99 resultados para systemic sclerosis

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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RACIONAL: As doenças difusas do tecido conjuntivo afetam vários sistemas orgânicos, inclusive o digestório. Neste, as lesões variam em intensidade e freqüência na dependência da doença envolvida. A descrição das diferentes manifestações digestivas tem sido pouco freqüente, pouco detalhada e, não raro, baseada em experiências individuais e levantamentos retrospectivos. Tais formas de registro de dados produzem resultados muitas vezes conflitantes entre as diferentes casuísticas. OBJETIVO: Estabelecer de forma mais consistente, por intermédio de entrevista e questionário predefinido de sintomas, o conjunto e freqüência dos sintomas digestivos observados na esclerose sistêmica progressiva, artrite reumatóide, polimiosite/dermatomiosite, doença mista do tecido conjuntivo e lúpus eritematoso sistêmico. PACIENTES E MÉTODO: Estudaram-se 99 pacientes, 90% mulheres, com idade média de 45 anos. do total, 35 tinham artrite reumatóide, 26 esclerose sistêmica progressiva, 21 lúpus eritematoso sistêmico, 12 dermatomiosite/polimiosite e 5 doença mista do tecido conjuntivo. Todos foram submetidos, por investigador treinado, a entrevista e preenchimento de um questionário de sintomas digestivos, composto de 17 itens, previamente definidos. RESULTADOS: O estudo revelou elevada prevalência de sintomas gastrointestinais nas cinco doenças investigadas, muitas vezes afetando mais de 50% dos casos. Chamou a atenção a presença significativa de sintomas negligenciados pela literatura como a incontinência fecal. Discordante de trabalhos anteriores, os pacientes desta série com artrite reumatóide apresentaram variadas queixas digestivas, surpreendendo o achado de disfagia em 1/3 deles. CONCLUSÕES: As doenças difusas do tecido conjuntivo são causas de freqüentes e numerosos sintomas digestivos. O uso de questionários predefinidos mostrou-se instrumento válido na identificação de substancial número de sintomas, alguns deles ainda não referidos pela literatura. Por fim, foi constatada escassez de trabalhos passados e atuais relativos às manifestações gastrointestinais das doenças difusas do tecido conjuntivo, o que prejudicou análises comparativas mais amplas.

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Nesta revisão são abordadas as doenças em que existem dados e perspectivas do uso de transplante de células-tronco hematopoéticas em suas diversas modalidades. São apresentados também os aspectos referentes aos regimes de condicionamento empregados, e sua relação com toxicidade e taxa de mortalidade ligadas ao transplante. São apresentadas as doenças autoimunes e particularizados dados específicos do lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica e esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. A base do procedimento nas doenças autoimunes é a reprogramação imunológica. Aparentemente o procedimento tem sua indicação nas doenças em que os tratamentos convencionais de imunossupressão tenham falhado, e o dano orgânico não tenha sido definitivo, mas tenha chance de ocorrer caso não seja realizado o transplante. A modalidade aparentemente indicada no momento deve ser o transplante de células-tronco autogênico com regimes de condicionamento não mieloablativo para se obter sobrevivência estimada em mais de 50% em todas as doenças, com baixa toxicidade e com mortalidade nula ligada ao transplante. São apresentados também os resultados nos tumores sólidos, que são discutíveis, e particularidades no câncer de mama. A aparente indicação para os tumores sólidos é transplante de células-tronco alogênico e se baseia no tratamento intensivo com doses mieloablativas com a finalidade de se induzir o efeito enxerto contra o tumor. Os regimes não mieloablativos são preconizados com a finalidade de redução da toxicidade e indução de imunossupressão, sendo os dados insuficientes e discutíveis, o que obriga a introdução de novas estratégias terapêuticas baseadas na terapia imune e celular.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Um cão da raça Boxer, macho, com 2 anos e 11 meses de idade foi encaminhado ao hospital veterinário com histórico de distúrbio gastroentérico de dois meses de duração, apatia, hiporexia, emagrecimento progressivo e deficiência visual. Ataxia e vocalização foram observadas posteriormente. O animal estava sendo tratado em outra clínica veterinária com antibióticos e doses imunossupressoras de corticóides, direcionados ao controle de provável enterite alimentar. A morte ocorreu após cinco dias. As observações macro e microscópica revelaram tratar-se de criptococose sistêmica, atingindo trato digestório, olhos, SNC, rins, pâncreas e linfonodos. O presente relato enfatiza a infecção fúngica criptocócica quanto aos seus aspectos grastrointestinais iniciais a serem considerados no diagnóstico clínico, ressaltando a imunossupressão induzida pela corticoterapia.

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Hemograms and acute-phase proteins in adult male New Zealand White rabbits that had been experimentally infected orally with sporulated oocysts of Eimeria stiedai were evaluated over a 28-day period. Fifty animals were used, divided into two groups: group A infected with 1 x 10(4) sporulated oocysts of E. stiedai and group B inoculated with distilled water. on the seventh day after infection, the infected animals presented anemia and leukocytosis with neutrophilia and monocytosis. Protein fractionation by means of electrophoresis identified 19 acute-phase proteins with molecular weights ranging from 24 to 238 kD. Ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin showed high levels on the seventh day after infection, with gradual increases in their concentrations until the end of the experimental period. Thus, from the data of the present study, E. stiedai is considered to be a pyogenic etiological agent for which the infection level can be monitored through the leukocyte count and serum concentrations of ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin, and these can be recommended as complementary tests.

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Uma vacina experimental inativada contra o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) foi produzida com o objetivo de se avaliar a resposta imune humoral local e sistêmica contra o BoHV-1, em 12 novilhas soronegativas, após a vacinação e a revacinação. Os soros foram submetidos à prova de vírus-neutralização para quantificação do título de anticorpos neutralizantes e a um ELISA para detecção de IgG1 e IgG2. Os swabs nasais também foram submetidos ao ELISA para detecção de IgG1 e IgG2 na secreção nasal. Os resultados demonstraram que títulos de anticorpos neutralizantes foram induzidos após a revacinação, em níveis moderados a altos, permanecendo em níveis significativos no soro sanguíneo e na secreção nasal até o dia 114 pós-vacinação. O IgG2 foi o isótipo predominante na maior parte do período pós-vacinação, tanto na secreção nasal, como no compartimento sistêmico. A vacina experimental inativada contra o BoHV-1 estimulou níveis de anticorpos potencialmente protetores dos isótipos IgG1 e IgG2, tanto no compartimento sistêmico, como nas mucosas.

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The functional role of nitric oxide (NO) was investigated in the systemic and pulmonary circulations of the South American rattlesnake, Crotalus durissus terrificus. Bolus, intra-arterial injections of the NO donor, sodium nitroprusside (SNP) caused a significant systemic vasodilatation resulting in a reduction in systemic resistance (Rsys). This response was accompanied by a significant decrease in systemic pressure and a rise in systemic blood flow. Pulmonary resistance (Rpul) remained constant while pulmonary pressure (Ppul) and pulmonary blood flow (Qpul) decreased. Injection of L-Arginine (L-Arg) produced a similar response to SNP in the systemic circulation, inducing an immediate systemic vasodilatation, while Rpul was unaffected. Blockade of NO synthesis via the nitric oxide synthase inhibitor, L-NAME, did not affect haemodynamic variables in the systemic circulation, indicating a small contribution of NO to the basal regulation of systemic vascular resistance. Similarly, Rpul and Qpul remained unchanged, although there was a significant rise in Ppul. Via injection of SNP, this study clearly demonstrates that NO causes a systemic vasodilatation in the rattlesnake, indicating that NO may contribute in the regulation of systemic vascular resistance. In contrast, the pulmonary vasculature seems far less responsive to NO.

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The isolate AF199 of Lettuce mosaic virus (LMV, genus Potyvirus) causes local lesions followed by systemic wilting and plant death in the lettuce cultivars Ithaca and Vanguard 75. Analysis of the phenotype of virus chimeras revealed that a region within the PI protein coding region (nucleotides 112-386 in the viral genome) and/or another one within the CI protein coding region (nucleoticles 5496-5855) are sufficient together to cause the lethal wilting in Ithaca, but not in Vanguard 75. This indicates that the determinants of this particular symptom are different in these two lettuce cultivars. The wilting phenotype was not directly correlated with differences in the deduced amino acid sequence of these two regions. Furthermore, transient expression of the LMV-AF 199 proteins, separately or in combination, did not induce local necrosis or any other visible reaction in the plants. Together, these results Suggest that the systemic wilting reaction might be Clue to RNA rather than protein sequences. (c) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Rationale: Mice exhibit antinociception after a single experience in the elevated plus maze (EPM), an animal model of anxiety. Objective: This study investigated the mechanisms involved in this form of anxiety-induced antinociception. Methods: Nociception was evaluated by means of the writhing test in mice confined either to the open or enclosed arms of the EPM. The effects of systemic (naloxone, midazolam and 8-OH-DPAT) or intra-amygdala (8-OH-DPAT. NAN-190 and midazolam) drug infusions were investigated in mice previously treated i.p. with 0.6% acetic acid, an algic stimulus that induces abdominal contortions. The effects of these drugs on conventional measures of anxiety (% entries and % time in open arms) in a standard EPM test were also independently investigated. Results: Open-arm confinement resulted in a high-magnitude antinociception (minimum 85%, maximum 450%) compared with enclosed arm confinement. The opiate antagonist naloxone (1 mg/kg and 10 mg/kg) neither blocked this open arm-induced antinociception (OAIA) nor modified indices of anxiety in EPM. Administration of midazolam (0.5-2 mg/kg, s.c.) increased OAIA and produced antinociception in enclosed confined animals, as well as attenuating anxiety in the EPM. The 5-HT(1A) receptor agonist 8-OH-DPAT (0.05-1 mg/kg, s.c.) had biphasic effects on OAIA, antagonising the response at the lowest dose and intensifying it at the highest dose. In addition, low doses of this agent reduced anxiety in the EPM. Although bilateral injections of 8-OH-DPAT (5.6 nmol/0.4 mu l) or NAN-190 (5.6 nmol and 10 nmol/0.4 mu l) into the amygdala did not alter OAIA, increased anxiety was observed in the EPM. In contrast, intra-amygdala administration of midazolam (10 nmol and 30 nmol/0.4 mu l) blocked both OAIA and anxiety. Conclusions: These results with systemic and intracerebral drug infusion suggest that 5-HT(1A) receptors localised in the amygdala are not involved in the pain inhibitory processes that are recruited during aversive situations. However, activation of these receptors does phasically increase anxiety. Although the intrinsic antinociceptive properties of systemically administered midazolam confounded interpretation of its effects on OAIA, intra-amygdala injections of this compound suggest that benzodiazepine receptors in this brain region modulate both the antinociceptive and behavioural (anxiety) responses to the EPM.

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In an attempt to elucidate the effects of Sporothrix schenckii infection on the immune response, our laboratory has developed a murine model of disseminated sporotrichosis. Helper T cells can be further subdivided into Th1 and Th2 phenotypes. The differentiation of two subsets of T lymphocytes is driven by IL-12 and IL-4 cytokines, respectively. Th1 cells produce IFN-gamma that activate macrophages and promote cell-mediated immunity. In addition, we found low levels of iNOS and NO production in the initial (1st and 2nd weeks) and final (9th and 10th weeks) periods of the infection, in contrast with the period of week 4 to 7 of elevated values. The determination of IFN-gamma and IL-12 are in agreement with NO/iNOS detection, showing the presence of cellular immune response throughout the infectious process. However, the production of IL-4 shows an increase in levels after the 5th and 6th weeks suggesting a participation of Th2 response in this period as well. Regarding these results, the study demonstrated that in experimental sporotrichosis infection the cellular immune response participated throughout the period analyzed as a nitric oxide dependent mechanism. In contrast, the presence of Th2 response began in the 5th week, suggesting the participation of humoral immune response in advanced stages of sporotrichosis.

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The smaller volemic state from hypertonic (7.5%) saline (HS) solution administration in hemorrhagic shock can determine lesser systemic oxygen delivery and tissue oxygenation than conventional plasma expanders. In a model of hemorrhagic shock in dogs, we studied the systemic and gastrointestinal oxygenation effects of HS and hyperoncotic (6%) dextran-70 in combination with HS (HSD) solutions in comparison with lactated Ringer's (LR) and (6%) hydroxyethyl starch (HES) solutions. Forty-eight mongrel dogs were anesthetized, mechanically ventilated, and subjected to splenectomy. A gastric air tonometer was placed. in the stomach for intramucosal gastric CO2 (Pgco(2)) determination and for the calculation of intramucosal. pH (pHi):[pHi = pHa - log(Pgco(2)/Paco(2))].The dogs were hemorrhaged (42% of blood volume) to hold mean arterial blood pressure at 40-50 mm Hg over 30 min and were then resuscitated with LR (n = 12) in a 3:1 relation to removed blood volume; HS (n = 12), 6 mL / kg; HSD (n = 12), 6 mL / kg; and HES (mean molecular weight, 200 kDa; degree of substitution, 0.5) (n = 12) in a 1:1 relation to the removed blood volume. Hemodynamic, systemic, and gastric oxygenation variables were measured at baseline, after 30 min of hemorrhage, and 5, 60, and 120 min after intravascular fluid resuscitation. After fluid resuscitation, HS showed significantly lower arterial pH and mixed venous Po-2 and higher systemic oxygen uptake index and systemic oxygenation extraction than LR and HES (P < 0.05), whereas HSD showed significantly lower arterial pH than LR and HES (P < 0.05). Only HS and HSD did not return arterial pH and pHi to control levels (P < 0.05). In conclusion, all solutions improved systemic and gastrointestinal oxygenation after hemorrhagic shock in dogs. However, the HS solution showed the worst response in comparison to LR and HES solutions in relation to systemic oxygenation, whereas HSD showed intermediate values. HS and HSD solutions did not return regional oxygenation to control values.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)