136 resultados para estudante universitário

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Este artigo é uma reflexão sobre o papel que as universidades paulistas e paranaenses desempenham no processo de formação acadêmica dos estudantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop), em particular os angolanos. Essa formação na instituição de ensino superior propicia novos diálogos e novas sínteses identitárias possibilitadas por outras práticas culturais apreendidas no contato com alunos, docentes, funcionários, instituições acadêmicas e de pesquisa que ignoram a realidade vivenciada por eles em Angola. Constituiremos, assim, o cenário histórico-cultural; o percurso acadêmico e identitário do estudante angolano; o contexto estudantil angolano; a história recente desse país; o lugar do intelectual e do professor universitário; o papel e o uso da língua portuguesa no Brasil e em Angola no ambiente estudantil, familiar e na rua. Buscamos entender o imaginário do jovem estudante intercambista angolano que convive com os conflitos do estigma do migrante temporário e do estereótipo do refugiado de guerra.

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Este estudo teve como objetivos determinar o perfil e o estado nutricional da clientela e a composição química e nutricional das refeições oferecidas no restaurante universitário da Universidade Estadual Paulista de Araraquara, Brasil. Realizou-se a determinação química do teor de proteínas, lipídios, carboidratos, fibra, cinzas e umidade de amostras das refeições fornecidas. A amostra populacional foi constituída de 403 usuários (212 mulheres e 191 homens). em relação ao perfil do usuário, constatou-se que 82,60% encontravam-se na faixa etária de 18 a 25 anos e 75,44% dos indivíduos apresentaram índice de massa corporal dentro da faixa de normalidade. em média, as refeições continham 4,74% de proteínas, 10,84% de lipídeos, 24,32% de carboidratos, 3,30% de fibras, 1,00% de cinzas e 55,00% de umidade. Os dados mostraram que as refeições do restaurante universitário continham excesso de proteínas e de energia e que se faz necessário realizar ajustes na sua composição para adequá-la ao perfil da clientela atendida.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A avaliação pré-operatória é a chave principal para um bom preparo pré-operatório e manuseio intra-operatório. Quando realizada em nível ambulatorial permite uma análise melhor, possibilitando investigações adicionais, melhorando a qualidade do preparo e diminuindo os custos hospitalares. O objetivo deste estudo foi analisar a implantação e o desenvolvimento do Serviço de Avaliação Pré-Anestésica (SAPAN) em Hospital Universitário, verificando quais foram as dificuldades e os resultados positivos encontrados. MÉTODO: Foram avaliados os dados relativos aos pacientes atendidos no ambulatório do SAPAN, pelos médicos em especialização com supervisão de um docente, nos primeiros nove meses de instalação. A consulta era feita seguindo uma ficha padronizada. Ao término, os pacientes eram liberados para o procedimento cirúrgico ou encaminhados para consulta com outros especialistas para controle de doenças específicas. Analisou-se o número de pacientes avaliados e o número de procedimentos cirúrgicos eletivos realizados nesse período e as diversas especialidades cirúrgicas, porcentagem de pacientes com intervenção cirúrgica suspensa por necessidade de controle de doenças, e as especialidades clínicas mais solicitadas. RESULTADOS: Realizaram-se 913 consultas ambulatoriais e 5.409 intervenções cirúrgicas eletivas. Várias clínicas não encaminharam seus pacientes para a avaliação. Por necessidade clínica, 11,9% dos pacientes tiveram o procedimento cirúrgico suspenso, e as clínicas envolvidas foram cardiologia (43,08%), pneumologia (25,74%), hematologia (21,65%) e endocrinologia (9,52%). CONCLUSÕES: Embora grande parte dos pacientes não tenha sido encaminhada pelas especialidades cirúrgicas, os dados iniciais do SAPAN permitiram demonstrar os benefícios de um serviço de preparo ambulatorial dos pacientes.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O rápido progresso obtido nas técnicas cirúrgicas e anestésicas nos últimos anos proporcionou extraordinário aumento das indicações de procedimentos invasivos. Por outro lado, com o envelhecimento da população, o período de recuperação pós-operatória passou a ser motivo de maior preocupação da equipe de saúde. Para tanto, novas técnicas de analgesia foram criadas e desenvolvidas e, dentre elas, destaca-se a Analgesia Controlada pelo Paciente (ACP). em nosso país, o Serviço de Dor Aguda (SEDA) da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos, do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, utiliza há muitos anos esta técnica de analgesia. Com a finalidade de atestar a qualidade do serviço prestado, a pesquisa objetiva verificar a eficácia e segurança do método, assim como identificar e caracterizar a população atendida. MÉTODO: de modo retrospectivo, foram avaliados 679 pacientes tratados pelo SEDA, exclusivamente com o método de ACP, durante três anos. Os pacientes foram incluídos na análise aleatoriamente, sem restrições quanto à idade, ao sexo, ao tipo de cirurgia e considerando-se unicamente a possibilidade de indicação da ACP. Foram estudados os seguintes atributos: sexo, idade, tipo de cirurgia, intensidade da dor, dias de acompanhamento, analgésicos utilizados, vias de administração, ocorrência de efeitos colaterais e complicações da técnica. RESULTADOS: 3,96% dos pacientes submetidos a cirurgias e 1,64% dos internados no período observado foram acompanhados com técnica ACP. A cirurgia torácica foi a mais freqüentemente atendida, com 25% dos pacientes. A morfina foi o medicamento mais utilizado (54,2%), sendo a via peridural a preferencial (49,5%). A escala numérica verbal média foi de 0,8 (0-10). Os efeitos colaterais ocorreram em 22,4% dos doentes tratados. CONCLUSÕES: Os resultados foram considerados excelentes quanto à qualidade da analgesia, embora com ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis, tendo havido boa aceitação da técnica de analgesia pelas clínicas atendidas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A incidência e causas de parada cardíaca (PC) durante a anestesia variam e são difíceis de comparar diante dos diversos métodos usados nos estudos. A pesquisa teve como objetivo estudar todas as PC ocorridas no intra e pós-operatório, durante um período de sete anos, de 1996 a 2002, em hospital de ensino de atendimento terciário para determinar incidência e causas da PC. MÉTODO: A incidência prospectiva de PC ocorrida durante a anestesia em 40.941 pacientes consecutivos foi identificada, utilizando-se um Banco de Dados. Todos os casos de PC e óbito foram revisados por uma Comissão, para determinar o fator desencadeante da PC ou óbito. A incidência de PC foi calculada em relação à idade, sexo, estado físico, segundo a classificação da ASA, tipo de atendimento, fatores desencadeantes, como alteração do estado físico do paciente e complicações cirúrgicas e anestésicas, tipo de anestesia e evolução para óbito. RESULTADOS: Ocorreram 138 PC (33,7:10.000), sendo a maioria em recém-nascidos, crianças até um ano e idosos, no sexo masculino (65,2%), em pacientes com estado físico ASA III ou superior, em atendimento de emergência e durante anestesia geral. Alterações do estado físico foram o principal fator de PC (23,9:10.000), seguidas de complicações cirúrgicas isoladamente (4,64:10.000) ou associadas a alterações do estado físico (2,44:10.000) e da anestesia isoladamente (1,71:10.000) ou associadas a alterações do estado físico (0,98:10.000). O risco de óbito relacionado à anestesia como fator principal ou contributivo foi igual para ambos (0,49:10.000). As principais causas da mortalidade associada à anestesia foram os problemas ventilatórios (45,4%), eventos relacionados à medicação empregada (27,3%), aspiração pulmonar (18,2%) e hidratação excessiva (9,1%). CONCLUSÕES: A incidência de PC durante a anestesia ainda continua elevada. A maioria das PC e óbitos associados à anestesia foi relacionada ao manuseio das vias aéreas e à administração de medicamentos e anestésicos.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Qualidade em anestesia e na satisfação dos pacientes têm tido acentuado destaque. O objetivo foi avaliar o atendimento anestésico de crianças e adolescentes, entrevistando seus responsáveis. MÉTODO: Foram entrevistados 230 responsáveis por crianças e adolescentes submetidos à anestesia no período compreendido entre abril e dezembro de 2003. Realizou-se entrevista na visita pós-operatória através de questionário com quatro itens: identificação das crianças e de adolescentes e seus responsáveis (item 1); esclarecimentos na visita pré-anestésica (item 2), quanto à anestesia (item 3) e à recuperação pós-anestésica (SRPA) (item 4), determinando-se quem dera as informações aos entrevistados e se houvera complicação no pós-anestésico. O responsável atribuiu nota de 0 a 10 ao Serviço de Anestesiologia. RESULTADOS: A pesquisa foi respondida pela mãe em 189 (82,2%) casos. A maioria dos entrevistados, 114 (75,6%), tinha entre 20 e 39 anos, era casada (148 a 64,3%) e 140 (60,9%) não tinham ocupação. Para 89%, o anestesiologista se identificou; para 37% e 77,4%, esclareceu sobre importância e tempo do jejum; 82%, sobre anemia; 90%, alergia; 46,8%, importância da SRPA; 42,2%, tempo de permanência; 72,9%, estado de saúde de sua criança. Não houve apreensões para 49%, 58% e 58%, respectivamente, no pré, intra e pós-anestésico. Gostariam de ter estado com sua criança/adolescente na chegada à SRPA 78,9%. Foram relacionadas preocupações no período pré, intra e pós-anestésico com o sexo e a idade do paciente - não ter tido nenhuma preocupação - maioria dos entrevistados - e com a escolaridade do entrevistado - quanto mais completa, menor foi o número e a variedade das preocupações relatadas. As notas atribuídas ao Serviço de Anestesiologia tiveram maior freqüência entre 7 e 10 (97,4%). CONCLUSÕES: Considera-se que o Serviço de Anestesiologia desenvolve bom trabalho, apesar de falhas na comunicação, que são de solução simples e dependem mais da vontade do serviço que de seu conhecimento científico.

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OBJETIVO: Analisar comparativamente características clínicas e evolução de pacientes com e sem IRA adquirida em UTI geral de um hospital universitário terciário. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com 263 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em UTI Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de julho de 2007 a abril de 2008. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 31,2%. Os grupos foram semelhantes quanto ao sexo e diferiram quanto à etiologia da admissão em UTI (sepse: 31,7% x 13,1%, p < 0,0001, pós-operatório: 11% x 43%, p < 0,0001), idade (59,6 ± 18,1 x 50,2 ± 18,6 anos, p < 0,0001), APACHE II: (21 ± 11,1 x 11 ± 4,8, p = 0,002), oligúria (67,7% x 4,5%, p < 0,0001), presença de ventilação mecânica (81,7 x 57,7%, p = 0,0014), uso de drogas vasoativas (62,2 x 32,6%, p < 0,0001) e enfermaria de procedência (PS: 22 x 14,5%, p = 0,02 e centro cirúrgico: 42,7 x 62,6%, p = 0,03). Quanto às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de HAS e IRC (42,6 x 35,9%, p = 0,005 e 15,8 x 2,1%, p = 0,04, respectivamente) e semelhantes quanto à presença de diabetes e ICC (19,5 x 11%, ns e 6 x 1,1%, ns, respectivamente). A mortalidade foi superior nos pacientes que contraíram IRA (62,1 x 16,5%, p < 0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de IRA é elevada em UTI e presente em pacientes com parâmetros clínicos e índices prognósticos de maior gravidade, o que justifica a maior mortalidade observada neles.

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A incidência do carcinoma basocelular vem aumentando em todos os países. Realizou-se estudo ecológico de 5169 laudos de carcinoma basocelular, da FMB-Unesp, entre janeiro/1999 e dezembro/2009. O incremento médio da incidência para o período foi de 90,6%, projetando-se um diagnóstico para cada 15 pacientes encaminhados à dermatologia. Tal tendência se manteve, mesmo quando indexada pelo número de laudos histopatológicos, movimento hospitalar, atendimentos da dermatologia e população de Botucatu.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da urticária crônica na qualidade de vida dos pacientes de ambulatório universitário a partir do questionário DLQI (Dermatology Life Quality Index). MÉTODOS: Inquérito sobre o impacto na qualidade de vida infligido pela urticária crônica a partir do questionário DLQI validado para a língua portuguesa. Pacientes foram entrevistados durante suas consultas em ambulatório especializado, entre maio de 2009 e maio de 2010, em serviço público brasileiro (Botucatu-SP). Os escores do DLQI foram analisados segundo subgrupos: idade, gênero, escolaridade, tempo de doença e presença de angioedema. RESULTADOS: Foram entrevistados 100 pacientes com urticária crônica. Predominou o gênero feminino (86%), a idade média foi de 41,8 anos, duração média da doença foi de seis anos e angioedema ocorreu em 82% dos pacientes. O escore médio do DLQI foi de 13,5, caracterizando grave impacto à qualidade de vida, superior a hanseníase, psoríase, eczema atópico e carcinoma basocelular. Presença de angioedema se associou a maiores escores: 14,5 x 9,9 (p < 0,01). Pacientes do gênero feminino referiram maior impacto quanto ao vestuário, já o gênero masculino referiu quanto ao tratamento, trabalho e estudo (p < 0,05). CONCLUSÃO: Urticária crônica inflige grave comprometimento da qualidade de vida nos pacientes avaliados em serviço universitário brasileiro, especialmente nos portadores de angioedema.

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Trata-se de um estudo descritivo com a finalidade de identificar se o planejamento da assistência de enfermagem faz parte das atividades diárias dos 19 enfermeiros chefes de seção de um Hospital Universitário, através da análise temática de suas entrevistas. Verificou-se que das 309 atividades relatada pelos entrevistados, 71,51% são administrativas, 19,43% delegáveis, 18,74% assistenciais e 0,32% relacionadas apenas ao ensino, visto que as atividades com pesquisas não foram relatadas por eles. Dentre as atividades administrativas, o planejamento formal da assistência de enfermagem não foi mencionado como atividade diária desses enfermeiros. Alicerçadas nos resultados, as autoras fazem recomendações à Instituição em estudo e aos Cursos de Graduação em Enfermagem.

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No entorno de um hospital universitário do interior do estado de São Paulo há pessoas dormindo, se alimentando ou descansando nos gramados e arredores, permanecendo nestes locais durante horas. Este estudo objetivou identificar e caracterizar indivíduos vulneráveis em área externa deste hospital, oferecendo ajuda. A coleta dos dados foi realizada no período de novembro de 2007 a outubro de 2008, semanalmente, em dias e horários sorteados. Identificaram-se pessoas que permaneciam nesses locais, sendo entrevistados 52 sujeitos. Esses indivíduos são, predominantemente, do sexo feminino (67,3%), brancos (51,9%), casados (59,6%), com escolaridade de até quatro anos de estudo (44,2%) e sem profissão definida (84,6%). A maioria aguardava o horário do ônibus da prefeitura de seu município de origem; o tempo médio de espera foi de aproximadamente 90 minutos e grande parte dos sujeitos apresentou necessidades durante os períodos de espera. Foi oferecida ajuda a 15 pessoas que referiram necessidades no momento da entrevista. Concluiu-se que esses indivíduos se encontram em situação de vulnerabilidade individual, social e programática, destacando-se a vulnerabilidade sócio-econômica, apresentam capacidade de autodeterminação reduzida, submetendo-se a condições desfavoráveis por dependerem dos serviços públicos.

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Os riscos ocupacionais a que os profissionais da equipe de enfermagem estão sujeitos no desempenho de suas funções são consideráveis. Assim estabeleceu-se como objetivo deste estudo analisar os acidentes perfurocortantes no período de 2002 a 2006, envolvendo a equipe de enfermagem de um hospital universitário, para compreender o contexto em que ocorrem. A utilização destas informações pode ser ferramenta de prevenção. Estudo descritivo, retrospectivo quantitativo e qualitativo. Na análise quantitativa foi utilizada estatística descritiva e na qualitativa o discurso do sujeito coletivo. Por meio das fichas de notificação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital, foi possível identificar acidentes do gênero no período pesquisado. Entrevistas foram direcionadas às vítimas de acidentes que tiveram como paciente-fonte portador de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/ Vírus da Imunodeficiência Humana, hepatite B e C. Os achados demonstraram que ainda persiste um grau significativo do desconhecimento ou banalização dos acidentes entre profissionais da saúde.

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Estudo de natureza quantitativa descritiva em um Hospital Universitário do Estado de São Paulo, teve como objetivo avaliar a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da verificação do cumprimento dos dez passos para o sucesso do aleitamento de acordo com a iniciativa Hospital Amigo da Criança, proposta pelo Ministério da Saúde. A avaliação revela práticas facilitadoras da amamentação, no entanto, faz-se necessário algumas mudanças nas rotinas hospitalares para a efetivação dos dez passos. em média, 79% das respostas foram afirmativas para o cumprimento dos passos, o que está próximo aos 80% preconizado. No entanto, se analisarmos as respostas para cada passo, identificamos pontos para serem melhorados. Chamou-nos a atenção o fato de que a prática de colocar o recém-nascido junto à mãe logo após o nascimento, permitindo a amamentação na primeira meia hora, foi relatada por 100% das mães entrevistadas que tiveram parto normal e por 80% daquelas que tiveram parto cesárea. Investimentos e mudanças em direção ao cumprimento dos dez passos contribuirão para um melhor atendimento à população e para a formação de profissionais amigos da criança.