12 resultados para Uveítes felinas
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A quantificação de citocinas felinas possibilita uma avaliação do sistema imune do animal em diferentes doenças, permite também a identificação de diferentes fatores que alteram sua secreção, e colabora na compreensão da patogênese das enfermidades. Em humanos e camundongos essa mensuração é feita principalmente pelo método de ELISA, mas para os felinos há uma menor disponibilidade de kits específicos para determinadas citocinas, e estes possuem um custo elevado. Assim, uma alternativa é utilizar a reação de PCR em tempo real com transcrição reversa (RT-qPCR) para quantificação absoluta dos RNAs mensageiros das citocinas felinas, uma técnica bastante sensível e específica para analisar a expressão desses genes. Com esse intuito, esse trabalho teve como objetivo clonar as sequências gênicas codificantes de citocinas, para construir uma curva padrão para a qPCR. Assim, foi feita extração de RNA de amostras de sangue total de gatos domésticos, e estes foram tratados com DNAse para evitar contaminação por DNA genômico. O cDNA foi sintetizado, e amplificado com os primers específicos para cada fragmento codificante de citocina e o GAPDH felino. Cada amplicon purificado foi inserido em um plasmídeo comercial, e introduzido em bactérias E. coli cepa DH5. Os clones recombinantes foram sequenciados para confirmar a inserção do fragmento no vetor. As curvas padrão da qPCR foram construídas com cada plasmídeo recombinante numa de 106 a 101 cópias por reação. O sequenciamento mostrou que todos os clones eram semelhantes àqueles encontrados no GenBank. A eficiência das amplificações, baseado no slope das curvas padrão foram: 101,3% para GAPDH, 99,1% para IL-1, 83,2% para IL-6, 94,4% para IL-10, 105,5% para IL-12, 83,4% para IFN- e 83,8% para TNF-. O valor de r2 foi de 0,99 em todas as reações. Dessa forma, com a clonagem dos fragmentos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
Foram estudados os efeitos do meloxicam, aplicado por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou-se paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. em M0 e M1, foram coletados 0,2mL de humor aquoso e determinou-se a concentração de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Constituíram-se quatro grupos (n=5), que receberam meloxicam ao final de M0 pelas vias subcutânea (GI), subconjuntival (GII) e tópica (GIII). Um quarto grupo não recebeu tratamento (Controle). Procedeu-se à avaliação histopatológica nos indivíduos do GII. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p≤0,05). em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis protéicos e de PGE2 em M1. Não se observou diferença significativa, em M1, entre os grupos para nenhum dos parâmetros estudados. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação do meloxicam. O meloxicam foi ineficaz em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas.
Resumo:
Estudaram-se os efeitos do carprofeno, aplicado por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou-se paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. em M0 e M1, colheram-se 0,2mL de humor aquoso e determinaram-se as concentrações de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Constituíram-se quatro grupos (n = 8), que receberam carprofeno ao final de M0 pelas vias subcutânea (GI), subconjuntival (GII) e tópica (GIII). Um quarto grupo não recebeu tratamento (controle). Procedeu-se à avaliação histopatológica nos indivíduos do GII. em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis proteicos e de PGE2 em M1. Não se observou diferença significativa, em M1, entre os grupos para nenhum dos parâmetros estudados. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação do fármaco. O carprofeno foi ineficaz em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas. Contudo, a redução de 44% nos níveis de proteínas (via tópica), sugere que por esta via ele pode ser utilizado como adjuvante no controle da uveíte em cães.
Resumo:
A inflamação ocular é uma das principais causas de perda visual e cegueira. As uveítes constituem um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas por inflamação dos tecidos intraoculares. O olho pode ser o único órgão envolvido ou a uveíte pode ser parte de uma doença sistêmica. A etiologia é desconhecida em um número significativo de casos, que são considerados idiopáticos. Modelos animais têm sido desenvolvidos para estudar a fisiopatogênese da uveíte autoimune devido às dificuldades na obtenção de tecidos de olhos humanos inflamados para experimentos. Na maioria desses modelos, que simulam as uveítes autoimunes em humanos, a uveíte é induzida com proteínas específicas de fotorreceptores (antígeno-S, proteína ligadora de retinoide do interfotoreceptor, rodopsina, recoverina e fosducina). Antígenos não retinianos, como proteínas associadas à melanina e proteína básica de mielina, são também bons indutores de uveíte em animais. Entender os mecanismos básicos e a patogênese dessas doenças oculares é essencial para o desenvolvimento de novas formas de tratamento das uveítes autoimunes e de novos agentes terapêuticos. Nesta revisão serão abordados os principais modelos experimentais utilizados para o estudo de doenças inflamatórias oculares autoimunes.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de maturação nuclear in vitro de oócitos provenientes de gatas doméstica púbere e pré-púbere. Foram utilizadas 15 fêmeas felinas, 10 púberes e 5 pré-púberes; sendo os oócitos obtidos por aspiração quantificados e classificados. Os oócitos classificados como excelentes e regulares foram reunidos em grupos de 10, em meio de cultura, recobertos em óleo mineral em Placas de Petri siliconizadas e descartáveis. Após permanência em estufa, a 38°C e 5% de CO2 por 48 horas, os oócitos foram submetidos a duas lavagens com solução de hialuronidase a 0,4%, fixados em metanol/acido acético e corados com orceína acética. A avaliação da configuração cromossômica de oócitos maturados in vitro resultou em 44,68% das células em metáfase II no grupo das fêmeas púberes e 25,32% no grupo das doadoras pré-púberes, indicando que a puberdade influencia a capacidade dos oócitos se desenvolverem in vitro.
Resumo:
Pós-graduação em Cirurgia Veterinária - FCAV
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A contracepção cirúrgica é utilizada no controle populacional, por impedir definitivamente a reprodução e ser mais econômica em relação à eutanásia. As complicações ocorrem pela intervenção cirúrgica ou por efeitos sistêmicos da privação do estrógeno. Objetivou-se monitorar o período pós-operatório de cadelas e gatas castradas em projeto de extensão universitária, com o intuito de avaliar os benefícios e a incidência de efeitos adversos. Foram questionados por telefone os proprietários de 178 fêmeas castradas (135 caninas e 43 felinas), entre um e dois anos após a cirurgia. As questões envolviam o estado atual do animal, possível mortalidade, neste caso a causa da morte e quanto tempo após a cirurgia ocorreu, se ocorreram alterações físicas como ganho de peso, incontinência urinária e dermatite peri-vulvar e alterações comportamentais positivas, como docilidade e diminuição do comportamento de perambulação, ou negativas, como apatia, agressividade e agitação excessiva. Das 135 cadelas castradas, 12 (8,89%) apresentaram óbito, apenas um relacionado à cirurgia, 87 (64,44%) apresentaram ganho de peso após a cirurgia, uma (0,74%) apresentou incontinência urinária e quatro (2,96%) dermatite peri-vulvar. Alterações de comportamento positivas foram relatadas em 38 (28,15%) cadelas e negativas em seis (4,44%). Das 43 gatas castradas, seis (13,95%) apresentaram óbito, nenhum relacionado à cirurgia, 25 (58,14%) apresentaram ganho de peso, uma (2,32%) incontinência urinária e duas (4,65%) dermatite peri-vulvar . Alterações de comportamento positivas ocorreram em 20 fêmeas (46,51%) e alterações negativas em nenhuma fêmea (0%). Pode-se concluir que a contracepção cirúrgica apresenta boa relação custo-benefício no que diz respeito a alterações pós-operatórias de longo prazo.