25 resultados para Traquéia
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Investigaram-se as diferenças morfológicas da siringe do periquito Touist sp, cinco machos e cinco fêmeas. A traquéia e a siringe foram dissecadas com o auxílio de uma lupa estereoscópia e avaliaram-se o número de anéis, o comprimento da traquéia e da siringe e o comprimento e espessura do músculo traqueolateral. A traquéia do macho apresentou maior número de anéis e maior comprimento que a das fêmeas. O músculo traqueolateral dos machos é mais vigoroso e origina-se no 43º anel traqueal enquanto o das fêmeas origina-se no 30º anel traqueal e se insere no primeiro anel bronquial. A siringe do piriquito é constituída por anéis craniais, cinco nos machos e três nas fêmeas, anéis intermediários, com formato semelhante a uma bolha sulcada ventralmente, anéis caudais, quatro em ambos os sexos, e pessulo. O dimorfismo sexual está presente na morfometria da musculatura e das cartilagens, o que reflete no canto mais vigoroso dos machos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Neste trabalho, foram estudados os parâmetros biométricos das vísceras que compõem o sistema respiratório de oito carcarás de ambos os sexos, com pesos corpóreos e idades diferentes. As aves foram eutanasiadas, evisceradas e dissecadas. em seguida os diferentes componentes do sistema respiratório foram estendidos em uma superfície plana, medidos com o auxílio de uma fita métrica em escala milimétrica e pesados em balança eletrônica de precisão. A análise estatística utilizada foi o teste T de Student com o nível de significância P≤0,05. Foi observado que, em carcarás fêmeas, o comprimento da laringe foi significativamente maior do que em carcarás machos. Além disso, a traquéia de carcarás fêmeas possui um menor comprimento do que a de galinha. Também foi observado que a relação entre o peso corpóreo e o peso da traquéia e do pulmão de carcarás é maior do que em Gallus gallus domesticus.
Influência do dimorfismo sexual sobre a morfologia da siringe de galinha d'angola (Numida meleagris)
Resumo:
Este estudo teve como objetivo realizar uma descrição morfológica e comparativa da siringe, órgão responsável pelo canto das aves, na espécie Numida meleagris. Para isso foram utilizados cinco machos e cinco fêmeas de galinha d'angola, a fim de verificar a sintopia (traquéia, músculos traqueais) e o dimorfismo sexual da siringe. Verificou-se que a siringe se localiza na bifurcação da traquéia e apresenta maior número de cartilagens nos machos. Nos machos, a inserção do músculo traqueal lateral bem como a origem do músculo esterno traqueal localizam-se mais caudalmente e são mais largos em relação às fêmeas. As diferenças existentes entre machos e fêmeas de galinha d'angola revelam a elevada capacidade das fêmeas em produzir sons semelhantes a tô fraco enquanto que os machos emitem arrulhos e cacarejos.
Resumo:
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar os pesos e porcentagens de órgãos em relação ao peso vivo ao abate (PVA), ao peso de corpo vazio (PCV) e ao peso total dos órgãos (PTO) de cordeiros inteiros 1/2 Ile de France 1/2 Ideal confinados, recebendo dietas com relações volumoso:concentrado de 50:50 e 30:70 e abatidos aos 30 ou 34 kg. Os parâmetros mensurados foram: língua, pulmões com traquéia, coração, fígado, pâncreas, timo, tireóide, adrenal, rins, testículos, baço, diafragma, bexiga, pênis e glândulas anexas. Os resultados obtidos revelaram diferenças entre os pesos ao abate nas porcentagens de língua, coração, pulmões com traquéia, diafragma, pâncreas, tireóide, baço e glândulas anexas em relação ao PVA; nas porcentagens de língua, pulmões com traquéia, fígado, pâncreas, baço e glândulas anexas em relação ao PCV e nas porcentagens de pulmões com traquéia, fígado, pâncreas, tireóide, baço e glândulas anexas em relação ao PTO. Dietas com diferentes relações volumoso:concentrado afetaram apenas as porcentagens de pâncreas em relação ao PVA, ao PCV e ao PTO. Verificaram-se interações entre relação volumoso:concentrado e peso vivo ao abate nos pesos dos pulmões com traquéia, fígado, pâncreas, tireóide e glândulas anexas.
Resumo:
CONTEXTO E OBJETIVO: Os tubos traqueais são dispositivos utilizados para manutenção da ventilação. A hiperinsuflação do balonete do tubo traqueal, causada pela difusão do óxido nitroso (N2O), pode determinar lesões traqueais, que se manifestam clinicamente como odinofagia, rouquidão e tosse. A lidocaína, quando injetada no balonete do tubo traqueal, difunde-se através de sua parede, determinando ação anestésica local na traquéia. O objetivo foi avaliar a efetividade e a segurança do balonete do tubo traqueal preenchido com ar comparado com o balonete preenchido com lidocaína, considerando os desfechos: sintomas cardiovasculatórios (HAS, taquicardia); odinofagia, tosse, rouquidão e tolerância ao tubo traqueal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico prospectivo, realizado no Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Unesp, campus de Botucatu. MÉTODOS: A pressão do balonete do tubo traqueal foi medida, entre 50 pacientes, antes, 30, 60, 90 e 120 minutos após o início da inalação de N2O anestésico. As pacientes foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: Air, em que o balonete foi inflado com ar para obtenção de pressão de 20 cm H2O, e Lido, em que o balonete foi preenchido com lidocaína a 2% mais bicarbonato de sódio a 8,4% para obtenção da mesma pressão. O desconforto antes da extubação, e manifestações clínicas como dor de garganta, rouquidão e tosse foram registrados no momento da alta da unidade de cuidados pós-anestésicos, e dor de garganta e rouquidão foram avaliadas também 24 horas após a anestesia. RESULTADOS: Os valores da pressão no balonete em G2 foram significativamente menores do que os de Air em todos os tempos de estudo, a partir de 30 minutos (p < 0,001). A proporção de pacientes que reagiu ao tubo traqueal no momento da desintubação foi significantemente menor em Lido (p < 0,005). A incidência de odinofagia foi significantemente menor em Lido no primeiro dia de pós-operatório (p < 0,05). A incidência de tosse e rouquidão não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: Durante ventilação artificial, empregando-se a mistura de oxigênio e N2O, a insuflação do balonete com lidocaína 2% alcalinizada impede que ocorra aumento significante da pressão no balonete e determina maior tolerância ao tubo traqueal e menor incidência de odinofagia no pós-operatório, podendo então ser considerada mais segura e com maior efetividade.
Resumo:
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
Resumo:
FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Transplante homógeno de traquéia foi realizado em 51 cobaias (Cavia Porcellus). RESULTADO: Observamos reepitelização do enxerto a partir da traquéia receptora da cobaia, evoluindo de epitélio escamoso de 1 a 3 células nos animais com 3, 7 e 14 dias de observação para epitélio ciliado após 60 a 120 dias do transplante. A viabilidade do enxerto traqueal era boa, com reabsorção parcial da cartilagem e formação de estenose traqueal parcial, mas sem sinais clínicos evidentes de obstrução respiratória durante o tempo de observação dos animais.
Resumo:
Avaliou-se a técnica de lavagem traqueobrônquica por sondagem nasotraqueal e caracterizou-se a população celular em 10 bezerros clinicamente sadios. Após a contenção dos animais em decúbito lateral e auxílio de sonda guia, foi introduzida uma sonda de menor diâmetro até a bifurcação da traquéia, para produzir tosse e obter o lavado traqueobrônquico. A média de células totais nas amostras de lavado foi de 133.750 células/ml. À citologia, foram observados na contagem diferencial: 77,2% macrófagos, 14,9% células epiteliais cilíndricas, 6,0% neutrófilos e 1,8% linfócitos. Das células epiteliais cilíndricas, 79,0% eram do tipo ciliadas e 21,0% não-ciliadas. A média de contagem de macrófagos binucleados foi de 78,5 células/lâmina, a de macrófagos trinucleados de 20,5/lâmina e a de células gigantes 28,5/lâmina. Concluiu-se que o método de colheita por sondagem nasotraqueal é eficiente para caracterizar a citologia do lavado traqueobrônquico de bezerros clinicamente sadios.
Resumo:
Descreveu-se a ocorrência de Haplometroides odhneri (Trematoda, Digenea, Plagiorchiidae) na traquéia e esôfago de Leptotyphlops koppesi (Serpentes, Leptotyphlopidae) proveniente da Usina Hidrelétrica Corumbá I, município de Caldas Novas, Goiás. Este é o primeiro relato sobre a ocorrência de H. odhneri parasitando L. koppesi.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as alterações morfológicas no epitélio traqueal de cães expostos à inalação de gases pouco condicionados, sob ventilação com tubo traqueal (TT) ou máscara laríngea (ML). MÉTODOS: Doze cães adultos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo TT (n-6) e grupo ML (n-6), submetidos à anestesia venosa e ventilação mecânica, em sistema sem reabsorção de CO2. Foram registrados parâmetros hemodinâmicos e ventilatórios, temperatura timpânica, temperatura, umidade relativa e absoluta do ar ambiente e dos gases inalados durante 3 horas. Ao término do experimento, os animais foram submetidos a eutanásia e realizadas biópsias ao longo do segmento traqueal para estudo morfológico. Três cães saudáveis foram utilizados para controle morfológico. RESULTADOS: A temperatura dos gases inalados manteve-se entre 24ºC e 26ºC, a umidade relativa entre 10% e 12%, e umidade absoluta entre 2 -3 mg H2O.L-1 sem diferença significativa entre os grupos. em ambos os grupos a análise histológica evidenciou processo inflamatório epitelial e congestão no córion, e a microscopia eletrônica de varredura mostrou agrupamento e desorganização ciliar. A microscopia eletrônica de transmissão detectou maiores alterações no grupo TT do que no ML, como alargamento das junções intercelulares, desorientação ciliar, vacuolização citoplasmática, alterações nucleares como pcinose e condensação da cromatina. CONCLUSÃO: A máscara laríngea determinou alterações menos pronunciadas no epitélio traqueal de cães expostos à inalação de gases pouco condicionados.
Comparação entre dois fios de sutura não absorvíveis na anastomose traqueal término-terminal em cães
Resumo:
Doze cães sem raça definida, com idade variando entre 1 e 6 anos e peso de 6 a 20kg, foram submetidos a ressecção traqueal e anastomose término-terminal, na qual foram testados os fios poliéster trançado não capilar e náilon monofilamento. Seis animais, cada três com um mesmo tipo de fio de sutura, sofreram a excisão equivalente a três anéis traqueais. Com 15 dias foi executada uma nova intervenção onde se ressecou o equivalente a mais seis anéis, perfazendo um total de nove. Ao final de outros 15 dias foram sacrificados. Os outros seis animais, cada três com um mesmo tipo de fio, foram submetidos à excisão equivalente a três anéis traqueais e mantidos por 43 dias. As traquéias foram avaliadas por exames clínicos, radiográficos, macroscópicos e histopatológicos. O fio de náilon monofilamento apresentou menos reação tecidual do que o poliéster trançado não capilar, promoveu uma anastomose segura e com menor chance de formação de granuloma.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Examinou-se a mortalidade por neoplasias no Brasil, utilizando-se dados oficiais do Ministério da Saúde, abrangendo 26 Unidades da Federação e 13 diferentes localizações neoplásicas, para os anos de 1980, 1983 e 1985. As Análises de Agrupamento e de Componentes Principais revelaram comportamento heterogêneo entre regiões do país, com relação às 13 variáveis estudadas, sendo que os principais elementos discriminantes foram as neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão, seguidas das do estômago, esôfago, cólon e pâncreas. Análises complementares evidenciaram tendência de crescimento das taxas de mortalidade para as neoplasias malignas da próstata (17,74%), da traquéia/brônquio/pulmão(15,22%), da mama (11,32%), do pâncreas (10,23%), do cólon (8,08%), do colo uterino (6,45%) e da laringe (6,36%). Houve redução da mortalidade por neoplasias benignas/carcinoma in situ/ outras (27,37%), por neoplasias malignas no reto sigmóide/ânus (7,67%), do estômago (5,31%), de outro local do útero não especificado (2,56%), por leucemia (0,70%) e por neoplasias malignas do esôfago (0,44%). As neoplasias malignas do estômago foram a principal causa de morte por câncer no Brasil, representando 21,30% do total médio, seguidas das neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão(17,49% do total médio). Destacam-se os altos índices de mortalidade por neoplasias malignas do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul.
Resumo:
A paracoccidioidomicose (Pbmicose) atinge os pulmões pela via inalatória, onde se estabelece o complexo primário semelhante ao da tuberculose. A traquéia comprometida pela via tubohemolinfática desenvolveria reação inflamatória em processo granulomatoso levando à obstrução estenosante com asíixia. Acompanhou-se um doente, masculino, 32 anos, branco, natural de Sarutaiá (SP), lavrador, que há 8 meses desenvolveu tosse expectorativa branco-amarelada, diária, sem fatores de melhora ou piora e dispnéia inicial discreta. Há 4 meses, anorexia, fraqueza e astenia. Há 1 mês a dispneia se agravou. Perdeu 15 kg. Tabagista e etilista há 16 anos. Exame físico revelou: PA 10/7 mmHg, FR = 28 bpm, peso 31 kg, hipocratismo digital e hipotrofia muscular Tórax enfisematoso e síndrome obstrutivo aos testes de função pulmonar. Coração: P2 desdobrada e hiperfonética. Hepatesplenomegalia. Desenvolveu cor-pulmonale e insuficiência adrenal à internação, evoluindo após 45 dias para óbito em insuficiência respiratória aguda asfixiante, apesar da terapia antifúngica ter sido completa. A literatura médica revista não mostrou registro de caso semelhante de cor-pulmonale e insuficiência adrenal de evolução subaguda.