36 resultados para Malocclusions
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Este estudo avaliou a ocorrência de más oclusões esqueléticas apresentadas pelos pacientes do Centro de Pesquisa e Tratamento das Deformidades Bucofaciais (CEDEFACE), na cidade de Araraquara, SP, Brasil. Foram avaliados prontuários de 381 pacientes com deformidades dentoesqueléticas, que fizeram tratamento combinado ortodôntico-cirúrgico no período entre 2000 e 2006. Após a seleção da amostra (método de conveniência), baseado nos dados da documentação pré e pós-cirúrgica, o número de pacientes foi reduzido para 171. Para classificação do levantamento, considerou-se a discrepância ântero-posterior (Classe I, II e III), raça, idade, gênero, ausência ou presença de assimetria, excesso vertical maxilar e biprotrusão maxilar, além de determinar em qual base óssea o procedimento cirúrgico foi realizado. As documentações dos pacientes foram analisadas por um examinador previamente calibrado pelo processo de repetição até que o método fosse considerado adequado (correlação intraclasse >0,94). A idade média dos pacientes foi de 23,59 anos (DP 6,93), a maioria do gênero feminino (102 pacientes) e leucoderma (160 pacientes). A má oclusão mais prevalente foi a Classe III (81 pacientes). A assimetria, o excesso maxilar vertical e biprotrusão maxilar estavam presentes em 54, 33, e 7 pacientes, respectivamente. Na maioria dos casos, as cirurgias para correção de deformidades dentoesqueléticas foram combinadas, envolvendo os dois maxilares. Com base nos resultados, conclui-se que a Classe III foi a deformidade esquelética mais prevalente e a Classe I a menos prevalente. em geral, a prevalência de deformidades esqueléticas foi maior entre as mulheres e a maioria dos pacientes apresentou uma combinação de problemas maxilares e mandibulares, o que interfere diretamente na decisão sobre o plano de tratamento mais adequado. Houve uma maior incidência de assimetria na Classe III esquelética; o excesso vertical ocorreu de forma semelhante na Classe II e III e a biprotrusão teve baixa incidência entre as más oclusões avaliadas.
Resumo:
The aim of this article is to describe a successful clinical protocol for prosthodontic rehabilitation of a patient with a skeletal Class III malocclusion using a fixed-detachable maxillary prosthesis supported by 6 implants and the MK1 attachment system. The patient was followed up for 8 years. A 46-year-old edentulous woman with a skeletal Class III malocclusion expressed dissatisfaction with her old existing maxillary denture from an esthetic point of view and frustration regarding its function. A fixed-detachable maxillary prosthesis using the MK1 attachment system was made. The patient was followed up clinically and radiographically for 8 years. No bone loss, fracture of prosthetic components, or fracture of the prosthesis was detected in that period. A fixed detachable maxillary prosthesis using the MK1 attachment system is a treatment option for patients with Class III malocclusions who opt not to undergo orthognathic surgery.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência das mal-oclusões e variáveis a elas associadas, como hábitos deletérios (HD) e as alterações oronasofaringianas (AO), respiração bucal, deglutição atípica e fonação atípica, em crianças com idade de três anos, no Município de Vitória, Espírito Santo, Brasil. A amostra constituiu-se de 291 crianças de ambos os sexos, matriculadas nos Centros de Educação Infantil, selecionadas por meio de amostragem probabilística por conglomerados. A análise de regressão logística indicou maior risco relativo (RR) de crianças com sobressaliência alterada, mordida aberta e mordida cruzada, em apresentar: respiração bucal (RR = 1,89; IC: 1,56-2,03), (RR = 2,46; IC: 2,00-3,02), (RR = 1,45; IC: 1,23-1,72); deglutição atípica (RR = 2,57; IC: 1,87-3,52), (RR = 3,49; IC: 2,53-4,81), (RR = 1,86; IC: 1,46-2,39) e fonação atípica (RR = 2,25; IC: 1,66-3,05), (RR = 3,18; IC: 2,38-4,25), (RR = 1,71; IC: 1,32-2,22), respectivamente. Foi mostrado haver associação entre sucção de dedo e de chupeta com sobressaliência alterada (p < 0,001) e sucção de chupeta e mordida aberta (p < 0,001). Esses resultados indicam que a prevalência das mal-oclusões está associada aos HD e às AO.
Resumo:
INTRODUÇÃO: as oclusopatias estão entre os principais problemas de saúde bucal em todo o mundo, juntamente com a cárie dentária e a doença periodontal, e vários índices têm sido utilizados para registrá-las. OBJETIVOS: verificar a prevalência de oclusopatias utilizando a Classificação de Angle e o Índice de Estética Dentária (DAI), sua severidade e a necessidade de tratamento ortodôntico registradas pelo DAI, e comparar os resultados de ambos os índices, visando correlacionar o padrão dos dados coletados e a viabilidade de utilizá-los de forma conjunta. MÉTODOS: a amostra consistiu de 734 escolares com idade de 12 anos, de ambos os sexos, da rede pública do município de Lins/SP. Foram realizados exames nos pátios das escolas com utilização de sondas IPC a olho nu. RESULTADOS: pela Classificação de Angle, encontrou-se 33,24% das crianças com oclusão normal e 66,76% com má oclusão. Pelo DAI, observou-se que 65,26% das crianças apresentavam-se sem anormalidades ou com más oclusões leves. A má oclusão definida esteve presente em 12,81%, a má oclusão severa foi observada em 10,90% e a muito severa ou incapacitante em 11,03%. A maioria das crianças (70,57%) apresentou relação molar normal, e o overjet maxilar anterior foi a alteração mais frequentemente observada. No cruzamento dos índices houve semelhanças e divergências. CONCLUSÃO: o DAI não foi sensível a alguns problemas de oclusão detectados pela Classificação de Angle, e a recíproca foi verdadeira, demonstrando que ambos os índices possuem pontos distintos na detecção das oclusopatias, podendo ser utilizados de forma reciprocamente complementar.
Resumo:
OBJETIVO: identificar a prevalência e os tipos de má oclusão encontrados em crianças dentro da faixa etária de 2 a 4 anos; e correlacionar a presença de más oclusões com a forma de aleitamento e com os hábitos bucais infantis. METODOLOGIA: foram avaliadas por meio de exame clínico 226 crianças de 2 a 4 anos, sendo 100 delas inseridas no programa de prevenção do Centro de Pesquisa e Atendimento a Pacientes Especiais (Cepae) - FOP UNICAMP, e 126 pertencentes a creches municipais da cidade de Piracicaba. Foi também aplicado um questionário dirigido aos responsáveis a respeito dos hábitos infantis e formas de aleitamento, sendo os dados submetidos à análise estatística de Fischer (p < 0,05). RESULTADOS E CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de más oclusões (superior a 50% da amostra avaliada) e verificou-se uma correlação positiva entre a falta de amamentação natural e hábitos bucais inadequados em relação à presença de más oclusões na amostra analisada. A chupeta revelou-se a variável mais significativa na contribuição para a instalação de más oclusões.
Resumo:
In order to evaluate the relationship between the morphology of the upper lip and muscle activity in a sample of 38 subjects (17 males and 21 females) with Angle Class II division 1 malocclusions, cephalometric and electromyographic analyses were conducted. The sample was subdivided into either predominantly nose or mouth breathers. The individuals were evaluated at two different periods, with a 2 year interval. At the first observation, the subjects were 11 years to 14 years 11 months of age and at the second observation, 13 years 4 months to 16 years 6 months of age. Height and thickness of the upper lip were measured on lateral cephalograms with the aid of a digital pachymeter. For each individual, electromyographic records were obtained of the orbicularis oris superior muscle at rest and in a series of 12 movements. The electromyographic data were normalized as a function of amplitude, for achievement of the percentage value of each movement. Pearson and Spearman correlation tests were applied.The results showed some correlation between morphology and muscle function (at a confidence level of 95 per cent). However, as the values of the correlation coefficient (r) were too low to establish associations between variables, it was concluded that the dimensions of the upper lip are not correlated with muscle activity.
Resumo:
INTRODUÇÃO: as discrepâncias entre o tamanho mesiodistal dos dentes superiores e inferiores e seus efeitos sobre a oclusão têm sido relatados há muito tempo. O método proposto por Bolton para o diagnóstico de discrepância de tamanho dentário é, inegavelmente, um dos mais difundidos no meio ortodôntico, devido à sua relativa simplicidade. Entretanto, a aplicação desse método requer cálculos matemáticos e o uso de tabelas que, muitas vezes, inviabilizam a sua utilização durante a avaliação clínica. OBJETIVO: avaliar o método proposto por Wolford, que não requer o uso de tabelas, como alternativa ao método tradicional de Bolton. MÉTODOS: a amostra foi composta por 90 pares de modelos dentários iniciais de pacientes adultos, com diferentes más oclusões. A proporção entre os dentes inferiores e superiores foi calculada para cada paciente, resultando na obtenção de dois índices (a razão total e a razão anterior). Os índices foram obtidos por meio do método originalmente proposto por Bolton e por um método alternativo, composto por duas fórmulas (uma simplificada e a variação da mesma), que foram analisadas separadamente. RESULTADOS: comparadas ao método de Bolton, as fórmulas simplificadas mostraram uma tendência de superestimar as discrepâncias dentárias inferiores (total e anterior), embora em pequena proporção. CONCLUSÕES: ambas as fórmulas do método alternativo podem ser utilizadas em substituição ao método tradicional, uma vez que mostraram diferenças médias menores que 0,58mm quando comparadas ao método de Bolton, não apresentando, portanto, significância clínica.
Resumo:
OBJETIVO: a ancoragem óssea é fundamental para o sucesso do tratamento de algumas más oclusões, pois permite a aplicação de forças contínuas, diminui o tempo de tratamento e independe da colaboração do paciente. MÉTODOS: o propósito desse trabalho foi comparar, por meio de modelos dentários, a perda de ancoragem após a retração inicial de caninos superiores entre dois grupos. O grupo A utilizou o mini-implante enquanto o grupo B utilizou o Botão de Nance. Para todos os pacientes foram realizados dois modelos (M1 e M2). Os primeiros modelos foram realizados ao início (M1), e os outros ao final da retração inicial de canino (M2). RESULTADOS: todas as medidas foram tabuladas e submetidas à análise estatística. Para verificar o erro sistemático intraexaminador foi utilizado o teste t pareado. Na determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg. Para comparação entre as fases Início e Após, foi utilizado o teste t pareado. Para a comparação entre os grupos de mini-implante e Botão de Nance, foi utilizado o teste t de Student para medidas independentes. em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). CONCLUSÃO: ao se medir e comparar em modelos dentários a perda de ancoragem dos molares após a retração inicial de canino utilizando-se dois sistemas de ancoragem distintos (Mini-implante e Botão de Nance), pôde-se observar a inexistência de diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos.
Resumo:
OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo propor um método para classificação, segundo a severidade, dos indivíduos Padrão Face Longa, avaliando sua confiabilidade e reprodutibilidade. METODOLOGIA: foram utilizadas fotografias faciais (frontal, perfil e frontal sorrindo) de 125 crianças Padrão Face Longa (54 do gênero feminino e 71 do gênero masculino), selecionadas apenas considerando-se a morfologia facial, com idades entre 10 anos e 6 meses e 15 anos e 2 meses. As fotografias foram avaliadas, separadamente, por três examinadores, sendo reavaliadas após três semanas, em uma nova disposição aleatória. Os indivíduos foram graduados em três subtipos, de acordo com a severidade: moderado, médio e severo. Para avaliar as concordâncias intra e interexaminadores, foi utilizada a estatística Kappa (k). RESULTADOS: na avaliação intra-examinador, todos os examinadores obtiveram concordâncias substanciais, com o valor de Kappa variando de 0,64 a 0,66, havendo em todos os examinadores 80% ou mais de concordância. Quando comparadas as avaliações interexaminadores, as freqüências de concordância diminuíram, variando de 67,2% a 70,4%. A partir dos valores de Kappa, que variaram de 0,41 a 0,46, a interpretação foi considerada moderada. CONCLUSÕES: com base nesses resultados, o método foi considerado aplicável, com necessidade de complemento de informações provenientes de outros exames rotineiramente aplicados em Ortodontia. A aplicação clínica será demonstrada com intuito de evidenciar os níveis diferentes de severidade das más oclusões do Padrão Face Longa e as características do protocolo de tratamento recomendado.
Resumo:
A posterior crossbite malocclusion is defined as an abnormal buccolingual relationship. One or more maxillary teeth improperly occludes with one or more mandibular teeth in centric relation. This alteration develops early and is seldom self-correcting. This study is a report of the benefits of treating posterior crossbite malocclusions in mixed dentitions using removable appliances.
Resumo:
Maxillary basal bone, dentoalveolar, and dental changes in Class II Division 1 patients treated to normal occlusion by using cervical headgear and edgewise appliances were retrospectively evaluated. A sample of 45 treated patients was compared with a group of 30 untreated patients. Subjects were drawn from the Department of Orthodontics, Araraquara School of Dentistry, Brazil, and ranged in age from 7.5 to 13.5 years. The groups were matched based on age, gender, and malocclusion. Roughly 87% of the treated group had a mesocephalic or brachicephalic pattern, and 13% had a dolicocephalic pattern. Cervical headgear was used until a Class I dental relationship was achieved. Our results demonstrated that the malocclusions were probably corrected by maintaining the maxillary first molars in position during maxillary growth. Maxillary basal bone changes (excluding dentoalveolar changes) did not differ significantly between the treated and the untreated groups. Molar extrusion after the use of cervical headgear was not supported by our data, and this must be considered in the treatment plan of patients who present similar facial types. (Am J Orthod Dentofacial Orthop 2001;119:531-9).
Resumo:
Albright hereditary osteodystrophy is a hereditary metabolic disorder of dominant autosomal etiology that is commonly characterized by short stature, round face, small metacarpus and metatarsus, mental retardation, osteoporosis, subcutaneous calcification, variable hypocalcemia, and hyperphosphatemia. In this study, we report a clinical case of a 17-year-old woman with Albright hereditary osteodystrophy, and we discuss her clinical, radiographic, and laboratory test characteristics together with the oral manifestations, and we correlate them with the characteristics found in the literature. We also discuss the odontological management of treatment of related periodontal disease and planning for corrections of related malocclusions.
Resumo:
Introduction: The force delivered during rapid maxillary expansion (RME) produces areas of compression on the periodontal ligament of the supporting teeth. The resulting alveolar bone resorption can lead to unwanted tooth movement in the same direction. The purpose of this study was to evaluate periodontal changes by means of computed tomography after RME with tooth-tissue-borne and tooth-borne expanders. Methods: The sample comprised 8 girls, 11 to 14 years old, with Class I or II malocclusions with unilateral or bilateral posterior crossbites Four girls were treated with tooth-tissue-borne Haas-type expanders, and 4 were treated with tooth-borne Hyrax expanders. The appliances were activated up to the full 7-mm capacity of the expansion screw. Spiral CT scans were taken before expansion and after the 3-month retention period when the expander was removed. One-millimeter thick axial sections were exposed parallel to the palatal plane, comprising the dentoalveolar area and the base of the maxilla up to the inferior third of the nasal cavity. Multiplanar reconstruction was used to measure buccal and lingual bone plate thickness and buccal alveolar bone crest level by means of the computerized method. Results and Conclusions: RME reduced the buccal bone plate thickness of supporting teeth 0.6 to 0.9 mm and increased the lingual bone plate thickness 0.8 to 1.3 mm. The increase in lingual bone plate thickness of the maxillary posterior teeth was greater in the tooth-borne expansion group than in the tooth-tissue-borne group. RME induced bone dehiscences on the anchorage teeth's buccal aspect (7.1 ± 4.6 mm at the first premolars and 3.8 ± 4.4 mm at the mesiobuccal area of the first molars), especially in subjects with thinner buccal bone plates. The tooth-borne expander produced greater reduction of first premolar buccal alveolar bone crest level than did the tooth-tissue-borne expander. © 2006 American Association of Orthodontists.
Resumo:
Abstract: The aim of this study was to evaluate the occurence of compensation in mesiodistal axial inclinations of canines in skeletal malocclusions patients. The sample consisted of 25 Angle Class II, division 1 malocclusion (group 1) and 19 Angle Class III malocclusion patients (group 2). After measurement of dental angulations through a method that associates plaster model photography and AutoCad software, comparisons between the groups were performed by T-test for independent samples. Results showed that there was no statistically significant difference (p ≤ 0.05) between groups, when maxillary canine angulations were compared. Regarding the mandibular canines, there was a statistically significant difference in dental angulation, expressed by 3.2° for group 1 and 0.15° for group 2. An upright position tendency for mandibular canines was observed in the Angle Class III sample. This configures a pattern of compensatory coronary positioning, since the angulation of these teeth makes them occupy less space in the dental arch and consequently mandibular incisors can be in a more retracted position in the sagittal plane.
Resumo:
Aim: To evaluate the influence of construction bite in the dentoskeletal changes induced by Klammt Appliance. Methods: The sample consisted of 17 children, with Class II malocclusion and initial mean age of 8.5 years. The construction bite was obtained using an Exactobite on edge-toedge anteroposterior relationship with 3 mm interincisal clearance. The height of the acrylic was determined by initial overbite associated to interincisal clearance and measured with digital caliper. The amount of advancement was obtained and measured by initial overjet in the lateral radiography. Pearson's correlation, linear regression and ANOVA were used to determine the relationship between dentoskeletal and construction bite variables. Results: The increase in the height of the acrylic promotes a greater inhibition of the forward displacement of the nasal spine and reduction in the facial growth index. The increase in the mandibular advancement induces more downward displacement of nasal spine and pogonion; a counter-clockwise rotation of palatine plane; an increase in mandibular length, maxillary alveolar height and interincisal angle; a decrease in mandibular alveolar height, the intermaxillary discrepancy and overjet; and palatal tipping of upper incisors. Conclusions: The different dimensions of the construction bite influence the dentoskeletal changes induced by the appliance in Class II treatment.