20 resultados para brácteas

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Estudou-se a anatomia de escapos, folhas e brácteas de 24 espécimes de Syngonanthus sect. Eulepis, que ocorrem nos campos rupestres do Brasil. Os escapos apresentam número variado de costelas, epiderme unisseriada, com células de paredes totalmente espessadas; córtex com esclerênquima e parênquima clorofiliano alternados; endoderme contínua ou descontínua; periciclo estrelado; feixes vasculares colaterais; medula com células de paredes finas ou espessadas. As folhas e as brácteas apresentam epiderme com células de paredes total ou parcialmente espessadas, estômatos na face abaxial, margem com parênquima clorofiliano ou esclerênquima; mesofilo com hipoderme constituída de esclerênquima ou parênquima aqüífero, feixes vasculares colaterais envolvidos externamente pela endoderme e internamente pelo periciclo. Escapos, folhas e brácteas de Syngonanthus sect. Eulepis apresentam células com paredes espessadas e grande quantidade de esclerênquima, provavelmente como resposta adaptativa dessas plantas ao vento e à radiação excessiva comum nos campos rupestres. Epiderme com células de paredes espessadas, estômatos com câmara subestomática não especializada, presença de hipoderme, esclerênquima, e parênquima clorofiliano compacto, caracterizam anatomicamente escapos, folhas e brácteas de Syngonanthus sect. Eulepis. No geral, os caracteres anatômicos não são consistentes para separar os táxons dentro da seção.

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As Eriocaulaceae brasileiras encontram-se distribuídas principalmente nos campos rupestres que se estendem de Minas Gerais à Bahia, na Cadeia do Espinhaço. Paepalanthus Mart. é o maior gênero da família e apresenta cerca de 450 espécies, sendo que Paepalanthus sect. Diphyomene Ruhl. possui cerca de 20 espécies que já pertenceram a diversas categorias taxonômicas. Com o objetivo de correlacionar a anatomia e a taxonomia desta seção, além de levantar caracteres diagnósticos para suas espécies, foi estudada a anatomia de folhas, brácteas e escapos. Folhas e brácteas de Paepalanthus sect. Diphyomene apresentam diferenças na forma e no espessamento das células epidérmicas; no espessamento do mesofilo; na disposição dos feixes vasculares; presença ou ausência de hipoderme; diferente forma e composição de parede das células da extensão de bainha do feixe vascular; forma e constituição da margem e presença ou ausência de parênquima aqüífero na face adaxial. No escapo, foram observadas diferenças quanto ao número e contorno de costelas e extensão da medula. Assim, a proposta de divisão de P. sect. Diphyomene em duas categorias é corroborada. São caracteres diagnósticos para as espécies: presença de parênquima aquífero na face adaxial e ausência de extensão de bainha do feixe vascular em folhas de Paepalanthus urbanianus; presença de feixes vasculares distribuídos em ordem decrescente de tamanho em direção à margem em folhas e brácteas e contorno triangular do escapo em P. flaccidus, presença de nove costelas em escapos de P. acanthophyllus e dez em P. macer. Foi elaborada uma chave de identificação das espécies de Paepalanthus sect. Diphyomene com base nas características anatômicas levantadas

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Avaliou-se atratividade e não-preferência alimentar de lagartas recém-eclodidas de Spodoptera frugiperda por partes de plantas e plantas de variedades de algodoeiro. Testes foram realizados a 27 ± 1ºC, UR de 70% ± 10% e fotofase de 14h. Folhas, brácteas, botões florais e cascas de maçãs da variedade BRS Itamarati-90 e folhas de Fibermax-966, Fibermax-977, DeltaOpal, DeltaPenta, BRS Acala-90, Coodetec-408, Coodetec-409, Coodetec-410, BRS-Cedro, BRS-Ipê, BRS-Aroeira, IPR-96, IPR-120, BRS-Araçá, IAC-24 e BRS Itamarati-90 foram utilizadas nos testes de atratividade e não-preferência para alimentação, com e sem chance de escolha. Utilizaram-se 20 lagartas de S. frugiperda por placa de Petri (sistema de arena) por teste, com 10 repetições. Contaram-se lagartas para avaliar atratividade por 60 min e não-preferência para alimentação por 24 h. Folha foi mais atrativa e preferida para alimentação por lagartas de S. frugiperda. em livre escolha, Coodetec-410 foi mais atrativa e BRS Acala-90, Fibermax-966 e DeltaPenta, as de menor atratividade à S. frugiperda; BRS-Araçá, mais preferida para alimentação e BRS-Cedro, BRS Itamarati 90, DeltaPenta, Coodetec-408 e BRS-Aroeira, menos preferidas. Considera-se 46 min., tempo mais adequado para avaliar atratividade de algodoeiro a lagartas de S. frugiperda.

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O objetivo desta pesquisa foi o de identificar tratamentos que, capazes de superar a dormência das sementes de Cenchrus echinatus, fossem favorá veis à germinação e passíveis de serem aplicados visando semeadura à campo. Para tanto, 4 lotes de sementes foram submetidos a tratamentos de escarificação mecânica, de retirada do invólucro de brácteas espinhosas e das glumas para a separa ção da cariopse , de imer são em KNO3 (1%) por 5 e 20 minuto s, imer sã o em KNO3 (1, 3 e 5%) por 5 minutos, de imersão em H2O por 5 minutos, de armazenamento a 5°C/ 7 dias, de exposição à 40, 55 e 70°C/ 8h em estufa com circulação forçada de ar e de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 1; 5 e 15 minutos seguida por lavagem em água co rren te. As sementes tratadas foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de emergência de plântulas; de primeira contagem de germinação e de emergência de plântulas, de velocidade germinação e de emergência. Os tratamentos de escarificação mecânic a, da cariopse nua e de imersão das sementes em KNO3 (1 a 3%) por 5 minutos são técnicas de superação da dormência capazes de implementar a emergência em condições de campo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A cultura da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) vem se expandindo no Brasil, especialmente no Vale do Ribeira, SP, onde encontra condição edafoclimática compatível à sua produção. Com o objetivo de conhecer os insetos visitantes da inflorescência da pupunheira, foi realizado levantamento em duas áreas de coleção de pupunheiras selecionadas originárias de Yurimaguas, Peru, no - Polo Regional do Vale do Ribeira - APTA/SAA-SP, localizado no Município de Pariquera-açu, SP, e em uma propriedade particular no Município de Registro, SP. Durante o mês de janeiro de 2006 e 2007, foram instaladas armadilhas adesivas entomológicas amarelas em inflorescências de diferentes matrizes de pupunheira logo após a abertura de suas brácteas, as quais foram mantidas durante a antese feminina e masculina e retiradas no término do ciclo, cerca de 72 horas. Efetuou-se a separação, contagem e identificação ao nível de ordem dos 9.743 insetos totais coletados. Verificou-se que os insetos mais frequentes na inflorescência da pupunheira no Vale do Ribeira, SP, pertencem às ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera.

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A mancha de mirotécio causada por Myrothecium roridum Tode ex Fr. foi observada em lavouras de algodão no sul do Maranhão, causando reduções de produtividade de até 60%. Os sintomas da doença são lesões necróticas, circulares, com estruturas salientes, os esporodóquios, de distribuição irregular. Foram observadas lesões nos pecíolos, brácteas, folhas e maçãs de algodoeiro cv. Deltapine Acala 90, Fibermax 966 e Sure Grow 821. O isolamento do fungo foi realizado em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA). O teste de patogenicidade foi realizado em maçãs sadias, destacadas de algodoeiro cv. Fibermax 966, no estádio vegetativo R6, previamente desinfestadas. Foram testados 13 isolados de M. roridum, oito provenientes de algodão e cinco de soja. Avaliações das estruturas fúngicas foram realizadas com auxílio de microscópio óptico equipado com um micrômetro ocular. Os isolados causaram infecções em maçãs de algodão e destacou-se como mais agressivo o MA-75, proveniente de algodão, apresentando diâmetro médio de lesão de 1,3cm, aos sete DAI e 2,7cm aos 14 DAI. Todos os isolados formaram esporodóquios dispostos concenticamente em meio BDA. Os conídios são unicelulares, hialinos a oliváceos, abundantemente produzidos em massa verde-oliva a preta. Os conídios de isolados provenientes de algodão mediram, em média, 5,1µm x 1,5µm, e os obtidos de soja, 5,8µm x 1,5µm. Estes resultados relatam a ocorrência da mancha de mirotécio, causada por M. roridum, em lavouras comerciais de algodão no Brasil.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A ocorrência de Myxomycetes sobre plantas vivas de Hedychium coronarium Koenig foi registrada nos Municípios de Botucatu (22o52 S e 48o26 W) e Itatinga (23o08 S e 48o38 W), São Paulo, região Sudeste do Brasil. Foram encontrados esporóforos sobre brácteas florais, restos de flores e sobre folhas adjacentes às inflorescências em plantas vivas, evidenciando ser este um ambiente favorável ao desenvolvimento de Myxomycetes. Cinco espécies foram encontradas: Didymium bahiense Gottsb., D. nigripes (Link) Fr. (Didymiaceae), Physarum compressum Alb. & Schwein., P. pusillum (Berk. & M. A. Curtis) G. Lister (Physaraceae) e Arcyria cinerea (Bull.) Pers. (Arcyriaceae). Todas podem ser consideradas espécies florícolas, embora haja registros mais freqüentes de sua ocorrência sobre componentes da serapilheira. Este é o primeiro relato da ocorrência de Myxomycetes neste tipo de microhabitat para o Brasil.

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Brosimum gaudichaudii Trécul, popularmente conhecida como mama-cadela, é uma espécie arbórea comum nos cerrados brasileiros, de grande importância na alimentação e na medicina popular. A polpa amarela dos frutos é muito apreciada pelas crianças por ser semelhante à goma de mascar. Neste trabalho é apresentada a caracterização morfoanatômica e histoquímica da inflorescência, fruto e semente de B. gaudichaudii. O material foi processado segundo técnicas usuais para estudos anatômicos e ultra-estruturais. As inflorescências são captadas, globosas, pedunculadas, pendentes, predominantemente aos pares nas axilas foliares e recobertas por brácteas peltadas densamente pilosas. Cada inflorescência é composta por várias flores masculinas e uma flor feminina. As flores masculinas são constituídas por um estame envolvido por bractéolas. A flor feminina é constituída por um pistilo com ovário ínfero penta-carpelar, entretanto um só lóculo se desenvolve. É comum a presença de dois óvulos no lóculo desenvolvido; entretanto somente um óvulo se desenvolve em semente. O óvulo é pêndulo, hemianátropo e bitegumentado apenas na região micropilar. No fruto maduro, identificam-se: a polpa, correspondente a parte comestível, e endocarpo; na semente, o tegumento é membranáceo e o embrião não apresenta endosperma secundário. O tecido parenquimático da polpa apresenta muitos espaços intercelulares, repletos de conteúdo aquoso. O endocarpo é esclerificado e encontra-se bem diferenciado no fruto maduro. Os laticíferos são do tipo não-articulado ramificado, com paredes espessas e ocorrem no receptáculo da inflorescência, são abundantes no pedúnculo e na polpa do fruto maduro e no embrião. Os idioblastos fenólicos estão distribuídos na inflorescência e no fruto.

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O presente trabalho relaciona a germinação de sementes com emergência de plântulas para as espécies Digitaria ciliaris (Retz.) Koel, D. horizontalis Willd. e D. insularis (L.) Fedde, as quais apresentam grande interesse científico e econômico por serem gramíneas invasoras muito agressivas e por apresentarem ampla distribuição geográfica na América tropical e subtropical. Os testes de germinação foram realizados mensalmente com sementes e cariopses armazenadas em câmara seca e submetidas ao processo de envelhecimento natural durante um período de 360 dias. O trabalho também foi realizado para verificar o efeito da profundidade de semeadura sobre a emergência de plântulas. Os resultados de porcentagem e de velocidade de germinação das sementes mostram forte inibição da germinação causada pelas brácteas que envolvem as cariopses. Entretanto, nos tratamentos com cariopses nuas a inibição da germinação, ainda, persiste, indicando que estas sementes necessitam de um período de tempo para o amadurecimento. Os resultados de emergência de plântulas mostram que as semeaduras realizadas nas superfícies e a 2 centímetros de profundidade apresentam as mais altas porcentagens de emergências de plântulas. A interpretação dos resultados de germinação e de emergência de plântulas mostram aspectos importantes do comportamento da germinação destas espécies e permite o seu controle racional em áreas cultivadas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)