Ciência e tecnologia na literatura italiana de Dante a Leopardi

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Ciência e literatura na Itália do século XX

No século XX, os famosos manifestos futuristas inauguraram, polemicamente e com muito ruído, as relações entre as artes (não apenas a literatura, portanto) e a ciência. Mas é sobretudo à tecnologia que os futuristas queriam atrelar as artes. Ao tentar transpor a velocidade das máquinas ao ritmo poético, Marinetti e outros futuristas realizaram operação que, por um lado, inegavelmente “dinamizou” a estrutura poética, por outro, atrelou mecanicamente, sem distanciamento crítico, o que era da esfera exclusiva da ciência e da tecnologia. Para os futuristas, exceção feita para as artes plásticas, o choque diante do advento do automóvel, do avião e dos demais produtos tecnológicos, frutos de um paciente e constante desenvolvimento da ciência a partir de Galileu, implicou em adequação mecânica e meramente estrutural, pelo menos no que diz respeito à poesia.

Referências históricas e o realismo mágico em Il barone rampante, de Italo Calvino

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Giambattista Basile e o conto maravilhoso

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

A visão distópica de Sebastiano Vassali em 3012 l’anno del profeta

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Trans-formações (a) temporais em Il Decameron: de Pasolini a Boccacio

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Mitologia dantesca: a referência aos mitos greco-romanos na divina comédia pelo viés da (re)criação poética de Dante Alighieri

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

As referências mitológicas e a construção do humorismo em Racconti surrealisti e satirici, de Alberto Moravia

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

A busca do ser e da arte em O Cavaleiro Inexistente de Ítalo Calvino

Pós-graduação em Letras - IBILCE

Indivisíveis, intangíveis, impossíveis: mundos ficcionais em I nostri antenati, de Italo Calvino

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

O percurso evolutivo do narcisismo literário em Uma vida, A consciência de Zeno e capítulos esparsos, de Ítalo Svevo

Pós-graduação em Letras - IBILCE

O mito de Ulisses em Se questo è un uomo

Este trabalho parte do mito de Ulisses retomado por Dante e se concentra na leitura feita por Levi do canto dantesco , bem como da (re) elaboração da última aventura do herói grego no contexto da história pessoal do escritor. Trata-se de um moderno Ulisses apresentando uma visão moderna do Inferno. Em Dante, Ulisses está entre as almas condenadas a pagar eternamente seus pecados e, ao mesmo tempo, testemunhas e narradores, capazes de contar o processo da própria morte. Neste sentido, o viajante grego tornou-se , a partir da publicação da obra de memória do Holocausto escrita por Primo Levi, o símbolo do testemunho dos campos de concentração. O exemplo clássico da presença de Dante na narrativa de Levi é o capítulo XI do livro Se questo è un uomo , intitulado “Il canto di Ulisse”, onde prosa e poesia se encontram. O mito de Ulisses, que representa a exaltação do homem inteligente, ávido de conhecimento, que chega às portas do grande mistério da existência humana torna-se, em Levi, um instrumento didático. Recitar uma poesia assume, no universo do campo de concentração, o valor de um ato político e humano, uma afirmação coletiva dos valores que aquele sistema pretendia destruir.

Arte e cultura, política e filosofia: a crítica do contemporâneo nas crônicas de Umberto Eco

Pós-graduação em Letras - FCLAS

Nostra Signora del Mar Dolce: a (re) criação da viagem na narrativa de Gemma Ferruggia

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)