26 resultados para Paranapiacaba

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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The largest area of preserved Atlantic forest is located in the southern portion of Brazil. The region of Paranapiacaba is depicted in Brazilian zoological studies as one of the first and most intensely sampled areas of the state of São Paulo.We provide a concise list of reptiles and amphibians from the Paranapiacaba Municipal Park. It represents the first comprehensive survey of the group in the area. We recorded 136 species of reptiles and amphibians from field surveys, museum collections and the literature. The anuran diversity of Paranapiacaba is greater than that of Estação Ecológica de Boracéia, which has been considered the most distinctive areas in São Paulo in terms of amphibian diversity. The rich history of herpetological research in the region, including the occurrence of the two most threatened species in Brazil, converts the area to an important conservation landmark for the Brazilian herpetofauna.

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Em decorrência dos crescentes problemas ambientais e da perda de biodiversidade, diversas discussões tem ocorrido em todo o mundo com o objetivo de criar estratégias que solucionem ou minimizem tais problemas. O estabelecimento de áreas de proteção consiste em uma das estratégias já consagradas entretanto, sua concepção como ilhas isoladas tem se apresentado cada vez mais ineficiente. Reconhecendo as inter-dependências dos processos ecológicos, que se apresentam em diferentes escalas, tem crescido a concepção de gestão territorial integrada para as áreas de proteção, nas quais o manejo dos recursos naturais consideram, igualmente, a preservação da biodiversidade, o incentivo ao desenvolvimento sustentável e a valorização das dimensões sociais. Dentre os instrumentos propiciam a gestão integrada dos recursos naturais, tem-se os mosaicos de UC. No Brasil, os escassos remanescentes de Mata Atlântica representam áreas de grande preocupação ambiental, uma vez que estes ainda abrigam considerável parcela da biodiversidade mundial. O continnum ecológico de Paranapiacaba é um dos maiores e mais importantes remanescentes de Mata Atlântica e é composto por diversas UCs. Diante deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo analisar as possibilidades e limites de uma proposta de criação de um Mosaico de UC na região deste continuum ecológico. Para tanto documentos diversos foram analisados e foram realizadas entrevistas com os gestores das UCs e com os moradores dos bairros localizados no entorno destas UCs. Percebeu-se que a relação entre os moradores do entorno e as UCs ainda precisam ser estreitadas, a fim de tornar estas UCs espaços de relevante interesse e utilização para os moradores auxiliando na resolução dos conflitos existentes. Os gestores entrevistados apontaram diversas vantagens da gestão integrada e acreditam que no continuum ecológico de Paranapiacaba existam diversos fatores favoráveis

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A vida nas grandes cidades distancia cada vez mais o ser humano e a natureza, e a necessidade de parques e áreas verdes dentro das grandes zonas urbanas nunca foi tão evidente. Nesse cenário, o papel dos jardins botânicos deixa de ser meramente científico, para assumir também um lado mais voltado à educação ambiental. Vários exemplos espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, confirmam esta afirmação. A proposta de um Jardim Botânico para Paranapiacaba, famosa pela frequente neblina, se deve ao fato de ser ela uma vila histórica, cravada no que ainda resta da Mata Atlântica, em São Paulo. Seu conjunto arquitetônico de edificações em estilo inglês – no qual se destacam a reconstituição da estação ferroviária, utilizada atualmente para o turismo ferroviário, bem como seu original relógio londrino – e o entroncamento ferroviário são dos mais significativos exemplos da arquitetura e da engenharia ferroviária inglesa dos fins do século XIX. Por isso, Imagem 1 – O relógio Johnnie Walker Benson foi construído em Londres no século 19 e é o símbolo da Vila de Paranapiacaba Foto: Henrique Granado, disponível em: http://www.panoramio.com/photo/24325448 Jardim Botânico em Paranapiacaba 7 em 1987, a vila foi tombada pelo Patrimônio Estadual (CONDEPHAAT); em 2000, pelo World Monument Fund, como Tesouro Cultural Mundial; em 2002, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e, em 2003, pelo Patrimônio Municipal (COMDEPHAAPASA). Apesar de o local carecer de investimentos em uma série de segmentos, é viável um projeto que alie a preservação da mata nativa com o turismo ecológico crescente na região. Assim, um Jardim Botânico em Paranapiacaba é um projeto viável e o objetivo deste trabalho

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Apesar do grande número de estudos realizados com a herpetofauna do Estado de São Paulo, que a caracteriza como a mais conhecida no país, ainda existem vazios amostrais dentro de biomas considerados mundialmente como prioritários para a conservação pelo elevado grau de endemismo e pressão antrópica, como é o caso da Mata Atlântica. Como resultado de pressões políticas e históricas, o bioma foi reduzido a menos de 12% de sua extensão original e apesar de sua importância para a conservação da biodiversidade mundial, apenas uma porcentagem mínima de sua cobertura vegetal original (1%) encontra-se protegida sob alguma forma legal de proteção. Este é o caso do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) que juntamente com o Parque Estadual de Intervales, Parque Estadual Carlos Botelho e Mosaico de Unidades de Conservação de Jacupiranga formam um extenso contínuo ecológico de 360 mil ha de floresta ombrófila no sul do estado. O presente estudo apresenta a lista de anfíbios e répteis do PETAR, com informações sobre a distribuição local e uso de hábitat destas espécies. O inventário foi realizado de outubro a dezembro 2009, totalizando 15 dias de amostragens que foram realizadas por meio de quatro métodos complementares de amostragem ativa: procura visual, procura auditiva, procura de carro e encontro ocasional. Foram registradas no total 91 espécies pertencentes a 53 gêneros e 24 famílias. Esta alta diversidade pode ser atribuída à existência de uma grande variedade de hábitats e microhábitats nesta localidade, como os diversos sítios aquáticos utilizados por várias das espécies de anfíbios anuros amostradas. Além disso, o PETAR apresenta um amplo gradiente altitudinal (80 - 1.160 m) que confere uma grande heterogeneidade climática, geológica e hidrológica a área. Neste sentido, este inventário é uma importante contribuição para a ampliação do conhecimento destas taxocenoses de floresta ombrófila presentes na porção mais ao sul da Serra de Paranapiacaba, fornecendo subsídios para a adoção de medidas visando à conservação dessas taxocenoses no Estado de São Paulo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A dieta de uma população de jaguarundi (Puma yagouaroundi) (Geoffroy, 1803) (Carnivora, Felidae) foi estudada entre novembro de 2000 e novembro de 2001, em 24,9 km² de mosaico de Mata Atlântica secundária e reflorestamento de eucalipto na Serra de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil. A análise das 26 amostras fecais e regurgitadas, obtidas em 570.1 km de percurso, indicou o consumo de 19 itens alimentares em um total de 74 ocorrências de presas. Pequenos mamíferos foram os itens mais frequentemente encontrados na dieta (42,5%), seguidos por aves (21%), répteis (14%) e mamíferos de tamanho médio (3%). A porcentagem de ocorrência (PO) sugere que a dieta concentra-se, principalmente, em pequenos roedores (30%) e aves (21%). Foi também registrada a predação sobre serpentes da família Viperidae. A amplitude de nicho alimentar padronizada (Bsta = 0,76) mostra uma dieta generalista, entretanto, os dados sugerem que o jaguarundi consome principalmente pequenos vertebrados (mamíferos, aves ou répteis), sobretudo, espécies terrestres.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)