23 resultados para Natureza na literatura

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Busca-se determinar as características da representação da natureza no romance francês do século XIX, analisando-se Paul et Virginie de Bernardin de Saint-Pierre, Les travailleurs de la mer de Victor Hugo e L’Ève future de Villiers de l’Isle-Adam, por meio da teoria sócio-crítica e do embate com o texto. Na primeira parte, faz-se um retrospecto da representação nas artes e na literatura, destacando-se as concepções de Aristóteles e as do Romantismo. Apresenta-se também um panorama das concepções da natureza no tempo e no espaço e reflete-se sobre as relações do homem com o mundo natural, bem como sobre as teorias a elas referentes no âmbito da história, da pintura e da literatura. Na segunda parte, analisam-se os três romances escolhidos, buscando-se neles os modos e os sentidos da representação literária da natureza. Conclui-se pela existência, nas três obras estudadas, de uma atitude ambígua do homem diante da natureza, que havia sido anteriormente detectada na história. Embora diferenciadas entre si, sob alguns aspectos, as representações da natureza no corpus estudado demonstram o registro, no universo literário, de marcas do contexto histórico, político e social em que os três romances foram escritos, publicados e usufruidos.

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Buscou-se com o presente trabalho identificar as concepções de natureza e a relação sociedade-natureza presentes no pensamento do escritor brasileiro Monteiro Lobato. Por meio de pesquisa de natureza documental foram identificadas, predominantemente, as concepções romântica e utilitarista da natureza. Desta forma, quanto às relações sociedade-natureza delas decorrentes, em conseqüência da concepção romântica identificou-se a referência ao homem como destruidor e ser não pertencente à natureza, assim como em decorrência da concepção utilitarista percebeuse a legitimação do direito de exploração dos elementos naturais pelo ser humano. O estudo voltou-se também para a maneira como estas concepções de natureza, coexistentes no pensamento lobatiano, revelam-se ao ser discutida a questão do desenvolvimento brasileiro, causa defendida por Lobato durante sua vida, principalmente por meio das campanhas pela exploração do petróleo e ferro nacionais. Percebeu-se que ao considerar esta questão, a concepção predominante é a utilitarista, defendendo-se a exploração dos recursos para a riqueza nacional. Foram identificadas contradições nos posicionamentos de Monteiro Lobato, motivadas seja por aspectos emocionais seja pela influência do momento histórico vivido pelo escritor. Possivelmente as concepções identificadas na obra lobatiana refletem as concepções hegemônicas no momento histórico de sua produção, assim como influenciariam seus leitores na constituição de suas concepções de natureza e na maneira como estes estabeleceriam sua relação com o meio natural não-humano

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Este ensaio aborda afinidades entre Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) e Immanuel Kant (1724-1804), principalmente em relação à Crítica da Faculdade do juízo kantiana. Investiga-se assim o diálogo teórico que implícita ou explicitamente permeia o texto goethiano e a obra do filósofo de Königsberg envolvendo temas, tais como Arte, Natureza e Sublime.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC

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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ciência da Informação - FFC

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Literatura e história distinguem-se tanto pelo discurso quanto pelas diferentes formas de abordagem e compreensão do ser social e do processo histórico. Não obstante serem de natureza e modalidades distintas, ambas produzem conhecimento, além de representações aproximativas, confluentes e complementares. Exemplos dessa aproximação são as obras de A. Gramsci (Il Risorgimento) e de G. di Lampedusa (Il Gattopardo); a primeira, de análise histórico-política e a segunda, de ficção. Ambas tratam do mesmo período e processo histórico: o Risorgimento ou a construção do moderno estado–nacional italiano desencadeada em 1860. Palavras-chave: Literatura; história; revolução passiva; estado-nacional italiano; aristocracia; burguesia; transformismo.