17 resultados para formas clínicas
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
FUNDAMENTOS: Lesão discoide é a manifestação cutânea mais comum do lúpus eritematoso, e formas cutâneas crônicas apresentam características imunológicas próprias, direcionadas ao polo Th1. Diversas doenças possuem associação com grupos sanguíneos, o que não foi ainda estudado no lúpus discoide. OBJETIVO: Investigar a associação entre tipos sanguíneos (ABO e Rh) e lúpus eritematoso discoide. MÉTODOS: Estudo prospectivo tipo transversal envolvendo tipagem sanguínea ABO e Rh, inquérito de dados clínicos e dosagem de FAN e C4 de portadores de lúpus discoide sem critérios de doença sistêmica, atendidos em hospital universitário. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 69 pacientes, sendo 71,0% do sexo feminino (p 1:160, em 31,9%; e níveis baixos de C4, em 8,7%. Não houve diferença significativa entre as frequências dos grupos sanguíneos dos pacientes e da população local; entretanto, o grupo A foi associado às formas disseminadas da doença (OR 4,1 e p < 0,05). CONCLUSÕES: Grupos sanguíneos de pacientes com lúpus discoide apresentam frequência semelhante à da população; porém, formas clínicas disseminadas foram mais prevalentes entre portadores do grupo A.
Resumo:
O Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, apresenta elevado grau de variabilidade genética intra-específica, com possíveis implicações na forma clínica da doença, como o desenvolvimento de cardiopatia, do megaesôfago e do megacólon de forma isolada ou em associação. Este tropismo tecidual envolvido na patogênese da doença não está totalmente esclarecido. Assim, nesta revisão são abordados alguns aspectos referentes à diversidade genética dos parasitas isolados, às formas clínicas da doença de Chagas, ao processo de infecção do parasita na célula hospedeira e resposta imune. Outros aspectos também são enfocados, como os fatores imunossupressivos liberados pelo parasita que atuam na regulação das respostas imunes, a inibição da apoptose da célula hospedeira, assim como da patogênese do megaesôfago chagásico que pode estar relacionada à interação hospedeiro- parasita e sua associação com risco aumentado para o desenvolvimento do carcinoma epidermóide do esôfago. Porém, apesar dos avanços no entendimento desta doença, ainda não é possível estabelecer o verdadeiro perfil da variabilidade genética do parasita com a forma clínica da doença de Chagas.
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
Utilização de marcadores moleculares no estudo populacional de Leishmania infantum chagasi no Brasil
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
Resumo:
Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
Resumo:
A leishmaniose é um conjunto de doenças infecciosas causadas por parasitas do gênero Leishmania, que afligem milhões de pessoas no mundo, tendo a cada ano dois milhões de novos casos e 70 mil mortes. As drogas utilizadas no tratamento das diferentes formas clínicas da doença apresentam alta toxicidade e baixa eficácia, além de apresentarem muitos efeitos colaterais e colaborarem com o aparecimento de parasitas e vetores resistentes. Devido a estas adversidades, o desenvolvimento de novas terapias para o tratamento desta parasitose é incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e um maior conhecimento sobre a biologia molecular destes protozoários poderá facilitar estas descobertas. Ultimamente, os telômeros, estruturas nucleoproteícas nos terminais dos cromossomos de eucariotos, têm sido alvo intenso de estudos, que visam utilizá-los como alvo terapêutico contra tumores malignos e microrganismos patogênicos. Os telômeros geralmente se apresentam como estruturas dinâmicas onde ocorrem interações entre o DNA e proteínas, resultando na formação do complexo telomérico, que é responsável pela proteção e manutenção dos cromossomos e estabilidade do genoma, caracterizando uma função imprescindível para viabilidade celular. Componentes do complexo telomérico de Leishmania amazonensis foram identificados por ensaios bioquímicos em extratos positivos para a atividade de telomerase. Entre estes componentes identificou-se as proteínas LaRPA-1 (L. amazonensis Replication Protein A-1) e a LaRbp38 (L. amazonensis RNA binding protein) as quais mostraram habilidade de interagir com o DNA telomérico in vitro e in vivo. Mais recentemente, utilizando-se ensaios de imunoprecipitação e de captura por “pull-down” foi demonstrado que estas proteínas fazem parte de um mesmo complexo nos telômeros do parasita. Este trabalho pretende confirmar estas possíveis interações entre as proteínas teloméricas LaRPA-1 e ...
Resumo:
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) engloba um grupo de processos inflamatórios crônicos de causas não conhecidas. Duas formas clínicas da DII são reconhecidas atualmente: a Retocolite Ulcerativa (RU) e a Doença de Crohn (DC). Foram isoladas de 348 amostras, dos quais 17 foram diagnosticados com com DC, e 40 com RU. Os 41 restantes apresentavam outras patologias e compreenderam o grupo controle. Entre as amostras que apresentaram adesão positiva, 110 delas apresentaram padrão de Adesão Agregativa (AA) e 19 apresentaram padrão de Adesão Difusa (AD). A cepa, DII/013, apresentou o padrão de adesão agregativo e invisibilidade média 18 vezes superior à cepa da EIEC. Quando observada ao microscópio eletrônico, bactérias intracelulares foram detectadas na amostra. Assim, a maioria das amostras apresentaram padrão de adesão agregativo, indicando juntamente com estudos anteriores, que esse padrão teria uma possível relação com a patogenicidade da bactéria em relação a DII
Resumo:
A leishmaniose é uma doença causada pelo protozoário do gênero Leishmania, possuindo uma variedade de formas clínicas. A mais severa é a Leishmaniose visceral, que no Brasil é causada por L. chagasi e transmitida pelo flebotomíneo Lutzomia longipalpis. O cão, tanto o doméstico como o selvagem, é o principal reservatório no ciclo zoonótico da doença, que no Brasil ocorre principalmente na região nordeste. Através de estudos epidemiológicos realizados em áreas endêmicas, notou-se que apesar do elevado número de pessoas infectadas, poucas manifestavam a doença. Isso pode ser explicado pelo estado nutricional e imunológico do paciente, infecção por HIV e variabilidade das cepas, visto que a heterogeneidade genética e diversidade clonal estão relacionadas a variações nos fatores de virulência do parasita. A lectina que se liga à manose (Mannose-Binding Lectin), ou MBL, é uma proteína que pode estar relacionada ao desenvolvimento da doença, uma vez que pode se ligar a carboidratos na membrana externa de patógenos, agindo como uma opsonina e facilitando assim a ação de macrófagos. Altas concentrações desta proteína podem ser desvantajosas, uma vez que pode facilitar a infecção por LV. Genes mutados podem contribuir para a variação do nível sérico da proteína diminuindo as taxas de transcrição do gene. Concluindo, o projeto tem o intuito de identificar e genotipar mutações específicas no promotor e no exon 1 do gene que codifica a MBL em humanos. A realização do estudo permitirá também, a consolidação de uma base de dados para estudos posteriores envolvendo a genética populacional da Lectina Ligante de Manose
Resumo:
A Doença Inflamatória Intestinal atinge uma grande parcela da população mundial e é uma doença com causa multifatorial, duas formas clínicas são reconhecidas atualmente: A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Muitos estudos relacionam o diagnóstico de DII com um aumento na quantidade da bactéria Escherichia coli, mas ainda não é possível dizer certamente se esse aumento na população de E. coli é causa ou consequência da doença. As Escherichia coli com o padrão de adesão agregativo são encontradas em pacientes com a Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa e o presente estudo irá investigar esse comportamento através do teste de adesão com incubação de 3 horas. A distribuição média dos índices de aderência não apresentam uma diferença estatisticamente significativa entre os pacientes com Doença de Crohn (60%), Retocolite Ulcerativa (40%) e o grupo controle (60%). Assim, obtivemos resultados conflitantes com o esperado pela literatura, não foi observado um aumento na prevalência de testes positivos de aderência nos pacientes diagnosticados com Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa em relação ao grupo controle
Resumo:
As leishmanioses são enfermidades infecciosas que costumam afetar populações de países de clima tropical e subtropical, em sua maioria subdesenvolvidos, uma vez que seus principais vetores necessitam de condições ambientais e climáticas adequadas facilmente encontradas nessas regiões, para se proliferar. Há diferentes formas clínicas que se caracterizam por sua evolução crônica, sendo a forma visceral (LV) uma das mais graves. Neste caso, a disseminação é relativamente rápida uma vez que existe também a abundância de um dos seus principais reservatórios domésticos, o cão, que vive bem próximo ao homem, o qual é também acometido por esta zoonose. Dessa maneira é preciso que as populações, principalmente aquelas localizadas em áreas endêmicas, saibam identificar os pontos principais dessa doença como a transmissão, sinais clínicos e prevenção. Por esse motivo, essa revisão sistemática objetivou procurar saber qual o conhecimento de diferentes populações sobre as leishmanioses. Foram utilizados os seguintes descritores: (knowledge) AND (population) AND (leishmaniasis), através de um levantamento bibliográfico em três bases de dados, LILACS, SCIELO e PUBMED. Foi possível concluir, através da análise de sete artigos, que o conhecimento das leishmanioses ainda se encontra muito superficial dentro das populações e que a principal fonte de informação ainda é a informal, de pessoa a pessoa
Resumo:
A doença de Chagas, causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, foi descrita pelo pesquisador brasileiro Carlos Chagas em 1909. É transmitida ao homem por insetos hemípteros conhecidos como barbeiros dos quais os gêneros mais importantes são Panstrongylus, Rhodnius e Triatoma. Essa zoonose representa um risco para aproximadamente 20 milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente na América Latina. Para tentar explicar as diferentes manifestações observadas na doença de Chagas, vários estudos foram realizados com intuito de averiguar as possíveis correlações entre as formas clínicas com a variabilidade genética do parasito. Algumas hipóteses estão relacionadas provavelmente ao fato de a doença ser um processo multifatorial, em que tanto aspectos do parasito como do hospedeiro estão inter-relacionados ou ainda a escolha inadequada de alvos como marcadores de patogenicidade na tentativa de estabelecer a correlação entre as formas clínicas e a variabilidade genética do parasito. Com o intuito de contribuir para ampliar o conhecimento sobre as populações de T. cruzi, foi realizada a cinética de crescimento em meio LIT e o estudo genotípico de seis cepas de T. cruzi isoladas de exemplares de R. montenegrensis, T. rubrovaria e T. sordida por meio de marcadores genotípicos utilizando as sequência dos genes 24Sα do DNA ribossomal, HSP60 e GPI.
Resumo:
OBJETIVOS: Determinar a frequência de retinopatia da prematuridade no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) e verificar a associação da retinopatia da prematuridade com fatores de risco conhecidos. MÉTODOS: Foi realizada análise prospectiva de 70 pacientes, nascidos no HCFMRP-USP, com peso inferior a 1.500 gramas, no período de um ano. Os pacientes foram divididos em dois grupos (Retinopatia da prematuridade e Normal) para realização de análise estatística com relação a fatores de risco conhecidos. Adotou-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: A frequência de retinopatia da prematuridade foi de 35,71% entre os pré-termos estudados. Os fatores pesquisados que apresentaram relação de risco para o desenvolvimento da doença foram: peso (p=0,001), idade gestacional (p=0,001), escore SNAPPE II (p=0,008), uso de oxigenoterapia por intubação (p=0,019) e por pressão positiva de vias aéreas (p=0,0017), múltiplas transfusões sanguíneas (p=0,01) e uso de diuréticos (p=0,01). CONCLUSÃO: A frequência de retinopatia da prematuridade foi de 35,71% entre os prétermos nascidos com menos de 1.500 g. Vários fatores de risco foram identificados nos recém-nascidos do HCFMRP-USP, sendo constatado que crianças mais pré-termos apresentam formas mais graves de retinopatia da prematuridade.
Resumo:
Leishmaniose é uma enfermidade multissistêmica cujas manifestações clínicas são extremamente variáveis. em cães sinais clínicos oftálmicos são relativamente frequentes, ainda que outros sinais sistêmicos não sejam identificados. Atualmente, o diagnóstico da doença baseia-se em métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares, mas, até o momento, a identificação de formas amastigotas desse parasito em esfregaços feitos a partir de suabes conjuntivais não é empregada rotineiramente. Valendo-se de cães sorologicamente positivos para leishmaniose, portadores (G1) ou não (G2) de alterações oftálmicas, este estudo avaliou a viabilidade do esfregaço a partir de suabe conjuntival como método de diagnóstico para a enfermidade. O exame suprarreferido foi positivo em 60% dos animais do G1 e 38,1% do G2, no entanto não houve diferença estatisticamente significativa em relação à positividade nos dois grupos (P=0,2167). Os dados apontam para uma tendência de os cães com leishmaniose e com sinais oftálmicos serem positivos ao exame parasitológico de esfregaço a partir de suabe conjuntival, podendo esse método ser útil no diagnóstico parasitológico da leishmaniose canina.
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Síndrome Dolorosa Complexa Regional (SDCR), assim denominada a partir de 1994 pelo Consenso da Associação Internacional para o Estudo da Dor (AIED) e anteriormente denominada de várias formas, tais como Distrofia Simpático Reflexa, Causalgia, Algodistrofia ou Atrofia de Sudeck, é uma doença cuja compreensão dos limites clínicos, fisiopatologia e implicações de patogenia ainda é pobre. Disto resulta a enorme insatisfação não só para os pacientes como para os profissionais da saúde quanto aos métodos terapêuticos atualmente disponíveis. O objetivo deste trabalho é rever a literatura e atualizar um conjunto de informações com o intuito da melhor compreensão desta importante síndrome dolorosa. CONTEÚDO: Este é um trabalho de revisão da literatura nos diversos aspectos da SDCR, com ênfase em suas causas, definição e taxonomia, fisiopatologia, características clínicas, testes diagnósticos e propostas de tratamentos mais recentes. CONCLUSÕES: Poucos são os estudos controlados adequadamente, encobertos e aleatórios, publicados com grandes amostras, havendo muitas dúvidas sobre esta doença. Desta forma, ainda há enorme empirismo na sua terapêutica, e os resultados obtidos são insatisfatórios.