18 resultados para Prurido

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso espinhal de opióides pode causar alguns efeitos indesejáveis, dentre os quais, o mais freqüente é o prurido que, apesar de sua baixa morbidade, pode proporcionar desconforto intenso ao paciente e prolongar o período de internação. O objetivo deste estudo foi avaliar diversas opções terapêuticas no tratamento profilático do prurido após administração de sufentanil por via subaracnóidea. MÉTODO: Foram distribuídos de maneira aleatória, por sorteio, 100 pacientes a serem submetidos à intervenção cirúrgica não-obstétricas em cinco grupos, de acordo com o tratamento utilizado: controle (ausência de tratamento - C); droperidol 2,5 mg (D); nalbufina 10 mg (N); associação dos medicamentos anteriores (DN) e ondansetron 8 mg (O). O prurido foi avaliado quantitativamente 30 minutos, 1, 2, e 3 horas após a administração subaracnóidea de sufentanil. RESULTADOS: Os grupos C e O apresentaram incidência significativamente maior de prurido em relação aos grupos D, N e DN. Entretanto, não houve diferença significativa na necessidade de tratamento específico com naloxona entre os grupos tratados. CONCLUSÕES: O tratamento profilático do prurido neste estudo, independentemente do fármaco utilizado, diminuiu sua intensidade e limitou a necessidade de tratamento específico com naloxona.

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O prurido do traje de banho ou seabather s eruption é uma dermatite intensamente pruriginosa que ocorre pelo contato com larvas plânulas do cnidário cifozoário Linuche unguiculata, especialmente sob os trajes de banhistas. As larvas disparam seus nematocistos a partir de cnidócitos ou células urticantes de defesa na pele da vítima, causando uma típica erupção pápulo-eritemato-pruriginosa. Os primeiros cinco casos descritos no Brasil foram publicados em 2001, no litoral Sudeste (Ubatuba, SP), obtendo-se associação com larvas de Linuche unguiculata, uma vez que a ocorrência e o ciclo de vida do cnidário já haviam sido estudados no Canal de São Sebastião, SP. Os autores relatam os seis casos na região Sul do Brasil (Estado de Santa Catarina), enfatizando os aspectos clínicos e a pesquisa para identificação do agente na água do mar local.

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Pós-graduação em Anestesiologia - FMB

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OBJETIVO: A peridural (AP) e a técnica de duplo bloqueio (DB) são utilizadas em analgesia para o trabalho de parto. Este estudo comparou os efeitos na mãe e no feto de ambas as técnicas em analgesia e anestesia para o parto. MÉTODOS: Quarenta parturientes ASA I e II receberam por via peridural 15 ml de ropivacaína a 0,125% (grupo AP) e 5 µg de sufentanil com 2,5 mg bupivacaína por via subaracnóidea (grupo DB). Foram avaliados: intensidade de dor, altura do bloqueio sensitivo, tempo de latência, bloqueio motor, duração da analgesia de parto, tempo para a resolução do parto, hipotensão materna e presença de prurido. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar e escore da capacidade adaptativa e neurológica (ECAN), método de Amiel-Tison. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos na intensidade da dor, no tempo de latência, no nível do bloqueio sensitivo e no índice de Apgar. O bloqueio motor, a duração da analgesia e o tempo para resolução do parto foram maiores no grupo DB, do qual sete parturientes apresentaram prurido leve. ECAN foi maior no grupo AP após meia hora, duas horas e 24 horas. Noventa e cinco por cento dos recém-nascidos do grupo AP e 60% do grupo DB foram considerados neurologicamente vigorosos ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: As duas técnicas mostraram-se eficazes para analgesia do trabalho de parto. As parturientes do grupo DB apresentaram prurido e trabalho de parto mais prolongado. Recém-nascidos de mães que receberam analgesia de parto via peridural apresentaram melhor ECAN.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Pequenas doses subaracnóideas de morfina são eficazes em reduzir a dor pós-operatória de pacientes submetidas à cesariana, com menor incidência de efeitos colaterais. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade da analgesia pós-operatória e a ocorrência de efeitos colaterais em pacientes submetidas a cesarianas, sob anestesia subaracnóidea com bupivacaína hiperbárica e morfina nas doses de 0,05 mg e 0,1 mg, associadas ao cetoprofeno pelas vias venosa e oral. MÉTODO: Participaram do estudo 60 gestantes de termo, estado físico ASA I e II, que foram submetidas à cesariana eletiva. As pacientes foram divididas em dois grupos: grupo 1 - morfina 0,1 mg, grupo 2 - 0,05 mg, associada a 15 mg de bupivacaína hiperbárica. Todas receberam cetoprofeno (100 mg) por via venosa no per-operatório e por via oral a cada 8 horas no primeiro dia de pós-operatório. As pacientes foram avaliadas 6, 12 e 24 horas após o término da cirurgia, com relação à intensidade da dor e presença de efeitos colaterais (sedação, prurido, náusea e vômito). A presença destes últimos também foi avaliada no per-operatório. RESULTADOS: Ambos os grupos foram idênticos quanto aos dados antropométricos e à duração da cirurgia e da anestesia. Também foram homogêneos com relação à intensidade da dor pós-operatória e à presença de prurido, sedação, náusea e vômito. CONCLUSÕES: A morfina, nas doses de 0,05 mg e 0,1 mg administradas no espaço subaracnóideo, associada ao cetoprofeno pelas vias venosa e oral, apresentou a mesma qualidade de analgesia pós-operatória e determinou a mesma ocorrência de efeitos colaterais.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Os autores relatam cinco acidentes de seabather's eruption ou prurido do traje de banho, uma erupção típica associada na maioria das vezes à água-viva Linuche unguiculata (Cnidaria), que causa um rash pápulo-eritematoso extremamente pruriginoso em áreas cobertas por trajes de banho. O quadro cutâneo é característico e a erupção é comum no Caribe, Flórida, México e estados americanos do Golfo. Os casos são os primeiros relatados no Brasil e larvas de Linuche unguiculata estão presentes nas águas onde ocorreram os acidentes.

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Os autores relatam um quadro manifestado por sintomas neurológicos e musculares em uma mulher de 45 anos, que surgiu após o consumo da carne de polvo comum (Octopus sp.). A paciente apresentou intenso mal estar, parestesias em extremidades e área perioral, fraqueza muscular intensa e hipotensão arterial, seguidos de prurido importante e uma erupção eritêmato-descamativa disseminada tardia. Não foram observadas manifestações gastrintestinais ou febre, o que reduziu a probabilidade de uma intoxicação alimentar por conservação inadequada do molusco. A presença de sintomas neuro-musculares é sugestiva de ação de neurotoxinas, comprovadamente existentes em muitos gêneros de polvos e que podem ter sido ingeridas através do consumo das glândulas salivares ou acúmulo das toxinas na carne, por algum mecanismo ainda desconhecido. As toxinas dos polvos do gênero Octopus são pouco estudadas e julgamos esta comunicação importante por alertar para a possibilidade do envenenamento nos seres humanos que consomem carne de polvos e ainda sua diferenciação das intoxicações alimentares que ocorrem por conservação inadequada do animal.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE

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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB

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The Hyperadrenocorticism is a disease that occur in dogs between mead to old age, is associated with the higher level of glucocorticoid that result in a corporal reaction. To make a diagnostic of this disease is necessary have a good history and physical examination, the principals complains of the proprietary are polyuria, polydipsia and polyphagia, in some times abdominal enlargement and lethargy. In the physical examination is observed this abdominal enlargement, hepatomegaly, alopecia, in some cases pyoderma and difficult respiratory. From this documents is possible determinate the differential diagnostics and with the tests find the diagnostic of the disease that the animal have. The base methods are hemogram, biochemical, urinalysis, radiographs and ultrasonography it’s possible do tomography and magnetic resonance too. There are confirmation methods too, they are very important, because the others not have documents necessary for the final diagnostic. Those are Urine cortisol to creatinine ratio, dexamethasone suppression test with high dose or low dose and ACTH stimulation test. Despite those tests have high sensibility and specificity, they can result in false positive or false negative, this is one of the causes to do the base methods and together make the veterinary doctor find the solution of the diagnostic and do the adequate treatment

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Seabather's eruption is a papulo-pruritic dermatitis caused by the nematocysts of the larvae of the jellyfish Linuche unguiculata retained in the clothing fibers. Previously reported in Brazil, this work describes fourteen cases that occurred in the State of Santa Catarina, in southern Brazil. The new cases observed over a short period of time (the first half of January, 2012), at the height of the summer season, should alert health teams to possible epidemics on the coast of the state of Santa Catarina.

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The prophylactic effect of ondansetron on subarachnoid morphine-induced pruritus is controversial, while evidence suggests that droperidol prevents pruritus. The aim of this study is to compare the effects of droperidol and ondansetron on subarachnoid morphine-induced pruritus. 180 ASA I or II patients scheduled to undergo cesarean sections under subarachnoid anesthesia combined with morphine 0.2mg were randomized to receive, after the child's birth, metoclopramide 10mg (Group I - control), droperidol 2.5mg (Group II) or ondansetron 8mg (Group III). Postoperatively, the patients were assessed for pruritus (absent, mild, moderate or severe) or other side effects by blinded investigators. Patients were also blinded to their group allocation. The tendency to present more severe forms of pruritus was compared between groups. NNT was also determined. Patients assigned to receive droperidol [Proportional odds ratio: 0.45 (95% confidence interval 0.23-0.88)] reported less pruritus than those who received metoclopramide. Ondansetron effect was similar to metoclopramide [Proportional odds ratio: 0.95 (95% confidence interval 0.49-1.83)]. The NNT for droperidol and ondansetron was 4.0 and 14.7, respectively. Ondansetron does not inhibit subarachnoid morphine-induced pruritus.