88 resultados para Menopausa Teses
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatrios especializados em osteoporose e climatrio, comparando-as com pacientes com densidade mineral ssea (DMO) normal. MTODOS: estudo de srie de casos transversal, observacional, que se props a analisar, por meio do questionrio Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na ps-menopausa divididas em trs grupos: 55 pacientes com diagnstico densitomtrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os trs grupos foram comparados com relao aos dados demogrficos, caractersticas clnicas e de estilo de vida e aos diferentes domnios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade mdia (56,77,1 e 52,95,4 anos), maior ndice de massa corprea (IMC) (28,63,7 e 30,95,1 kg/m) e menor tempo de menopausa (8,45,9 e 5,84,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,810,1 anos, IMC de 25,75,3 kg/m, 15,57,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, no houve diferena significativa entre os grupos com relao aos domnios, exceo do domnio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relao impresso pessoal sobre seu estado de sade, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relao s com DMO normal, exceo do domnio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
Resumo:
Objective: The aim of this study was to determine thyroid hormone (TH) profile in postmenopausal patients with breast cancer (BC). Subjects and methods: 12 CaM patients stages I or II, without interventions that could interfere with tumor progression were selected, as well as and a control group with 18 postmenopausal women without CaM. We measured serum anti-thyroperoxidase antibody (TPOAB), thyroid-stimulating hormone (TSH), free thyroxine (T4L), estradiol (E2), follicle-stimulating hormone (FSH), and luteinizing hormone (LH), before and after surgery, besides immunohistochemistry for estrogen (ER) and progesterone (PR) receptors. Results: Four patients with CaM showed changes in thyroid hormone profile: two had hyperthyroidism, one hypothyroidism, and one was positive for TPO-AB. All of them positive for ER and PR.TSH levels in breast cancer patients were not different from levels found in the control group (1.89 +/- 1.56 vs. 2.86 +/- 3.12 mIU/mL), but the levels of T4L in patients with CaM were statistically higher than those of the control group (1.83 +/- 0.57 vs. 1.10 +/- 0.20 ng/dL). Conclusion: These results reinforce the need for assessment of thyroid status in CaM patients, since in the absence of E2, changes in clinical HTs can act in E2-controlled processes. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(4):238-43
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a influncia dos indicadores antropomtricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metablico para doenas crnicas no-transmissveis em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: realizou-se estudo clnico transversal, com 120 mulheres sedentrias na ps-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e ltima menstruao h, pelo menos, 12 meses). Foram excludas as diabticas insulino-dependentes e usurias de estatinas ou terapia hormonal at seis meses prvios. Para avaliao antropomtrica, foram obtidos peso, estatura, ndice de massa corprea (IMC=peso/altura) e circunferncia da cintura (CC). As variveis metablicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicrides (TG), glicemia e insulina, para os clculos do ndice aterognico plasmtico (IAP) e resistncia insulnica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na anlise estatstica, utilizara-se anlise de varincia one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados mdios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposio central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores mdios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendvel em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutrficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores mdios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presena da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistncia a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSES: a associao de duas medidas antropomtricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnstico de obesidade relacionada a alteraes metablicas em mulheres na ps-menopausa. Contudo, a simples avaliao da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metablico das doenas crnicas no transmissveis.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na ps-menopausa usurias e So Paulo. MTODOS: foi conduzido estudo clnico transversal, com 250 mulheres na ps-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Bsica de Sade (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usurias de terapia hormonal (TH, n=70) e no usurias (n=180). Consideraram-se como usurias de TH aquelas que faziam uso contnuo dessa terapia h pelo menos seis meses. Foram avaliadas as caractersticas sociodemogrficas e clnicas. Aplicou-se o ndice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatricos, e o Questionrio de Sade da Mulher (QSM), para a avaliao da QV. A anlise estatstica foi realizada pelo teste do 2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: no foram encontradas diferenas significativas na comparao entre os grupos quanto idade, menarca, menopausa, paridade e ndice massa corprea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domsticos, no diferindo entre os grupos. As usurias de TH relataram menor frequncia de sintomas climatricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a no usurias (p<0,001). Na avaliao do QSM, verificou-se, entre as usurias de TH, menor escore mdio quanto ao dficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferena no escore total quando comparadas a no usurias. CONCLUSES: as mulheres na ps-menopausa usurias e no usurias de TH, atendidas em UBS, no apresentaram diferenas na QV global.
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OBJETIVO: avaliar os efeitos da isoflavona, do grmen da soja, sobre os sintomas climatricos e o perfil lipdico na mulher em menopausa. MTODOS: foi conduzido estudo prospectivo, com 50 mulheres em menopausa, divididas em: G1, usurias de isoflavona (60 mg/dia) (n=25), e G2, placebo (n=25). Os critrios de incluso foram FSH >40 mUI/mL e presena de fogachos. Foram excludas as vegetarianas, fumantes, asiticas, portadoras de doenas gastrointestinais e usurias de terapia de reposio hormonal. No seguimento, de seis meses, foram obtidos o ndice menopausal de Kupperman (IMK), o perfil hormonal e o lipdico. Na anlise estatstica, empregaram-se ANOVA, o teste t pareado e as provas no paramtricas de Wilcoxon e Mann-Whitney. RESULTADOS: os valores medianos do IMK, inicialmente iguais entre os grupos (IMK = 20), reduziram-se nas usurias de isoflavona aos 2 e 4 meses (IMK = 14 e 9, respectivamente) e no grupo controle, apenas aos 2 meses (IMK = 15) (p<0,01). Ao final do estudo, a isoflavona foi superior ao placebo na reduo dos fogachos (44% versus 12%, respectivamente). Aos seis meses, verificou-se que os valores mdios de estradiol foram superiores no G1 quando comparados ao G2 (18,0 6,7 versus 12,3 3,8 ng/dL) (p<0,05), sem alteraes no FSH e LH. Entre as usurias de isoflavona, houve reduo de 11,8% no LDL (de 151,5 39,2 para 133,6 26,4 mg/dL) e elevao de 27,3% no HDL (de 44,0 11,3 para 56,0 11,9 mg/dL) (p<0,05). CONCLUSES: a isoflavona, do grmen da soja, induziu efeitos favorveis sobre os sintomas climatricos e o perfil lipdico, revelando-se opo interessante como teraputica alternativa para mulheres em menopausa.
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OBJETIVO: avaliar a influncia da teraputica hormonal (TH) prvia sobre alguns indicadores de prognstico do cncer de mama, em pacientes na ps-menopausa. MTODOS: estudo transversal por meio da aplicao de questionrios e levantamento de pronturios. Foram entrevistadas 157 pacientes com diagnstico de cncer de mama na ps-menopausa, registrando-se dados clnicos, antecedentes pessoais e familiares, uso de TH e mamografias. Nos pronturios foram obtidas informaes sobre o cncer de mama quanto ao dimetro do tumor, tipo de cirurgia e estudo imuno-histoqumico. Para a estatstica empregou-se ANOVA e teste do chi2. RESULTADOS: 38,2% das pacientes eram ex-usurias de TH e 61,8% no usurias. O tempo mdio de uso da TH foi de 3,7±3,6 anos. As ex-usurias eram de menor faixa etria e com menor tempo de menopausa quando comparadas s no usurias (p<0,05). Constatou-se que 26,8% das pacientes apresentavam antecedentes familiares de cncer de mama, em ambos os grupos. Entre as ex-usurias de TH, 43,3% foram submetidas a mamografias prvias, ao passo que entre as no usurias, apenas 11,3% (p<0,001). O dimetro mdio do tumor foi menor entre as ex-usurias de TH (2,3±1,1 cm), com predomnio de quadrantectomias (60%), quando comparadas as no usurias (3,3±1,5 cm e 32%, respectivamente) (p<0,001). No estudo imuno-histoqumico, observou-se correlao positiva entre a presena de receptores de estrognio e progesterona positivos e o uso de TH (p<0,001). No houve correlao entre TH e c-erbB-2 e p53. CONCLUSO: nesta casustica, as mulheres na ps-menopausa que usaram TH prvia ao diagnstico de cncer de mama apresentaram indicadores de prognstico mais favorveis quando comparadas s no usurias.
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OBJETIVO: avaliar a prevalncia do hipotiroidismo subclnico e suas repercusses sobre o perfil lipdico e a densidade mineral ssea (DMO) em mulheres na ps-menopausa. Mtodos: trata-se de estudo transversal com recuperao de dados de pronturios de pacientes acompanhadas em ambulatrio de climatrio. Critrios de incluso: mulheres na ps-menopausa com dosagem do hormnio estimulador da tiride (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critrios de excluso: hipertiroidismo e carcinoma de tiride. Considerou-se hipotiroidismo subclnico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: funo tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclnico (n=53) e hipotiroidismo clnico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clnicos, uso de terapia hormonal, ndice de massa corprea (IMC=kg/m), perfil lipdico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerdeos) e DMO da coluna lombar e fmur. Na anlise estatstica, as diferenas entre as mdias dos grupos foram comparadas utilizando-se a anlise de varincia (ANOVA). Para mltipla comparao, assumindo que a varincia era diferente entre os grupos, utilizou-se o mtodo de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclnico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogneos quanto s caractersticas clnicas, IMC e perfil lipdico e uso de teraputica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclnico ou clnico encontrou-se menor freqncia de osteopenia na coluna lombar e fmur quando comparadas s eutiroidianas (p<0,001). Houve correlao negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fmur (p<0,001). No se constatou correlao entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipdico. O total de usurias de terapia hormonal foi de 65,1%, durao mdia de 3,43±2,42 anos, no diferindo entre os grupos. CONCLUSO: o hipotiroidismo subclnico com prevalncia de 16,1% na ps-menopausa associou-se baixa DMO, mas sem repercusses sobre o perfil lipdico.
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A deficincia de estrgenos, as alteraes do perfil lipdico, o ganho de peso e o sedentarismo so considerados os principais fatores para a maior prevalncia de hipertenso arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidncia da hipertenso arterial nessa populao, diversas abordagens tm sido empregadas, porm a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudana de estilo de vida parece ser a melhor estratgia para o controle da hipertenso arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prtica de atividade fsica regular. O exerccio fsico contnuo, no qual a intensidade mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da rea de Sade, com evidentes efeitos benficos sobre as doenas cardiovasculares e endcrino-metablicas. A prescrio do exerccio contnuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, trs dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequncia cardaca mxima. O exerccio fsico intermitente caracteriza-se por alteraes em sua intensidade durante a realizao do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequncia cardaca mxima, durante dez minutos. Atualmente, o exerccio fsico intermitente tem sido tambm empregado como forma de treinamento fsico em diversas clnicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que devido ao menor tempo de execuo do exerccio fsico intermitente. Alm disso, trabalhos mostram que as adaptaes metablicas e o condicionamento fsico so similares aos observados no exerccio contnuo, que exigem maior tempo de execuo para obter as mesmas adaptaes celulares. Assim, essa reviso abordou a importncia do exerccio fsico no controle da presso arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertenso arterial e os mecanismos envolvidos em sua gnese e as perspectivas futuras.
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OBJETIVO: Analisar a relao entre a prtica de atividade fsica e composio corporal em mulheres na menopausa. METODOS: Participaram do estudo 62 mulheres, com 50 anos ou mais (61,27,6 anos), todas na menopausa. A prtica de atividade fsica foi avaliada atravs do acelermetro (minutos na semana e counts). A massa magra e massa gorda total e de tronco foram mensuradas com uso da absortimetria de raios X de dupla energia e expressas em valores percentuais. A relao entre as variveis de composio corporal e a atividade fsica foi avaliada pela correlao de Spearman e de Pearson. As comparaes entre grupos (de acordo com a prtica de atividade fsica e idade) foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. RESULTADOS: O grupo de idade igual ou inferior a 59 anos apresentou maiores mdias de atividade fsica total em counts (3.572.435 versus 2.843.840) e minutos por semana de atividade fsica moderada-vigorosa (273 minutos versus 156 minutos). As mulheres que acumularam 150 minutos ou mais de atividade fsica moderada-vigorosa apresentaram valores inferiores de massa gorda total (43,8 versus 47,2 kg/m), valores superiores de massa corporal magra (53,8 versus 49,6 kg) e IMC reduzido (27,7 versus 30,46 kg/m) quando comparadas quelas com menos de 150 minutos de atividade fsica na semana. Apenas o tempo em atividades moderadas apresentou correlao negativa com o percentual de gordura total (r=-0,26, p<0,05); j atividade fsica total em counts correlacionou-se com o percentual de massa magra (r=0,30), percentual de gordura total (r=-0,32), gordura de tronco (r=-0,29), e IMC (r=-0,32), todas as correlaes apresentaram significncia estatstica de p<0,05. CONCLUSO: Mulheres na menopausa com idade igual ou superior a 50 anos que apresentam minutos em atividades moderada e vigorosa, e counts de atividade fsica total superiores possuem nveis inferiores de massa gorda e superiores de massa magra.
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PURPOSE: to evaluate changes in mammographic breast density in postmenopausal women using raloxifene. METHODS: in this clinical trial, 80 women (mean age=61.1 years) were studied prospectively. Forty patients received 60 mg/day raloxifene, and 40 women comprised the non-treated group (control), paired by age and time of menopause. The treated group was composed of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with history of breast surgery and users of hormone therapy up to six months prior to the study were excluded. The breast density was assessed qualitatively (subjective) and quantitatively (objective) in two moments, initial and final, after a 6-month follow-up. The 320 mammograms (craniocaudal and oblique) were interpreted qualitatively by the Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) classification and quantitatively by digital scanning and computer-assisted segmentation. For statistical analysis t-test, Wilcoxon Mann-Whitney, Spearman correlation and the kappa index were used. RESULTS: on the initial statistical comparison, the groups were considered homogenous for the variables: analyzed age, time of menopause, parity, breast feeding, previous hormonal therapy and body mass index. Baseline breast density, by qualitative and quantitative methods, correlated negatively with the age in both groups (p<0.05). Concerning the other variables, there was no correlation. After six months, no alteration was observed in the mammographic breast density in 38 women of raloxifene group and 38 of the control group, by qualitative method. However, by quantitative method, no alteration was observed in 30 women of the raloxifene group and 27 controls (p>0.05). It was observed a weak agreement rate (kappa=0.25) between the BI-RADS classification and digital scanning/computer-assisted segmentation. CONCLUSIONS: in post-menopausal women with osteoporosis, submitted to raloxifene treatment for six months, no alterations were observed on the mammographic breast density.
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Objective: to investigate the quality of life among physically active post-menopausal women with and without a diagnosis of osteoporosis. Methods: a cross-sectional descriptive study was carried out through interview. All the participating women volunteered to take part of this study through previous contact by telephone. The characteristics and objectives of the interview were explained in addition to confirmation of their post-menopausal status. There were two groups of 21 volunteers each: group 1 were non-osteoporotic women (64.38 4.24 years-old) and group 2 were osteoporotic women (67.81 4.19 years-old). Each volunteer was asked to fulfill a preliminary form in order to register personal information, clinical history, co-morbidities and health care. Following, the SF-36 questionnaire was applied. The Wilcoxon rank-sum test was used to assess differences between the two groups. Results: there was a significant difference (p < 0.05) between both groups only with regard to the Role Physical and General Health components of the SF-36 form showing a better performance to group 1. Condusion: post-menopausal women with a diagnosis of osteoporosis that did not sustain a fracture may present a similar quality of life, as compared to non-osteoporotic post-menopausal women.
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PURPOSE: To assess the occurrence of metabolic syndrome (MetS) in postmenopausal breast cancer survivors. METHODS: A total of 158 breast cancer survivors were included in this cross-sectional study. Eligibility criteria were: women with amenorrhea >12 months and age 45 years, treated for breast cancer and no metastasis for at least five years. Clinical history and anthropometric indicator data (body mass index (BMI), and waist circumference, (WC) were collected. Biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides (TG), glucose and C-reactive protein (CRP), were measured. MetS was diagnosed as the presence of at least three of the following diagnostic criteria: WC>88 cm, blood pressure130/85 mmHg, triglycerides150 mg/dl, HDL <50 mg/dL,and glucose100 mg/dL. The Student's t-test and 2 test were used for statistical analysis. RESULTS: The mean age of breast cancer survivors was 63.18.6 years, with a mean follow-up of 9.14.0 years. MetS was diagnosed in 48.1% (76/158) and the most prevalent diagnostic criterion was abdominal obesity (WC>88 cm), affecting 54.4% (86/158) of the women. The patients without MetS had a longer follow-up compared those with MetS (p<0.05). Regarding the current BMI, PN average, those without MetS were overweight, and those with MetS were obese (p<0.05). Among the latter, comparison of BMI at the time of cancer diagnosis and current BMI (27.85.4 versus 33.45.4 kg/m2) showed a significant weight gain (p<0.05). Mean CRP values were higher in women with MetS (p<0.05). In the comparison of tumor characteristics and cancer treatments there was no difference between groups (p>0.05). CONCLUSION: Postmenopausal breast cancer survivors had a higher risk of developing metabolic syndrome and central obesity.