397 resultados para RENAL INSUFFICIENCY
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJETIVO:Avaliar os fatores de risco clínicos pré-cirurgicos para o desenvolvimento de Insuficiência Renal Aguda (IRA) em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. MÉTODO: Foram estudados, de modo prospectivo, 150 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, durante 21 meses consecutivos, havendo um leve predomínio de homens (57%), idade média de 56 ± 15 anos, sendo que 66% apresentavam insuficiência coronariana como principal diagnóstico e 34% valvulopatias. A mediana da creatinina sérica no período pré-operatório foi de 1,1 mg/dl. IRA foi definida como elevação de 30% da creatinina sérica basal. O protocolo de variáveis clínicas teve seu preenchimento iniciado 48 horas antes do procedimento cirúrgico e encerrado 48 horas após o mesmo, incluindo variáveis cardiológicas e não-cardiológicas, além de resultados laboratoriais. RESULTADOS: A IRA esteve presente em 34% dos casos. Após análise multivariada, presença de doença vascular periférica foi fator pré-operatório identificado. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos nesse estudo permitiram sinalizar alguns fatores contributivos para o desenvolvimento de IRA em cirurgia cardíaca, o que pode possibilitar condutas clínicas simples para evitar a disfunção renal nestas situações e, conseqüentemente, redução da taxa de mortalidade. No presente trabalho, o tamanho da amostra talvez tenha impedido a identificação de outros fatores de risco significativos.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A decisão de quando iniciar a diálise em pacientes com lesão renal aguda (LRA) que apresentam síndrome urêmica está bem estabelecida, entretanto, com ureia < 200 mg/dl o melhor momento para iniciar a diálise torna-se incerto. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a mortalidade e a recuperação da função renal em pacientes com LRA, cujo início da diálise ocorreu em diferentes níveis de ureia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo desenvolvido em hospital escola, no estado de São Paulo, Brasil, envolvendo 86 pacientes submetidos à diálise. RESULTADOS: A diálise foi iniciada com uréia > 150 mg/dl em 23 pacientes (grupo I) e uréia > 150 mg/dl em 63 pacientes (grupo II). Hipervolemia e mortalidade foram mais frequentes no grupo I que no grupo II (65,2 x 14,2% - p < 0,05; 39,1 x 68,9% - p < 0,05, respectivamente). Entre os sobreviventes, a recuperação renal foi maior no grupo I (71,4 e 36,8%, respectivamente, p < 0,05). A análise multivariada mostrou risco independente de mortalidade relacionado à sepse, idade > 60 anos, diálise peritoneal e uréia > 150 mg/dl no início da diálise. CONCLUSÃO: Menor mortalidade e maior recuperação renal estão associadas com o diálise iniciada precocemente, conforme baixos níveis de ureia, em pacientes com LRA.
Resumo:
OBJETIVO: A insuficiência renal aguda (IRA) no pósoperatório (PO) de cirurgia cardíaca é complicação grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o tempo de circulação extracorpórea (CEC) como fator de risco para IRA. MÉTODO: Foram avaliados 116 pacientes de um único centro, submetidos a cirurgia cardíaca com CEC. Foram avaliados os dados demográficos, características clínicas, variáveis intra e pós-operatórias. A creatinina sérica e o clearance de creatinina foram avaliados até o 5ºPO. IRA foi definida como necessidade de diálise. Os pacientes foram estratificados em dois grupos: grupo CEC< 70 min e grupo CEC> 90min. RESULTADOS: O aumento médio da creatinina sérica no PO foi 0,18+0,41 no grupo CEC<70min e 0,42+0,44 no grupo CEC>90min (p=0,005). Diálise foi necessária em 1,3% dos pacientes do grupo CEC<70min, e em 12,5% do grupo CEC> 90min (p=0,018). O risco relativo para diálise foi 1,12 (IC 95%, 1,00-1,20) para CEC>90min. Não houve diferença para mortalidade (5,2 versus 7,5%, p=0,631). CONSLUSÃO: O desenvolvimento de IRA no pós-operatório de cirurgia cardíaca foi observado em pacientes com tempo de CEC superior a 90 minutos, embora o clearance de creatinina não tenha demonstrado alteração entre os grupos.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar durante o período perioperatório o uso da nifedipina na incidência de lesão renal aguda dos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. MÉTODOS: Foram estudados, de modo prospectivo e sequencial, 94 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. As dosagens da creatinina sérica foram realizadas durante pré-operatório e pós-operatório de 24, 48 horas e no 7º dia. Estabeleceu-se como definição para presença de lesão renal a elevação da creatinina sérica 30% em relação ao seu valor basal nas primeiras 24 ou 48 horas de pós-operatório. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: G1, que recebeu nifedipina no pré-operatório; G2, que recebeu nifedipina no pós-operatório; G3, que recebeu nifedipina no pré e pós-operatórios e, G4, que não recebeu nifedipina. RESULTADOS: O grupo G4 mostrou maior elevação do percentual de creatinina sérica e maior percentual de pacientes que apresentaram insuficiência renal aguda em relação aos demais grupos no pós-operatório. CONCLUSÃO: Os valores da creatinina sérica e a incidência de lesão renal aguda no pós-operatório sugerem possível efeito nefroprotetor da nifedipina em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The renal involvement in patients with multiple myeloma has been described as a sign of poor prognosis. The influence of renal insufficiency in the clinical patterns and in the prognosis of patients with multiple myeloma was studied retrospectively in 45 patients. Patients with renal insufficiency, at first visit, more often presented weight loss, proteinuria, hypercalcemia. The means of uricemia, ESR, were higher and the hematocritic mean was lower in patients with renal insufficiency. There was no difference in edema, arterial hypertension, fractures and bone pain. The reversibility of renal insufficiency occurred in 47% of the cases, which happened more often in the first months of the follow up. The creatinine mean was lower in patients with reversible renal insufficiency. The median survival was: patients with renal insufficiency: 11 months; patients with normal renal function: 50 months. Among patients with renal insufficiency those with recuperation of renal function showed a higher median survival (24 months) than those with irreversible renal insufficiency (1 month). The renal involvement then is frequent and often reversible. Patients with impaired renal function showed a worse prognosis; normalization of the renal function was associated with a better outcome.
Resumo:
Objectives: The aim of this study was to assess a suggested association between periodontitis and renal insufficiency by assaying kidney disease markers. Methods: Variables used to diagnose periodontitis were: (i) probing pocket depth (PPD), (ii) attachment loss (AL), (iii) bleeding on probing (BOP), (iv) plaque index (PI) and (v) extent and severity index. Blood and urine were collected from 60 apparently healthy non-smokers (men and women), consisting of a test group of 30 subjects with periodontitis (age 46±6 yrs) and a control group of 30 healthy subjects (age 43±5 yrs). Kidney function markers (urea, creatinine, uric acid and albumin contents) were measured in the serum and urine. Also, the glomerular filtration rate was estimated from creatinine clearance, from the abbreviated Modification of Diet in Renal Disease formula and from the albumin: creatinine ratio in a 24-h sample of urine. Results: It was found that the control group had a greater mean number of teeth than the test group and that the two groups also differed in PPD, AL, BOP and PI, all these variables being higher in the test group (P=0.006). For the extent and severity index of both PPD and AL, the test group had much higher medians of both extent and severity than the control group (P=0.001). With regard to kidney function, none of the markers revealed a significant difference between the control and test groups and all measured values fell within the reference intervals. Conclusions: It is proposed that severe periodontitis is not associated with any alteration in kidney function.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
Resumo:
Introdução:Doença renal crônica (DRC) é definida pela presença de lesão renal levando à perda lenta e progressiva da função renal.Objetivo:Comparar testes auditivos entre pacientes com DRC submetidos a diferentes método de tratamento.Material e método:Estudo clínico transversal. Os grupos foram divididos de acordo com o método de tratamento: hemodiálise (n = 35), diálise peritoneal (n =15), conservador (n = 51) e 27 pacientes saudáveis (controle). Pacientes com idade superior a 60 anos, perda auditiva congênita, síndromes genéticas, infecções de orelha média e transplante renal foram excluídos da pesquisa. A avaliação audiológica incluiu audiometria tonal, emissões otoacústicas evocadas transientes e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE); e as variáveis avaliadas foram: sexo, idade, diagnóstico de hipertensão arterial e diabetes, estádio da DRC, tempo de diagnóstico do diabetes e da hipertensão arterial, duração da DRC e do tratamento.Resultados:A idade, presença de hipertensão arterial e tempo de DRC foram estatisticamente significantes e controlados. O grupo conservador apresentou piores limiares auditivos na audiometria tonal e o intervalo III-V do PEATE significativamente maior que o da hemodiálise.Conclusão:O tratamento conservador mostrou piores resultados na avaliação auditiva, independente de diabetes e de hipertensão, reforçando que os pacientes submetidos a tratamento para DRC devem realizar avaliação auditiva completa para melhor compreensão da doença e de seus efeitos sobre o sistema auditivo.
Resumo:
Background: Chronic kidney disease (CKD) is one of the most serious public health problems. The increasing prevalence of CKD in developed and developing countries has led to a global epidemic. The hypothesis proposed is that patients undergoing dialysis would experience a marked negative influence on physiological variables of sleep and autonomic nervous system activity, compromising quality of life.Methods/Design: A prospective, consecutive, double blind, randomized controlled clinical trial is proposed to address the effect of dialysis on sleep, pulmonary function, respiratory mechanics, upper airway collapsibility, autonomic nervous activity, depression, anxiety, stress and quality of life in patients with CKD. The measurement protocol will include body weight (kg); height (cm); body mass index calculated as weight/height(2); circumferences (cm) of the neck, waist, and hip; heart and respiratory rates; blood pressures; Mallampati index; tonsil index; heart rate variability; maximum ventilatory pressures; negative expiratory pressure test, and polysomnography (sleep study), as well as the administration of specific questionnaires addressing sleep apnea, excessive daytime sleepiness, depression, anxiety, stress, and quality of life.Discussion: CKD is a major public health problem worldwide, and its incidence has increased in part by the increased life expectancy and increasing number of cases of diabetes mellitus and hypertension. Sleep disorders are common in patients with renal insufficiency. Our hypothesis is that the weather weight gain due to volume overload observed during interdialytic period will influence the degree of collapsibility of the upper airway due to narrowing and predispose to upper airway occlusion during sleep, and to investigate the negative influences of haemodialysis in the physiological variables of sleep, and autonomic nervous system, and respiratory mechanics and thereby compromise the quality of life of patients.
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
The kidneys, for his anatomical and functional characteristics, are sensitive to affections that take the liberation of renal toxins or the blood supply, causing irreversible injuries to his renoparenchymal tissue that is substituted by fibrous tissue. Even after the resolution of the basic cause, there will be the loss of a significant number of his functional unity, renal adaptations will take place in the attempt of maintaining the renal function. These adaptations produce additional injuries, perpetuating to loss of renoparenchymal tissue and the reduction of the renal function. The renal insufficiency (IR) takes place after the loss of 3/4 of the number of his functional unities. Before the progression to the phase of IR, the animal shows up practically without symptoms, but for the gradual increase of the urinary and of the ingestion of water. The reduction of the degree of renal function leads to alterations system compensatory for the accumulation of substances that would suffer renal excretion. The progression of IR leads to the phase of the syndrome urêmica. In this phase the animal presents innumerable clinical signs that can take it to the death. The treatment is symptomatic and dietetic, but depending on the phase not much efficient. Because of being progressive and insidious, the IRC demands the preparation of campaigns and programs of explanation for the veterinary doctors who aim for the consciousness and/or sensibility of the owners to carry out periodic examinations of selection that precociously detect the renal dysfunction. The diagnosis in the beginning IR enables the efficiency of the treatment in stop or slowing his progression, extending the time and quality of life of the patient