25 resultados para Texel
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
O experimento teve como objetivo estudar o crescimento alométrico dos diferentes tecidos do pescoço, costela, paleta e perna em relação ao peso do corte de cordeiros e cordeiras. Foram utilizados 22 machos inteiros e 23 fêmeas da raça Texel. Desses, sete foram abatidos no início do experimento e os demais, aos pesos de 25 ou 33kg. As ovelhas mais cordeiros foram distribuídos em três métodos de alimentação: M1 -Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeiros até o desmame, aos 60 dias; M2 - Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeiros até o desmame, aos 45 dias e M3 - Silagem de milho e concentrado para ovelha mais cordeiro até o desmame com 60 dias. Após o desmame, os cordeiros receberam silagem mais concentrado. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 2 x 2 (3 métodos, 2 sexos e 2 pesos de abate). A determinação do crescimento foi obtida através da equação log y = log.a + b log.x, utilizando-se o logaritmo do peso de osso, músculo e gordura em função do logaritmo do peso do corte. Observou-se que o osso do pescoço e da costela foram precoce (b<1) em ambos os sexos, com coeficientes de alometria variando de 0,61 a 0,79; 0,81 a 0,88. O músculo foi isométrico (b=1) no pescoço e precoce (b<1) na costela com exceção dos machos do método um e três que apresentaram crescimento isométrico (b=1). A gordura foi tardia (b>1) independente de sexo e método de alimentação com coeficientes de alometria variando de 1,78 a 2,15 (pescoço) e 1,51 a 1,65 (costela). Na paleta, o osso foi precoce em ambos os sexos, com coeficientes de alometria variando de 0,76 a 0,79 e 0,54 a 0,58 respectivamente para machos e fêmeas. O músculo apresentou crescimento isométrico (b=1), independente de sexo e peso de abate. A gordura foi tardia (b>1) independente de peso de abate e sexo, com coeficientes de alometria variando de 1,80 a 2,12. Na perna o osso apresentou crescimento precoce nas fêmeas e isométricas nos machos, com coeficientes de alometria variando de 0,57 a 0,63 e 0,78 a 0,80 respectivamente para ambos os sexos O músculo apresentou crescimento isométrico (b=1), independente de sexo e peso de abate. A gordura foi tardia (b>1) independente de peso de abate e sexo com coeficientes de alometria variando de 1,80 a 2,12.
Resumo:
Propôs-se avaliar os parâmetros de qualidade pH, cor, perda de peso por cozimento (PPC) e força de cisalhamento (FC) no músculo Longissimus dorsi (LD) e Semimembranosus (SM) de 13 cordeiros machos e 14 fêmeas Santa Inês puro (SI x SI) e o mesmo número de animais Texel x Santa Inês (T x SI), abatidos com 15, 25, 35 e 45 kg PV. A carcaça foi resfriada por 24 horas a 2ºC, realizando-se, durante este período, as medidas de pH. Retiraram-se os músculos LD e SM para as análises de cor, PPC e FC. Utilizou-se um DIC, fatorial 2x2x4, e as médias foram analisadas pelo Proc GLM do programa estatístico SAS. As medidas de pH foram analisadas em parcela subdividida. A queda do pH no LD e SM foi mais acentuada para os animais mais leves. A carne das fêmeas T x SI apresentou pH final maior que a dos machos e cordeiros SI x SI. A luminosidade diminuiu e a intensidade da cor vermelha elevou-se com o aumento do peso de abate. A carne dos machos e dos cordeiros SI x SI apresentou coloração mais vermelha e menos luminosa no LD e SM. A PPC foi menor na carne dos cordeiros mais pesados; no músculo LD, dos machos houve menor perda de água que nos das fêmeas. Os machos tiveram carne mais dura e, com o aumento do peso de abate, houve diminuição de FC, sendo maior para o T x SI para o músculo LD e Santa Inês puro para o músculo SM.
Resumo:
Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 kg de peso vivo. Após o abate e resfriamento da carcaça, foram feitos os seguintes cortes e calculadas as porcentagens em relação ao peso da carcaça fria: pescoço (PP), costela/fralda (PCF), costeleta (PC), lombo (PL), paleta (PPA) e perna (PPE), sendo esses dois últimos sem os braços. Os pescoços praticamente não variaram com o aumento dos pesos de abate. Os pescoços dos cordeiros TS e FS foram menores, comparados aos dos cordeiros SS e BS, na maioria dos pesos de abate estudados. A paleta também não variou com o aumento dos pesos de abate, havendo tendência para diminuição. Aos 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram PPA maiores em relação aos cordeiros SS e BS. Nos outros pesos de abate, praticamente não houve diferenças para PPA entre os grupos genéticos. A costela/fralda elevou-se com o aumento dos pesos de abate, sendo que, em pesos de abate elevados, os cordeiros TS mostraram maiores proporções. Para a PC, praticamente não houve diferenças entre os pesos de abate. As fêmeas FS, entretanto, aos 35 e 45 kg, apresentaram menores PCF que os machos FS. O lombo tendeu a elevar-se com o aumento dos pesos de abate, mas foram detectadas diferenças para os animais abatidos aos 15 kg, em relação aos outros pesos de abate. Entre os grupos genéticos, praticamente não houve diferenças para PL. As pernas diminuíram com o aumento dos pesos de abate. Aos 35 kg de peso vivo, os cordeiros machos TS e as fêmeas FS obtiveram melhores PPE em relação aos outros grupos genéticos.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o efeito do sexo dos animais, do grupo genético e do peso de abate no desempenho de animais confinados. Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Mediram-se a dieta fornecida e as sobras diárias, para cálculo do consumo de matéria seca (MS), energia metabolizável (EM), proteína digestível (PD) e fibra em detergente neutro (FDN). Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo. Avaliaram-se o ganho de peso diário (GPD), o número de dias no confinamento (ND), a conversão alimentar (CA) e o consumo de MS, PD, em e FDN, nas três fases de crescimento: 15 a 25 kg (1), 25 a 35 kg (2) e 35 a 45 kg (3). Também foram avaliados as idades de abate (IA), o peso do corpo vazio (PCVZ) e rendimento de carcaça (RC). Aos 35 e 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram IA inferiores e as cordeiras SS, IA superiores. O ND dos cordeiros BS de 35 a 45 kg foi maior que dos TS. Aos 35 e 45 kg, o PCVZ dos cordeiros TS e FS foram menores. Os melhores GPD foram dos cordeiros TS, seguidos do FS e SS. Os consumos de MS, PD, em e FDN foram semelhantes entre os grupos genéticos, nas fases 1 e 2 de crescimento. Verificou-se que os cordeiros TS tenderam a aumentar o consumo, com o incremento de peso, enquanto os outros grupos tenderam a diminuir. A CA elevou-se com o aumento de peso, com exceção dos machos FS. Os machos não apresentaram diferenças na CA entre os grupos genéticos, entretanto, as fêmeas TS e FS apresentaram valores melhores. Aos 35 e 45 kg, as fêmeas apresentaram maiores RC que os machos. Aos 35 kg, os melhores RC foram dos machos TS.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a composição centesimal da carne de cordeiros da raça Santa Inês (SI x SI) e de seus mestiços com Texel (T x SI), abatidos com diferentes pesos vivos. O músculo biceps femoris foi utilizado para as análises de umidade, de proteína bruta (PB), de extrato etéreo (EE) e de cinzas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 16 tratamentos, em esquema fatorial 2x2x4, com dois grupos genéticos, dois sexos (14 machos e 13 fêmeas em cada grupo) e quatro pesos de abate (15, 25, 35 e 45 kg PV), sendo os dados analisados com auxílio Proc GLM do programa estatístico SAS. A umidade diminuiu com o peso de abate, variando de 76,09 a 74,31%, e os machos apresentaram valores maiores em relação às fêmeas. A PB teve comportamento quadrático, variando de 20,27 a 21,36%. Com o aumento do peso de abate, o teor de EE elevou, variando de 0,95 a 3,78%, sendo que SI x SI tiveram maior teor de EE. Os machos, de ambos os grupamentos genéticos, tiveram menor teor de extrato etéreo. Houve declínio do teor de cinzas com o avanço do peso, e as fêmeas apresentaram os maiores valores. Conclui-se que o peso de abate alterou a composição centesimal da carne de cordeiros, de modo que os animais mais pesados apresentaram menor teor de umidade e de cinzas e maior teor de EE. O sexo e o grupo genético influenciaram o teor de EE, indicando a possibilidade de abate em pesos diferentes, conforme o sexo e a raça.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The incidence of estrus in nulliparous Santa Inês (n = 16), Texel (n = 16) and Ile de France (n = 15) ewes fed two levels of crude protein (CP, 12 or 16%) was monitored from July 2005 to December 2006, and seasonality in the Santa Inês breed in the south of Brazil was characterized. The solar radiation data were recorded daily, and samples of blood were collected biweekly for determination of the plasma concentration of progesterone in Santa Inês lambs at, on average, 11±1 months of age. The female Santa Inês lambs, in the experimental period, stayed among teaser rams with a powdered-dye-ink mixture placed on their chest to mark the females that accepted to be mounted. Santa Inês ewes did not manifest estrus in the firstfortnightofNovemberandinDecember2005,norinthelastfortnightofDecember2006.Estrusactivitywasnotobservedon any of the three breeds in October 2006. Breeds differed at the level of 12% CP. Santa Inês and Ile de France females did not differ as for the probability estrus manifestation and both presented higher probabilities then Texel. When the effect of 12 or 16% CP on each breed was evaluated separately, it was verifiedthatlevelsof12or16%ofcrudeproteindidnotchangethe probability of estrus manifestation in any of the studied breeds. The concentration of plasma progesterone inSanta Inês ewes during the spring of 2005 and 2006 indicated that there is difference between 12% CP (0.68±1.32 ng/mL) and 16% CP (1.28±1.99 ng/mL) and between the years 2005 (0.39±0.78 ng/mL) and 2006 (1.47±2.08 ng/mL), demonstrating the anestrous seasonality of Santa Inês in South Brazil. © 2013 Sociedade Brasileira de Zootecnia.
Resumo:
Performance, carcass, non-carcass and commercial cuts and components of Texel × Santa Inês crossbred lambs, managed in confinement and fed diets based on soybean oil, soybeans and a conventional diet, with or without the use of monensin (78 ppm dry matter basis) were evaluated. Thirty-six Texel × Santa Inês lambs (18 males and 18 females) were managed in intensive systems. Animals were slaughtered after 87 days of confinement, and performance, carcass characteristics, weight and percentages of carcass and non-carcass components were evaluated. The animals fed the control diet had heavier carcass and parts than animals fed soybean, while the oil diet did not differ from the controls in most parameters. The animals fed soybean showed lower intake kg dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF) and metabolizable energy (ME) compared with animals fed the control diet, increased ether extract (EE) intake in kg, % body weight (BW) and metabolic weight (MW) and did not differ from the soybean oil diet. Animals receiving monensin had lower DM intake, OM, CP, EE, NDF, gross energy (GE) regardless of the expression, % kg BW, or % PM, than the animals that did not receive the additive. Males produced better and had heavier cuts than the females; the latter deposited subcutaneous fat earlier. Animals that received oil or soybean showed greater body weight and small intestine percentage. Soybean oil intake did not improve performance, carcass weights or parts of Santa Ines × Texel lambs in confinement. Soybeans at 15% dry matter reduced energy intake and lamb performance. The use of monensin at 78 ppm on a dry matter basis is not recommended for lambs in confinement, especially if associated with oil or soybeans that may harm animal performance.
Resumo:
Foram avaliadas as características morfológicas da carcaça, musculosidade e composição tecidual da perna de cordeiros criados em regime de pasto, provenientes de ovelhas Romney, acasaladas com três raças paternas (Romney, East Friesian x (Finn x Texel) e Finn x Poll Dorset). Aos 150 e 300 dias de idade, os cordeiros foram abatidos em dois lotes, cada um com 15 animais de cada raça paterna, num total de 90 animais. O grupo oriundo de animais East Friesian x (Finn x Texel) apresentou maior quantidade de músculo na perna (1.975 g) e, em comparação ao grupo Romney, semelhante musculosidade da perna (0,45) e maior relação músculo:osso (7x6,69). A musculosidade da perna nos animais descendentes de Finn x Poll Dorset foi menor (0,44), quando comparada à dos demais grupos. Cordeiros abatidos mais tardiamente apresentaram carcaças mais longas e magras, provavelmente pelas condições adversas do verão e do outono, em que são típicas a menor taxa de crescimento e a qualidade inferior de forragem. O genótipo e a idade de abate influem nas características morfológicas da carcaça, no índice de musculosidade e de composição tecidual da perna dos cordeiros.
Resumo:
Cordeiros criados em regime de pasto, provenientes de ovelhas Romney acasaladas com três raças paternas (Romney, East Friesian x (Finn x Texel) e Finn x Poll Dorset), foram avaliados quanto às características de qualidade da carne. Os cordeiros foram abatidos aos 150 e 300 dias de idade, cada lote com 15 animais de cada raça paterna, totalizando 90 animais. A carne dos cordeiros Romney foi mais macia que a dos demais genótipos. O pH final do músculo Semimembranosus dos cordeiros abatidos mais precocemente foi superior (5,61) ao dos abatidos mais tardiamente (5,58), entretanto estes últimos apresentaram carne com menor maciez (11,16 kg) que os abatidos aos 150 dias de idade (7,45 kg). Com relação à cor, a luminosidade da carne de cordeiros abatidos aos 150 dias foi maior (38,20) que a dos abatidos mais tardiamente (36,80), mas não foi afetada pelo genótipo. Concluiu-se que o genótipo e a idade de abate influíram na produção e qualidade da carne ovina.
Resumo:
Ram lambs (n = 356) born to Romney ewes and sired by a range of straightbred or crossbred sires were evaluated for carcass composition and, for a subsample (n = 236), some meat quality characteristics over a period of 4 years. Within each year, 2 to 4 sire genotypes, including Romney controls, were evaluated at 2 slaughter ages (5-9 months and 10-11 months). Weight-adjusted carcass length was greater for lambs with some East Friesian or Finn genes, but no differences were found in dressing-out percent. At a constant carcass weight, carcass fatness (fat depths and leg dissectible fat) was lower in lambs with East Friesian, Texel, or Finn genes. Meat yield at a constant weight tended to be greatest in sire groups that were least fat, and M:B ratio in the femur region was highest in lambs with Texel genes and, to a lesser extent, those with Poll Dorset genes. Leg muscularity in the femur region generally paralleled differences in M:B, except in a comparison of East Friesian-cross and Romney lambs where the former had lower muscularity but slightly better M:B. Lambs slaughtered at the older age for each year had longer and leaner carcasses at the same weight, possibly because they had been taken part way through a winter or because of slower growth rates leading up to slaughter. Meat quality characteristics differed little between the genotype groups, but for 2 of 3 years, meat from the semimembranosus muscle of lambs in the older slaughter lot was significantly tougher.
Resumo:
Quarenta cordeiros mestiços Texel oriundos de partos simples foram distribuídos em quatro tratamentos, para se comparar o desempenho dos animais terminados a pasto, com e sem suplementação, e em confinamento. No primeiro tratamento (Min), os animais receberam somente suplementação mineral e permaneceram com as mães até os 105 dias de idade em piquete de Panicum maximum cv. Colonião, previamente preparado e com acesso a sal mineral. O segundo tratamento (Prot) foi igual ao primeiro, diferindo apenas na suplementação, que foi com sal proteinado. No terceiro (Creep) e quarto (Conf) tratamentos, os animais receberam sal proteinado e os cordeiros tiveram acesso ao creep feeding, aos sessenta dias, os cordeiros do quarto tratamento foram desmamados e terminados em confinamento até completarem os 105 dias de idade. A comparação entre os tratamentos foi feita por contrastes de totais e pelo teste F. Os machos apresentaram peso superior às fêmeas, a partir dos 21 dias de idade. Os cordeiros que tiveram acesso ao creep-feeding e os terminados em confinamento tiveram desempenhos superiores aos suplementados com sal mineral e sal proteinado. Os machos dos tratamentos Conf, Creep, Prot e Min pesaram, aos 105 dias de idade, 36,98; 34,16; 32,14 e 30,24 kg, respectivamente. Os animais suplementados no creep feeding e os confinados atingiram o peso de abate (28 a 32 kg) aos 84 dias. Os animais que receberam suplementação mineral não diferiram daqueles que receberam suplementação com sal proteinado. Conclui-se que a produção de cordeiros precoces em sistemas de pastejo não foi comprometida nas condições deste experimento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Utilizaram-se 45 fêmeas ovinas adultas (15 Hampshire Down [HD], 15 Texel [TE] e 15 Ile de France [IF]), para propor um zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná. Mediram-se a temperatura retal (Tr), da epiderme (Te), do interior do velo (Tiv) e da superfície do velo (Tsv); a frequência respiratória (Fr); a temperatura do ar (Ta), pressão de vapor (e), velocidade do vento (v) e carga térmica radiante (CTR). O Índice de Conforto Térmico utilizado foi ICT= 0,6678Ta + 0,4969e + 0,5444Tg + 0,1038v. A regressão do ICT sobre Tr mostrou efeito quadrático para as três raças. Para ICT=24,3, 27,3 e 20,6, os valores de Tr foram respectivamente: 39,10ºC para a raça HD, 39,05ºC para TE e 39,09ºC para IF, atingindo 40,40; 40,50; e 40,28ºC, respectivamente, para ICT=58. As três raças aumentaram sua Tr a partir de ICT=26, com a TE apresentando menor Tr até o valor ICT=46; neste ponto, as três raças foram semelhantes, tendo a TE apresentado maiores valores. Para ICT igual a 27,6; 29,7; e 27,0, os valores de Fr foram, respectivamente, 89,63; 77,08; e 78,77 resp./min., para as raças HD, TE e IF. A raça TE apresentou menor Fr (77,08 resp./min.), para ICT=29,7 e para ICT=48, valores semelhantes aos da IF (181,96 resp./min.); a partir deste índice, passou a ser maior que as demais raças, atingindo valores de 288,66 resp./min. no ICT=56, porém inferior à HD (289,01 resp./min.). Neste índice, a raça IF foi a que apresentou a menor Fr (275,72 resp./min.). Uma extensa faixa ao longo do litoral do Estado, entrando cerca de 200 km para o interior até os limites das cidades de Castro, Telêmaco Borba, Laranjeiras do Sul e Pato Branco, permite a criação das três raças, sem exigir grandes esforços de termorregulação.
Resumo:
The objective of this study was to evaluate the influence of crossings between sheep breeds on the intrinsic quality of leather. It was used the skins of 36 lambs (18 females and 18 males), resulting from crosses between ewes of a native breed from the Brazilian state of Mato Grosso do Sul and rams of the same native breed as well as the Texel and Santa Inês genetic groups. The animals were raised in confinement until slaughter weight, from 28 to 32 kg. After slaughter, samples were taken from the skins for histological analysis. The skins were tanned with chromium, retanned and greased. It was taken from the leather samples for electromicrographs and for tests for tensile and tear strength (intrinsic quality). Morphological aspects from the skin as well as from the leather help to understand the results found and they evidence that breeds or crossings among breeds interfere in the intrinsic quality of leather and skin of sheep.