55 resultados para infant malnutrition
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Social support and infant malnutrition: a case-control study in an urban area of Southeastern Brazil
Resumo:
The relationship between malnutrition and social support was first suggested in the mid-1990s. Despite its plausibility, no empirical studies aimed at obtaining evidence of this association could be located. The goal of the present study was to investigate such evidence. A case-control study was carried out including 101 malnourished children (weight-for-age National Center for Health Statistics/WHO 5th percentile) aged 12-23 months, who were compared with 200 well-nourished children with regard to exposure to a series of factors related to their social support system. Univariate and multiple logistic regressions were carried out, odds ratios being adjusted for per capita family income, mother's schooling, and number of children. The presence of an interaction between income and social support variables was also tested. Absence of a partner living with the mother increased risk of malnutrition (odds ratio 2.4 (95 % CI 1.19, 4.89)), even after adjustment for per capita family income, mother's schooling, and number of children. The lack of economic support during adverse situations accounted for a very high risk of malnutrition (odds ratio 10.1 (95 % CI 3.48, 29.13)) among low-income children, but had no effect on children of higher-income families. Results indicate that receiving economic support is an efficient risk modulator for malnutrition among low-income children. In addition, it was shown that the absence of a partner living with the mother is an important risk factor for malnutrition, with an effect independent from per capita family income, mother's schooling, and number of children.
Resumo:
Este trabalho teve como proposta estudar o estado nutricional de crianças indígenas e conhecer condições de saúde materno-infantil. Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 137 crianças de zero a 59 meses de idade, das comunidades Kaiowá e Guaraní, Área Indígena de Caarapó, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram realizadas entrevistas com a aplicação de um questionário sobre as condições de saúde materno-infantil. A avaliação nutricional foi obtida por meio de medidas antropométricas (peso e estatura). Verificou-se que 19,7% das mães não realizaram o pré-natal e 53,3% tiveram parto domiciliar. A ocorrência de desnutrição para o índice peso/idade foi de 18,2% e para o índice altura/idade foi de 34,1%. A proporção de crianças desnutridas quando separadas por sexo, faixa etária e escolaridade materna não apresentou diferença estatisticamente significante para ambos os índices. Este estudo evidenciou elevada ocorrência de desnutrição infantil e uma preocupante situação de saúde materno-infantil.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o efeito da desnutrição protéica na parede intestinal do rato através da medida de força de ruptura e dosagem do colágeno tecidual no íleo e cólon distal. MÉTODOS: Foram utilizados 120 ratos, pesando em média 100g, que receberam durante 07 dias uma dieta padrão, contendo 20% de caseína para adaptação dos animais as condições do biotério. Após esse período os animais foram divididos em dois grupos de 60, o controle denominado grupo um que recebeu a dieta padrão, e o grupo teste denominado grupo dois, que recebeu dieta hipoprotéica contendo 2% de caseína. Os dois grupos receberam suas respectivas dietas por um período de 21 dias. Após esse período iniciou-se o sacrifício seqüencial dos animais em ambos os grupos, em número de 12 animais em cada momento, correspondendo ao dia Zero (MO), 4º dia (M1), 7º dia (M2), 14º dia (M3), e 21º dia (M4) sendo mantida a mesma dieta até o final do sacrifício. em cada momento foram avaliados o peso corpóreo, albumina sanguínea, hidroxiprolina tecidual, relação hidroxiprolina/proteína tecidual e a força de ruptura no segmento ileal e cólico dos animais. RESULTADOS: Observou-se que a força de ruptura do segmento ileal e do cólon distal foi menor nos animais desnutridos (Grupo 2). A perda da resistência mecânica foi maior no segmento do cólon distal do que no segmento ileal, provavelmente pela menor concentração do colágeno tecidual no cólon distal. CONCLUSÃO: A desnutrição protéica induz a diminuição da resistência mecânica no íleo e no cólon distal associado a diminuição do colágeno tecidual na parede intestinal.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Malnutrition may be a consequence of energy deficit or micronutrient deficiency. It is considered the most relevant risk factor for illness and death, particularly in developing countries. In this review we described the magnitude of this problem, as well as its direct effect on the immune system and how it results in higher susceptibility to infections. A special emphasis was given to experimental models used to investigate the relationship between undernutrition and immunity. Malnutrition is obviously a challenge that must be addressed to health authorities and the scientific community.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo do estudo foi identificar e medir a presença de associação entre cuidado psicossocial e desnutrição. Realizou-se estudo caso-controle incluindo 101 crianças desnutridas (peso/idade < percentil 5 do padrão NCHS/OMS), com idades entre 12 e 23 meses, que foram comparadas a 200 controles eutróficos (peso/ idade > percentil 25) em termos de sua exposição a uma série de comportamentos maternos indicadores da qualidade de seu cuidado psicossocial. Criou-se um escore de cuidado psicossocial, variando de 0 a 14, de acordo com o número de comportamentos maternos desejáveis não observados: quanto maior o escore, pior a qualidade do cuidado psicossocial. Mediante análise de regressão logística verificou-se maior risco de desnutrição para as crianças no 2º e 3º tercis do escore de cuidado psicossocial. Esta associação foi modificada pela renda per capita. Após ajustes para possíveis confundidores, nas crianças dos estratos superiores de renda não houve associação entre cuidado psicossocial e desnutrição. Para as crianças com nível mais baixo de renda, pior cuidado psicossocial dobrou o risco de desnutrição (OR = 7,26; IC95%: 2,42-21,82) em relação àquele associado apenas à baixa renda (OR = 3,08; IC95%: 1,28-7,42).
Resumo:
OBJETIVOS: Identificar e medir a magnitude do risco de desnutrição associada a fatores determinantes da capacidade materna de cuidado infantil: estrutura familiar, escolaridade, trabalho, saúde física e saúde mental maternas. MÉTODOS: Delineou-se um estudo de casos e controles. Foram selecionados 101 casos (crianças com peso/idade abaixo do percentil 5) e 200 controles (crianças com peso/idade acima do percentil 25) mediante inquéritos antropométricos realizados durante três Dias Nacionais de Vacinação, em 1996 e 1997. Os dados foram obtidos em entrevistas realizadas nos domicílios com as mães das crianças. Para detectar o efeito-líquido de cada fator em estudo, realizou-se análise de regressão logística multivariada e hierarquizada. Tais fatores e as possíveis variáveis de controle foram agrupados em blocos, ordenados segundo a precedência com que influiriam sobre o estado nutricional infantil. Adotaram-se p<0,20 para seleção das variáveis de controle (mediante análise univariada) e p<0,05 para identificação de associação estatisticamente significativa entre fatores de estudo e desnutrição infantil. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco de desnutrição: (a) estrutura familiar adversa indicada pela ausência de companheiro (odds ratio [OR] = 2,2; IC95%, 1,1-4,5); (b) internação materna durante a gravidez (OR=3,5; IC95%, 1,6-7,7); (c) precária saúde mental materna expressa pela presença de três a quatro sintomas de depressão (OR=3,1; IC95%, 0,9-10,3); (d) fatores de estresse familiar, no caso, indícios de alcoolismo em pelo menos um membro da família (OR=2,1; IC95%, 1,2-3,9). A idade da criança no início/retorno da mãe ao trabalho também se associou de modo independente à presença de desnutrição, porém os efeitos variaram: retorno precoce (criança com menos de quatro meses) não significou risco ou proteção; volta da mãe ao trabalho quando a criança tinha entre quatro meses e 12 meses constituiu fator de proteção. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que fatores potencialmente definidores da capacidade materna de cuidado exercem efeito independente sobre o estado nutricional infantil.