92 resultados para Headache

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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The present study analyzed the (ICHD I-1988) and ( ICHD II-2004) diagnostic criteria in children and adolescents. Our population consisted of 496 patients of the Headache Outpatient Ward for Children and Adolescents retrospectively studied from 1992 to 2002. Individuals were classified according to three diagnostic groups: Intuitive Clinical Diagnosis ( Gold Standard), ICHD I-1988 and ICHD II-2004. They were statistically compared using the variables: Sensitivity ( S), Specificity (Sp), Positive Predictive Value (PPV), Negative Predictive Value (NPV). When ICHD I-1988 was used, the sensitivity of migraine without and with aura was 21% and 27%, respectively, whereas in ICHD II-2004 it changed to 53% and 71% without affecting specificity. As a conclusion, the current classification criteria ( ICHD II-2004) showed greater sensitivity and high specificity for migraine than ICHD I-1988, although it improved migraine diagnosis in children and adolescents, the sensitivity remains poor.

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Objectives.-A population-based cross-sectional study was conducted to estimate the prevalence of migraine, episodic tension-type headaches (ETTH), and chronic daily headaches (CDH), as well as the presence of symptoms of temporomandibular disorders (TMD) in the adult population.Background.-The potential comorbidity of headache syndromes and TMD has been established mostly based on clinic-based studies.Methods.-A representative sample of 1230 inhabitants (51.5% women) was interviewed by a validated phone survey. TMD symptoms were assessed through 5 questions, as recommended by the American Academy of Orofacial Pain, in an attempt to classify possible TMD. Primary headaches were diagnosed based on the International Classification of Headache Disorders.Results.-When at least 1 TMD symptom was reported, any headache happened in 56.5% vs 31.9% (P < .0001) in those with no symptoms. For 2 symptoms, figures were 65.1% vs 36.3% (P < .0001); for 3 or more symptoms, the difference was even more pronounced: 72.8% vs 37.9%. (P < .0001). Taking individuals without headache as the reference, the prevalence of at least 1 TMD symptom was increased in ETTH (prevalence ratio = 1.48, 95% confidence interval = 1.20-1.79), migraine (2.10, 1.80-2.47) and CDH (2.41, 1.84-3.17). At least 2 TMD symptoms also happened more frequently in migraine (4.4, 3.0-6.3), CDH (3.4; 1.5-7.6), and ETTH (2.1; 1.3-3.2), relative to individuals with no headaches. Finally, 3 or more TMD symptoms were also more common in migraine (6.2; 3.8-10.2) than in no headaches. Differences were significant for ETTH (2.7 1.5-4.8), and were numerically but not significant for CDH (2.3; 0.66-8.04).Conclusions.-Temporomandibular disorder symptoms are more common in migraine, ETTH, and CDH relative to individuals without headache. Magnitude of association is higher for migraine. Future studies should clarify the nature of the relationship.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fluconazole, alpha-(2.4-diflurofenil)-alpha-(1H-triazol-1-methyl)-1H-1,2,4-triazol-1-ethanol, is an antifungal of the triazoles class. It shows activity against species of Candida sp. and it is indicated in cases of oropharyngeal candidiasis, esophageal, vaginal, and deep infection. Fluconazole is a selective inhibitor of ergosterol, a steroid exclusive of the cell membrane of fungal cells. Fluconazole is highly absorbed by the gastrointestinal tract and spreads easily by body fluids. The main adverse reactions related to the use of fluconazole are nausea, vomiting, headache, rash, abdominal pain, diarrhea, and alopecia in patients undergoing prolonged treatment with a dose of 400 mg/day. In the form of raw material, pharmaceutical formulations, or biological material, fluconazole can be determined by methods such as titration, spectrophotometry, and thin-layer, gas, and liquid chromatography. This article discusses the pharmacological and physicochemical properties of fluconazole and also the methods of analysis applied to the determination of the drug.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Complicações neurológicas da anestesia subaracnóidea, apesar de raras, podem determinar seqüelas importantes. O objetivo deste estudo é apresentar estas complicações com a finalidade de esclarecer os fatores desencadeantes, o que facilita o diagnóstico das lesões. CONTEÚDO: São apresentadas as seguintes complicações: lesão de nervo desencadeada pela agulha e cateter, cefaléia pós-punção, síndrome da artéria espinhal anterior, hematoma espinhal, meningite bacteriana, meningite asséptica, aracnoidite adesiva, síndrome da cauda eqüina e sintomas neurológicos transitórios. CONCLUSÕES: O conhecimento dos fatores desencadeantes de complicações neurológicas determinadas pela anestesia subaracnóidea pode prevenir as lesões, diagnosticar e tratar mais precocemente e, desse modo, mudar o prognóstico das mesmas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem aumentado muito o emprego da anestesia subaracnóidea em crianças, principalmente neonatos com risco de desenvolver apnéia neonatal. O objetivo deste trabalho foi rever as diferenças anatômicas, fisiológicas e farmacológicas desta técnica em crianças. CONTEÚDO: A anestesia subaracnóidea em crianças, apesar de ter sido técnica empregada desde o início do século XX, teve sua popularidade diminuída com o advento dos anestésicos inalatórios e bloqueadores neuromusculares, para ser novamente resgatada em 1979. As características favoráveis desta técnica em pediatria são relativas à estabilidade cardiovascular, em crianças de até 8 anos de idade, à analgesia satisfatória e ao relaxamento muscular. Os anestésicos mais utilizados em crianças são a tetracaína e a bupivacaína, cujas doses são ajustadas tomando-se por base o peso corporal. Esta técnica é limitada pela duração relativamente curta, devendo ser utilizada para procedimentos cirúrgicos que não ultrapassem 90 minutos e também pela analgesia não abranger o pós-operatório. As complicações são as mesmas encontradas no paciente adulto, incluindo cefaléia por punção dural e irritação radicular transitória. As indicações são várias: cirurgias de abdômen inferior, genitália, membros inferiores, região perineal e, em alguns casos, até em cirurgias torácicas. Seu emprego tem particular interesse nos recém-nascidos prematuros, pelo risco de apresentarem a apnéia da prematuridade. CONCLUSÕES: A anestesia subaracnóidea em crianças é técnica relativamente segura, com poucas complicações e pode ser considerada como opção para anestesia geral, principalmente nos recém-nascidos prematuros com risco de apresentarem complicações respiratórias no pós-operatório.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Injeção inadvertida de medicamentos de uso não espinhal nos espaços peridural e subaracnóideo é uma complicação anestésica passível de ocorrer. Este relato apresenta um caso de injeção inadvertida de metoclopramida no espaço subaracnóideo. RELATO do CASO: Paciente do sexo feminino, 17 anos, 69 kg, IMC de 26.2, estado físico ASA I, 36 semanas e 4 dias de gestação, com diagnóstico de sofrimento fetal agudo, e indicação de cesariana. Apresentava freqüência cardíaca de 82 bpm, pressão arterial de 130 x 70 mmHg, SpO2 de 97%, ritmo cardíaco sinusal regular. A anestesia foi por via subaracnóidea com a associação de anestésico local e opióide, 15 mg de bupivacaína hiperbárica a 0,5% e 25 µg de fentanil. Após 5 minutos da instalação do bloqueio, a paciente referiu mal estar inespecífico. Aferidas pressão arterial, 190 x 120 mmHg, freqüência cardíaca, 145 bpm, e SpO2, 95%. Verificando-se as ampolas cujos conteúdos foram administrados encontrou-se uma de bupivacaína e uma de metoclopramida. O quadro se apresentou com cefaléia frontal intensa, visão turva, náuseas, vômitos e agitação inicial, que evoluiu para sonolência e torpor, além de hipertensão arterial e taquicardia. Foram administrados tramadol, dipirona, ondansetron e medidas de suporte. Após 30 minutos, a paciente apresentava-se assintomática, com PA de 150 x 100 mmHg e FC de 120 bpm. Recebeu alta para a enfermaria 140 minutos após permanência na SRPA, com total reversão dos bloqueios motor, sensitivo e autonômico, e normalização dos parâmetros hemodinâmicos. Recebeu alta hospitalar 48 horas após, sem apresentar seqüelas neurológicas, juntamente com o recém-nascido. CONCLUSÕES: Máxima atenção deve ser dada a qualquer medicamento administrado, seja qual for à via utilizada. Padronização de cores de ampolas, e dos locais de depósito, com o intuito de diminuir este tipo de acidente é recomendável.

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O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.

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Around 3% of the individuals with painful ophthalmoplegia have bilateral complaints. In the vast majority of these cases, appropriate investigation demonstrates a secondary etiology, and we are not aware of idiopathic cases reported. Herein we report a case of bilateral ophthalmoplegia where extensive investigation did not suggest a secondary cause.