18 resultados para Primary healthcare

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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There is a high prevalence of leprosy in the Amazon region of Brazil. We have developed a distance education course in leprosy for training staff of the Family Health Teams (FHTs). The course was made available through a web portal. Tele-educational resources were mediated by professors and coordinators, and included the use of theoretical content available through the web, discussion lists, Internet chat, activity diaries, 3-D video animations (Virtual Human on Leprosy), classes in video streaming and case simulation. Sixty-five FHT staff members were enrolled. All of them completed the course and 47 participants received a certificate at the end of the course. At the end of the course, 48 course-evaluation questionnaires were answered. A total of 47 participants (98%) considered the course as excellent. The results demonstrate the feasibility of an interactive, tele-education model as an educational resource for staff in isolated regions. Improvements in diagnostic skills should increase diagnostic suspicion of leprosy and may contribute to early detection.

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The aim of this study was to explore female community health agents’ views about the value of recording qualitative information on contextual health issues they observe during home visits, data that are not officially required to be documented for the Brazilian System of Primary Healthcare Information. Background: The study was conducted in community primary healthcare centres located in the cities of Araçatuba and Coroados (state of São Paulo) and Rio de Janeiro (state of Rio de Janeiro), Brazil. Methods: The design was a qualitative, exploratory study. The purposeful sampling criteria were being female, with a minimum of three years of continuous service in the same location. Data collection with 62 participants was conducted via 11 focus groups (in 2007 and 2008). Audio files were transcribed and submitted to the method of thematic analysis. Four themes guided the analysis: working with qualitative information and undocumented observation; reflecting on qualitative information; integrating/analysing quantitative and qualitative information; and information-sharing with agents and family health teams. In 2010, 25 community health agents verified the final interpretation of the findings. Findings: Participants valued the recording of qualitative, contextual information to expand understanding of primary healthcare issues and as an indicator of clients’ improved health behaviour and health literacy. While participants initiated the recording of additional health information, they generally did not inform the family health team about these findings. They perceived that team members devalued this type of information by considering it a reflection of the clientele’s social conditions or problems beyond the scope of medical concerns. Documentation of qualitative evidence can account for the effectiveness of health education in two ways: by improving preventative care, and by amplifying the voices of underprivileged clients who live in poverty to ensure the most appropriate and best quality primary healthcare for them.

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The burden of disease is borne by those who suffer as patients but also by society at large, including health service providers. That burden is felt most severely in parts of the world where there is no infrastructure, or foreseeable prospects of any, to change the status quo without external support. Poverty, disease and inequality pervade all the activities of daily living in low-income regions and are inextricably linked. External interventions may not be the most appropriate way to impact on this positively in all circumstances, but targeted programmes to build social capital, within and by countries, are more likely to be sustainable. By these means, basic oral healthcare, underpinned by the primary healthcare approach, can be delivered to more equitably address needs and demands. Education is fundamental to building knowledge-based economies but is often lacking in such regions even at primary and secondary level. Provision of private education at tertiary level may also introduce its own inequities. Access to distance learning and community-based practice opens opportunities and is more likely to encourage graduates to work in similar areas. Recruitment of faculty from minority groups provides role models for students from similar backgrounds but all faculty staff must be involved in supporting and mentoring students from marginalized groups to ensure their retention. The developed world has to act responsibly in two crucial areas: first, not to exacerbate the shortage of skilled educators and healthcare workers in emerging economies by recruiting their staff; second, they must offer educational opportunities at an economic rate. Governments need to lead on developing initiatives to attract, support and retain a competent workforce.

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A hipertensão arterial é um expressivo problema de saúde pública enquanto fator de risco para as doenças cardiovasculares e principal grupo de causas de mortalidade no Brasil. A baixa adesão e o abandono do tratamento estão entre os principais obstáculos às estratégias individuais de controle. Estudam-se os motivos do abandono do seguimento médico em uma coorte de pacientes em tratamento de hipertensão arterial, em serviço de atenção primária à saúde, acompanhados por um período de quatro anos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinquenta pessoas com hipertensão que abandonaram o seguimento médico. As respostas foram analisadas mediante a técnica de análise temática de conteúdo. Os motivos relatados para o abandono do seguimento mostraram predomínio de razões ligadas ao próprio serviço de saúde - sua organização, estrutura e a relação médico-paciente - e, ainda, tratamento em outro serviço de saúde. Razões de natureza psicossocial, como a ausência de sintomas, a melhora e/ou a normalização da pressão arterial e o consumo de álcool também contribuíram para o abandono do cuidado. Estudar os motivos do abandono na perspectiva do próprio sujeito permitiu verificar a riqueza e diversidade de problemas envolvidos no cuidado requerido.

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Parte-se do interesse dispensado contemporaneamente às articulações entre saúde mental e atenção básica. Após uma breve síntese histórica e conceitual neste campo, discutem-se aspectos operativos da desinstitucionalização dos cuidados a pessoas com transtornos mentais na atenção básica. Com a análise de alguns estudos e experiências são destacados, a seguir, componentes fundamentais para avançar neste sentido: (1) desenvolver processos de comunicação que visem ampliar a legibilidade profissional, (2) superar a centralização em ações restritas aos enquadres tradicionais, (3) manter questionamento permanente com relação ao risco de psiquiatrização do cuidado em saúde mental, (4) superar concepções culpabilizantes do grupo familiar, e (5) investir na formação das equipes de atenção básica para as múltiplas dimensões do cuidado em saúde mental. Apontam-se, desta forma, alguns caminhos e direções possíveis para o desenho de ações de saúde mental na atenção básica que tenham, no horizonte, a perspectiva antimanicomial.

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O problema que motivou a realização do presente trabalho foi a dificuldade em se acolher o sofrimento psíquico nas unidades de atenção básica. Neste trabalho, investigamos se esta dificuldade se deve à inadequação epistemológica do paradigma hegemônico. Realizamos uma revisão de literatura e analisamos a utilização do termo paradigma na produção científica brasileira recente. Após busca pelas palavras-chave paradigma e medicina e seleção prévia, foram escolhidos 17 textos. A análise foi feita em duas etapas: análise linguística e levantamento da temática emergente. Levantamos as cinquenta palavras mais frequentes e as agrupamos em comunidades de coocorrência, utilizando o algoritmo de Clauset. Os textos discutiam as ideias de Kuhn e trouxeram tanto experiências inovadoras já implantadas em unidades de saúde quanto exemplos de mudanças curriculares nos cursos de medicina. A promoção da saúde aparece como um novo e promissor paradigma para a saúde.

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As doenças decorrentes do exercício pro-fissional, sejam de ordem física ou emocional, têm apresentado aumento crescente na sociedade atual, nos diferentes segmentos laborativos, com projeção significativa junto aos profissionais da saúde como médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos envolvidos com a prestação de serviços nas unidades de saúde. Este estudo teve por objetivo conhecer a carga de trabalho e seus fatores determinantes, buscando identificar possíveis relações entre as condições de trabalho e o possível impacto para a saúde dos trabalhadores. Participaram da amostra 31 indivíduos: 12 médicos, 3 dentistas, 1 enfermeira, 9 auxiliares de enfermagem, 3 auxiliares odontológicos e 3 auxiliares administrativos de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no interior de São Paulo. Para a coleta dos dados foi elaborado um roteiro de entrevista estruturado e realizadas reuniões com os grupos específicos para uma descrição detalhada das atividades realizadas em cada setor e o levantamento de problemas e de características desejáveis. Os resultados indicam a presença de carga física, carga cognitiva e carga psíquica; processo de comunicação inadequado; equipamentos obsoletos; número excessivo de usuários e estrutura frágil para lidar com absenteísmo.

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Desde 2003, desenvolve-se a Interação Universidade Serviço Comunidade (IUSC) na graduação médica de uma universidade pública do interior de São Paulo, Brasil, a partir da necessidade de vivências na Atenção Primária, visando à integralidade do cuidado. A visita domiciliar (VD) destacou-se como possibilidade para o estudante refletir sobre determinantes sociais do processo saúde-doença; desenvolver habilidades comunicacionais, prática educativa dialógica e vínculo com a comunidade; ampliar o raciocínio clínico e contribuir para a compreensão e resolução dos problemas familiares. O objetivo deste estudo foi investigar essa proposta da VD na formação médica, utilizando pesquisa documental. Contextualizou-se o desenvolvimento da VD na IUSC, sua importância, abrangência e desafios para sua legitimação e incorporação como prática pertinente à formação médica. Concluiu-se que a VD pode fortalecer e ampliar vínculos, compromissos, e favorecer a comunicação, contribuindo para a mudança da educação médica no Brasil.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O objetivo deste estudo foi analisar a percepção do idoso quanto ao cuidado humanizado na atenção básica de saúde, com enfoque sobre os aspectos do atendimento ambulatorial que interferem na qualidade do atendimento. Para isso, realizou-se um estudo do tipo transversal, abrangendo todas as unidades básicas de saúde de um município do interior do Estado de São Paulo, por meio de entrevistas dirigidas aos idosos que frequentavam essas unidades. O instrumento utilizado foi desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que, em busca de maior objetividade para a avaliação da qualidade do cuidado à saúde, propôs o conceito de responsividade, para referir-se aos elementos não diretamente ligados ao estado de saúde, e sim aos envolvidos no atendimento acolhedor e resolutivo com responsabilidade e vínculo. Dessa forma, os domínios de responsividade avaliados foram: pronta atenção, dignidade, comunicação, autonomia, escolha dos profissionais, confidencialidade e estrutura física e conforto. Os resultados foram analisados através do software Epi Info 3.5.2. Verificou-se que alguns domínios da atenção em saúde, altamente valorizados pelos idosos, tiveram desempenho bem inferior, como: Autonomia, em que apenas 54,4% tiveram liberdade para tomar decisões sobre sua saúde ou tratamento; e Comunicação, em que 67,6% não obtiveram informações sobre outros tipos de tratamentos ou exames e 79,2% não tiveram oportunidade para esclarecimentos quanto às dúvidas sobre o tratamento. Sugere-se, portanto, mudanças nos serviços de atenção básica à saúde prestados, principalmente quando se trata de idosos, uma população especial que necessita receber uma assistência diferenciada.

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Objetivou-se compreender como o idoso percebe o atendimento na atenção básica.Métodos: Trata-se de estudo qualitativo. Resultados: A análise possibilitou o emergir do tema central: A dualidade na percepção do atendimento na Atenção Básica, que foi analisada a partir de duas subcategorias. Revelou haver controvérsia na percepção do atendimento recebido, emergindo aspectos positivos e negativos. Os discursos pontuam demanda de ações individualizadas de cuidado, embora algumas vezes necessitem de cuidados complexos em saúde, não demandam cuidado em rede integrada. Conclusão: O estudo revela que, embora possa haver integralidade nas ações de uma equipe bem articulada, o cuidado integral à saúde poderá ser alcançado em rede, integrado em todos os espaços organizacionais do sistema de saúde, beneficiando, assim, os sujeitos dessas ações.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Drug-resistant tuberculosis (TB) is a growing global threat. Approximately 450,000 people developed multidrugresistant TB worldwide in 2012 and an estimated 170,000 people died from the disease. This paper describes the sociodemographic, clinical-epidemiological and bacteriological aspects of TB and correlates these features with the distribution of anti-TB drug resistance. Mycobacterium tuberculosis (MT) cultures and drug susceptibility testing were performed according to the BACTEC MGIT 960 method. The results demonstrated that MT strains from individuals who received treatment for TB and people who were infected with human immunodeficiency virus were more resistant to TB drugs compared to other individuals (p < 0.05). Approximately half of the individuals received supervised treatment, but most drug-resistant cases were positive for pulmonary TB and exhibited positive acid-fast bacilli smears, which are complicating factors for TB control programs. Primary healthcare is the ideal level for early disease detection, but tertiary healthcare is the most common entry point for patients into the system. These factors require special attention from healthcare managers and professionals to effectively control and monitor the spread of TB drug-resistant cases.

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To determine the prevalence of and risk factors for bacterial vaginosis. A cross-sectional study of women aged 14-54 years attending 18 primary healthcare units in Botucatu, Brazil, for cervical screening was undertaken between September 1, 2012, and January 31, 2013. Data on sociodemographics, sexual behavior, and medical history were obtained by interview. Vaginal swabs were taken to classify the vaginal flora according to the Nugent scoring system. Candida sp. hyphae and infection by Trichomonas vaginalis were also evaluated by microscopy and culture, respectively. Stepwise logistic regression analysis was performed to identify risk factors independently associated with bacterial vaginosis. Among 1519 women included in analyses, 457 (30.1%) had bacterial vaginosis. Variables independently associated with bacterial vaginosis were a single marital status (OR 1.4; 95%CI 1.1-1.8), partner infidelity (OR 1.5; 95%CI 1.2-1.9), abnormal discharge in the previous year (OR 1.5; 95%CI 1.2-2.0), and concurrent trichomoniasis (OR 4.1; 95%CI 1.5-11.5). Current use of hormonal contraception (OR 0.7; 95%CI 0.5-0.9), luteal phase of menstrual cycle (OR 0.8; 95%CI 0.6-0.9), higher income (OR 0.8; 95%CI 0.6-0.9), and vaginal candidiasis (OR 0.5; 95%CI 0.3-0.9) all had protective effects. The prevalence of bacterial vaginosis in the study population is high. The epidemiological data provide evidence of the sexual transmissibility of bacterial vaginosis.