40 resultados para Puerperium
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Problem High plasma levels of tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) in pregnant women have been associated with the pathogenesis of pre-eclampsia (PE). This study evaluated TNF-alpha plasma levels and monocyte production in gestational hypertension (GH) and PE during gestation and at puerperium.Method of study This study included 128 women, of whom 20 were non-pregnant (NP) normotensive (NT), and 108 were pregnant: 36 NT, 27 with GH, and 45 with PE. Peripheral blood plasma was used for TNF-alpha and uric acid determination. TNF-alpha was determined in plasma and lipopolysaccharide (LPS)-stimulated and non-stimulated monocyte supernatants by L929 bioassay.Results Tumor necrosis factor-alpha and uric acid plasma levels were higher in PE than in GH pregnancies. In both hypertensive groups, these parameters positively correlated and were significantly more elevated than in NT and NP women. TNF-alpha plasma levels and monocyte production were higher in hypertensive than in NT women during gestation, and significantly decreased at puerperium. Although decreased, TNF-alpha release in LPS-stimulated PE monocytes, was still significantly higher than in the other pregnant groups.Conclusion In vivo monocyte activation in GH and PE pregnant women was characterized by in vitro TNF-alpha production. The fact that higher circulating concentrations of TNF-alpha and uric acid were observed in PE than in GH suggests an association with disease severity.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Knowledge of the effectiveness of prostaglandins in uterine involution process led to the development of protocols with its analogues in postpartum period. However, this hormone mechanism of action is not yet fully elucidated. Thus, the objective of this study was to verify if chloprostenol administration, at early or intermediary puerperium, can induce changes on progesterone, PGFM and oestradiol plasma concentrations. 30 Murrah postpartum buffaloes were randomly divided into three groups: CONT (saline, n = 10); CLO2 (chloprostenol at days 2 and 5 postpartum, n = 10) and; CLO15 (chloprostenol at days 15 and 20 postpartum, n = 10). Blood samples were collected from jugular vein to measure progesterone, PGFM and oestradiol plasma concentrations at days 2, 7, 14, 21 and 28 postpartum. CLO2 group presented lower progesterone and PGFM plasma concentrations in relation to CONT and CLO15 groups (0.23 +/- 0.00 and 0.32 +/- 0.11, 0.19 +/- 0.00 and 0.23 +/- 0.11, 0.23 +/- 0.00 and 0.30 +/- 0.19, for groups CONT, CLO2 and CLO15, respectively; P < 0.05). There was no significant difference in oestradiol plasma concentration between experimental groups (P > 0.05). Prostaglandin synthetic analogue administration induced hormonal changes in postpartum buffaloes, which can partially explain its positive effect under reproductive function of this specie.
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This study aimed to evaluate the effect of chloprostenol administration, at early or intermediary puerperium, under uterine involution, intrauterine fluid accumulation and ovarian activity return. 30 Murrah postpartum buffaloes were randomly divided into three groups: CONT (saline, n = 10); CLO2 (chloprostenol at days 2 and 5 postpartum, n = 10) and; CLO15 (chloprostenol at days 15 and 20 postpartum, n = 10). Gynecological exams were performed at days 2, 7, 14, 21 and 28 postpartum, when uterine involution degree (1 to 3 scale, by transrectal palpation), intrauterine fluid accumulation (0 to 3 scale, by ultrasound exam) and ovarian activity (B-mode ultrasound exam) were evaluated. CLO2 group presented higher uterine involution (2.00 +/- 0.23, 1.66 +/- 0.23, 1.58 +/- 0.23 for groups CLO2, CONT and CLO15, respectively) and faster ovarian activity return in relation to groups CONT and CLO15 (P < 0.05). Groups CLO2 and CLO15 showed lower intrauterine fluid accumulation compared to CONT group (2.04 +/- 0.20, 1.58 +/- 0.20, 1.92 +/- 0.20 for groups CONT, CLO2 and CLO15, respectively; P < 0.05). Prostaglandin analogue administration in postpartum buffalo benefited uterine involution, lochia expulsion and ovarian activity return, improving reproductive efficiency in this specie.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Aiming to evaluate the puerperal influence on the proteinogram of Saanen goats, 108 samples of blood serum from 12 goats were collected, and the results were presented at nine times: just after parturition, 1, 3, 5, 7, 10, 15, 21 and 30 days after parturition. Total amount of serum proteins were determined by the biuret technique, and the sodium dodecyl sulphate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE) was used to the protein fractionation. In this last method, 17 protein bands were observed, from which molecular weights varied between 25 KDa and 275 KDa. In addition, it was possible to identify the following protein fractions: immunoglobulin A (180 KDa), ceruloplasmin (115 KDa), transferrin (79 KDa), albumin (65 KDa), heavy-chain immunoglobulin G (58 KDa), haptoglobin (45 KDa), acid glycoprotein (37 KDa) and light-chain immunoglobulin G (28 KDa). Another 9 nonidentified protein fractions presented, each molecular weights equal to 275 KDa, 140 KDa, 125 KDa, 103 KDa, 95 KDa, 41 KDa, 35 KDa, 30 Kda and 25 KDa. The results allow us to conclude that by the first week of puerperium, an improvement of acid glycoprotein occurs, whereas those others protein fractions do not suffer any puerperal influence.
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OBJETIVOS: avaliar a estrutura e o processo de assistência ao parto e ao recém-nascido desenvolvidos na maternidade e na unidade de neonatologia de uma instituição hospitalar de nível terciário do interior do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo, transversal, voltado para a análise da adesão às normas preconizadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde em relação ao parto, avaliando-se os recursos existentes e as atividades desenvolvidas durante a assistência. Os dados foram colhidos nos anos de 2004 e 2005, a partir de entrevista com o gestor da maternidade, análise de 293 prontuários amostradose observação de 29 partos realizados. RESULTADOS: a avaliação da estrutura evidenciou a disponibilidade de equipamentos, instrumentais e medicamentos, de obstetra, pediatra e anestesista eausência de quartos de pré-parto, parto e puerpério.Na análise do processo observouse, entre outras,frequências regulares relacionadas à verificação de pressão arterial e ausculta dos batimentos cardíacos fetais; o preenchimento do partograma foi satisfatório; na assistência ao recém-nascido, foram insatisfatórios o aleitamento na primeira hora de vida e ocontato pele a pele. CONCLUSÕES: algumas práticas úteis no partonormal foram pouco utilizadas. Percebese uma tendência à incorporação de práticas baseadas em evidências científicas, quando se considerou a realização de procedimentos como tricotomia, enteroclisma e episiotomia, demonstrando uma mudançapositiva na assistência ao parto.
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O objetivo do trabalho foi apreender as representações sociais de puérperas sobre o cuidado em saúde no período pré-natal, no parto e no puerpério, em um contexto regional de serviços públicos de saúde do interior paulista. Seguindo a abordagem de pesquisa qualitativa, os dados foram colhidos por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas em 2004, e organizados segundo o método do Discurso do Sujeito Coletivo, tendo o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) como referencial teórico para discussão dos resultados. A perspectiva das puérperas sobre o cuidado em saúde no ciclo gravídico-puerperal evidenciou a importância das relações interpessoais, a essencialidade da qualidade técnica do atendimento e a propriedade da percepção de que o sujeito da atenção é a mulher e, como tal, dela deve participar efetivamente. Conclui-se que as diretrizes do PHPN devem ser incorporadas de forma mais ampla nas práticas de saúde voltadas à mulher, recomendando-se a adoção de indicadores específicos para avaliação das dimensões do cuidado evidenciadas por este estudo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.
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O estudo traça um perfil da morbi-mortalidade feminina no Estado de São Paulo, com enfoque nos problemas reprodutivos. A mortalidade foi estudada nos períodos 1979-81; 1986-88 e 1993-5, a partir do Sistema de Informação em Mortalidade (SIM/DATASUS) e a morbidade de 1996 foi obtida do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS). O artigo discute as principais causas de internação e morte das mulheres e aponta os desafios para as políticas públicas voltadas a saúde da mulher.
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OBJETIVO: Descrever e comparar as fases do stress de primigestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e correlacioná-las à ocorrência de depressão pós-parto (DPP). MÉTODOS: A pesquisa foi constituída de duas etapas, caracterizando-se como pesquisa longitudinal. Na Etapa 1, participaram 98 primigestas e na Etapa 2, 64 delas. Na Etapa 1, a coleta de dados aconteceu no terceiro trimestre de gestação e, na Etapa 2, no mínimo 45 dias após o parto. Na Etapa 1 aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e uma Entrevista Inicial para caracterização da amostra. Na Etapa 2, aplicou-se novamente o ISSL e também a EPDS (Escala de Edimburgo). Os dados foram analisados usando o programa estatístico SPSS for Windows®, versão 17.0. As análises estatísticas efetuadas foram o Teste t de Student e p de Spearman. RESULTADOS: No terceiro trimestre, 78% das participantes apresentaram sinais significativos para stress e, no puerpério, 63% manifestaram, apresentando diferença significativa entre o stress manifestado no terceiro trimestre e no puerpério (t=2,20; p=0,03). Observou-se, também, correlação entre o stress apresentado tanto na gestação como no puerpério e a manifestação de DPP (p<0,001). CONCLUSÃO: Tanto na gestação como no puerpério mais da metade das mulheres apresentam sinais significativos para stress. Entretanto, a frequência da manifestação dos sintomas significativos de stress na gestação foi superior à frequência apresentada no puerpério. Tais resultados parecem guardar uma estreita relação com a manifestação de DPP, indicando relação entre stress e DPP.
Resumo:
Durante três anos, vacas Gir leiteiro da Fazenda Experimental da EPAMIG, em Uberaba-MG, foram examinadas, pela palpação retal, para verificação da involução uterina. em 111 parições de 104 vacas, a involução dos cornos uterinos teve duração média de 29,7± 9,6 dias e, na maioria das vezes, a involução da porção cervical demorou mais do que 43 dias. O tempo de involução foi mais longo em vacas com maior número de partos. Na primeira semana, o útero permaneceu na cavidade abdominal (95,0%), na segunda teve início o retorno do órgão à pelve (8,2%), na terceira aconteceram os primeiros casos de involução completa dos cornos uterinos (20,6%) e na sexta semana, a maior parte das vacas apresentavam involução completa (82,9%). Foram constatados seis casos de permanência do útero em involução na cavidade abdominal e oito casos de localização pélvico/abdominal na quinta semana após o parto, detectados somente em vacas pluríparas. Observaram-se 19 casos de retrocesso na seqüência natural das fases de involução. O retrocesso do útero para a cavidade abdominal só ocorreu em vacas com problemas sanitários. em sete vacas com metrite, verificou-se prolongamento do tempo médio de involução dos cornos uterinos e aumento do diâmetro cervical em relação às demais vacas do rebanho.
Resumo:
Utilizaram-se 15 cadelas gestantes submetidas a cesariana e posteriormente a exames ultra-sonográficos seriados, em modo B (tempo real), para averiguação do diâmetro uterino nos dias 0, 3, 7, 14 e 21 pós-cesariana, com o objetivo de verificar a influência do ato cirúrgico na involução uterina. Os resultados (média e desvio-padrão, em centímetros) registrados para os dias estudados foram, respectivamente: 3,99+0,71; 3,27+0,51; 2,60+0,54; 2,01+0,34; 1,28+0,24. A involução uterina pós-cesariana seguiu o mesmo padrão do puerpério do parto normal, assim como as características das imagens ultra-sonográficas. O parto cesariana não influenciou no padrão de involução uterina.
Resumo:
Trata-se de estudo transversal, cujo objetivo foi analisar a idade materna como fator de risco ou não, através da verificação de intercorrências na gestação, parto e puerpério de primigestas com idade igual ou superior a 28 anos e das condições de nascimento e alta de seus recém-nascidos, comparando-as com o grupo de primigestas na faixa etária de 20 a 27 anos. Foi realizado em Botucatu/S.P., no período de janeiro de 1990 a junho de 1995. A análise estatística, discutida ao nível de 5% de significância, foi realizada através da prova de Mann-Whitney, teste de Goodman e avaliação do risco relativo e risco relativo corrigido, através da técnica de Mantel-Haenszel. Concluiu-se que a idade materna igual ou superior a 28 anos não constituiu fator de risco gestacional, puerperal e intra-parto mas, por outro lado, foi fator de risco, mesmo após controlado o tipo de parto, para as seguintes intercorrências perinatais: taquipnéia transitória do recém-nascido, cianose generalizada ao nascer e infecção neonatal.