5 resultados para Homens na arte

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Partimos da constatação do distanciamento historicamente efetuado entre o homem e a dança, iniciando nossos questionamentos acerca dos impedimentos localizados na cultura para tal configuração. Identificamos mecanismos de poder que estabelecem este afastamento por questões ligadas ao gênero masculino, refletindo preconceitos enfrentados por bailarinos e a criação do estereótipo do ser homem, baseados numa perspectiva empobrecida a seu respeito. Com isso nos questionamos sobre o que o homem perde ao deixar de dançar. Necessitamos tentar definir do que se trata o masculino, cuidando por abandonar os formatos fornecidos culturalmente, por estarem sob a ótica das relações de poder predominantes. Após empreendermos um esforço nesta direção, percebemos com maior clareza a função do masculino enquanto força criadora que, em consonância ao feminino, atua nas mais diversas instâncias do criar, num movimento constante que o sustenta. Neste momento nos deparamos com as formas socialmente instituidas destas duas forças e em como passaram a atuar após a perpetuação dos modos de vida patriarcais nas sociedades ocidentais. Aqui nosso foco recai sobre o processo de criação na dança e em como esta se encontra afetada com as políticas de dominação nos aspectos destacados como o gênero masculino, a multiplicidade e a intensidade. Estes aspectos, ao sofrerem limitações ocasionadas pelo formato estabelecido sobre o masculino, tornam-se pontos-chave para a análise da dança cênica brasileira em seu ensino e criação ao mesmo tempo em que mostram-se como potências de seu aspecto transformador. Percebemos processos de resistência às políticas dominantes de anestesiamento e colonização dos corpos, aqui focados sobre o homem, pensando o movimento como força capaz de subverter-se às formas dominantes limitadoras

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Vários estudos comparativos entre os sexos masculino e feminino comprovaram o fato de que o primeiro é mais vulnerável às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas e que morre mais precocemente. A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica. O presente estudo buscou compreender como os homens freqüentadores de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) se comportam em relação aos cuidados com a sua saúde. Foi realizado em um Centro de Saúde Escola (CSE), Unidade Auxiliar de uma Universidade de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, inserido na rede Municipal de Saúde do município. Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa e quantitativa. A organização dos dados qualitativos foi baseada na Análise de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), sendo que a obtenção dos discursos ocorreu através de uma entrevista semi-estruturada. Na parte qualitativa, a constituição da amostra foi por conveniência e foram selecionados 15 sujeitos do gênero masculino, maiores de 18 anos, que compareceram na UBS para um atendimento eventual ou para um atendimento pré-agendado. Na parte quantitativa, a constituição da amostra foi ao acaso, sendo sorteados 459 prontuários de usuários do sexo masculino, com 18 anos ou mais, que foram atendidos no período de Janeiro a Dezembro de 2009 para serem analisados através da estatística descritiva. Além disso, foram utilizadas as planilhas referentes às campanhas de vacinação contra a Gripe Pandêmica (H1N1) e Gripe Sazonal (Influenza) para a obtenção do número dos usuários do sexo masculino, de 20 anos ou mais, que participaram dessas campanhas no período de Janeiro a Julho de 2010. Em relação aos dados de caracterização dos indivíduos da amostra selecionada observamos que a faixa etária foi de 50 a 59 ano... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A presente pesquisa buscou identificar através de um estudo teórico e bibliográfico a construção da identidade de gênero - mulher - a partir de uma perspectiva da educação. O trabalho apoiou-se de uma abordagem qualitativa, com base em leituras de cunho acadêmico, que trouxeram e problematizaram o tema mulher, gênero e suas sexualidades. Para isso, fez-se a análise e compreensão de resumos de 10 (dez) teses do doutorado e 10 (dez) dissertações de mestrado retiradas do banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES -, nas quais foram defendidas nos últimos dez anos, no estado de São Paulo. Para tanto, após as averiguações das teses e dissertações, foi constatado a relação da educação para com o gênero feminino, assim como a construção dessa relação, quais são as complicações, implicações, e a importância da mulher na sociedade. Apesar dos avanços da inserção das mulheres na sociedade, ainda existem barreiras a serem ultrapassadas. Os estudos comprovam que apesar da crescente visibilidade do gênero feminino no mercado de trabalho, nas instituições escolares e em sua conquista na independência, casos de violência, baixo salário comparado aos homens, preconceito, misoginia e estereótipos, ainda estão vigentes atualmente. Quanto à educação, percebe-se que ainda há uma forte desvalorização para com a mulher, deixando-as de lado, minimizando o trabalho desenvolvido nas escolas, rebaixamento em conhecimentos acadêmicos da área de exatas e, ainda, uma forte luta para a conquista de direitos negados