124 resultados para música popular brasileira
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
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Pós-graduação em Música - IA
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Pós-graduação em História - FCLAS
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Nos cantos, danças e folguedos populares brasileiros, podemos encontrar um feixe de motivos entrelaçados, padrões multicores de um tecido de que conviria procurar e acompanhar cada um dos fios aí urdidos e tramados, agrupando-os segundo sua textura ou coloração. Essas diferentes linhas temáticas, os fios da trama das expressões artísticas e religiosas do povo brasileiro são o assunto deste artigo, que procura analisar formas culturais caracterizadas pela hibridação, as quais transitam muitas vezes na ambiguidade entre resistência e aceitação de um padrão cultural dominante. O dinamismo dos arranjos de um certo número de motivos condutores recorrentes no âmbito da cultura de tradição oral brasileira nos leva a especular sobre os processos de formação de suas práticas artísticas, bem como sobre sua circulação num país de dimensões continentais.
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Pós-graduação em Comunicação - FAAC
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Pós-graduação em Música - IA
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A partir da primeira publicação de caráter musicológico de música brasileira do século XVIII, realizada em 1951 por Francisco Curt Lange (Archivo de Música Religiosa de la Capitania Geral das Minas Gerais), surgiram iniciativas brasileiras que manifestaram as mais variadas propostas editoriais. O estudo das edições produzidas no país nas últimas cinco décadas revela várias dualidades, dentre as quais as dez mais importantes serão abordadas neste artigo: 1) publicação ou circulação informal; 2) Gesamtausgaben ou Denkmähler; 3) edição acadêmica ou edição prática; 4) fontes de um único acervo ou de vários; 5) obra isolada ou coletânea; 6) trabalho individual ou trabalho de equipe; 7) obras inéditas ou já divulgadas; 8) financiamento privado ou de instituições governamentais; 9) apenas partitura ou partituras e partes; 10) divulgação em papel ou em meios eletrônicos. Além da identificação dessas dualidades, o objetivo deste artigo é tentar compreender o seu significado e relacioná-las às atuais perspectivas editoriais da música antiga no país.
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At the middle of the twentieth century, between the forties and the fi fties, especially after the Second World War, the endless debate concerning national identity was taken up again in Latin America with a new focus. Mass culture, especially popular music with ties to the music industry, was shaped by its great capacity to spreadshown through its assorted forms of production, circulation and consumption- as one of the main areas of dispute related to the question of what is considered to be national. During that period there were important debates in Brazil and Chile about the selection, preservation and perpetuation of a certain repertoire of popular urban music as being representative of national folk music. These debates, which are analyzed starting from discursive representations driven by the written press, in both the specialized academic and the large-circulation press, constitute the central focus of this article.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em História - FCHS
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Pós-graduação em Música - IA
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O principal objetivo do presente trabalho é registrar e compreender a trajetória do Projeto Comédia Popular Brasileira (CPB) e, consequentemente, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes por meio das personagens criadas durante 15 anos de pesquisa estética (1993-2008). São objetos de análise os projetos específicos desenvolvidos a cada fase do Projeto CPB, suas respectivas peças e espetáculos, concepções de personagens, o trabalho e formação dos atores e a relação estabelecida com o alvo principal de sua vida teatral: o público. Em sua primeira fase (1993-1997) - VER, a Fraternal cria personagens-tipo brasileiras, influenciada pelos comediógrafos Martins Pena, Artur Azevedo e Ariano Suassuna, retomando o diálogo com os tipos fixos da commedia dell´arte. Na segunda fase (1998-2001) - OUVIR, as personagens-tipo cedem o protagonismo às personagens inspiradas nas festas populares medievais, pautadas no estudo teórico de Mikhail Bakhtin. E, na terceira fase (2002-2008) - IMAGINAR, atores saltimbancos apresentam as personagens por meio da narração e da representação. Neste período, a Cia. aprofunda sua prática no jogo cênico estabelecido entre personagens, atores e narradores para a construção dramatúrgica e interpretativa de seus espetáculos, inspirada em Bertolt Brecht e Luigi Pirandello. A escolha de personagens como interlocutoras dos anseios e da história do povo brasileiro refletiu, desde o início, a específica visão de mundo e de cultura popular adotada pela Fraternal, referendada no ponto de vista contrário ao da classe dominante, o da classe dominada. Dario Fo (1999), Mikhail Bakhtin (1987), Walter Benjamin (1994) e Bertolt Brecht, pautados tanto no que concerne a uma apreensão da encenação e da interpretação cômica, quanto a seus posicionamentos críticos perante a atividade artística, foram essenciais à compreensão da trajetória da Cia.
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Nao disponível