19 resultados para melanocytic nevus
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
A 7-month-old boy had a giant pigmented lesion involving the trunk and thighs that exhibited many hyperpigmented hairy and verrucous nevi. One of the nevi ulcerated and on histological examination consisted of pleomorphic rhabdomyosarcoma cells that stained for muscle-specific actin (HHF-35), desmin, and myoglobin. Around the tumor, in the dermis, benign pigmented nevus cells were observed. The occurrence of malignant tumors, other than malignant melanoma, in pigmented nevi is rarely described.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
INTRODUÇÃO: A histopatologia convencional continua sendo o padrão-ouro no diagnóstico dos melanomas cutâneos, apesar do progresso da imuno-histoquímica e da biologia molecular. Os critérios microscópicos existentes para esse diagnóstico são numerosos, porém nenhum deles é específico para se afirmar que uma determinada lesão é maligna quando ele está presente, ou é benigna na sua ausência. Alguns critérios têm uma relevância maior para o diagnóstico em relação a outros. OBJETIVO: Este estudo propõe uma análise daqueles critérios considerados mais importantes, comparando sua presença em lesões melanocíticas benignas e melanomas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudadas 33 lesões melanocíticas benignas (nevo de Spitz: 13; nevo de Reed: 6; nevo displásico: 6; nevo congênito: 3; nevo adquirido: 3; nevo combinado: 1; nevo recorrente: 1), bem como 101 casos de melanomas extensivo/superficiais: 25 intra-epidérmicos e 76 invasivos de pequena espessura (< 2 mm). RESULTADOS: Alguns critérios mostraram alta freqüência em lesões benignas, apresentando pouca especificidade, enquanto outros tiveram menor positividade nas benignas, e alta freqüência nas malignas, mostrando sua maior especificidade e importância no diagnóstico dos melanomas. CONCLUSÃO: Os cinco critérios que mostraram diferenças estatisticamente significativas na comparação com as lesões benignas foram (em ordem decrescente de freqüência): 1. proliferação linear de células isoladas na camada basal; 2. início e fim da lesão com células isoladas; 3. melanócitos na camada granular; 4. disseminação pagetóide extensa; 5. nucléolos grandes, irregulares ou múltiplos. Os melanomas de pequena espessura não apresentam parte dos critérios considerados mais importantes, como falta de maturação, necrose e mitoses profundas.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O diagnóstico histopatológico de algumas lesões melanocíticas pode ser muito difícil, mesmo para especialistas, mas há casos em que a dificuldade surge pela inadequada e subjetiva aplicação dos critérios diagnósticos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é desenvolver um método de aplicação sistemática desses critérios, atribuindo valores para os mais importantes. MATERIAL E MÉTODOS: Selecionaram-se os critérios mais relevantes para o diagnóstico de melanoma, atribuindo valores de 1 a 5 de acordo com sua importância. Foram escolhidos 101 casos de melanomas de tipo extensivo-superficial com menos de 2mm de espessura para análise comparativa com 33 lesões melanocíticas benignas (13 nevos de Spitz, seis de Reed, seis displásicos, três congênitos, três adquiridos, um combinado e um recorrente). RESULTADOS: A soma dos valores dados aos critérios (score) apresentou diferença significativa entre lesões malignas e benignas, mostrando que esse método pode ser útil ao patologista cirúrgico generalista em sua rotina diária. CONCLUSÃO: A aplicação objetiva e sistemática dos critérios histopatológicos pelo sistema de pontos (scoring system) pode ajudar o diagnóstico diferencial entre maligno e benigno em muitas lesões, porém não tendo o efeito desejado nas lesões melanocíticas de comportamento biológico indeterminado.
Resumo:
São bastante conhecidos pelos patologistas o desafio e a dificuldade que algumas lesões melanocíticas apresentam no momento de seu diagnóstico. A falta de uniformidade na maneira de aplicar os critérios diagnósticos é, sem dúvida, uma das causas principais dos altos índices de discordância descritos na literatura. O objetivo deste trabalho é tentar diminuir esta discordância e, para isso, foram selecionados os 12 critérios considerados mais importantes para o diagnóstico de melanoma: 1) tamanho; 2) simetria; 3) delimitação lateral; 4) maturação; 5) disseminação pagetóide; 6) necrose/ulceração; 7) infiltrado inflamatório; 8) regressão; 9) atipias celulares; 10) mitoses; 11) melanização; 12) proliferação de células isoladas. Foram expostas as características de cada um deles e sua aplicação no diagnóstico dos melanomas, lembrando sempre as possíveis exceções, onde estes critérios podem estar presentes em lesões melanocíticas benignas. Posteriormente, em três tabelas, estabeleceu-se o diagnóstico diferencial entre melanoma e três condições melanocíticas benignas que costumam apresentar maiores dificuldades no diagnóstico diferencial. Como nenhum critério deve ser considerado isoladamente, a aplicação rigorosa do conjunto de dados aqui fornecido pode ajudar substancialmente o patologista cirúrgico generalista (não-especialista em lesões melanocíticas) a resolver alguns problemas na sua rotina diária.
Resumo:
The intraoral blue nevus is a benign, relatively rare lesion that usually occurs in adults and most often in women. The reported case is interesting because the patient was only 11 years old. The lesion, located in the hard palate, was surgically removed. The specimen was sent for histologic examination, resulting in the final diagnosis of common blue nevus.
Resumo:
Acromegalia é doença crônica rara, insidiosa, decorrente da hipersecreção de hormônio do crescimento, cujos efeitos tróficos e metabólicos frequentemente incorrem em manifestações cutâneas, que podem ser precoces. Os autores avaliaram 15 pacientes portadores de acromegalia e evidenciaram alterações dermatológicas em todos, principalmente espessamento da pele, acrocórdons, cistos epidérmicos, pseudoacantose nigricante, queratoses seborreicas, nevos melanocíticos e manchas lentiginosas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Dificuldade potencial no diagnóstico histológico de melanomas é a dificuldade em reconhecer variantes pouco frequentes de melanoma. Entre elas, as mais desafiantes incluem exemplos de melanoma desmoplásico, melanoma nevoide, o chamado melanoma de desvio mínimo, melanomas com proeminente síntese de pigmento ou melanoma tipo animal e o nevo azul maligno. Os autores descrevem dois casos de melanoma tipo animal e discute-se a importância do diagnóstico diferencial clinico-histopatológico nesses casos.
Resumo:
CONTEXTO: Vários estudos de perda de heterozigozidade na região 9p21-p22, que abriga os genes supressores tumorais CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b, têm sido realizados em uma ampla série de tumores humanos, incluindo os melanomas familiares. Perdas e ganhos em outras regiões do cromossomo 9 também têm sido observados com freqüência e podem indicar mecanismos adicionais no processo de tumorigênese dos carcinomas basocelulares da pele. OBJETIVO: Investigar o equilíbrio alélico existente na região 9p21-p22 em carcinomas basocelulares. TIPO DE ESTUDO: Análise molecular de marcadores de microssatélites em tumores e controles. LOCAL: Dois serviços de dermatologia de atendimento terciário em universidades públicas de São Paulo e o Laboratório de Genética Molecular do Câncer da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil. PARTICIPANTES: Examinamos 13 casos benignos, incluindo 4 queratoses solares, 3 queratoacantomas, 3 nevos melanocíticos, 2 doenças de Bowen e 1 neurofibroma cutâneo, além de 58 tumores malignos da pele: 14 de células escamosas, 40 carcinomas basocelulares e 4 melanomas; em pacientes consecutivamente encaminhados à clínica de Dermatologia da Unicamp e que concordaram em participar do estudo. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O tumor principal e uma porção normal de pele não-adjacente foram removidos cirurgicamente de pacientes que consecutivamente procuraram os ambulatórios de dermatologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), São Paulo, por causa de lesões cutâneas. Extraímos DNA tanto de tecido tumoral como do correspondente tecido normal de cada paciente. Para amplificar regiões de repetição polimórfica de microssatélites do cromossomo 9, foram utilizados quatro pares de primers, sendo dois deles destinados à região 9p21-p22. RESULTADOS: Identificamos oito casos (20%) de desequilíbrio alélico entre os carcinomas basocelulares, sendo dois casos de perda de heterozigozidade e seis casos de instabilidade de microssatélite na região 9p21-p22. Outros marcadores também mostravam anormalidades em três destes tumores, enquanto nenhuma alteração foi detectada entre os casos benignos e nos outros tumores malignos. CONCLUSÃO: Esta dependência fenotípica sugere que existem diferenças importantes no comportamento das formas mais comuns de tumores cutâneos não-melanocíticos em relação à sua tendência para instabilidade de microssatélite no cromossomo 9. Considerando-se que os genes CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b não parecem responsáveis pelas anormalidades observadas, outros genes em 9p21-p22 podem estar envolvidos na etiopatogenia e na progressão dos carcinomas basocelulares.
Resumo:
HMB-45, named for the immunogen used (human melanoma, black) is a monoclonal antibody developed 10 years ago by Gown and colleagues to a whole-cell extract of a human melanoma. Over the years, it has been demonstrated that HMB-45 is a highly sensitive and specific reagent for the identification of melanoma. More recently, it has been found that HMB-45 reacts with a protein designated gp100-cl, which is apparently related to the pmel 17 gene product. Because gp100-cl is a melanosomal matrix protein, HMB-45 is more correctly identified as an organelle-specific rather than tumor-specific reagent. HMB-45 immunoreactivity is seen in normal fetal and neonatal melanocytes but not in adult resting melanocytes. Reactive or proliferating melanocytes present in inflamed adult skin or in skin overlying certain dermal neoplasms, can also ''re-express'' the HMB-45-defined antigen. Whereas the vast majority of melanomas are HMB-45-positive, one important exception is desmoplastic malignant melanoma, which consistently demonstrates a much lower rate of expression of the HMB-45-defined antigen compared with other types of melanoma. In recent years there have been scattered reports of HMB-45 immunoreactivity in nonmelanomatous tumors, such as breast and other carcinomas, but virtually all these reports employed commercial ascites fluid preparations of HMB-45 antibody that were subsequently shown to be contaminated with nonspecific antibodies. Thus, for most practical purposes, a positive reaction with HMB-45 indicates active melanosome formation and, therefore, melanocytic differentiation. There is also a set of HMB-45-positive tumors that consistently manifest HMB-45 immunoreactivity but do not display obvious pigmentation: clear cell ''sugar'' tumor of the lung, angiomyolipoma, and lymphangiomyomatosis. Nonetheless, these lesions are all unified by recent ultrastructural studies that confirm the presence premelanosomes. Curiously, all three lesions also manifest evidence for simultaneous smooth-muscle differentiation. HMB-45 remains, therefore, a reliable marker of melanoma but may also provide insights into a rare group of tumors.
Resumo:
Background - Hidrocystomas ecrine and apocrine may be observed in the eyelids. Objective - The purpose of this study was to observe the occurrence of eyelid hidrocystoma (eccrine or apocrine), as well as the relation between clinical and histopathological diagnosis. Patients and Methods - 42 patients were selected, with a total of 52 lesions, attended between January 1990 to April 1999, at the Botucatu Medical School, with diagnosis of hidrocystoma confirmed by histopathology diagnosis. Result - Hidrocystoma occurred in 0.07% of patients undergoing lesion removal during this period. Eccrine and the apocrine hidrocystoma were frequently observed in female patients, aged over 40 years. The clinical picture ranged from about 1 to 5 years. The lesions were mainly located in the lower eyelid and presented as a single lesion. The clinical diagnosis agreed with the histopathological diagnosis in 67.31% of the apocrine hidrocystomas, and 9.62% of the eccrine hidrocystomas. Conclusions - Apocrine hidrocystoma was the most frequently observed eyelid hidrocystoma. The correlation between clinical and histopathological diagnosis was higher for apocrine hidrocystomas.
Resumo:
Small lesions located in the skin might be treated using the laser system. The purpose of this is to report the therapy of benign eyelid tumors using argon laser. Forty-four benign eyelid tumors were treated using argon blue-green laser with spot size of 500 μm, power from 1000 to 1200 mW and 0.3 second exposure time. The eyelid tumors were located mainly in the upper eyelid (65.9%) and the skin tag was the most frequent treated lesion (43.2%). The average number of laser shots to treat the lesions was 165. There was not observed any complication and all patients were satisfied with the results. The authors are considering the argon laser a benefit therapeutic method to treat benign tumors located in the eyelids.