6 resultados para cactácea
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A pitaya (Hylocereus undatus) é uma cactácea propagada vegetativamente, o que resulta em pequena ou nula variabilidade nos plantios comerciais. Devido a diversos estudos mostrarem que a espécie é auto ou parcialmente incompatível, realizou-se este trabalho com o intuito de verificar a eficiência de polinização da pitaya autofecundada e utilizando-se de pólen de H. polyrhizus e Selenicereus setaceus, além da influência da época do ano e da coloração da cobertura da tela plástica na qualidade dos frutos. O experimento foi realizado na Área de Fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal, num delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 X 2 X 2 (três espécies doadoras de pólen X duas colorações de cobertura de sombrite, branca e preta, com 50% de sombreamento X duas épocas do ano), com quatro repetições para cada espécie doadora de pólen, em cada uma das coberturas. As flores foram emasculadas em duas épocas (março e abril) e polinizadas manualmente. As variáveis avaliadas foram porcentagem de pegamento dos frutos, características físicas e químicas dos frutos (comprimento e diâmetro, massas total, de polpa e de casca, % de polpa, espessura da casca, pH, teor de sólidos solúveis (ºBrix), teor de vitamina C, acidez titulável, índice de maturação - ST/AT) e dias da antese até a colheita. Não houve frutificação nas flores autopolinizadas, enquanto as polinizadas com pólen de H. polyrhizus e S. setaceus obtiveram 100% de pegamento. Pode-se concluir que há necessidade de interplantio de plantas de H. undatus (clone avaliado) com H. polyrhizus ou S. setaceus para a ocorrência de frutificação, sendo que a utilização de H. polyrhizus como doadora de pólen proporciona a obtenção de frutos com maior massa e menor acidez. As condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento dos frutos, nas épocas estudadas, afetaram a qualidade dos frutos.
Resumo:
Hylocereus undatus (Haw.), popularmente conhecida como pitaia vermelha é uma cactácea para a qual se tem registrado um aumento de consumo nos últimos anos e, por ser ainda pouco explorada, vários aspectos referentes à sua propagação ainda são desconhecidos. Até o momento, não existem critérios para a execução de testes de germinação para sementes dessa espécie, publicados nas Regras para Análise de Sementes. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho adequar a metodologia quanto ao substrato, temperatura e tempo de contagem inicial e final para o teste de germinação. Foram testados quatro substratos (rolo de papel, areia, vermiculita e solo) e quatro temperaturas (20, 25, 30 e 20-30°C). O efeito dos substratos no desempenho germinativo das sementes foi avaliado pelo teste de germinação e de primeira contagem instalado com quatro subamostras de 50 sementes. Foram feitas contagens diárias do número de plântulas emergidas até atingirem a estabilidade e, no final do experimento, foram avaliados a porcentagem de germinação das sementes, considerando as plântulas normais, anormais e sementes mortas. Concluiu-se que o teste de germinação de sementes de pitaia vermelha deve ser realizado à temperatura constante de 25°C em rolo de papel, com contagens inicial e final aos cinco e dez dias após a semeadura, respectivamente.
Resumo:
A figueira-da-índia é uma cactácea de origem mexicana, com grande potencial produtivo para as condições edafoclimáticas do Brasil, porém a falta de conhecimento faz com que a cultura seja pouco cultivada. Com o objetivo de avaliar a fenologia da figueira-da-índia, o presente trabalho foi realizado em plantas com 4 anos de idade, no espaçamento de 1,0 x 2,5 m, na área experimental da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, localizada no município de Selvíria - MS, de agosto de 2006 a janeiro de 2007. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com dez repetições, com uma planta por parcela experimental, ocasião em que foram avaliados a fenologia e o crescimento dos frutos. O período de emissão das gemas concentrou-se nos meses de setembro e outubro. O florescimento, ocorreu 30 dias após a emissão da gema florífera. Os frutos atingiram a maturidade fisiológica (ponto de colheita) aos 66 dias após o florescimento e aos 72 dias apresentavam-se maduros, aptos para o consumo. O período de desenvolvimento dos frutos, desde a emissão da gema florífera até a maturidade fisiológica, foi de 96 dias. A curva de crescimento dos frutos foi do tipo quadrática. A cultura da figueira-da-índia pode tornar-se uma alternativa principalmente para pequenos produtores, visto que não exige grandes investimentos para sua implantação e condução, além de se adaptar bem às condições ambientais de nosso País. Seus frutos possuem excelentes preços tanto no mercado nacional como no internacional, e o aproveitamento na forma de doces e geleias pode incrementar a renda dos produtores.
Resumo:
A pitaya é uma cactácea originária das florestas tropicais americanas que produz frutos exóticos bem apreciados e comercializados, principalmente no continente asiático. Contudo, ainda é uma espécie vegetal que demanda informações técnicas de cultivo nas áreas agrícolas brasileiras, motivando pesquisas em várias áreas do conhecimento. Objetivou-se avaliar diferentes substratos no enraizamento de cladódios imersos e não imersos no regulador de crescimento, ácido naftalenacético (ANA), na formação e desenvolvimento inicial de raízes em estacas de Hylocereus undatus, resultando em mudas mais vigorosas e de melhor qualidade. O experimento foi conduzido sob ripado no Departamento de Produção Vegetal - setor de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas no campus de Botucatu - UNESP. O delineamento experimental foi o inteiramente aleatorizado em esquema fatorial 4 x 2 (substratos x condições) com quatro repetições. Após 60 dias da instalação do experimento foram avaliados: massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca e seca das raízes e o comprimento da maior raiz. O crescimento e desenvolvimento radicular inicial de mudas não são influenciados pelo regulador vegetal ANA. Os substratos com a presença de areia são os mais adequados para a formação de mudas vigorosas e de boa qualidade. A mistura areia + esterco bovino proporciona maior acúmulo de fitomassa no sistema radicular de pitaya (H. undatus).
Resumo:
A pitaya é uma cactácea de sub-bosque, originária de florestas tropicais do México e das Américas Central e do Sul, pouco estudada no Brasil, principalmente quanto à sua resposta à intensidade luminosa e adubação. Nesse sentido, realizou-se um experimento objetivando avaliar crescimento e desenvolvimento inicial da pitaya em função da intensidade luminosa e adubação orgânica. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 3, referentes, respectivamente, aos níveis de adubação orgânica (0; 5; 10; 20 e 30 L de esterco bovino cova-1) e aos percentuais de luz (0; 50 e 75% de sombreamento), com quatro repetições. Foram avaliados semanalmente diâmetro do cladódio (mm), altura de estacas (cm) e comprimento do ramo secundário (cm); ao final do experimento, massa fresca da parte aérea e massas secas de raiz e parte aérea (g), sendo que para as variáveis mensuradas, semanalmente, foram calculados os respectivos incrementos percentuais semanais. Segundo os resultados do presente trabalho, no cultivo da pitaya, é necessário o uso de cobertura contra a incidência direta dos raios solares, onde as estruturas com 50% ou 75% de luminosidade podem ser usadas. O fornecimento de 20 L cova-1 de esterco bovino pode ser adotado como quantitativo no preparo de covas de pitaya, nas condições de clima e solo de Bom Jesus-PI.