Slow-release fluoride devices: a literature review

Although the prevalence of caries has decreased dramatically over the past decades, it has become a polarised disease, with most of subjects presenting low caries levels and few individuals accounting for most of the caries affected surfaces. Thus it become evident for the need of clinical approaches directed at these high-risk patients, in order to overcome problems related to compliance and low attendance at dental care centres. Slow-release fluoride devices were developed based on the inverse relationship existing between intra-oral fluoride levels and dental caries experience. The two main types of slow-release devices - copolymer membrane type and glass bead - are addressed in the present review. A substantial number of studies have demonstrated that these devices are effective in raising intra-oral F concentrations at levels able to reduce enamel solubility, resulting in a caries-protective effect. Studies in animals and humans demonstrated that the use of these devices was able to also protect the occlusal surfaces, not normally protected by conventional fluoride regimens. However, retention rates have been shown to be the main problem related to these devices and still requires further improvements. Although the results of these studies are very promising, further randomised clinical trials are needed in order to validate the use of these devices in clinical practice. The concept of continuously providing low levels of intra-oral fluoride has great potential for caries prevention in high caries-risk groups.

Nanocomposite PAAm/methyl cellulose/montmorillonite hydrogel: Evidence of synergistic effects for the slow release of fertilizers

In this work, we synthesized a novel series of hydrogels composed of polyacrylamide (PAAm), methylcellulose (MC), and calcic montmorillonite (MMt) appropriate for the controlled release of fertilizers, where the components presented a synergistic effect, giving very high fertilizer loading in their structure. The synthesized hydrogel was characterized in relation to morphological, hydrophilic, spectroscopic, structural, thermal, and kinetic properties. After those characterizations, the application potential was verified through sorption and desorption studies of a nitrogenated fertilizer, urea (CO(NH2)2). The swelling degree results showed that the clay loading considerably reduces the water absorption capability; however, the hydrolysis process favored the urea adsorption in the hydrogel nanocomposites, increasing the load content according to the increase of the clay mass. The FTIR spectra indicated that there was incorporation of the clay with the polymeric matrix of the hydrogel and that incorporation increased the water absorption speed (indicated by the kinetic constant k). By an X-ray diffraction technique, good nanodispersion (intercalation) and exfoliation of the clay platelets in the hydrogel matrix were observed. Furthermore, the presence of the montmorillonite in the hydrogel caused the system to liberate the nutrient in a more controlled manner than that with the neat hydrogel in different pH ranges. In conclusion, excellent results were obtained for the controlled desorption of urea, highlighting the hydrolyzed hydrogels containing 50% calcic montmorillonite. This system presented the best desorption results, releasing larger amounts of nutrient and almost 200 times slower than pure urea, i.e., without hydrogel. The total values of nutrients present in the system show that this material is potentially viable for application in agriculture as a nutrient carrier vehicle. © 2013 American Chemical Society.

Growth and flowering of miltonia flavescens lindl. var. stellata regel orchid under different doses of a slow release fertilizer

The Orchidaceae is one of the most numerous and diversified families in the Plant Kingdom. Miltonia flavescens Lindl. is a native orchid to the southern region of Brazil. Studies related to the nutrition and fertilization of orchids are scarce, specific and existent only for few species. The objective of this work was to evaluate the effect of different doses of a slow release fertilizer (Osmocote (R) 9/15/12 + micro) on the development of M. flavescens var. stellata Regel cultivated in pots with pine bark and coconut fiber (1:1, v:v) as the substrate. The treatments consisted of: no fertilizer application (control), application of 2.5 g, 5 g and 10 g of fertilizer per liter of substrate. The experimental design was set in randomized blocks, with five replications and three plants per plot. The experiment was carried out along 25 months and the fertilizer was applied every five months. The evaluated plant parameters were: length of the longest pseudobulb, number of pseudobulbs, diameter of pseudobulbs, number of shoots, number of leaves and flowering. There was a significant increment on all evaluated characteristics with the increase of the fertilizer dose. The highest dose provided a more profuse flowering, with a larger number of flower stems and flowers, in addition to bigger flower stems and flowers. These results show that the supply of nutrients in an appropriate amount is of a great importance for the development and flowering of M. flavescens.

Polysaccharides as safer release systems for agrochemicals

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Preparation and characterisation of Dextran-70 hydrogel for controlled release of praziquantel

Um hidrogel foi desenvolvido a partir de dextrano 70 kDa (DEX-70) e praziquantel incorporado (PZQ) como fármaco modelo. Propriedades biofarmacêuticas, como solubilidade e velocidade de dissolução, foram analisadas no desenvolvimento do hidrogel. Além disso, o hidrogel também foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho e calorimetria diferencial exploratória (DSC). Testes da taxa de intumescimento mostraram que o hidrogel intumesce lentamente, embora tenha sido mais rápido do que a taxa do polímero livre. Nos testes de dissolução, o hidrogel liberou o fármaco lenta e continuamente. Esta liberação lenta foi semelhante a observada nos testes de intumescimento e resultou em uma liberação controlada do fármaco. Assim, o dextrano 70 kDa é um polímero adequado para o desenvolvimento de hidrogéis como veículos para a liberação controlada de fármacos.

Mineralização de carbono e de nitrogênio provenientes de composto de lixo urbano em argissolo

Estudos da mineralização do C e do N em solos que receberam aplicação de composto de lixo urbano são importantes para avaliar o comportamento desse resíduo no solo e dar subsídios para definir as doses adequadas às culturas, com vistas em atender à necessidade de N das plantas. Foram realizados dois experimentos em condições de laboratório com o objetivo de avaliar a mineralização de C e de N em um Argissolo textura média adubado com composto de lixo urbano. No primeiro experimento, utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e três repetições, com os tratamentos constituídos de cinco doses de composto de lixo urbano, equivalentes a 0, 30, 60, 90 e 120 t ha-1. No segundo experimento, empregou-se esquema fatorial, com delineamento inteiramente ao acaso e três repetições, combinando as mesmas cinco doses de composto de lixo urbano utilizadas no primeiro experimento e 11 tempos de incubação (0, 7, 14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112 e 126 dias). Os maiores aumentos de N-NO3- no solo foram obtidos até os 42 dias de incubação, independentemente da dose de composto de lixo aplicada, percebendo-se, a partir dos 70 dias, tendência de estabilização. A fração de mineralização de C-orgânico em C-CO2 menor do que 2 % em 168 dias indica que o composto de lixo urbano é material que contribui para aumentar os estoques de matéria orgânica do solo. Na ausência de adubação nitrogenada complementar, a fração de mineralização de N-orgânico de 12 % em 126 dias evidencia que o composto de lixo urbano apresenta potencial fertilizante de liberação lenta de N para as plantas.

Uso fertilizante de resíduo da indústria processadora de goiabas

O resíduo da indústria processadora de goiabas vem sendo aplicado em algumas áreas, entretanto não é conhecido o seu efeito na fertilidade do solo. Foi realizado experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação do resíduo da indústria processadora de goiabas na fertilidade do solo, tendo como planta-teste o milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições, combinando-se cinco doses do resíduo da indústria processadora de goiabas (0; 20; 40; 60 e 80 t ha-1) na presença e ausência de adubação mineral. A adição de resíduo da indústria processadora de goiabas propiciou aumento nos teores de P e K do solo. O resíduo da indústria processadora de goiabas é uma fonte de liberação lenta de N e P para as plantas.

The effect of elevated blood cortisol levels on the extinction of a conditioned stress response in rainbow trout

Following previously published observations that a conditioned response (CR) was lost more quickly by rainbow trout (Oncorhynchus mykiss) exhibiting a high responsiveness to stressors than by low responding individuals this study was designed to investigate the effects of exogenous cortisol on the retention of a CR in unselected rainbow trout. Fish held in isolation were conditioned over a 10-day period by pairing an innocuous signal (conditioned stimulus, CS: a water jet played on the surface of the tank water) with a mild stressor (unconditioned stimulus, US: 30 min of confinement). This resulted in a brief elevation of plasma cortisol levels (the CR) when the fish was exposed to the CS only. The effect of exogenous cortisol on the retention of the CR was evaluated by comparing the performance of fish that received cortisol-containing slow-release intraperitoneal implants, with fish receiving vehicle-only implants. Retention of the CR was assessed at intervals up to 35 days after conditioning ceased. The CR was considered to be evident when 30 min following presentation of the CS, mean plasma cortisol levels were significantly higher in conditioned than untrained fish. on day 1 both cortisol-implanted and vehicle-implanted conditioned fish exhibited a CR. However, from day 5 onwards the CR was observed only in the vehicle-implanted and conditioned group. This finding indicates that administration of cortisol accelerated the extinction of the CR in the cortisol-implanted fish, suggesting that elevated plasma cortisol levels can impair memory processes in rainbow trout. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

Efeitos da uréia coberta com enxofre sobre a perda de nitrogênio por lixiviação em um latossol roxo

Foi conduzido um experimento a fim de estudar, comparativamente, o efeito da uréia coberta com enxofre (SCU) e uréia não coberta sobre a perda de nitrogênio (N-NH+4 + N-NO-3) por lixiviaçao em um Latossol Roxo que ocorre sob vegetação de cerrado no Município de Botucatu, SP-Brasil, bem como a influência de doses destes fertilizantes e do pH do solo. Verificou-se que SCU reduziu as perdas de nitrogênio, através do processo de lixiação, apresentando lenta liberação do elemento. O efeito das doses refletiu-se nas perdas por lixiviaçao com uma maior perda para a dose mais elevada (120 kg n/ ha). Houve influência do pH ocorrendo maiores perdas de N para o valor mais elenado, ou seja, no pH 6,5, para ambos os tipos de uréia, verificando-se também que o pH não influiu na liberação do N retido no grânulo de SCU.

Volume do recipiente, adubação e sua forma de mistura ao substrato no crescimento inicial de Peltophorum dubium (sprengel) taubert em viveiro

O ensaio comparou três volumes de recipientes, três tipos de adubação e duas formas de mistura do fertilizante ao substrato, no crescimento inicial de plântulas de Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (canafístula) em viveiro, num esquema fatorial 3 x 3 x 2. Foram utilizados tubetes de 100 e 180 cm³ preenchidos com substrato comercial e sacos plásticos de 10 x 15 cm cheios com mistura de solo e vermiculita em partes iguais, fertilizados com fertilizante de liberação lenta (FLL) nas dosagens de 1,75 e 3,5 kg m-3 e com formulação NPK a 1,0 kg m-3 de substrato. As formas de misturas adotadas foram aquelas com base por metro cúbico de substrato ou individualmente para cada recipiente. Na análise destrutiva realizada 12 semanas após a emergência, avaliaram-se o número de folhas, a altura da planta, o diâmetro do coleto e as massas secas da parte aérea, o sistema radicular e o total. Os resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O número de folhas, a massa seca da parte aérea e a massa seca total foram semelhantes nas plântulas sob fertilização com NPK, independentemente do volume do recipiente, o que não ocorreu naquelas sob FLL, onde esse parâmetro diminuiu com o volume do recipiente. O cálculo do índice de Dickson após 12 semanas indicou valores superiores em mudas com a forma de mistura convencional em relação à individual e maior naquelas sob fertilização com NPK, em comparação com as sob FLL.

Influência do substrato e do tipo de fertilizante na aclimatação de mudas de bananeira 'Prata-Anã'

Objetivando-se avaliar a influência do substrato e tipo de fertilizante na aclimatação de mudas de bananeira 'Prata-Anã', provenientes de micropropagação, foi instalado um experimento em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os substratos utilizados foram: S1 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + substrato comercial Rendimax Floreira®; S2 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + composto orgânico Organifol®; S3 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + composto orgânico Organifol® 9% SiO; S4 - substrato comercial Technes Vivatto®; S5 - Areia grossa + casca de arroz carbonizada + Rendimax Floreira®, todos na proporção 1:1:1 (v/v/v). Os fertilizantes utilizados foram: SF - sem fertilizante; FLL - fertilizante de liberação lenta, 14-14-14 (5,0 kg m-3) misturado ao substrato; e FLN - fertilizante de liberação normal, 14-14-14 (5,0 kg m-3) aplicado em cobertura, 30 dias após o plantio. As mudas foram plantadas em sacos de polietileno quando apresentavam quatro a cinco folhas, sendo mantidas em viveiro com 50% de sombreamento. Foram feitas medidas de altura, diâmetro do colo e número de folhas, e determinada a massa seca das mudas. As diferenças químicas das misturas utilizadas como substrato, juntamente com o tipo de fertilizante utilizado, proporcionaram crescimento diferenciado das mudas. O substrato S4 pode ser utilizado sem fertilização. Os substratos S2 e S3 devem ser utilizados com fertilizante de liberação normal ou lenta de nutrientes, e S1 e S5, sendo pobres em nutrientes, com fertilizante de liberação lenta.

Crescimento de mudas micropropagadas da bananeira cv. Nanicão, em diferentes substratos e fontes de fertilizante

With the objective of evaluating the effect of different substrates combined with fertilizers in the growth of micropropagated seedlings of Cavendish banana (Musa spp. AAA), ail experiment was conducted in a randomized block design, in a 5 x 3 factorial scheme, with four repetitions. The substrates used were: S1 - subsoil land + carbonized rice hull + Rendmax Floreira (R); S2 - subsoil land + carbonized rice hull + Organifol (R); S3 - subsoil land + carbonized rice hull + Organifol (R) 9% SiO; S4 - Technes Vivatto (R); S5 - thick sand + carbonized rice hull + Rendmax Floreira (R). The fertilizer sources were: SA - without fertilizer; LL - slow-release fertilizer - Osmocote (R) 3M 14-14-14 (5.0 kg m(-3)) inixed in the substrate; and LN - normal-release fertilizer, 14-14-14 (7.5 g seedling(-1)) applied in covering. The height, collar diameter, leaf number, leaf area and dry matter were determined. Based on the differences of growth, substrates S 1, S2, S3 and S4 can be used with fertilizer 14-14-14, with slow (5.0 kg m(-3)) or normal (7.5 g seedling(-1)) release of nutrients.

Encapsulação da rifampicina em matrizes poliméricas flutuantes obtidas por liofilização a partir de metilcelulose e ftalato de hidroxipropilmetilcelulose. Avaliação da liberação in vitro

Floating multiparticles for oral administration with different compositions were studied from a matricial polymeric system to obtain sustained release. The polymers used in the multiparticles constitution were methylceullose (MC) and hydroxypropylmethylcelullose phthalate (HPMCP) in several proportions. Spherical and isolated structures were obtained using HPMCP/MC in the range from 1:3 to 1: 13. The diameters of the floating multiparticles were in the range from 3 to 3.25 mm, while the non-floating particles were between 1.75 and 2.1 mm. The morphological analysis by confocal microscopy showed that the probable mechanism of drug release was the diffusion from the inner of particles to external media. The encapsulation of hydrophilic model substances (tartrazin and bordeaux S), showed that the maximum incorporation was about 38%, while for the lipophilic model substances (rifampicin) was 45%. The in vitro release of rifampicin in acid medium was dependent on the ratio HPMCP/MC. In alkaline medium the release followed a two-step profile, with slow release in the initial times and subsequent increase in the higher times The initial drug delivery profile was not dependent on the MC/HPMCP ratio and can be related with the release of the antibiotic from multiparticle inner caused by the swelling of polymers by the presence of water in the system. However, afterwards the release proceeds with typical profile of process involving hydrogels systems.

Síndrome das pernas inquietas: Diagnóstico e tratamento. Opinião de especialistas Brasileiros

This article contains the conclusions of the November 17-18, 2006 meeting of the Brazilian Study Group of Restless Legs Syndrome (GBE-SPI) about diagnosis and management of restless legs syndrome (RLS). RLS is characterized by abnormal sensations mostly but not exclusively in the legs which worsen in the evening and are improved by motion of the affected body part. Its diagnosis is solely based on clinical findings. Therapeutic agents with efficacy supported by Class I studies are dopamine agonists, levodopa and gabapentine. Class II studies support the use of slow release valproic acid, clonazepan and oxycodone. The GBE-SPI recommendations for management of SPI are sleep hygiene, withdrawal of medications capable of worsening the condition, treatment of comorbidities and pharmacological agents. The first choice agents are dopaminergic drugs, second choice are gabapentine or oxycodone, and the third choice are clonazepan or slow release valproic acid.