79 resultados para blood group rhesus system
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
We investigated the ABO genotypes and heterogeneity of the O alleles in Plasmodium falciparum-infected and non-infected individuals from the Brazilian Amazon region. Sample collection took place from May 2003 to August 2005, from P. falciparum malaria patients from four endemic regions of the Brazilian Amazon. The control group consisted of donors from four blood banks in the same areas. DNA was extracted using the Easy-DNA(TM) extraction kit. ABO genotyping was performed using PCR/RFLP. There was a high frequency of ABO*O01O01. ABO*AO01 was the second most frequent genotype, and the third most frequent genotype was ABO*BO01. There were low frequencies of the ABO*O01O02, ABO*AA, ABO*AB, ABO*BB, and ABO*O02O02 genotypes. We analyzed the alleles of the O phenotype; the O(1variant) allele was the most frequent, both in malaria and non-malaria groups; consequently, the homozygous genotype O(1)(v)O(1)(v) was the most frequently observed. There was no evidence of the homozygous O(2) allele. Significant differences were not detected in the frequency of individuals with the various alleles in the comparison of the malaria patients and the general population (blood donors).
Resumo:
Os cães possuem cinco grupos sangüíneos bem estabelecidos, compostos por sete determinantes antigênicos eritrocitários, os quais são denominados de dog erythrocyte antigen (DEA). O grupo DEA 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3) tem sido considerado o mais importante no que se refere às transfusões de sangue. Isto ocorre porque esse grupo possui um alto potencial para estimulação antigênica e, dessa forma, pode estimular a produção de anticorpos se um receptor DEA 1 negativo receber uma transfusão de sangue DEA 1 positivo, levando a uma reação transfusional hemolítica em uma segunda transfusão com hemácias do tipo DEA 1. A freqüência de aparecimento do grupo DEA 1 é bem conhecida em outros países, porém, até então, não havia informações disponíveis sobre o referido grupo no Brasil. No presente estudo, objetivou-se avaliar a prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães criados no Brasil. Para tanto, 150 cães de raças, sexos e idades diferentes, triados junto ao Hospital Veterinário da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal, foram submetidos a tipagem sangüínea para o grupo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) canino, utilizando-se reagentes adquiridos comercialmente junto ao Laboratório de Imunoematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (EUA). Os resultados obtidos neste ensaio revelaram que a prevalência geral para o grupo DEA 1 é de 91,3%, consideradas as condições e características da população estudada, compreendendo 51,3% de cães do tipo DEA 1.1, 40% de cães do tipo DEA 1.2, e os 8,7% restantes sendo negativos para o referido grupo. A partir das prevalências encontradas, calculou-se que a probabilidade de um cão DEA 1 negativo receber sangue DEA 1.1, em uma primeira transfusão feita ao acaso, é de aproximadamente 4,5%. Sendo assim, este índice reflete um risco potencial para a sensibilização de um receptor DEA 1 negativo, o que deflagraria a produção de anticorpos. Posteriormente, se este mesmo paciente recebesse uma segunda transfusão de sangue, feita ao acaso, a probabilidade de receber hemácias do tipo DEA 1.1 seria de aproximadamente 2,3%, o que representaria o risco potencial de ocorrência de uma reação transfusional hemolítica aguda. Por outro lado, a probabilidade de este cão receber sangue do tipo DEA 1.2 seria cerca de 1,8%, o que levaria a uma reação transfusional menos grave, porém potencialmente prejudicial. No presente estudo, observou-se que o risco potencial para uma reação transfusional é mínimo, quando se trata de um cão mestiço.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Background: Duffy blood group polymorphisms are important in areas where Plasmodium vivax predominates, because this molecule acts as a receptor for this protozoan. In the present study, Duffy blood group genotyping in P. vivax malaria patients from four different Brazilian endemic areas is reported, exploring significant associations between blood group variants and susceptibility or resistance to malaria.Methods: the P. vivax identification was determined by non-genotypic and genotypic screening tests. The Duffy blood group was genotyped by PCR/RFLP in 330 blood donors and 312 malaria patients from four Brazilian Amazon areas. In order to assess the variables significance and to obtain independence among the proportions, the Fisher's exact test was used.Results: the data show a high frequency of the FYA/FYB genotype, followed by FYB/FYB, FYA/FYA, FYA/FYB-33 and FYB/FYB-33. Low frequencies were detected for the FYA/FY(X), FYB/FY(X), FYX/FY(X) and FYB-33/FYB-33 genotypes. Negative Duffy genotype (FYB-33/FYB-33) was found in both groups: individuals infected and non-infected (blood donors). No individual carried the FY(X)/FYB-33 genotype. Some of the Duffy genotypes frequencies showed significant differences between donors and malaria patients.Conclusion: the obtained data suggest that individuals with the FYA/FYB genotype have higher susceptibility to malaria. The presence of the FYB-33 allele may be a selective advantage in the population, reducing the rate of infection by P. vivax in this region. Additional efforts may contribute to better elucidate the physiopathologic differences in this parasite/host relationship in regions endemic for P. vivax malaria, in particular the Brazilian Amazon region.
Resumo:
CONTEXT: Epidemiological studies have demonstrated higher frequencies of the O blood group and the non-secretor phenotype of ABH antigens among patients suffering from peptic ulcers. Since Helicobacter pylori has been established as the main etiological factor in this disease, controversies about the associations of the ABO and Lewis blood group phenotypes and secretor and non-secretor phenotypes in relation to susceptibility towards infection by this bacillus have been presented. OBJECTIVE: To verify the frequencies of ABO, Lewis blood group phenotypes, secretor and non-secretor phenotypes in patients infected or uninfected by H. pylori. DESIGN: Cross-sectional study. SETTING: Outpatient clinic. PARTICIPANTS: One hundred and twenty patients with dyspeptic symptoms who underwent endoscopy. MAIN MEASUREMENTS: ABO and Lewis blood group phenotypes were determined by a standard hemagglutination test and the secretor and non-secretor phenotypes were evaluated by saliva samples using the inhibitor hemagglutination test. RESULTS: The diagnosis of infection, made via breath and urea tests and confirmed using polymerase chain reaction (PCR) in gastric biopsy fragments, showed the presence of H. pylori in 61.7% of the patients and absence in 38.3%. The differences between the frequencies of the ABO blood group phenotypes among infected (A 27.0%; B 12.2%; AB 4.0% and O 56.8%) and uninfected patients (A 58.7%; B 13.0%; AB 4.3% and O 24.0%) were significant. The Lewis blood type, secretor and non-secretor phenotypes showed homogeneous distribution between the groups of patients analyzed. CONCLUSIONS: Our results suggest that the infection of H. pylori can be related to ABO blood groups but not to the Lewis blood group nor to secretor and non-secretor phenotypes. Copyright©2002, Associação Paulista de Medicina.
Resumo:
Peter J. D'Adamo, autor do livro Eat Right For Your Type, escreve que o grupo O representa o primeiro tipo sangüíneo que surgiu nos humanos e também afirma que os grupos sangüíneos constituem as bases do sistema imune. Recentes estudos filogenéticos realizados em primatas humanos e não humanos estabeleceram que o gene A representa a forma ancestral dos genes que ocupam o locus ABO. Associações entre os grupos sangüíneos ABO, doenças infecciosas, não infecciosas e imunodeficiências também foram relatadas. Diante das proposições do autor, as quais se opõem às informações resultantes de recentes estudos moleculares e filogenéticos, nossa intenção é apresentar algumas reflexões sobre a genética e a evolução dos genes do sistema ABO e as conexões deste sistema com o sistema imune.
Sequence, evolution and ligand binding properties of mammalian Duffy antigen/receptor for chemokines
Resumo:
The Duffy antigen/receptor for chemokine, DARC, acts as a widely expressed promiscuous chemokine receptor and as the erythrocyte receptor for Plasmodium vivax. To gain insight into the evolution and structure/function relations of DARC, we analyzed the binding of anti-human Fy monoclonal antibodies (mAbs) and human chemokines to red blood cells (RBCs) from 11 nonhuman primates and two nonprimate mammals, and we elucidated the structures of the DARC genes from gorilla, gibbon, baboon, marmoset, tamarin, night monkey and cattle. CXCL-8 and CCL-5 chemokine binding analysis indicated that the promiscuous binding profile characteristic of DARC is conserved across species. Among three mAbs that detected the Fy6 epitope by flow cytometric analysis of human and chimpanzee RBCs, only one reacted with night monkey and squirrel monkey. Only chimpanzee RBCs bound a significant amount of the anti-Fy3 mAb. Fy3 was also poorly detected on RBCs from gorilla, baboon and rhesus monkey, but not from new world monkeys. Alignment of DARC homologous sequences allowed us to construct a phylogenetic tree in which all branchings were in accordance with current knowledge of primate phylogeny. Although DARC was expected to be under strong internal and external selection pressure, in order to maintain chemokine binding and avoid Plasmodium vivax binding, respectively, our present study did not provide arguments in favor of a selection pressure on the extracellular domains involved in ligand specificity. The amino acid variability of DARC-like polypeptides was found to be well correlated with the hydrophylicity indexes, with the highest divergence on the amino-terminal extracellular domain. Analysis of the deduced amino acid sequences highlighted the conservation of some amino acid residues, which should prove to be critical for the structural and functional properties of DARC.
Resumo:
O Sistema ABO foi descoberto em 1900 e permanece até hoje como sendo o sistema mais importante dentro da prática transfusional. A transfusão ABO incorreta pode resultar na morte do paciente, com uma reação hemolítica intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas. Os anticorpos ABO estão presentes nos soros dos indivíduos, dirigidos contra os antígenos A e/ou B ausentes nas hemácias. Embora as transfusões com pequenas quantias de plasmas incompatíveis sejam geralmente consideradas uma prática segura, alguns casos de reações hemolíticas por plasma incompatível são encontrados na literatura. Tendo em vista a pequena quantidade de estudos sobre as hemolisinas anti-A e anti-B e a importância desses anticorpos na prática transfusional, objetivamos neste trabalho verificar a freqüência dessas hemolisinas em doadores de sangue do Hemocentro da Unesp de Botucatu. Foram analisadas 600 amostras de soros de doadores do grupo O para presença ou ausência das hemolisinas anti-A e anti-B. Desses doadores, 77 (12,8%) foram classificados como perigosos por apresentarem em seu soro altos títulos de hemolisinas e 523 (87,2%) como não perigosos por apresentarem baixos títulos. No grupo dos doadores perigosos, 45 (58,4%) foram reativos para hemolisina anti-A, 11 (14,2%) reativos para hemolisina anti-B e 21 (27,2%) reativos para ambas. O título de aglutininas superior a 1/100 já considera o doador O como perigoso. Assim, o teste realizado em nossa rotina é suficiente para detecção de altos títulos fazendo com que os pacientes dos outros grupos sangüíneos não corram o risco de reação transfusional se necessitarem de transfusão sangüínea não-isogrupo.
Resumo:
Os autores investigaram a relação entre dermatofitose e grupo sanguíneo ABO através da tipagem sanguínea, identificação do dermatófito isolado e resposta imune celular específica de 40 indivíduos portadores desta micose. Verificaram que o fungo Trichophyton rubrum foi isolado em 54,5% dos pacientes, sendo mais frequente em indivíduos pertencentes ao grupo sanguíneo A. A resposta imune celular, avaliada através do antígeno tricofitina, foi positiva em 25% dos pacientes estudados; a presença de reações imediatas (30 min) foi verificada em 35%. A distribuição dos grupos sanguíneos entre pacientes com dermatofitose e grupo controle foi a seguinte: 47,5% x 36% grupo A, 40% x 50% grupo O, 12,5% x 11% grupo B. Embora os autores tenham encontrado um número maior de pacientes pertencentes ao grupo sanguíneo A e infectados pelo T. rubrum, não obtiveram evidência estatística de que esses indivíduos sejam mais suscetíveis as dermatofitoses.
Resumo:
FUNDAMENTOS: Lesão discoide é a manifestação cutânea mais comum do lúpus eritematoso, e formas cutâneas crônicas apresentam características imunológicas próprias, direcionadas ao polo Th1. Diversas doenças possuem associação com grupos sanguíneos, o que não foi ainda estudado no lúpus discoide. OBJETIVO: Investigar a associação entre tipos sanguíneos (ABO e Rh) e lúpus eritematoso discoide. MÉTODOS: Estudo prospectivo tipo transversal envolvendo tipagem sanguínea ABO e Rh, inquérito de dados clínicos e dosagem de FAN e C4 de portadores de lúpus discoide sem critérios de doença sistêmica, atendidos em hospital universitário. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 69 pacientes, sendo 71,0% do sexo feminino (p 1:160, em 31,9%; e níveis baixos de C4, em 8,7%. Não houve diferença significativa entre as frequências dos grupos sanguíneos dos pacientes e da população local; entretanto, o grupo A foi associado às formas disseminadas da doença (OR 4,1 e p < 0,05). CONCLUSÕES: Grupos sanguíneos de pacientes com lúpus discoide apresentam frequência semelhante à da população; porém, formas clínicas disseminadas foram mais prevalentes entre portadores do grupo A.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)