11 resultados para Nevus
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
A 7-month-old boy had a giant pigmented lesion involving the trunk and thighs that exhibited many hyperpigmented hairy and verrucous nevi. One of the nevi ulcerated and on histological examination consisted of pleomorphic rhabdomyosarcoma cells that stained for muscle-specific actin (HHF-35), desmin, and myoglobin. Around the tumor, in the dermis, benign pigmented nevus cells were observed. The occurrence of malignant tumors, other than malignant melanoma, in pigmented nevi is rarely described.
Resumo:
The intraoral blue nevus is a benign, relatively rare lesion that usually occurs in adults and most often in women. The reported case is interesting because the patient was only 11 years old. The lesion, located in the hard palate, was surgically removed. The specimen was sent for histologic examination, resulting in the final diagnosis of common blue nevus.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A histopatologia convencional continua sendo o padrão-ouro no diagnóstico dos melanomas cutâneos, apesar do progresso da imuno-histoquímica e da biologia molecular. Os critérios microscópicos existentes para esse diagnóstico são numerosos, porém nenhum deles é específico para se afirmar que uma determinada lesão é maligna quando ele está presente, ou é benigna na sua ausência. Alguns critérios têm uma relevância maior para o diagnóstico em relação a outros. OBJETIVO: Este estudo propõe uma análise daqueles critérios considerados mais importantes, comparando sua presença em lesões melanocíticas benignas e melanomas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudadas 33 lesões melanocíticas benignas (nevo de Spitz: 13; nevo de Reed: 6; nevo displásico: 6; nevo congênito: 3; nevo adquirido: 3; nevo combinado: 1; nevo recorrente: 1), bem como 101 casos de melanomas extensivo/superficiais: 25 intra-epidérmicos e 76 invasivos de pequena espessura (< 2 mm). RESULTADOS: Alguns critérios mostraram alta freqüência em lesões benignas, apresentando pouca especificidade, enquanto outros tiveram menor positividade nas benignas, e alta freqüência nas malignas, mostrando sua maior especificidade e importância no diagnóstico dos melanomas. CONCLUSÃO: Os cinco critérios que mostraram diferenças estatisticamente significativas na comparação com as lesões benignas foram (em ordem decrescente de freqüência): 1. proliferação linear de células isoladas na camada basal; 2. início e fim da lesão com células isoladas; 3. melanócitos na camada granular; 4. disseminação pagetóide extensa; 5. nucléolos grandes, irregulares ou múltiplos. Os melanomas de pequena espessura não apresentam parte dos critérios considerados mais importantes, como falta de maturação, necrose e mitoses profundas.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O diagnóstico histopatológico de algumas lesões melanocíticas pode ser muito difícil, mesmo para especialistas, mas há casos em que a dificuldade surge pela inadequada e subjetiva aplicação dos critérios diagnósticos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é desenvolver um método de aplicação sistemática desses critérios, atribuindo valores para os mais importantes. MATERIAL E MÉTODOS: Selecionaram-se os critérios mais relevantes para o diagnóstico de melanoma, atribuindo valores de 1 a 5 de acordo com sua importância. Foram escolhidos 101 casos de melanomas de tipo extensivo-superficial com menos de 2mm de espessura para análise comparativa com 33 lesões melanocíticas benignas (13 nevos de Spitz, seis de Reed, seis displásicos, três congênitos, três adquiridos, um combinado e um recorrente). RESULTADOS: A soma dos valores dados aos critérios (score) apresentou diferença significativa entre lesões malignas e benignas, mostrando que esse método pode ser útil ao patologista cirúrgico generalista em sua rotina diária. CONCLUSÃO: A aplicação objetiva e sistemática dos critérios histopatológicos pelo sistema de pontos (scoring system) pode ajudar o diagnóstico diferencial entre maligno e benigno em muitas lesões, porém não tendo o efeito desejado nas lesões melanocíticas de comportamento biológico indeterminado.
Resumo:
São bastante conhecidos pelos patologistas o desafio e a dificuldade que algumas lesões melanocíticas apresentam no momento de seu diagnóstico. A falta de uniformidade na maneira de aplicar os critérios diagnósticos é, sem dúvida, uma das causas principais dos altos índices de discordância descritos na literatura. O objetivo deste trabalho é tentar diminuir esta discordância e, para isso, foram selecionados os 12 critérios considerados mais importantes para o diagnóstico de melanoma: 1) tamanho; 2) simetria; 3) delimitação lateral; 4) maturação; 5) disseminação pagetóide; 6) necrose/ulceração; 7) infiltrado inflamatório; 8) regressão; 9) atipias celulares; 10) mitoses; 11) melanização; 12) proliferação de células isoladas. Foram expostas as características de cada um deles e sua aplicação no diagnóstico dos melanomas, lembrando sempre as possíveis exceções, onde estes critérios podem estar presentes em lesões melanocíticas benignas. Posteriormente, em três tabelas, estabeleceu-se o diagnóstico diferencial entre melanoma e três condições melanocíticas benignas que costumam apresentar maiores dificuldades no diagnóstico diferencial. Como nenhum critério deve ser considerado isoladamente, a aplicação rigorosa do conjunto de dados aqui fornecido pode ajudar substancialmente o patologista cirúrgico generalista (não-especialista em lesões melanocíticas) a resolver alguns problemas na sua rotina diária.
Resumo:
Dificuldade potencial no diagnóstico histológico de melanomas é a dificuldade em reconhecer variantes pouco frequentes de melanoma. Entre elas, as mais desafiantes incluem exemplos de melanoma desmoplásico, melanoma nevoide, o chamado melanoma de desvio mínimo, melanomas com proeminente síntese de pigmento ou melanoma tipo animal e o nevo azul maligno. Os autores descrevem dois casos de melanoma tipo animal e discute-se a importância do diagnóstico diferencial clinico-histopatológico nesses casos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Background - Hidrocystomas ecrine and apocrine may be observed in the eyelids. Objective - The purpose of this study was to observe the occurrence of eyelid hidrocystoma (eccrine or apocrine), as well as the relation between clinical and histopathological diagnosis. Patients and Methods - 42 patients were selected, with a total of 52 lesions, attended between January 1990 to April 1999, at the Botucatu Medical School, with diagnosis of hidrocystoma confirmed by histopathology diagnosis. Result - Hidrocystoma occurred in 0.07% of patients undergoing lesion removal during this period. Eccrine and the apocrine hidrocystoma were frequently observed in female patients, aged over 40 years. The clinical picture ranged from about 1 to 5 years. The lesions were mainly located in the lower eyelid and presented as a single lesion. The clinical diagnosis agreed with the histopathological diagnosis in 67.31% of the apocrine hidrocystomas, and 9.62% of the eccrine hidrocystomas. Conclusions - Apocrine hidrocystoma was the most frequently observed eyelid hidrocystoma. The correlation between clinical and histopathological diagnosis was higher for apocrine hidrocystomas.
Resumo:
Small lesions located in the skin might be treated using the laser system. The purpose of this is to report the therapy of benign eyelid tumors using argon laser. Forty-four benign eyelid tumors were treated using argon blue-green laser with spot size of 500 μm, power from 1000 to 1200 mW and 0.3 second exposure time. The eyelid tumors were located mainly in the upper eyelid (65.9%) and the skin tag was the most frequent treated lesion (43.2%). The average number of laser shots to treat the lesions was 165. There was not observed any complication and all patients were satisfied with the results. The authors are considering the argon laser a benefit therapeutic method to treat benign tumors located in the eyelids.
Resumo:
Nevoid basal cell carcinoma (NBCCS) or Gorlin-Goltz syndrome (GS) is a multidisciplinary problem, the early diagnosis of which allows secondary prophylaxis that follows an appropriate regimen to delay progression of the syndrome. The aim of this study was to present a case of delayed diagnosis of GS in a young patient who received multidisciplinary treatment 5 years after onset. The patient presented for evaluation with painless swelling of the left maxilla. Histological examination confirmed the diagnosis of a keratocyst odontogenic tumor (KOT) that was enucleated. On presentation, the patient’s symptoms and clinical signs were not related to complications of GS, and the possibility of GS was initially rejected, as he did not have a family history of the syndrome. Four years after the first surgery to remove the lesion, the patient came to our clinic with a brown, pigmented lesion. Computed tomography revealed ectopic lamellar calcification of the falx cerebri, which was the conclusive factor for the diagnosis of GS. It is important that clinicians recognize the clinical signs of GS, which mainly manifests itself as multiple basal cell carcinomas in the skin.