Desordens temporomandibulares e dor orofacial: estudo da qualidade de vida medida pelo Medical Outcomes Study 36 - Item Short Form Health Survey

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento de indicadores de qualidade de vida (QV) relacionados �� sa��de bucal �� especialmente relevante para a Odontologia considerando o impacto que as condi����es bucais podem provocar no bem estar psicol��gico e social. Estudos sobre aspectos psicossociais contribuem para maior integra����o da conduta cl��nica e assistencial, preocupa����o compartilhada com profissionais da sa��de. Integrar as ��reas de Psicologia e Odontologia quebrando paradigmas interdisciplinares e o interesse em conhecer os aspectos psicol��gicos dos pacientes, motivou a realiza����o deste estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV dos pacientes com disfun����o temporomandibular e/ou dor orofacial. M��TODO: Foi aplicado o Question��rio Gen��rico de Avalia����o de Qualidade de Vida - Medical Outcomes Study 36 - Item Short Health Survey (SF-36) a 91 pacientes, que buscaram atendimento por apresentarem sinais e/ou sintomas de disfun����o temporomandibular (DTM) e dor orofacial (DOF). O SF-36 avalia 8 dom��nios: capacidade funcional (CF), aspectos f��sicos (AF), dor, estado geral de sa��de (EGS), sa��de mental (SM), aspectos emocionais (AE), aspectos sociais (AS) e vitalidade (V). RESULTADOS: A an��lise estat��stica descritiva e inferencial pela Correla����o de Pearson (p-valor < 0,05) demonstrou, com exce����o da capacidade funcional (73,2), valores m��dios entre 50 e 64 para os demais dom��nios: AF - 57,6; Dor - 50; EGS - 54,5; V - 53,4; AS - 63,6; AE - 51,8; SM - 58. Considerando-se que a pontua����o varia de 0 a 100, ou seja, do pior para o melhor estado de sa��de, os valores m��dios foram baixos. Verificou-se correla����o entre CF e EGS (p-valor 0,01), tend��ncia de signific��ncia para dor e EGS (p-valor 0,07). CONCLUS��O: Os aspectos dor e capacidade funcional interferem no estado geral de sa��de; os pacientes com DTM e DOF sofreram impacto negativo na qualidade de vida pelo preju��zo dos aspectos f��sicos e mentais.

Efeito da capacita����o dos cuidadores informais sobre a qualidade de vida de idosos com d��ficit de autocuidado

A propor����o de idosos no Brasil vem crescendo consideravelmente e essa transi����o demogr��fica traz um quadro em que cada vez mais a sobreviv��ncia deles fica dependente de seus familiares. Para aprimorar a qualidade de vida desse grupo h�� a proposta da elabora����o de um programa de capacita����o que contribua para melhorar os servi��os prestados a estes indiv��duos. O objetivo do presente estudo �� avaliar um Programa de Capacita����o para Cuidadores Informais na qualidade de vida de idosos. Foram realizadas visitas ��s resid��ncias de 15 idosos com d��ficit de autocuidado, onde foi aplicado o question��rio SF-36. em seguida realizou-se um programa multiprofissional de capacita����o para seus cuidadores. Ap��s 2 meses aplicou-se novamente o question��rio para verificar a efic��cia do programa de capacita����o na qualidade de vida dos idosos. Houve um aumento significativo dos escores relacionados ao dom��nio sa��de mental e uma diminui����o significativa dos relacionados ��s limita����es por aspectos f��sicos. A partir dos dados obtidos concluiu-se que deve ser incentivada a forma����o de grupos de cuidadores informais, conduzidos por profissionais da ��rea de sa��de, para fomentar o conhecimento, a troca de experi��ncias e a discuss��o sobre estrat��gias para melhorar o ato de cuidar.

Heterogeneidade e interdisciplinaridade na escola especial: a m��sica como forma de proporcionar equil��brio e qualidade de vida

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Convivendo com HIV/AIDS: fatores que influenciam na qualidade de vida e condi����o de sa��de bucal

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Associa����o entre a qualidade de vida e aspectos nutricionais na terceira idade

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

An��lise da qualidade de vida de idosos com d��ficit de autocuidado atrav��s da capacita����o de cuidadores informais

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Qualidade de vida das mulheres de carreira docente

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

An��lise da qualidade de vida de pacientes com a doen��a de Charcot-Marie-Tooth tipo 1A

A doen��a de Charcot-Marie-Tooth (CMT) �� a mais freq��ente das neuropatias heredit��rias, mas a sua hist��ria natural �� pouco conhecida. Apesar da maioria dos pacientes apresentarem uma evolu����o com caracter��sticas mais ���benignas���, �� associado �� doen��a com um comprometimento funcional, o que pode ser acompanhado de limita����es e incapacita����es. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes afetados pela CMT1A. Considerando que a qualidade de vida pode sofrer influ��ncia de vari��veis s��cio-culturais, um estudo neste contexto mostra-se oportuno. Nenhum estudo de nosso conhecimento realizou tal avalia����o no contexto brasileiro. Fizeram parte deste estudo pacientes com CMT decorrente da duplica����o 17p11.2-p12 (CMT1A) que foram avaliados quanto ao comprometimento funcional por meio da aplica����o do SF-36. Esse question��rio �� utilizado internacionalmente para aferir a qualidade de vida dos indiv��duos. Os resultados obtidos foram submetidos �� an��lise estat��stica. Como resultados n��o se observaram associa����es entre o g��nero e os dom��nios avaliados para a qualidade de vida. Os dados obtidos revelaram que a qualidade de vida dos pacientes com CMT1A se mostrou comprometida principalmente quanto aos seus Aspectos Sociais (p = 0,02) e Aspectos emocionais (p = 0,04). Adicionalmente, houve uma tend��ncia ao comprometimento da Capacidade Funcional (p = 0,08), sendo que os outros ��ndices de avalia����o de comprometimento f��sico se mostraram preservados. A presen��a ou aus��ncia de ocupa����o parece influenciar os Aspectos Sociais apresentando uma tend��ncia de diferen��a significativa (p = 0,07), possuindo o grupo com ocupa����o valores superiores. Apesar da CMT1A apresentar piora cl��nica ao longo dos anos, a idade mais avan��ada n��o implicou em uma pior percep����o da qualidade de vida no grupo de pacientes estudados no presente trabalho... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Qualidade de vida do trabalhador de enfermagem de um hospital Estadual

The search for quality of life (QOL) is now an ideal among thousands of people worldwide and is currently the subject has been studied in different areas of knowledge. Thus, one can perceive it in different dimensions, each with its due importance to people's lives. The verification of quality indexes of work life (QWL) may provide information on factors that directly interfere with the satisfaction and personal motivation and collective, with reflections on the structure and excellent service. To this end, we carried out a study to know the characacteristics of quality of life of nursing professionals in a state hospital in S��o Paulo State, based on short range of quality of life of the World Health Organization (WHOQOL-BREF). This work is a study with a quantitative approach, cross-sectional descriptive and exploratory data analysis using descriptive statistics, involving a sample of 281 nurses who answered the scale for measuring quality of life, composed of four areas: physical, psychological, social relationships and environment. In the study, these areas were related to the professional position, and shift work. There was a satisfactory quality of life in the study population in different areas of WHOQOL-BREF. There was no statistically significant changes in quality of life among the variables. It follows that the population presented data consistent with an adequate quality of life, thus making relevant to addressing the quality of life of nursing in a healthcare organization which has as fundamental to the pursuit of quality through the accreditation process second hospital established by the National Accreditation Organization (ONA) that aims at establishing and implementing a process of improving health care, thereby stimulating the services to achieve higher standards of quality

Avalia����o da qualidade de vida relacionada �� sa��de de cortadores de cana-de-a����car nos per��odos de entressafra e safra

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada �� sa��de de cortadores de cana-de-a����car. M��TODOS: Estudo longitudinal em uma usina sucroalcooleira no Oeste do estado de S��o Paulo de abril (final da entressafra) a outubro (final da safra) de 2010. Foram avaliados 44 cortadores de cana-de-a����car tabagistas e n��o tabagistas em tr��s per��odos: ao final da entressafra, no fim do terceiro m��s de safra e no final da safra. A qualidade de vida relacionada �� sa��de foi avaliada pelo question��rio Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram realizados an��lise de vari��ncia para medidas repetidas e teste de Friedman para comparar a qualidade de vida entre os per��odos. Utilizou-se o teste de Goodman para identificar a frequ��ncia dos trabalhadores cujo escore aumentou nos per��odos de safra em compara����o com a entressafra (respondedores positivos), considerando-se as vari��veis qualitativas dos dom��nios do SF-36. RESULTADOS: Ao final da entressafra, 23% dos trabalhadores desistiram do trabalho; 27% eram tabagistas. Houve decr��scimo significativo no dom��nio vitalidade no final da safra em compara����o com a entressafra. Os desistentes apresentaram maior escore no dom��nio aspecto social em rela����o ao grupo que permaneceu no trabalho. N��o houve diferen��a na qualidade de vida relacionada �� sa��de entre tabagistas e n��o tabagistas. No entanto, observou-se maior percentual de respondedores positivos entre n��o tabagistas nos dom��nios aspecto f��sico, social e emocional nos tr��s meses de safra e nos dom��nios estado geral de sa��de e aspecto social nos seis meses de safra, quando comparados aos tabagistas. CONCLUS��ES: A qualidade de vida relacionada �� sa��de em cortadores de cana-de-a����car mostrou-se diminu��da ap��s o per��odo de safra no dom��nio vitalidade. Os trabalhadores que permaneceram na safra s��o os que apresentaram piores aspectos sociais, o que mostra a necessidade de promo����o de pol��ticas assistencialistas de sa��de a essa popula����o espec��fica, principalmente durante a safra canavieira.

Lazer na terceira idade: desenvolvimento humano e qualidade de vida

The article aimed to understand the concept of leisure and understanding that older people have about their benefits to the quality of life as part of the idleness of the population. We used a sample of subjects living in the city of Bauru, SP, aged less than fifty years, of both sexes and economically disadvantaged class. It was used in literature, documentary and field. We developed an intervention project that aimed to education for leisure. It was the conclusion that public policies are necessary and qualified professionals for construction projects and equipment to expand the Recreation, spreading it and reaching the people of old age since previous stages of life. Materials with simple and low cost, the project of intervention, it reached the recreation-education and education for leisure satisfactorily.

Influ��ncia da Escola de Postura na qualidade de vida, capacidade funcional, intensidade de dor e flexibilidade de trabalhadores administrativos

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Mensura����o da qualidade de vida de indiv��duos com a doen��a de Parkinson por meio do question��rio PDQ-39

INTRODU����O: A doen��a de Parkinson (DP) �� caracterizada por uma degenera����o progressiva seletiva de neur��nios localizados na pars compacta da subst��ncia negra. Ela comp��e-se por um conjunto de quatro sintomas motores: tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. OBJETIVO: O estudo objetivou investigar os fatores relacionados �� queda na percep����o da qualidade de vida de indiv��duos com DP. MATERIAIS E M��TODOS: Participaram deste estudo 25 indiv��duos com diagn��stico de doen��a de Parkinson, classificados entre os est��gios um e cinco da escala de estadiamento de Hoen e Yahr, tendo a sua qualidade de vida avaliada segundo o Parkinson Disease Questionary-39 (PDQ-39). RESULTADOS: Os 25 indiv��duos (12 homens e 13 mulheres) apresentaram idade m��dia de 71,2 �� 8,5 anos, variando entre 53 a 85 anos, e tempo de evolu����o da doen��a de 6,54 �� 7,71, variando entre 1 e 39 anos de doen��a. Verificou-se que as piores percep����es sobre a qualidade de vida est��o relacionadas ao dom��nio mobilidade, com m��dia de 55% de comprometimento, e ao dom��nio atividade de vida di��ria, com 52,78% de comprometimento. Ficou tamb��m constatada uma alta correla����o entre o escore total do PDQ-39 com os dom��nios atividade de vida di��ria, bem-estar emocional e mobilidade. CONCLUS��ES: A partir dos resultados obtidos, �� poss��vel constatar que car��ncias de origem motora associadas aos sinais e sintomas e ��s complica����es secund��rias da DP interferem negativamente sobre a percep����o da qualidade de vida dos indiv��duos.

Correla����o entre a qualidade de vida, classe funcional e idade em portadores de marca-passo card��aco

OBJETIVO: Avaliar se existe correla����o entre qualidade de vida e classe funcional em pacientes no p��s-implante de marca-passo card��aco, e sua rela����o com idade. M��TODOS: Investigados 107 pacientes de ambos os sexos (49,5% do sexo feminino e 50,5% do sexo masculino), tempo m��dio de implante 6,36�� ��2,99 meses e m��dia de idade 69,3�� ��12,6 anos. Para avalia����o da classe funcional, foi utilizada escala proposta por Goldman e para qualidade de vida, question��rio AQUAREL associado ao SF-36. Realizada an��lise estat��stica pela correla����o de Spearman, com signific��ncia de 5%. RESULTADOS: Foram observadas correla����es negativas entre qualidade de vida e classe funcional: AQUAREL nos tr��s dom��nios, desconforto no peito (r=-0,197, P=0,042), dispneia (r=-0,508, P =0,000), arritmia (r=-0,271, P=0,005) e, no SF-36 nos oito dom��nios. em rela����o �� idade, correla����o negativa com Capacidade Funcional do SF-36 (r=-0,338, P=0,000) e n��o se observou correla����o com AQUAREL. Entre idade e classe funcional observou-se correla����o positiva (r=0,237, P=0,014). CONCLUS��O: Neste estudo, encontrou-se correla����o negativa entre qualidade de vida e classe funcional, evidenciando nesta amostra que os pacientes pertencentes a melhor classe funcional apresentaram melhor qualidade de vida. Conforme maior idade, pior a qualidade de vida em Capacidade Funcional e em classe funcional. Sugere-se, que idade e classe funcional influenciam qualidade de vida e as escalas de classifica����o funcional podem constituir um dos instrumentos que integram a avalia����o e refletem a qualidade de vida em portadores de marca-passo.

Qualidade de vida e sa��de f��sica e mental de m��dicos: uma autoavalia����o por egressos da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

OBJETIVO: O presente artigo teve como objetivo analisar resultados de autoavalia����es em termos de qualidade de vida (QV), sa��de f��sica (SF) e sa��de mental (SM) realizadas por ex-alunos do curso de medicina de uma universidade p��blica brasileira, associando-se tais indicadores a dados demogr��ficos e diversas dimens��es da atua����o profissional. M��TODOS: estudo de corte transversal que teve como popula����o-alvo todos os egressos da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) no per��odo de 1968 a 2005, utilizando-se um question��rio autoaplic��vel, respondido por correio ou internet. RESULTADOS: Dos 2.864 question��rios enviados, 1.224 (45%) foram respondidos. Tanto a QV como SF e SM foram avaliadas como boa ou muito boa por 67,8%, 78,8% e 84,5% dos participantes, respectivamente. Nos modelos finais de regress��o log��stica, associaram-se a avalia����o favor��vel de QV: ter boa SF e SM, frequentar congressos regulamente, ter tempo suficiente de lazer e estar satisfeito com a profiss��o. SF boa ou muito boa associou-se independentemente com QV e SM positivas, faixa de renda mais alta, pr��tica regular de atividades f��sicas e nunca ter fumado. SM favor��vel permaneceu associada com satisfa����o profissional, tempo para lazer, e boa avalia����o da QV e da SF. CONCLUS��ES: Entre os m��dicos egressos da UNESP, SF e SM foram aspectos indissoci��veis e tamb��m relacionados �� QV. Bons h��bitos, como praticar atividades f��sicas, ter tempo para lazer e n��o fumar foram associados �� melhor avalia����o da sa��de em geral e devem ser incentivados. A satisfa����o profissional teve um peso importante no bem-estar emocional relatado pelos participantes.