2 resultados para indigenous cattle

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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A inspeção sanitária da carne bovina e suína tem sido a principal forma diagnóstica da cisticercose animal e da prevenção da teníase no Brasil. As aldeias indígenas Jaguapirú e Bororó estão localizadas próximo à área urbana do município de Dourados-MS, com condições precárias de saneamento básico, onde bovinos e suínos são criados como fonte de alimento para consumo próprio, bem como para comercialização externa, geralmente sem inspeção sanitária oficial. Neste estudo, 96 carcaças bovinas e 117 amostras de soro de suínos, criados nas aldeias indígenas, foram avaliadas para a presença de formas metacestóides à inspeção sanitária e de anticorpos anti-Taenia sp. ao teste ELISA, respectivamente. Observaram-se 18,75% de positividade para cisticercose bovina e 9,4% para cisticercose suína. A ocorrência do complexo teníase-cisticercose nas aldeias pode favorecer a ocorrência desta zoonose na população indígena. Condições adequadas de abate e inspeção sanitária dos animais destas aldeias se fazem urgente para o controle do complexo teníase-cisticercose na população indígena.

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Determinou-se o tempo necessário para a eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica (STEC) não-O157 em esterco bovino composto, obtido de fezes frescas de três vacas portadoras de cepas STEC não-O157 que apresentavam o gene stx 2. Foram utilizados dois sistemas de compostagem, o primeiro foi um buraco de 0,6m escavado no solo e o segundo um monte apresentando uma arquitetura piramidal com um metro de altura. Todos os dias, durante os primeiros 10 dias e a cada cinco dias durante um mês, uma amostra de três pontos diferentes dos dois sistemas de compostagem foram coletadas e semeadas para determinar a presença de E. coli e a presença do gene stx 2 nas células, sendo que em cada coleta a temperatura do sistema de compostagem foi determinada. Células de STEC não-O157 sobreviveram por 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 42, 40 e 38ºC, respectivamente, no sistema enterrado no solo, enquanto que no sistema de monte as células foram detectadas por 4, 4 e 7 dias em temperaturas de 65, 58 e 52ºC, respectivamente. A temperatura e os microrganismos presentes na microbiota do sistema de compostagem parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno. Pode-se concluir que os dois sistemas de compostagem utilizados mostraram-se eficientes na eliminação de células de STEC. A aplicação de esterco após compostagem deve diminuir o risco de contaminação ambiental e a disseminação do patógeno.