67 resultados para Planícies costeiras

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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This article describes and compares the shallow water fish-fauna from two coastal lagoons (Peixe Lagoon, in Brazil, and Mar Chiquita Lagoon, in Argentina). Peixe Lagoon was sampled between 2000 and 2001 using a 9 m beach seine net (12 mm bar mesh in the wings and 5 mm in the centre 3 m section) totalizing 125 samples, which yielded 33,848 individuals and 32 species. Mar Chiquita Lagoon was sampled from 1995 to 1998 using a 21) m beach seine net (12 mm bar mesh) totalizing 232 samples resulting in 31,097 individuals of 28 species. A total of 47 species were observed in both lagoons and 13 were shared. The "marine-estuarine-related" species were similar and dominate the fish assemblages in both lagoons. The remaining species were similar to the species collected along the southern Brazil, Uruguay and Argentina estuaries. The number of species observed in Peixe Lagoon (S = 32) was higher than in Mar Chiquita Lagoon (S = 28) and is probably associated with a strong latitudinal gradient of species richness increasing from north to south. Considering that the Peixe Lagoon and Mar Chiquita Lagoon are isolated by the large estuaries of Patos Lagoon and Prata River, the composition of the species with low abundance and occasional occurrence were different for each local studied. These results expand the knowledge for the fauna of both sites and help conservation and management from both lagoons.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Foram estimados os parâmetros de crescimento em comprimento e peso para Sardinella brasiliensisda costa sudeste do Brasil (22ºS-28ºS), evidenciando-se dois padrões de crescimento distintos: um, para os exemplares que ocupam as regiões estuarino-lagunares de Cananeia e Paranaguá (25º-26ºS; III) e outro, para aqueles que ocupam as regiões costeiras da plataforma. Nestas regiões foi identificado um grupo no extremo norte da região (22º- 23ºS; I) com crescimento mais intenso que o verificado para o resto da área (23º-25ºS; II e 26º- 28ºS; IV). Os resultados sugerem que a espécie não é homogênea na região, reforçando hipótese anterior.

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Este trabalho baseia-se na análise de dados obtidos de 1891 exemplares de Cynoscion jamaicensis coletados durante quatro cruzeiros oceanográficos realizados por intermédio do N/Oc. Prof. W. Besnard, na área entre Cabo de Sao Tomé (22º04'S) e Torres (29º30'S), até a isóbata de 200 m, dentro do programa FAUNEC. A espécie distribui-se ao longo da plataforma continental, preferencialmente na região banhada pela agua costeira, com temperaturas entre 27ºC e 18ºC. Ocorrem concentrações de jovens e adultos, indiscriminadamente da distância da costa; os jovens ocorreram, em fevereiro-março, entre 22ºS e 27ºS e, nos demais períodos, entre 23º20'S e 27º30'S, enquanto os adultos distribulram-se, em fevereiro-março e maio, entre 26ºS e 27º30'S e, em setembro e novembro, entre 23ºS e 29º30'S. A desova ocorre entre as latitudes 24º30'S e 26º30'S, durante o fim do inverno-primavera (setembro-novembro). Concordando com o ciclo reprodutivo, o fator de condição mostrou variações cíclicas, com valor mais baixo durante setembro, período de desova. O pico de recrutamento verificou-se em maio, quando ocorreram indivíduos com comprimento total entre 70 e 90 mm, provenientes da desova do ano anterior, que ainda nao completaram um ano de idade. 0 comprimento médio de início da primeira maturação sexual é de 154 mm, sendo que aos 200 mm todos os indivíduos estão aptos para a reprodução. A relação peso total/comprimento total apresentou diferenças estatisticamente significativas entre sexos, com α = 3,25 para machos e 3,10 para fêmeas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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As aves migratórias podem reconhecer humanos e animais domésticos como possíveis predadores, alterando seus padrões de abundância e comportamento de formação de bandos. O objetivo do presente estudo foi comparar a abundância de aves migratórias neárticas, a freqüência de bandos e o número médio de aves por bando em áreas com alta e baixa concentração humana em uma região costeira de praia arenosa no sudeste do Brasil. As aves, pessoas e cães foram contados mensalmente entre novembro de 2006 a abril de 2007. Foram registradas seis espécies de aves (Arenaria interpres, Calidris alba, Calidris canutus, Calidris pusilla, Charadrius semipalmatus, Pluvialis dominica) nas duas áreas, no entanto somente C. canutus foi registrado exclusivamente na área com baixa concentração humana. Houve diferença significativa no número médio de pessoas e cães entre as áreas, mas não no número médio de aves. Não houve correlação entre o número de humanos e aves, e entre cães e aves. Adicionalmente, não houve diferença significativa na freqüência de bandos e número de indivíduos por bando entre as áreas. Os resultados deste estudo destacaram a sensibilidade de C. canutus na área com alta concentração humana e a necessidade de futuras investigações que determinem os limites máximos de concentração de pessoas e cães domésticos que as aves migratórias neárticas podem tolerar para a tomada de ações de proteção em áreas costeiras com ocupação humana.

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Uma síntese das espécies de peixes de cabeceiras do rio Tietê é apresentada com base em material de coleções zoológicas e novas coletas realizadas. São referidas para região 56 espécies pertencentes a sete ordens e 16 famílias, aumentando significativamente números anteriores. Os resultados mostram que as cabeceiras do rio Tietê possuem uma composição ictiofaunistica bastante peculiar, distinta daquela encontrada no restante do Alto rio Paraná, mostrando acentuado grau de endemismo e grande similaridade com bacias hidrográficas litorâneas, corroborando a hipótese de captura de rios da região por drenagens costeiras e vice e versa no passado. Dentre as espécies encontradas na região, oito são endêmicas (14,3%), 13 são encontradas nas cabeceiras do rio Tietê e drenagens litorâneas da região sudeste do Brasil (23,2%), dez ocorrem em todo Alto rio Paraná (17,9%), cinco são encontradas no Alto rio Paraná e drenagens litorâneas da região sudeste do Brasil (8,9%), enquanto 13 espécies mostram uma ampla distribuição na América do Sul (23,2%), das quais parte ainda precisa ter a identidade confirmada. A diversidade de espécies é acrescida de pelo menos cinco espécies novas pertencentes aos gêneros Cyphocharax, Characidium, Astyanax, Pareiorhina e Australoheros e quatro novos registros são feitos para Characidium cf. zebra, Scleromystax barbatus, Crenicicla britskii e Synbranchus cf. marmoratus. Pelo menos sete espécies introduzidas estão estabelecidas na região, enquanto outras dez espécies são relacionadas em listas de espécies ameaçadas.

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As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.

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Pós-graduação em Aquicultura - FCAV

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) - IBRC

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)