67 resultados para Pholia magra
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJETIVO: A massa magra corporal (MMC) tem sido associada à mortalidade em pacientes com DPOC, mas seu impacto na limitação funcional é pouco conhecido. O objetivo deste trabalho foi analisar as variáveis cardiopulmonares em pacientes com DPOC, com ou sem depleção da MMC, antes e após a realização do teste de caminhada de seis minutos (TC6). MÉTODOS: Foram avaliados pacientes com DPOC, 36 sem depleção de MMC e 32 com depleção de MMC. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, espirometria, avaliação da composição da massa corpórea e TC6 e responderam a questionários de qualidade de vida e de percepção de dispnéia. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significativas na gravidade de obstrução das vias aéreas, na percepção da dispnéia e na qualidade de vida entre os grupos. A distância percorrida no TC6 foi similar nos pacientes com DPOC com e sem depleção de MMC (470,3 ± 68,5 m vs. 448,2 ± 89,2 m). Entretanto, durante a realização do teste, os pacientes com depleção de MMC apresentaram aumento significativamente maior na diferença entre os valores final e basal da frequência cardíaca e do índice da escala de Borg para cansaço dos membros inferiores. A distância percorrida no TC6 apresentou correlação significativa positiva com o VEF1 (r = 0,381; p = 0,01). CONCLUSÕES: Não houve influência da depleção da MMC na capacidade funcional de exercício e na qualidade de vida dos pacientes estudados. Entretanto, os pacientes com depleção de MMC apresentam sintomas de fadiga dos membros inferiores mais acentuados durante o TC6, o que reforça a importância da avaliação e tratamento das manifestações sistêmicas da DPOC.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O conhecimento científico sobre nutrição de animais de companhia tem aumentado de forma contínua, acompanhando o fenômeno visto em diversas áreas de conhecimento. Na última década, têm-se prioritariamente pesquisas direcionadas ao uso de nutrientes na promoção de saúde, prevenção de doenças degenerativas, melhoria da qualidade de vida e aumento da expectativa de vida de cães e gatos. Este direcionamento de pesquisas é, em grande parte, explicado pela importância que cães e gatos assumiram na vida das pessoas, fazendo com que as decisões alimentares dos proprietários com seus animais se assemelhassem às que adotam para si próprios. A publicação da nova revisão do Nutrient Requirements of Dogs and Cats em 2006 foi, talvez, o avanço recente mais significativo, trazendo novo entendimento sobre necessidades energéticas e de nutrientes nas diferentes fases de desenvolvimento e estados fisiológicos. Apesar destes avanços, ainda são necessárias pesquisas na área de caracterização físico-química e de utilização dos ingredientes, efeitos do processo de extrusão e mesmo de necessidades nutricionais, que conta com uma base pequena de artigos disponíveis, a maioria antiga. Talvez os desafios científicos mais importantes em nutrição de cães e gatos sejam metabolismo de carboidratos, importância da massa corporal magra na saúde, urolitíases, gerontologia, relação entre microbiota intestinal e saúde, imunonutrição e manejo nutricional em condições clínicas específicas importantes para estas espécies.
Resumo:
Foi realizado um experimento utilizando-se 468 fêmeas, com peso inicial de 84,77 ± 7,20 kg, alojadas em 36 baias, para avaliar os efeitos da adição de ractopamina nas dietas sobre o desempenho, as características e os rendimentos de cortes comerciais da carcaça, a composição e os cortes cárneos do pernil. O desenho experimental usado foi o de blocos ao acaso com quatro níveis de ractopamina (0, 5, 10 e 15 mg/kg de dieta) e nove repetições com 13 animais por unidade experimental. O critério para formação dos blocos foi o peso inicial dos animais. Não foram observados efeitos dos níveis de ractopamina sobre o ganho de peso diário dos animais. O consumo diário de ração apresentou redução linear com o aumento do nível de ractopamina nas dietas. A conversão alimentar dos animais melhorou de forma linear com a inclusão de ractopamina na dieta dos animais. Verificaram-se também diferenças significativas na proporção de gordura e carne na carcaça e nos cortes cárneos. Houve efeito linear decrescente da ractopamina sobre a quantidade e profundidade de gordura e efeito linear crescente sobre a porcentagem de carne magra, de carne no pernil e sobre os pesos de semimembranosus e gluteus medius. Dietas para fêmeas suínas em fase final de terminação devem conter 15 mg de ractopamina por kg.
Resumo:
Foi realizado um ensaio utilizando 36 suínos machos castrados, com peso inicial de 83,7±5,1kg, para avaliar o efeito da inclusão de polpa cítrica, 0, 10, 20 e 30%, em um programa de restrição alimentar qualitativa para suínos abatidos aos 130kg de peso, sobre o peso dos órgãos do sistema digestório e sobre características da carcaça e da qualidade da carne. A inclusão de polpa cítrica proporcionou aumento linear (P<0,05) nos pesos do estômago, cólon e fígado, e efeito quadrático (P<0,05) no peso do ceco. Foi observada redução linear (P<0,05) no peso, no rendimento da carcaça e no peso do pernil, porém não houve efeito (P>0,05) sobre o rendimento do pernil. Maior inclusão de polpa cítrica não foi suficiente para reduzir a espessura do toucinho e aumentar a quantidade de carne magra na carcaça, mostrando que a restrição alimentar qualitativa não foi eficiente. Foi observado aumento linear (P<0,05) do pH da carcaça resfriada e linear negativo (P<0,05) sobre as variáveis indicativas de cor da carne em função da inclusão da polpa cítrica nas dietas. A adição de polpa cítrica em programas de restrição alimentar qualitativa não foi eficiente. Por não promover nenhum efeito deletério sobre as características da carne, a polpa cítrica pode ser utilizada como ingrediente alternativo para suínos em terminação.
Resumo:
Foram utilizados 60 suínos machos castrados (89,1 ± 4,2 kg) para avaliar o uso de níveis (0, 5, 10, 15 e 20%) de restrição qualitativa, resultando em valores de 3.407, 3.240, 3.060, 2.890 e 2.720 kcal de energia digestível por quilo de ração. Dez animais foram abatidos no início do experimento para determinação da composição corporal inicial, enquanto os demais foram alimentados com as dietas experimentais até atingirem 128 kg. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados para controle das diferenças de peso inicial, com dez blocos, cinco tratamentos (dietas experimentais) e um animal por unidade experimental. Dados de características de desempenho, de carcaça e parâmetros séricos dos animais foram submetidos à análise de variância com posterior desdobramento em regressão em função dos níveis de restrição qualitativa das dietas. O aumento nos níveis de restrição qualitativa não alterou o consumo diário de ração, mas reduziu linearmente o consumo diário de energia digestível e o ganho diário de peso, piorando a conversão alimentar e melhorando a eficiência de utilização de energia pelos animais. Os níveis de restrição qualitativa provocaram redução linear dos níveis séricos de triacilgliceróis e da espessura de toucinho e aumento da porcentagem e quantidade de carne magra e do índice de bonificação das carcaças, mas não alteraram o ganho diário de carne magra. A utilização de restrição qualitativa é eficiente para reduzir a ingestão energética e a deposição de gordura em suínos não reduz a capacidade de produção de carne magra.
Resumo:
Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho, a composição de carcaça e a viabilidade econômica do uso de 5 e 10 ppm de cloridrato de ractopamina (RAC) em rações formuladas para suínos machos castrados ou para fêmeas dos 94 aos 130 kg. Utilizaram-se 60 suínos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3 × 2, composto de três níveis de ractopamina e dois sexos. Não houve interação significativa entre a ractopamina e o sexo para as variáveis analisadas. Observou-se, nos animais que receberam ractopamina, maior peso final, ganho de peso médio diário e conversão alimentar. As fêmeas apresentaram menor peso final, consumo médio diário de ração e conversão alimentar. Para rendimento de carcaça, área de olho-de-lombo e rendimento de carne na carcaça, o nível de 10 ppm foi superior ao controle. A ractopamina, independentemente do nível utilizado, reduziu a espessura de toucinho e melhorou o rendimento de filezinho, pernil e carne no pernil. As fêmeas apresentaram maior rendimento de carne na carcaça, menor espessura de toucinho, maior flexibilidade da barriga e menor espessura de toucinho da barriga. As carcaças de suínos sob suplementação com ractopamina apresentaram melhor índice de bonificação, receita bruta e receita líquida. Houve redução no custo total e aumento no índice de bonificação das carcaças das fêmeas, o que melhorou a receita líquida. Dessa forma, a suplementação com 5 ppm de ractopamina é suficiente para melhorar o desempenho, a composição de carcaça e o rendimento de cortes da carcaça de suínos machos castrados e fêmeas. Além disso, a suplementação com 5 ou 10 ppm de ractopamina, nas condições estudadas, é economicamente viável, e o abate de fêmeas aos 130 kg, mais rentável que o de machos castrados.
Resumo:
Foram utilizadas 30 vacas da raça Guzerá (10 por tratamento), suplementadas no pré-parto (PRE), pós-parto (POS) e sem suplementação (SS) com os objetivos de avaliar no pós-parto as variações do peso corporal (PC), do escore de condição corporal (ECC) (1 = muito magra a 9 = muito gorda) e dos níveis plasmáticos de colesterol total (NPCT), o índice de prenhez (IP) até 112 dias pós-parto e a viabilidade econômica dos tratamentos PRE e POS, que constou de 1 kg/dia/animal de concentrado (16% PB; 3000 kcal ED/kg). O PC e o ECC foram obtidos a cada 28 dias, e colheitas de sangue semanalmente para análise dos NPCT até 112 dias pós-parto. O PC e o ECC tiveram interação dias pós-parto x tratamento. O tratamento PRE aumentou o PC e o ECC das vacas ao parto: 477,80 kg e 6,20 respectivamente, em comparação com os tratamentos POS e SS de 453,37 kg e 5,5; 447,57 kg e 5,28, respectivamente. O PC e o ECC do tratamento PRE foi superior de 28 a 84 dias comparado ao SS, enquanto o tratamento POS foi superior apenas de 84 a 112 dias pós-parto. O tratamento POS não diferiu do PRE no PC de 56 a 112 dias pós-parto e no ECC de 28 a 112 dias pós-parto. O tratamento POS proporcionou aumento do PC e ECC das vacas, já os tratamentos PRE e SS perderam PC e ECC até 112 dias pós-parto. O PC e ECC dos tratamentos PRE, POS e SS aos 112 dias pós-parto foram de 457,79 kg e 5,38; 461,87 kg e 5,66; 436,57 kg e 4,78, respectivamente. Os NPCT tiveram efeito dos dias pós-parto, mas não de tratamento, aumentando com os dias pós-parto. Os IP não foram influenciados pelos tratamentos PRE, POS e SS com 50,00; 62,20 e 57,14%, respectivamente. Economicamente a suplementação não foi viável.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: estudar os efeitos maternos (composição corporal e capacidade cardiovascular) e perinatais (peso e prematuridade) da prática da hidroterapia na gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo, coorte, aleatorizado, com 41 gestantes de baixo risco e gestação única, praticantes (grupo estudo, n=22) e não-praticantes (grupo controle, n=19) de hidroterapia. Avaliações antropométricas definiram-se os índices de peso corporal, massa magra e gordura absoluta e relativa. Por teste ergométrico, definiu-se os índices de consumo máximo de oxigênio(VO2máx), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Como resultado perinatal observaram-se ocorrência de prematuridade e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Compararam-se os índices iniciais e finais entre e dentro de cada grupo. As variáveis maternas foram avaliadas pelo teste t para amostras dependentes e independentes e empregou-se o chi ² para estudo das proporções. RESULTADOS: a comparação entre os grupos não evidenciou diferença significativa nas variáveis maternas no início e no final da hidroterapia. A comparação dentro de cada grupo confirmou efeito benéfico da hidroterapia: no grupo estudo os índices de gordura relativa foram mantidos (29,0%) e no grupo controle aumentaram de 28,8 para 30,7%; o grupo estudo manteve os índices de VO2máx (35,0%) e aumentou VS (106,6 para 121,5) e DC de (13,5 para 15,1); no grupo controle observaram-se queda nos índices de VO2máx e manutenção de VS e de DC. A hidroterapia não interferiu nos resultados perinatais, relacionados à prematuridade e baixo peso ao nascimento. CONCLUSÕES: a hidroterapia favoreceu adequada adaptação metabólica e cardiovascular materna à gestação e não determinou prematuridade e baixo peso nos recém-nascidos.
Resumo:
A caquexia relacionada à artrite reumatoide é conceituada como perda involuntária de massa magra, predominantemente de músculo esquelético, que também ocorre em vísceras e sistema imune, com massa gorda estável ou um pouco elevada e com pequena ou nenhuma perda de peso. A causa é multifatorial, incluindo a produção acentuada de citocinas, principalmente TNF± e IL-1², diminuição da ação periférica da insulina e pouca atividade física. A caquexia se faz presente em doentes com AR ativa ou mesmo inativa. Neste artigo discutem-se aspectos relacionados à patogenia, implicações clínicas e possíveis opções terapêuticas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição corporal e a eficiência de utilização de nutrientes por pacus alimentados com dieta suplementada com cromo trivalente e mantidos em duas densidades de estocagem. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com 24 tratamentos, em esquema fatorial: quatro níveis de cromo na ração (0, 6, 12, 18 mg kg-1), duas densidades de estocagem (4 e 20 kg m-3) e três períodos de avaliação (30, 60 e 90 dias) com quatro repetições. Foram observados aumentos significativos na eficiência de retenção de proteína bruta e na porcentagem de proteína bruta na carcaça, diminuição de eficiência de retenção de gordura e menores valores de porcentagem de gordura na carcaça dos pacus alimentados com ração suplementada. O nível de cromo de 6 mg kg-1 foi suficiente para possibilitar, na menor densidade, o maior acúmulo de proteína e menor teor de gordura na carcaça, ao passo que, na maior densidade, a exigência de cromo foi mais alta (12 mg kg-1), para obtenção de resultados semelhantes. Pacus alimentados com dietas suplementadas com cromo apresentaram carne mais magra, com menor teor de gordura, até 60 dias de experimento.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a relação entre a prática de atividade física e composição corporal em mulheres na menopausa. METODOS: Participaram do estudo 62 mulheres, com 50 anos ou mais (61,2±7,6 anos), todas na menopausa. A prática de atividade física foi avaliada através do acelerômetro (minutos na semana e counts). A massa magra e massa gorda total e de tronco foram mensuradas com uso da absortimetria de raios X de dupla energia e expressas em valores percentuais. A relação entre as variáveis de composição corporal e a atividade física foi avaliada pela correlação de Spearman e de Pearson. As comparações entre grupos (de acordo com a prática de atividade física e idade) foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. RESULTADOS: O grupo de idade igual ou inferior a 59 anos apresentou maiores médias de atividade física total em counts (3.572.435 versus 2.843.840) e minutos por semana de atividade física moderada-vigorosa (273 minutos versus 156 minutos). As mulheres que acumularam 150 minutos ou mais de atividade física moderada-vigorosa apresentaram valores inferiores de massa gorda total (43,8 versus 47,2 kg/m²), valores superiores de massa corporal magra (53,8 versus 49,6 kg) e IMC reduzido (27,7 versus 30,46 kg/m²) quando comparadas àquelas com menos de 150 minutos de atividade física na semana. Apenas o tempo em atividades moderadas apresentou correlação negativa com o percentual de gordura total (r=-0,26, p<0,05); já atividade física total em counts correlacionou-se com o percentual de massa magra (r=0,30), percentual de gordura total (r=-0,32), gordura de tronco (r=-0,29), e IMC (r=-0,32), todas as correlações apresentaram significância estatística de p<0,05. CONCLUSÃO: Mulheres na menopausa com idade igual ou superior a 50 anos que apresentam minutos em atividades moderada e vigorosa, e counts de atividade física total superiores possuem níveis inferiores de massa gorda e superiores de massa magra.