18 resultados para Manometria anorretal
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Os tumores malignos do canal anal e do anus são muito raros, não ultrapassam 2% de todos os tumores do colo, reto e anus; segundo os principais levantamentos os melanomas não ultrapassam a incidência de 0,1 a 1,2% dos tumores malignos. Os autores descrevem 2 casos de melanoma, discutindo os principais dados da literatura, enfocando os aspectos diagnósticos, tratamento, evolução e prognostico. Os indicies de cura s são baixos e com elevados índices de mortalidade a curto prazo.
Resumo:
RACIONAL: Tem sido demonstrado que a pressão máxima de contração voluntária e a pressão média de repouso não refletem a real situação clínica do paciente portador de incontinência fecal, não traduzem a realidade funcional do canal anal, além de poder estar comprometendo a conduta a ser tomada devido ao não-encaminhamento à terapêutica específica. OBJETIVO: Com a hipótese de que contrair e manter a contração é mais importante que simplesmente contrair, mesmo com pico momentaneamente elevado de pressão, analisou-se a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária do canal anal com o intuito de quantificar a função esfincteriana relativa à continência fecal. MATERIAL E MÉTODOS: Submeteram-se a exame manométrico anorretal 72 pacientes (56 mulheres) portadores de incontinência fecal de vários graus e 15 (9 mulheres) indivíduos continentes (normais), avaliando-se a pressão média de repouso, a pressão máxima de contração voluntária e a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. RESULTADOS: Os indivíduos continentes apresentaram valores normais de pressão média de repouso e de pressão máxima de contração voluntária, além de adequada capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. Os pacientes incontinentes apresentaram pressão média de repouso e pressão máxima de contração voluntária com valores pressóricos normais ou abaixo do normal e perfil semelhante de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária, ou seja, moderada na fase inicial e ruim nas fases intermediária e final, com queda da mesma superior a 35% em 78% dos pacientes. A pressão máxima de contração voluntária apresenta excelente especificidade (100%) porém, sensibilidade baixa (46%) para incontinência fecal. Comparativamente, a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária apresenta elevadas especificidade (93%) e sensibilidade (78%) para incontinência fecal. Embora a pressão máxima de contração voluntária não indique falso-positivos, apresenta 72% de falso-negativos. A probabilidade deste fato acontecer com a medida de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária é, praticamente, 20% menor, valor estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: O indicativo de função esfincteriana é melhor analisado pela capacidade de sustentação. A capacidade de sustentação traduz com mais exatidão, a capacidade funcional do canal anal em relação à continência voluntária, sendo isoladamente, melhor que a pressão máxima de contração voluntária.
Resumo:
In 18 dogs, previously anesthetized with sodium pentobarbital for the surgical preparation, catheterism and monitoring, the action of sodium pentobarbital (7.5 mg/kg) and enflurane (1.5 - 2%) in the liver circulation was studied. Measurements of the following parameters were made in four different times, before and 15, 30 and 60 min after the drug administration. By direct determination: hepatic artery flow, portal vein flow, mean pressure of the abdominal aorta, peripheral arterial pressure (mean), pressure in the caudal cava vein, portal pressure; and by indirect determination: total flow, arterial-cava gradient, portal-cava gradient, resistance in the hepatic artery territory, resistance in the territory of the portal vein, and total resistance. Based on the results, it is concluded that in the experiment's conditions: sodium pentobarbital doesn't change significantly the hepatic circulation, and enflurance produces a fall in the total hepatic flow, by reducing the portal flow, without alterations of the hepatic arterial flow. It diminishes the total hepatic resistance by diminishing the arterial resistance without alterations of the portal resistance; it diminishes the arterial-cava gradient in consequence of the reduction of the abdominal aorta pressure and of the portal pressure, but it seems that the caudal cava pressure is not altered. It also occurs a fall in the peripheral mean pressure.
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
Racional — A resposta do esfíncter esofágico superior ao refluxo gastroesofágico é controvertida. A perfusão esofágica com ácido clorídrico é modelo de estudo da ação do ácido o componente mais agressivo do refluxo sobre o esfíncter. Objetivos - Estudar o efeito da acidificação esofágica sobre o esfíncter esofágico superior através da eletromanometria esofágica. - Material e Métodos - em 30 cães adultos de ambos os sexos foram registrados estudos eletromanométricos do esôfago. A técnica utilizada foi a de puxada intermitente da sonda e perfusão contínua dos cateteres com água destilada. Estes exames permitiram as medidas da amplitude da pressão (mm Hg) e do comprimento (cm) do esfíncter superior do esôfago em condições basais (momento 1). Após esta fase, os animais foram submetidos a perfusão esofágica e divididos em 3 grupos de 10, na dependência da solução utilizada na perfusão e do momento do estudo: Grupo 1: perfusão esofágica com água destilada e estudos eletromanométricos realizados aos 15 minutos (momento 2) e 30 minutos (momento 3) do término da perfusão; Grupo 2: perfusão esofágica com HCl 0,1 N e estudos eletromanométricos realizados 15 minutos após o término da perfusão (momento 2); Grupo 3: perfusão esofágica com HCl 0,1 N e estudos eletromanométricos realizados 30 minutos após o término da perfusão (momento 3). Resultados/Conclusão - Os resultados observados permitiram concluir que a acidificação do esôfago não provocou alterações significativas sobre a amplitude de pressão e comprimento do esfíncter superior do esôfago.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Atualmente, diante das técnicas atuais, a manometria tem sido relegada a plano secundário durante a cateterização cardíaca. No entanto, ainda fornece importantes informações para identificação e avaliação das doenças cardiovasculares. Os dados coletados durante os exames possibilitam a obtenção de variáveis quantitativas e qualitativas, as quais podem ser comparadas aos padrões normais. Os sistemas manométricos são compostos por transdutor, amplificador e registrador, que, em conjunto, devem espelhar com fidelidade a morfologia e os valores das variáveis analisadas. Para atingir esse objetivo, é necessário desempenho adequado de todos os componentes. Se uma determinada informação é de extrema relevância, o operador deve gastar tempo suficiente para obtê-la de maneira inequívoca. Assim, o operador deve estar familiarizado com os sistemas manométricos e com as fontes de erro relacionadas com as técnicas de registro, cateteres, conectores e fluidos. Com os fundamentos analisados neste manuscrito, salientamos que deve ser dispensada atenção às ondas de pressão usadas nas interpretações da fisiopatologia das doenças cardiovasculares.
Resumo:
Racional - A fundoplicatura total, procedimento empregado no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, pode ser realizada segundo duas técnicas de abordagem: laparotômica e laparoscópica. Objetivo - Analisar o esfíncter inferior do esôfago de coelhos submetidos a fundoplicatura total laparotômica e laparoscópica. Material e Métodos - em 40 coelhos machos foram realizados estudos eletromanométricos do esôfago segundo a técnica de puxada intermitente da sonda e infusão contínua dos cateteres com água destilada. Estes estudos permitiram a análise de dois parâmetros: amplitude da pressão no esfíncter inferior do esôfago (mm Hg) e comprimento do esfíncter inferior do esôfago em condições basais (momento 1). Os 40 animais foram divididos em quatro grupos de 10, na dependência do procedimento cirúrgico realizado: grupo 1: fundoplicatura total laparotômica; grupo 2: laparotomia mediana e dissecção da transição gastroesofágica; grupo 3: fundoplicatura total laparoscópica; grupo 4: pneumoperitônio e dissecção da transição gastroesofágica. No momento 2 (1 semana após os procedimento cirúrgicos) foram realizados estudos eletromanométricos do esôfago em todos os animais. Resultados - Nos animais do grupo 1 (fundoplicatura laparotômica) e do grupo 3, foi observado aumento da amplitude da pressão e do comprimento do esfíncter inferior do esôfago. Naqueles dos grupos 2 e 4, não foi observada alteração da amplitude e do comprimento do esfíncter inferior do esôfago. Conclusões - A fundoplicatura interfere na barreira anti-refluxo gastroesofágica, tornando-a mais eficiente, uma vez que a pressão e o comprimento do esfíncter inferior do esôfago elevam-se no pós-operatório desta intervenção. Este efeito foi observado nas duas técnicas de abordagem estudadas, laparotômica e laparoscópica.
Resumo:
CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença crônica na qual o conteúdo gastroduodenal reflui para o esôfago. O quadro clínico da DRGE é usualmente referido como pirose e regurgitação (manifestações típicas). Manifestações atípicas (distúrbios da voz e asma) podem também ser referidas. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos, endoscópicos, manométricos e pHmétricos de pacientes portadores da DRGE com distúrbios da voz. MÉTODO: Foram estudados 50 pacientes com a DRGE, sendo 25 com distúrbios da voz (grupo 1 - G1) e 25 sem estes sintomas (controles, grupo 2 - G2). Todos os pacientes foram submetidos a endoscopia, manometria e pHmetria esofágica (dois sensores). Os pacientes do G1 foram submetidos a videolaringoscopia. RESULTADOS: Achados endoscópicos: DRGE não-erosiva foi observada em 95% dos pacientes de G1 e em 88% de G2. Videolaringoscopia: congestão das pregas vocais, assimetria, nódulos e pólipos foram diagnosticados nos pacientes do G1. Manometria esofágica: pressão no esfíncter inferior do esôfago (mm Hg): 11,6 ± 5,2 em G1 e 14,0 ± 6,2 em G2 (P = 0,14); pressão no esfíncter superior do esôfago (mm Hg): 58,4 ± 15,9 em G1 e 69,5 ± 30,7 nos controles. Achados pHmétricos: índice de DeMeester: 34,0 ± 20,9 em G1 e 15,4 ± 9,4 em G2 (P<0,001); número de episódios de refluxo no sensor distal: 43,0 ± 20,4 em G1 e 26, 4 ± 17,2 em G2 (P<0,003); percentagem do tempo com pH esofágico menor que 4 unidades (sensor distal): 9,0% ± 6,4% em G1 e 3,4% ± 2,1% em G2 (P<0,001); número de episódios de refluxo no sensor proximal: 7,5 ± 10,9 em G1 e 5,3 ± 5,7 em G2 (P = 0,38); percentagem de tempo com pH esofágico menor que quatro unidades (sensor proximal): 1,2% ± 2,7% em G1 e 0,5% ± 0,7% em G2 (P = 0,210). CONCLUSÕES: Os aspectos clínicos, endoscópicos e manométricos em pacientes com a DRGE e distúrbios da voz não diferem dos pacientes sem estes sintomas. A intensidade do refluxo gastroesofágico é maior nos pacientes com distúrbios da voz. Os pacientes sem distúrbios da voz podem também apresentar episódios de refluxo gastroesofágico no sensor proximal.
Resumo:
OBJETIVO: Obter o padrão de normalidade da pressão e comprimento do esfíncter inferior do esôfago (EIE) em gatos anestesiados com tiopental e analisar a viabilidade prática do anestésico para uso neste tipo de investigação sobre atividade motora do esôfago de felinos. MÉTODOS: em 12 gatos anestesiados com tiopental sódico foram realizados estudos manométricos do EIE, com leitura por perfusão em três canais radiais. Foram avaliadas as pressões e comprimentos do EIE. RESULTADOS: Os valores médios da pressão e comprimento do EIE foram 33,52 ± 12,42 mmHg e 1,6 ± 0,4 cm, respectivamente. CONCLUSÃO: Foi possível estabelecer valor de referência para a pressão e comprimento do EIE de felinos, com uma contenção e retorno confortáveis para o animal, utilizando o tiopental sódico como agente anestésico.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o efeito das fundoplicaturas total e parcial sobre a pressão e comprimento do esfíncter inferior do esôfago (EIE). MÉTODOS: Foram estudados 30 coelhos machos da raça Norfolk. Os animais foram divididos em 3 grupos de 10, na dependência da operação[cirurgia] realizada. Grupo 1 (controle)-laparotomia mediana (LM) e dissecção da transição gastroesofágica; grupo 2- LM e fundoplicatura total, e grupo 3-LM e fundoplicatura parcial. Todos os animais foram submetidos à manometria esofágica (ME) segundo a técnica de tração intermitente da sonda e infusão contínua dos cateteres com água destilada. A ME foi realizada em dois momentos: M1 (pré-operatório) e M2 (pós-operatório), e permitiu a análise da pressão (mmHg) e comprimento (cm) do EIE. RESULTADOS: Nos animais do grupo 1 não foi observada alteração da pressão e comprimento do EIE. Naqueles do grupo 2 (fundoplicatura total) foi observado aumento da pressão (69,7%) e do comprimento (81,8%) do EIE. Nos coelhos do grupo 3 (fundoplicatura parcial) houve aumento da pressão (58%) e do comprimento (100%) do EIE. CONCLUSÕES: As fundoplicaturas total e parcial acarretam aumento da pressão e comprimento de EIE. O incremento da pressão e comprimento de EIE independe do tipo de fundoplicatura utilizada.