173 resultados para Margem Continental Portuguesa

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.

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The Santos Basin is located in the Brazilian continental margin and includes the coast of Santa Catarina, Paraná, São Paulo and Rio de Janeiro states. Its northern limit is the Campos Basin through the High of Cabo Frio and the southern one with the Pelotas Basin through the Platform of Florianópolis, totaling an area of approximately 350,000 square kilometers in a water depth of 3,000 m. The Paranapanema Lineament has WNW / ESE direction, and extends from the area filled by the Paraná Basin, on the border between the states of Sao Paulo and Parana, lasting up to near the ocean floor along with the fracture zone of Rio de Janeiro. The Capricorn Lineament is a feature inherited from the separation between the continents of Africa and South America, and is the main structural feature NW / SE of the Santos Basin center-south region. These two structures together with other ones with continental origin may be associated with structural features in the sediments from the Santos Basin. This work aims to characterize the structures operating in the central portion of the Santos Basin based on subsurface data in the offshore area (2D seismic) together with data from the surface of the continental basement in a way to correlate the Santos Basin structures with the continental regional traits. This data interpolation showed that the structural features of the continent operates on the submerged zone, the seismic sections show these structural trends for the Paranapanema Lineament / Fracture Zone of Rio de Janeiro, Capricorn Lineament and two fault zones that exhibit structures typical of a transfer zone

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The detailed study of the Brazilian continental margin basins became possible with the advancement of geophysical tools, with emphasis on seismic reflection. Characterizing the structural and stratigraphic elements of Brazil’s marginal basins they realized that there was a relationship with structures present on the adjacent continental basement. So many works began to be made to understand this relationship and know the major factors that influenced the evolution of the continental margin. The study area of this work includes the northern portion of the Campos Basin and the continental outcropping adjacent areas, which corresponds to the northern of Rio de Janeiro state and the southern of Espirito Santo state. This area stands an important structural feature of NW-SE direction with a projection to the Campos Basin called Lineamento de Piúma. The outcropping basement rocks belongs to the Ribeira Belt which was bonded to other mobile bands forming the continent Western Gondwana during the Brasiliano Cycle, which later fragmented giving rise to the Atlantic Ocean. The opening of the ocean results on the formation of the marginal basins of Brazil. These basins have continental, transitional and marine facies. On Campos Basin the continental phase resulted on the formation of horsts and grabens bounded by synthetic and antithetic faults. Continuing rifting formed the saline lakes that deposited siliciclastic and carbonate sediments. The transitional phase resulted on thick packages consist of evaporites (halite and anhydrite) that was deposited in lagoon environment, tectonically quiet arid and semi-arid. The marine phase it deposited siliciclastic and carbonate in the Campos Basin resulting in shales, marls, limestones, ritmito, turbidites, sandstones and others. The objective of this study is to investigate the possible continuation... (Complete abstract click electronic access below)

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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The extension of the Pangaea started in the Upper Triassic and evolved to uplifts, magmatism and development a triple junction during the Mesozoic, and opening the Central Atlantic Ocean. The Brazilian Equatorial Atlantic margin was formed in three Mesozoic extensional events. The first event is recorded by the Calçoene Graben of the Foz do Amazonas Basin. The second event started in the Valangian and is recognized by the enlargement of the Foz do Amazonas Basin, formation of the Marajó and Grajaú basins, and the Gurupi Graben System. The third event commenced in the Albian related to northwestward progression of the rift system, which enlarged the Foz do Amazonas and formed the Potiguar, Ceará, Barreirinhas and Pará-Maranhão basins. At the end of the Lower Cretaceous the movements attenuated in the Marajó Basin and Gurupi Graben System; the extension concentrated in the Foz do Amazonas, Pará-Maranhão and Barreirinhas basins, and evolved to continental rupture of northern South America and western Africa opening of the Equatorial Atlantic Ocean.

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The Equatorial Atlantic Margin evolved from three rift systems recorded by a complex set of sedimentary basins developed since Upper Triassic to the Lower Cretaceous (Albian). The first rift system formed Foz do Amazonas Basin in Upper Triassic; the second phase formed Marajó Basin in Berriasian, a new rift in Foz do Amazonas Basin in Valanginian and Bragança-Viseu, Ilha Nova, São Luís e Barreirinhas basins in Aptian; the third phase formed Barreirinhas and Pará- Maranhão basins and a new rifting in the Foz do Amazonas Basin between the Aptian and Albian and evolved to continental break up. The main paleostress field during rift evolution was NE-SW and after the continental break up took the E-W direction, from the development of transform zones in the oceanic crust. From Miocene, South America was subjected to intraplate tectonics, which resulted in formation of E-W transcurrent faults that generated transtensive and transpressive segments that formed sedimentary basins and hills, resulting in changes in the drainage network. In Quaternary the landscape was modified by the last ice age that changed the sea level; the coastal drainage network was drowning resulting in the formation of the current line coast.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Many efforts are currently oriented toward extracting more information from ocean color than the chlorophyll a concentration. Among biological parameters potentially accessible from space, estimates of phytoplankton cell size and light absorption by colored detrital matter (CDM) would lead to an indirect assessment of major components of the organic carbon pool in the ocean, which would benefit oceanic carbon budget models. We present here 2 procedures to retrieve simultaneously from ocean color measurements in a limited number of bands, magnitudes, and spectral shapes for both light absorption by CDM and phytoplankton, along with a size parameter for phytoplankton. The performance of the 2 procedures was evaluated using different data sets that correspond to increasing uncertainties: ( 1) measured absorption coefficients of phytoplankton, particulate detritus, and colored dissolved organic matter ( CDOM) and measured chlorophyll a concentrations and ( 2) SeaWiFS upwelling radiance measurements and chlorophyll a concentrations estimated from global algorithms. In situ data were acquired during 3 cruises, differing by their relative proportions in CDM and phytoplankton, over a continental shelf off Brazil. No local information was introduced in either procedure, to make them more generally applicable. Over the study area, the absorption coefficient of CDM at 443 nm was retrieved from SeaWiFS radiances with a relative root mean square error (RMSE) of 33%, and phytoplankton light absorption coefficients in SeaWiFS bands ( from 412 to 510 nm) were retrieved with RMSEs between 28% and 33%. These results are comparable to or better than those obtained by 3 published models. In addition, a size parameter of phytoplankton and the spectral slope of CDM absorption were retrieved with RMSEs of 17% and 22%, respectively. If these methods are applied at a regional scale, the performances could be substantially improved by locally tuning some empirical relationships.

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O primeiro registro para o Atlântico Sul ocidental de uma espécie do gênero Malacoraja Stehmann, 1970 é feita com base na descrição de Malacoraja obscura, espécie nova, proveniente do talude continental do Sudeste brasileiro dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro em profundidades de 808-1105 m. A espécie nova é conhecida através de cinco exemplares e é distinta de seus congêneres pela sua coloração dorsal composta por numerosas manchas esbranquiçadas e pequenas na região do disco e nadadeiras pélvicas, por apresentar uma fileira irregular de espinhos ao longo da superfície dorsal mediana da cauda a qual persiste em espécimes maiores (desde a base da cauda até dois-terços do seu comprimento numa fêmea de 680 mm de comprimento total, CT) e uma região pequena desprovida de dentículos na base ventral da cauda (estendendo somente até a margem distal da nadadeira pélvica). Outros caracteres diagnósticos em combinação incluem a ausência de espinhos escapulares em indivíduos maiores, número elevado de fileiras dentárias (64/62 fileiras num macho subadulto de 505 mm de CT e 76/74 numa fêmea de 680 mm de CT) e de vértebras (27-28 Vtr, 68-75 Vprd), coloração ventral do disco uniformemente castanha escura, duas fenestras pós-ventrais na cintura escapular, fenestra pós-ventral posterior grande, forame magno circular e dois forames para a carótida interna na placa basal ventral do neurocrânio. Machos adultos não são conhecidos, porém uma descrição anatômica de M. obscura, sp. nov., é fornecida. Comparações são realizadas com todo o material conhecido de M. kreffti, com a literatura sobre M. senta e com material abundante de M. spinacidermis da África do Sul; M. obscura, sp. nov., assemelha-se mais a M. spinacidermis do Atlântico Sul oriental em esqueleto dérmico, coloração e tamanho. Malacoraja é monofilético devido à sua espinulação e apêndices rostrais conspícuos e é aparentemente composta por dois grupos de espécies, um para M. obscura e M. spinacidermis e outro para M. kreffti e M. senta, porém a elucidação das relações filogenéticas entre as espécies necessita de mais informações anatômicas, principalmente das duas últimas espécies.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: traduzir e adaptar protocolo desenvolvido por pesquisadores alemães, adequando-o às características fonéticas e linguísticas do português falado no Brasil. Caracterizar os componentes de fala mais alterados na população com doença de Parkinson, comparando-os com grupo de sujeitos normais na mesma faixa etária. MÉTODOS: realizou-se a tradução e adaptação do protocolo. Posteriormente foram avaliados 21 pacientes com diagnóstico neurológico de Doença de Parkinson nos estágios Hoehn &Yarh, entre 2 e 3, e 10 sujeitos normais. O protocolo incluía avaliação da respiração, fonação, ressonância, articulação, prosódia e a análise acústica dos parâmetros vocais. RESULTADOS: o protocolo mostrou-se de fácil aplicação clínica. Nos sujeitos com doença de Parkinson foram observadas alterações predominantes na fonação (85,9%) e articulação (42,9%). CONCLUSÃO: o estudo demonstrou ser o protocolo uma ferramenta eficiente para a avaliação da disartria em pacientes com doença de Parkinson.

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Apresenta-se relato de caso de paciente parda, com 47 anos de idade, havendo lesão pigmentada na margem palpebral inferior do olho direito, de aspecto irregular e heterogêneo, suspeitando-se clinicamente de lesão maligna. A paciente foi tratada com base no resultado da citologia de impressão e diagnosticada pelo exame histológico. Demonstra-se a importância da citologia para o planejamento da ressecção de lesões suspeitas como um método seguro e efetivo para assim se evitar cirurgias em áreas extensas da superfície ocular e de anexos.