120 resultados para blood group typing

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Os cães possuem cinco grupos sangüíneos bem estabelecidos, compostos por sete determinantes antigênicos eritrocitários, os quais são denominados de dog erythrocyte antigen (DEA). O grupo DEA 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3) tem sido considerado o mais importante no que se refere às transfusões de sangue. Isto ocorre porque esse grupo possui um alto potencial para estimulação antigênica e, dessa forma, pode estimular a produção de anticorpos se um receptor DEA 1 negativo receber uma transfusão de sangue DEA 1 positivo, levando a uma reação transfusional hemolítica em uma segunda transfusão com hemácias do tipo DEA 1. A freqüência de aparecimento do grupo DEA 1 é bem conhecida em outros países, porém, até então, não havia informações disponíveis sobre o referido grupo no Brasil. No presente estudo, objetivou-se avaliar a prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães criados no Brasil. Para tanto, 150 cães de raças, sexos e idades diferentes, triados junto ao Hospital Veterinário da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal, foram submetidos a tipagem sangüínea para o grupo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) canino, utilizando-se reagentes adquiridos comercialmente junto ao Laboratório de Imunoematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (EUA). Os resultados obtidos neste ensaio revelaram que a prevalência geral para o grupo DEA 1 é de 91,3%, consideradas as condições e características da população estudada, compreendendo 51,3% de cães do tipo DEA 1.1, 40% de cães do tipo DEA 1.2, e os 8,7% restantes sendo negativos para o referido grupo. A partir das prevalências encontradas, calculou-se que a probabilidade de um cão DEA 1 negativo receber sangue DEA 1.1, em uma primeira transfusão feita ao acaso, é de aproximadamente 4,5%. Sendo assim, este índice reflete um risco potencial para a sensibilização de um receptor DEA 1 negativo, o que deflagraria a produção de anticorpos. Posteriormente, se este mesmo paciente recebesse uma segunda transfusão de sangue, feita ao acaso, a probabilidade de receber hemácias do tipo DEA 1.1 seria de aproximadamente 2,3%, o que representaria o risco potencial de ocorrência de uma reação transfusional hemolítica aguda. Por outro lado, a probabilidade de este cão receber sangue do tipo DEA 1.2 seria cerca de 1,8%, o que levaria a uma reação transfusional menos grave, porém potencialmente prejudicial. No presente estudo, observou-se que o risco potencial para uma reação transfusional é mínimo, quando se trata de um cão mestiço.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Background: Duffy blood group polymorphisms are important in areas where Plasmodium vivax predominates, because this molecule acts as a receptor for this protozoan. In the present study, Duffy blood group genotyping in P. vivax malaria patients from four different Brazilian endemic areas is reported, exploring significant associations between blood group variants and susceptibility or resistance to malaria.Methods: the P. vivax identification was determined by non-genotypic and genotypic screening tests. The Duffy blood group was genotyped by PCR/RFLP in 330 blood donors and 312 malaria patients from four Brazilian Amazon areas. In order to assess the variables significance and to obtain independence among the proportions, the Fisher's exact test was used.Results: the data show a high frequency of the FYA/FYB genotype, followed by FYB/FYB, FYA/FYA, FYA/FYB-33 and FYB/FYB-33. Low frequencies were detected for the FYA/FY(X), FYB/FY(X), FYX/FY(X) and FYB-33/FYB-33 genotypes. Negative Duffy genotype (FYB-33/FYB-33) was found in both groups: individuals infected and non-infected (blood donors). No individual carried the FY(X)/FYB-33 genotype. Some of the Duffy genotypes frequencies showed significant differences between donors and malaria patients.Conclusion: the obtained data suggest that individuals with the FYA/FYB genotype have higher susceptibility to malaria. The presence of the FYB-33 allele may be a selective advantage in the population, reducing the rate of infection by P. vivax in this region. Additional efforts may contribute to better elucidate the physiopathologic differences in this parasite/host relationship in regions endemic for P. vivax malaria, in particular the Brazilian Amazon region.

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We investigated the ABO genotypes and heterogeneity of the O alleles in Plasmodium falciparum-infected and non-infected individuals from the Brazilian Amazon region. Sample collection took place from May 2003 to August 2005, from P. falciparum malaria patients from four endemic regions of the Brazilian Amazon. The control group consisted of donors from four blood banks in the same areas. DNA was extracted using the Easy-DNA(TM) extraction kit. ABO genotyping was performed using PCR/RFLP. There was a high frequency of ABO*O01O01. ABO*AO01 was the second most frequent genotype, and the third most frequent genotype was ABO*BO01. There were low frequencies of the ABO*O01O02, ABO*AA, ABO*AB, ABO*BB, and ABO*O02O02 genotypes. We analyzed the alleles of the O phenotype; the O(1variant) allele was the most frequent, both in malaria and non-malaria groups; consequently, the homozygous genotype O(1)(v)O(1)(v) was the most frequently observed. There was no evidence of the homozygous O(2) allele. Significant differences were not detected in the frequency of individuals with the various alleles in the comparison of the malaria patients and the general population (blood donors).

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Y. enterocolitica is a human invasive enteropathogen which causes a number of intestinal and extraintestinal clinical symptoms of various degrees of severity, ranging from mild gastroenteritis to mesenteric lymphadenitis, which mimics appendicitis and in rare cases can evolve to septicemia. Infection by Y. enterocolitica can also lead to post-infection immunological sequelae including arthritis, erythema nodosum and glomerulonephritis. Pathogenic Y. enterocolitica strains have traditionally been linked to specific biotypes and serogroups and associated to a variety of phenotypic characteristics related to virulence. Molecular genetics studies have pointed to the importance of the pYV virulence plasmid, which encodes various virulence genes, as well that of specific chromosomal virulence genes, in determining the pathogenesis of this bacterium. Intestinal infections by Y. enterocolitica are mostly self-limiting and usually do not need an antibiotic treatment. The occurrence of this microorganism is not as frequently described in Brazil as it is in other countries, such as Japan, USA and many European countries. This review focuses on the general characteristics, pathogenesis, clinical symptoms, virulence characteristics, treatment and antibiotic susceptibility of Yersinia enterocolitica strains isolated in Brazil and around the world.

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Os autores investigaram a relação entre dermatofitose e grupo sanguíneo ABO através da tipagem sanguínea, identificação do dermatófito isolado e resposta imune celular específica de 40 indivíduos portadores desta micose. Verificaram que o fungo Trichophyton rubrum foi isolado em 54,5% dos pacientes, sendo mais frequente em indivíduos pertencentes ao grupo sanguíneo A. A resposta imune celular, avaliada através do antígeno tricofitina, foi positiva em 25% dos pacientes estudados; a presença de reações imediatas (30 min) foi verificada em 35%. A distribuição dos grupos sanguíneos entre pacientes com dermatofitose e grupo controle foi a seguinte: 47,5% x 36% grupo A, 40% x 50% grupo O, 12,5% x 11% grupo B. Embora os autores tenham encontrado um número maior de pacientes pertencentes ao grupo sanguíneo A e infectados pelo T. rubrum, não obtiveram evidência estatística de que esses indivíduos sejam mais suscetíveis as dermatofitoses.

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Background: In human medicine, transfusion of ABO-mismatched platelets has been associated with shortened platelet survival and refractoriness to platelet transfusion because of expression of certain blood group antigens on platelets. It remains unknown if canine platelets express dog erythrocyte antigens (DEAs). Objective: The aim of this study was to develop a flow cytometric assay for DEA 1.1 and determine whether DEA 1.1 is present on canine platelets.Methods: Blood was collected from 172 clinically healthy dogs. Platelets and erythrocytes from each dog were tested for DEA 1.1 by flow cytometry using anti-DEA 1.1 blood-typing sera. Erythrocytes from each dog were also assessed for DEA 1.1 using a standard tube-typing test (T1) and using a second tube method (T2), if the flow cytometric and T1 results differed.Results: Using flow cytometry, DEA 1.1 was detected on erythrocytes of all 110 dogs shown by T1 or T2 testing to be DEA 1.1-positive. Initial results of the T1 test had a diagnostic accuracy of 93% (160 correct/ 172 tests). The frequency of erythrocyte DEA 1.1 positivity in previously untyped dogs (n = 118) was 56%. DEA 1.1 expression was not detected on platelets from DEA 1.1-positive dogs.Conclusions: Flow cytometry was a reliable method for detection of DEA 1.1 on canine erythrocytes. The absence of DEA 1.1 on platelets from DEA 1.1-positive dogs suggests that their platelets do not express DEA 1.1 and will not induce production of anti-DEA 1.1 antibodies that might lead to platelet refractoriness or reactions to a subsequent transfusion of DEA 1.1positive erythrocytes.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Peter J. D'Adamo, autor do livro Eat Right For Your Type, escreve que o grupo O representa o primeiro tipo sangüíneo que surgiu nos humanos e também afirma que os grupos sangüíneos constituem as bases do sistema imune. Recentes estudos filogenéticos realizados em primatas humanos e não humanos estabeleceram que o gene A representa a forma ancestral dos genes que ocupam o locus ABO. Associações entre os grupos sangüíneos ABO, doenças infecciosas, não infecciosas e imunodeficiências também foram relatadas. Diante das proposições do autor, as quais se opõem às informações resultantes de recentes estudos moleculares e filogenéticos, nossa intenção é apresentar algumas reflexões sobre a genética e a evolução dos genes do sistema ABO e as conexões deste sistema com o sistema imune.

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Background and Objectives B subgroups are rare and the genetic analysis reported to date has been limited.Materials and Methods Serological and molecular investigations were performed in blood from a B-subgroup donor.Results Red cells did not react with anti-B and anti-AB reagents. However, cells absorbed anti-B. Red cells presented positive reactions with anti-H, and saliva secreted H substance. The molecular study demonstrated a B allele with the substitutions 467C>T, 646T>A, 681G>A, 771C>T, 796C>A, 803G>C, 829G>A and an 0 allele with the sequence of 002.Conclusions It is probable that the presence in exon 7 of some of the 002 substitutions could have weakened the enzymatic activity of the encoded B transferase.

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O Sistema ABO foi descoberto em 1900 e permanece até hoje como sendo o sistema mais importante dentro da prática transfusional. A transfusão ABO incorreta pode resultar na morte do paciente, com uma reação hemolítica intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas. Os anticorpos ABO estão presentes nos soros dos indivíduos, dirigidos contra os antígenos A e/ou B ausentes nas hemácias. Embora as transfusões com pequenas quantias de plasmas incompatíveis sejam geralmente consideradas uma prática segura, alguns casos de reações hemolíticas por plasma incompatível são encontrados na literatura. Tendo em vista a pequena quantidade de estudos sobre as hemolisinas anti-A e anti-B e a importância desses anticorpos na prática transfusional, objetivamos neste trabalho verificar a freqüência dessas hemolisinas em doadores de sangue do Hemocentro da Unesp de Botucatu. Foram analisadas 600 amostras de soros de doadores do grupo O para presença ou ausência das hemolisinas anti-A e anti-B. Desses doadores, 77 (12,8%) foram classificados como perigosos por apresentarem em seu soro altos títulos de hemolisinas e 523 (87,2%) como não perigosos por apresentarem baixos títulos. No grupo dos doadores perigosos, 45 (58,4%) foram reativos para hemolisina anti-A, 11 (14,2%) reativos para hemolisina anti-B e 21 (27,2%) reativos para ambas. O título de aglutininas superior a 1/100 já considera o doador O como perigoso. Assim, o teste realizado em nossa rotina é suficiente para detecção de altos títulos fazendo com que os pacientes dos outros grupos sangüíneos não corram o risco de reação transfusional se necessitarem de transfusão sangüínea não-isogrupo.

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FUNDAMENTOS: Lesão discoide é a manifestação cutânea mais comum do lúpus eritematoso, e formas cutâneas crônicas apresentam características imunológicas próprias, direcionadas ao polo Th1. Diversas doenças possuem associação com grupos sanguíneos, o que não foi ainda estudado no lúpus discoide. OBJETIVO: Investigar a associação entre tipos sanguíneos (ABO e Rh) e lúpus eritematoso discoide. MÉTODOS: Estudo prospectivo tipo transversal envolvendo tipagem sanguínea ABO e Rh, inquérito de dados clínicos e dosagem de FAN e C4 de portadores de lúpus discoide sem critérios de doença sistêmica, atendidos em hospital universitário. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 69 pacientes, sendo 71,0% do sexo feminino (p 1:160, em 31,9%; e níveis baixos de C4, em 8,7%. Não houve diferença significativa entre as frequências dos grupos sanguíneos dos pacientes e da população local; entretanto, o grupo A foi associado às formas disseminadas da doença (OR 4,1 e p < 0,05). CONCLUSÕES: Grupos sanguíneos de pacientes com lúpus discoide apresentam frequência semelhante à da população; porém, formas clínicas disseminadas foram mais prevalentes entre portadores do grupo A.