3 resultados para Impotencia

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Esta pesquisa objetivou compreender como a mulher mastectomizada representa o seu corpo nas relações consigo mesma. O referencial teórico-metodológico foram as representações sociais. Foram entrevistadas, no domicílio, dez mulheres mastectomizadas, no sétimo dia pós-alta e uma vez por mês, durante quatro meses de pós-operatório. Os conteúdos da representação do corpo consigo mesma convergiram para quatro unidades de significação: a) corpos mutilados, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação, principalmente no início de sua recuperação; d) cuidado com o corpo. Foi possível entender que o princípio do cuidado de si para as mulheres tomou a forma de uma atitude, desenvolvida em práticas que foram refletidas e ensinadas como um processo contínuo após a cirurgia. A percepção da relação de corpo/físico/mente/espírito permearam, todos os momentos, sua vivência. Os resultados oferecem importantes elementos para reflexão quanto à assistência às mulheres mastectomizadas.

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Estudo qualitativo, que objetivou apreender o significado da gravidez da adolescente para seus familiares. Empregou-se a entrevista semi-estruturada e discurso do sujeito coletivo. A gravidez da adolescente é representada como problema a ser enfrentado com o suporte familiar. As famílias preocupam-se e se mobilizam para resolver as adversidades. Além do choque pela notícia, impotência quanto à prevenção da gravidez, conformismo, alegria e melhora no relacionamento familiar pela chegada do bebê, evidenciou-se a frustração devido à interrupção/mudança no projeto de vida familiar em relação à adolescente sem um relacionamento estável com o pai da criança. Considera-se que, ao se valorizar a perspectiva dos familiares sobre a gestação na adolescência, o cuidado profissional à adolescente grávida e à família pode se dar em parceria e sintonia com o contexto familiar e social, facilitando o enfrentamento de conflitos e reconhecendo a família como sujeito ativo nesse processo.

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Profound socio‑cultural transformations that the world has undergone have been followed by new subjective configurations and manifestations of psychic suffering, whose impact and resonance in the psychology clinic, demand especial understanding and management. The aim of this study was to investigate the collective imaginary of Psychology students about contemporary psychic suffering. In the light of the psychoanalytic method, this research utilized the procedure of drawings‑stories with theme in group interview. The set of productions of the drawings‑stories, based on the psychoanalytic narratives written after each group interview, was interpretatively analyzed and allowed the apprehension of the following fields of affective‑emotional meaning: "Loneliness", “Essays on suffering", "Agony of non‑being", "Human contact with suffering", "Avoidance: the great defense", "Non lived lives", "Human despair" and "Multifacetated suffering". The set of analyses allowed the understanding of a collective imaginary in which suffering, that occurs nowadays, consists mainly of feelings of loneliness, for‑ saking, uselessness, spuriousness and existential void.