94 resultados para Vulvovaginal candidiasis
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
The purpose of this study was to evaluate the in vitro anticandidal activity of a methanolic extract of Syngonanthus nitens scapes against different Candida species and clinical isolates from patients with vulvovaginal candidiasis (VVC), and its effect in vivo in the treatment of vaginal infection. Chemical characterization of the extract was performed by HPLC-UV analyses and showed the presence of flavones derivatives. The extract was effective against several Candida strains from our collection and species recovered from VVC patients, and was able to inhibit the yeast-hyphal transition. No cytotoxic activity against human female reproductive tract epithelial cells and no hemolytic activity against human red blood cells were observed. In the in vivo model of VVC, we evaluated the efficacy of the intravaginal treatment with a cream containing the extract at doses of 0.5, 1.0 and 2.0%. The treatment eradicated the vaginal fungal burden in infected rats after 8 days of treatment. S. nitens extract could be considered as an effective and non-toxic natural antifungal agent in the treatment of vulvovaginal candidiasis. © 2013 ISHAM.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Entre as vulvovaginites, a candidíase é apontada como a causa mais freqüente em mulheres na idade fértil. Atualmente, várias pesquisas mostram aumento na freqüência das espécies não-albicans e grande preocupação com episódios de repetição, assim como sua relação com a resistência ao tratamento. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo verificar a distribuição de gêneros e espécies de leveduras causadoras de vaginite e analisar o perfil de sensibilidade das leveduras frente às drogas antifúngicas. MATERIAL E MÉTODO: Foram colhidas amostras de fluido vaginal de 250 pacientes para cultura, realizados identificação e antifungigrama dos isolados. RESULTADOS: Leveduras do gênero Candida estavam presentes em 27,6% das amostras. Candida albicans foi a levedura mais isolada em 74% dos casos, seguida de Candida glabrata, em 14,5%; Candida tropicalis, em 7,3%; e Candida parapsilosis, em 4,3%. Todos os isolados Candida albicans foram sensíveis à anfotericina B, e apenas um isolado da espécie não-albicans apresentou concentração inibitória mínima (CIM) mais elevada (2µg/ml). em Candida albicans, 5,9% das amostras mostraram-se sensíveis, dependendo da dose de fluconazol, e 9,8%, resistentes. Apenas um isolado mostrou-se resistente, com CIM de 8µg/ml, para itraconazol. Nas espécies não-albicans, 11,7% dos isolados foram considerados resistentes ao fluconazol e 23,5, ao itraconazol. CONCLUSÃO: Candida albicans foi a espécie mais freqüentemente encontrada na microbiota vaginal; no entanto, outras espécies foram também comuns nessa população. Porcentual importante de isolados de Candida albicans e não-albicans foi resistente a fluconazol e itraconazol, mostrando a importância de realização de testes de identificação e antifungigrama para os episódios de candidíase vaginal.
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OBJETIVO: correlacionar a presença de leveduras do gênero Candida na cavidade bucal e vaginal de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal (CVV) com os níveis de IgA secretora (IgAs) presentes na saliva. MÉTODOS: cinqüenta e uma mulheres foram incluídas; 13 apresentaram CVV e 38 formaram o Grupo Controle. de cada paciente, foram coletados 2,0 mL de saliva sem estimulação e secreção vaginal com o auxílio de swab, que foi imerso a seguir em 2,0 mL de solução fisiológica. As amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol para isolamento e contagem de colônias, e os isolados foram identificadas fenotipicamente. Na saliva de ambos os grupos foi quantificada IgA pela técnica ELISA. RESULTADOS: nas 13 pacientes com diagnóstico clínico e micológico de CVV, a média de unidades formadoras de colônias de Candida por mililitro de secreção vaginal (ufc/mL) foi de 52.723 e 23,8% dos pacientes apresentaram colonização na mucosa bucal com menor quantidade de ufc/mL (6.030). Os níveis de IgAs na saliva foram mais baixos no grupo com CVV (média de densidade: 0,3) quando comparados aos níveis de IgA do Grupo Controle (média de DO: 0,6). Onze pacientes (37%) do Grupo Controle apresentaram colonização por Candida na cavidade bucal, com média de ufc/mL mais baixa quando comparada ao grupo com CVV. O Grupo Controle também apresentou menor quantidade de ufc/mL (1.973) na cavidade vaginal quando comparado com o Grupo CVV (52.942). CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que os pacientes com diagnóstico clínico de candidíase vulvovaginal apresentaram maior quantidade de Candida, tanto na cavidade vaginal quanto na bucal, e apresentaram menores níveis de IgA anti-Candida na saliva.
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Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Objective: Is it feasible to learn the basics of wet mount microscopy of vaginal fluid in 10 hours?Materials and Methods: This is a pilot project wherein 6 students with different grades of education were invited for being tested on their ability to read wet mount microscopic slides before and after 10 hours of hands-on training. Microscopy was performed according to a standard protocol (Femicare, Tienen, Belgium). Before and after training, all students had to evaluate a different set of 50 digital slides. Different diagnoses and microscopic patterns had to be scored. kappa indices were calculated compared with the expert reading. Results: All readers improved their mean scores significantly, especially for the most important types of altered flora (p < .0001). The mean increase in reading concordance (kappa from 0.64 to 0.75) of 1 student with a solid previous experience with microscopy did not reach statistical significance, but the remaining 5 students all improved their scores from poor performance (all kappa < 0.20) to moderate (kappa = 0.53, n = 1) to good (kappa > 0.61, n = 4) concordance. Reading quality improved and reached fair to good concordance on all microscopic items studied, except for the detection of parabasal cells and cytolytic flora. Conclusions: Although further improvement is still possible, a short training course of 10 hours enables vast improvement on wet mount microscopy accuracy and results in fair to good concordance of the most important variables of the vaginal flora compared to a reference reader.
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The genus Astronium (Anacardiaceae) includes species, such as Astronium fraxinifolium, Astronium graveolens, and Astronium urundeuva, which possess anti-inflammatory, anti-ulcerogenic, healing, and antimicrobial properties. Nanostructured lipid systems are able to potentiate the action of plant extracts, reducing the required dose and side effects and improving antimicrobial activity. This work aims to evaluate a nanostructured lipid system that was developed as a strategy to improve the anti-Candida albicans activity of hydroethanolic extracts of stems and leaves from Astronium sp. The antifungal activity against C. albicans (ATCC 18804) was evaluated in vitro by a microdilution technique. In addition to the in vitro assays, the Astronium sp. that showed the best antifungal activity and selectivity index was submitted to an in vivo assay using a model of vulvovaginal candidiasis infection. In these assays, the extracts were either used alone or were incorporated into the nanostructured lipid system (comprising 10% oil phase, 10% surfactant, and 80% aqueous phase). The results indicated a minimal inhibitory concentration of 125.00 µg/mL before incorporation into the nanostructured system; this activity was even more enhanced when this extract presented a minimal inhibitory concentration of 15.62 µg/mL after its incorporation. In vivo assay dates showed that the nanostructure-incorporated extract of A. urundeuva leaves was more effective than both the unincorporated extract and the antifungal positive control (amphotericin B). These results suggest that this nanostructured lipid system can be used in a strategy to improve the in vitro and in vivo anti-C. albicans activity of hydroethanolic extracts of Astronium sp.
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The present study aimed at analyzing the persistence/recurrence of genital infections and its associated factors in HIV-infected women. Fifty-eight women treated for chlamydial infection, trichomoniasis, vulvovaginal candidiasis, and/or bacterial vaginosis (BV) and who had specimens collected for cure control up to one year after treatment were studied. Diagnoses were performed by the Gram staining method for cases of BV and candidiasis and by T. vaginalis culture and qualitative PCR for C. trachomatis. Antiretroviral therapy was used by 79.3% of patients, and 62.1% showed an undetectable HIV plasma load. The most frequent infection was BV with persistence/recurrence of 52.4%, which was associated with a longer time period between treatment and cure control (P = 0.0455), postmenopausal period (P = 0.0451), and having a steady partner (P = 0.007). Persistence/recurrence of vulvovaginal candidiasis was observed in 25%, trichomoniasis in 23.1%, and chlamydial infection in 10.5%. The letter was associated with inadequate treatment of the partner (P = 0.073) among patients with low T CD4 lymphocyte counts. The majority of women in the present study showed good HIV-infection control and a vulnerable sexual behavior, which stress the importance of maintaining gynecological followup.
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Objetivou-se identificar a prevalência das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco, sua associação à sintomatologia referida e exame ginecológico. É estudo quantitativo, descritivo e transversal, desenvolvido no serviço público de atenção básica de Botucatu, SP, no período de 2006 a 2008, com 289 gestantes, amostradas de forma estratificada por unidade. Realizou-se exame do conteúdo vaginal, utilizando-se coloração pelo método de Gram e pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio líquido de Diamond. Desconsiderando-se as associações, a prevalência de flora vaginal alterada foi de 49,5%, sendo as mais frequentes: vaginose bacteriana (20,7%), candidíase vaginal (11,8%) e flora intermediária (11,1%). Os dados apontam elevada prevalência das alterações de flora vaginal, com pouca associação à sintomatologia, mas associação com achados do exame ginecológico. Considerando-se as repercussões maternas e perinatais indesejáveis e a prática laboratorial exequível, sugere-se o estabelecimento de rotina para diagnóstico das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Oral candidiasis is an opportunistic infection caused by yeast of the Candida genus, primarily Candida albicans. It is generally associated with predisposing factors such as the use of immunosuppressive agents, antibiotics, prostheses, and xerostomia. The development of research in animal models is extremely important for understanding the nature of the fungal pathogenicity, host interactions, and treatment of oral mucosa! Candida infections. Many oral candidiasis models in rats and mice have been developed with antibiotic administration, induction of xerostomia, treatment with immunosuppressive agents, or the use of germ-free animals, and all these models has both benefits and limitations. Over the past decade, invertebrate model hosts, including Galleria mellonella, Caenorhanditis elegans, and Drosophila melanogaster, have been used for the study of Candida pathogenesis. These invertebrate systems offer a number of advantages over mammalian vertebrate models, predominantly because they allow the study of strain collections without the ethical considerations associated with studies in mammals. Thus, the invertebrate models may be useful to understanding of pathogenicity of Candida isolates from the oral cavity, interactions of oral microorganisms, and study of new antifungal compounds for oral candidiasis.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: caracterizar fenotipicamente leveduras isoladas do conteúdo vaginal de 223 mulheres adultas, sintomáticas (S) e assintomáticas (A) para vulvovaginite, e determinar os indicadores clínicos que possivelmente levam ao surgimento de sinais e sintomas relacionados ao acometimento da mucosa por essa patologia. MÉTODOS: inicialmente foi aplicado um questionário, com questões abertas e fechadas, sobre dados clínicos epidemiológicos. Logo, ocorreu o diagnóstico micológico com semeadura em meio Chrom Agar Candida, identificação micromorfológica e bioquímica. Métodos específicos para detecção de fatores de virulência, proteinase e fosfolipase foram empregados. A análise estatística das variáveis foi estabelecida utilizando os testes χ2 e χ2 de Pearson. RESULTADOS: Candida albicans foi a espécie mais prevalente (87%, S e 67%, A), seguida de Candida glabrata (4%, S e 17%, A). O número de mulheres que referiram adoção de anticoncepcionais foi mais alto entre as sintomáticas, 77%. Nos dois grupos estudados, em torno de 87% apresentaram ciclos menstruais regulares, 57% das mulheres eram casadas com idade entre 30 a 40 anos. em relação a práticas sexuais, houve para parte das pacientes, concomitância entre os hábitos, anal, oral e vaginal. em relação à fosfolipase, apenas Candida albicans produziu este fator de virulência em 37,5%. A proteinase foi detectada em Candida albicans, Candida glabrata e Candida parapsilosis. Esse último fator de virulência esteve associado, principalmente, a isolados de pacientes sintomáticas. CONCLUSÕES: a colonização e infecção da mucosa vaginal por levedura é real com diversas espécies de Candida presentes. No entanto, Candida albicans se destaca como espécie prevalente em mucosa vaginal de mulheres adultas. Fica evidente a emergência de espécies de Candida não albicans, algumas com resistência intrínseca aos azólicos, tais como Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, e Candida guillermondii, o que pode ser explicado pelo uso inadequado de medicamentos e tratamento empírico.
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The conventional treatments for Candidiasis include therapies that promote serious side effects to patients. Recent research indicates the use of red emission laser associated with a blue photosensitizer as a current method for microbial reduction. This study aimed to evaluate the effectiveness of Photodynamic Therapy in the treatment of oral candidiasis in HIV patients. The response to treatment by the photodynamic therapy has been demonstrated successfully in 100% of the total sample, as in the 7th and 21st days, confirmed he complete absence of clinical and cytological lesions. This therapy is enhanced by its easy applicability and no adverse side effects making it an alternative method of effective recommended treatment.