O cinema, o tempo social e o seu intérprete

By understanding art as a particular form of knowledge is possible to think that sociology has much to learn from it. One thesis that we share in this essay is that the art is able to perform the synthesis of the historical time for its specifi c capacity to be in the world, because, while scientifi c knowledge search universal categories, intending to reduce as much the infl uence of human and social aspects in the apprehension of phenomena, aesthetic knowledge, even if it seeks abstract referentials, can not get rid of the experience and the world around it. This premise, based on the reading of Fredric Jameson, worth as much to the art authorial as for the one performed in series, this is, the production of the cultural industry. Both one and another, in their own way, translates the social time, task that fi ts to criticism unravel.

A viola amplificada de Leo Canhoto e Robertinho: a trilha sonora do Brasil em transição

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Em busca do espaço perdido em Matrix: do terrorismo teórico à violência simbólica

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

As implicações da implementação do currículo oficial do Estado de São Paulo no cotidiano de uma escola

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

A vida moderna (1907-1922), o periódico-vitrine da cidade de São Paulo: tempos de modernidade com um leve toque português

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

No centro da periferia, a periferia no centro

Th is article proposes a refl ection on the chronotope, considering its infl uence on the forms of cultural expression coming from segregated urban spaces in Brazil. Th e article deals, specifi cally, with Carioca Funk as a cultural expression and an integral part of the hip hop movement in Rio de Janeiro. With this aim in view, this work is based on the Bakhtin Circle proposals and some sociological refl ections on the approached subject.

Regulation of Social Hierarchy Over Time in Colonies of the Primitive Eusocial Wasp Mischocyttarus (Monocyttarus) cassununga. Von Ihering, 1903 (Hymenoptera, Vespidae)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Habitat use, reproductive traits and social interactions in a stream-dweller treefrog endemic to the Brazilian Cerrado

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

A ruptura do pacto social no pensamento de Sade

As obras de Sade procuram retratar as práticas corruptas e libertinas presentes no regime despótico de Luís XV, apontando invariavelmente a alcova como lugar privilegiado de transformação do corpo e da mente e, ao mesmo tempo, de produção filosófica. A atualidade do pensamento de Sade revela-se no fato de colocar como tendencia da modernidade, a constituição narcísica da subjetividade que, em sua variante político-social, aparece sob a forma do conformismo político. Este artigo pretende apresentar o pensamento de Sade como urna crítica aos liames sociais, o que conduz à ruptura da idéia de pacto social formulada por Rousseau. A doutrina sem compaixão de Sade torna-se filosofia negativa na medida em que fornece os fundamentos da crítica à razão instrumental. Sendo pessimista quanto aos rumos do existente, a teoria sadiana aponta a animalidade humana como possibilidade de transcendencia da artificialidade dos laços sociais.

Social separation and diazepam withdrawal increase anxiety in the elevated plus-maze and serotonin turnover in the median raphe and hippocampus

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Marxismo, a alienação e o tempo histórico da barbárie social do capital

O objetivo do ensaio é expor a alienação/estranhamento como o problema crucial do nosso tempo histórico, buscando salientar os significados do conceito de autotranscendência positiva da alienação, considerada por István Meszáros, como sendo o eixo da reflexão marxiana nos Manuscritos econômico-filosóficos. Para tanto, discorre sobre o novo registro histórico da Aufhebung nas condições da crise estrutural do capital e a vigência do capitalismo global como capitalismo manipulatório. Aborda a centralidade ontológica da problemática da vida cotidiana e o estranhamento na perspectiva da crítica radical do trabalho. Finalmente, coloca elementos para refletir, na perspectiva do marxismo radical, sobre a transição como sendo o problema de produção dos sujeitos humanos, capazes da autotranscendência positiva da alienação.

Inclusão social do deficiente visual: experiência e resultados de Assis

OBJETIVOS: Traçar o perfil do usuário da Sala de Recursos para Deficiente Visual na cidade de Assis - SP, avaliar a porcentagem de deficientes visuais empregados e comparar o emprego com idade, gênero, tipo de deficiência e doença causadora da deficiência, entre dois períodos: de 1984 a 1996 e de 1997 a 2009. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários médicos e da ficha escolar dos portadores de deficiência visual que frequentaram a Sala de Recursos para Deficiente Visual, no período de 1984 a 2009 na cidade de Assis - SP, divididos em dois períodos de 1984 a 1996 (G1) e de 1997 a 2009 (G2). Analisaram-se dados demográficos, a doença que provocou a baixa visão, o tipo de deficiência visual (cegueira ou baixa visão), escolaridade, recursos ópticos, frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual e taxa de emprego. Foi feita associação da taxa de emprego com: idade, gênero, raça/cor, tipo de deficiência e doença nos dois diferentes períodos. RESULTADOS: Foram encontrados 149 deficientes visuais sendo: 61,07% homens, 38,9% mulheres, 82,5% brancos e 17,4% não brancos e a mediana da idade foi de 18 anos. Dos 149 deficientes visuais, 63,75% eram portadores de baixa visão e 36,24% portadores de cegueira. As principais doenças que levaram à deficiência visual dos 149 pacientes foram em ordem decrescente: retinocoroidite por toxoplasmose (17,40%), atrofia óptica congênita (12,10%), alta hipermetropia (8,72%), retinose pigmentar e alta miopia (6,71% cada uma) e glaucoma congênito e catarata congênita (6,04% cada uma). A frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual foi boa em mais de 50% dos pacientes. Estavam trabalhando regularmente 44,7% e 12,3% dos maiores de 14 anos respectivamente nos períodos de 1984 - 1996 e de 1997 - 2009. Não houve diferença entre os dois períodos quanto às características demográficas, tipo de deficiência e doenças, havendo correlação da taxa de emprego apenas com a idade (pacientes com média de idade maior apresentavam maior porcentagem de emprego). CONCLUSÕES: Os deficientes visuais eram na maioria homens, brancos, portadores de baixa visão e portadores de toxoplasmose ocular. Quase metade (44,7%) dos pacientes com mais de 14 anos encontrava-se trabalhando regularmente até 1996 sugerindo que esforços conjuntos de oftalmologistas e educadores auxilia na inclusão social destes pacientes. A taxa de emprego caiu no período de 1997 a 2009 e a de aposentados aumentou.

Estudo da evolução dos acidentes do trabalho registrados pela Previdência Social no período de 1995 a 1999, em Botucatu, São Paulo

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Time-place learning in individually reared angelfish, but not in pearl cichlid

Time-place learning based on food association was investigated in the cichlids angelfish (Pterophyllum scalare) and pearl cichlid (Geophagus brasiliensis) reared in isolation, therefore eliminating social influence on foraging. During a 30-day period, food was placed in one side of the aquarium (containing three compartments) in the morning and in the opposite side in the afternoon. Learning was inferred by the number of correct side choices of all fish in each day of test (15th and 30th). During the test day fish were not fed. The angelfish learned to switch sides at the correct day period in order to get food, suggesting this species has time-place learning ability when individually reared. on the other hand, the same was not observed for pearl cichlid. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

Stress responses of the fish Nile tilapia subjected to electroshock and social stressors

Plasma cortisol and glucose levels were measured in 36 adult Nile tilapia males, Oreochromis niloticus (standard length, mean ± SD, 14.38 ± 1.31 cm), subjected to electroshock and social stressors. Pre-stressor levels were determined 5 days after the adjustment of the fish to the experimental aquaria (1 fish/aquarium). Five days later, the effects of stressors on both cortisol and glucose levels were assessed. The following stressors were imposed for 60 min: pairing with a larger resident animal (social stressor), or a gentle electroshock (AC, 20 V, 15 mA, 100 Hz for 1 min every 4 min). Each stressor was tested in two independent groups, one in which stress was quantified immediately after the end of the 60-min stressor imposition (T60) and the other in which stress was quantified 30 min later (T90). Pre-stressor values for cortisol and glucose were not statistically different between groups. Plasma cortisol levels increased significantly and were of similar magnitude for both electroshock and the social stressor (mean ± SD for basal and final samples were: electroshock T60 = 65.47 ± 15.3, 177.0 ± 30.3; T90 = 54.8 ± 16.0, 196.2 ± 57.8; social stress T60 = 47.1 ± 9.0, 187.6 ± 61.7; T90 = 41.6 ± 8.1, 112.3 ± 26.8, respectively). Plasma glucose levels increased significantly for electroshock at both time points (T60 and T90), but only at T90 for the social stressor. Initial and final mean (± SD) values are: electroshock T60 = 52.5 ± 9.2, 115.0 ± 15.7; T90 = 35.5 ± 1.1, 146.3 ± 13.3; social stress T60 = 54.8 ± 8.8, 84.4 ± 15.0; T90 = 34.5 ± 5.6, 116.3 ± 13.6, respectively. Therefore, electroshock induced an increase in glucose more rapidly than did the social stressor. Furthermore, a significant positive correlation between cortisol and glucose was detected only at T90 for the social stressor. These results indicate that a fish species responds differently to different stressors, thus suggesting specificity of fish stress response to a stressor.