43 resultados para HYPERTENSIVE PATIENTS
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
O objetivo foi implantar a Consulta de Enfermagem para indivíduos hipertensos, utilizando-se a teoria do autocuidado de Orem e sistematizar a assistência de enfermagem. Foram entrevistados 56 pacientes, sendo 58,9% mulheres, 75% na faixa etária de 50 a 80 anos, 76,4% casados, 42,9% donas de casa, 47,2% aposentados e 67,3% com ensino fundamental completo. Utilizou-se instrumento estruturado abordando os requisitos de autocuidado universal, de desenvolvimento e de desvios de saúde. A análise dos dados possibilitou avaliar os requisitos de autocuidado alterados. No planejamento da assistência, as ações de apoio-educação foram prioridades. A teoria do autocuidado possibilitou identificar aspectos importantes para serem trabalhados pelo enfermeiro.
Resumo:
Although systemic hypertension is very common in patients with glomerulonephritis there is a dispute if this alteration is consequence of the glomerulonephritis per se or is a consequence of the renal failure secondary to the glomerular lesion. With the aim to analyze the factors associated with systemic hypertension, 196 patients with different forms of nephritis were studied. The systemic arterial pressure was measured by standard sphygmomanometer, renal function was evaluated by the determination of the serum creatinine concentration or creatinine clearance. The diagnosis of the type of glomerulonephritis was made on the basis of an examination of kidney biopsy specimens. The prevalence of arterial hypertension among patients with glomerulonephritis was 62.7%. The hypertensive patients were older (hypertensive = 30.6 ± 12.8; normotensive = 25.4 ± 1.6 years; P = 0.03). The prevalence of arterial hypertension was lower in patients with minimal glomerular lesion (12.5%), though their ages were also lower (18.1 ± 3.6 and 29.1 ± 1.03 years; P = 0.03). Arterial hypertension did not correlate with the serum levels of creatinine and albumin; creatinine clearance and 24-h proteinuria. In conclusion: In the patients with glomerulonephritis, the presence of arterial hypertension was associated with a higher mean age whereas the intensity of proteinuria, the level of renal function or the type of glomerulonephritis was not different between the two groups.
Resumo:
Most hypertensive patients need more than one drug to reach recommended blood-pressure targets. We investigated the effects on 24-h ambulatory blood pressure (ABP) of the angiotensin-receptor blocker, valsartan, in combination with hydrochlorothiazide (HCTZ), compared with the calcium-channel blocker amlodipine in a Brazilian population in a multicentre, double-blind, double-dummy, parallel group, controlled study in 373 patients with essential hypertension. After a 2-week washout period, patients with a mean sitting systolic blood pressure (SBP) of 160-190 mmHg were randomized to receive either valsartan 160 mg o.d., or amlodipine 5 mg o.d. for 2 weeks and subsequently force-titrated to valsartan 160 mg/HCTZ 25 mg o.d. or amlodipine 10 mg o.d. This regimen was continued until the end of the study at week 8. The primary efficacy parameter was the change from baseline to week 8 in mean 24-h SBP. Secondary endpoints were change in mean 24-h diastolic blood pressure (DBP), tolerability and safety of treatments. Valsartan/HCTZ achieved a mean reduction in systolic ABP of -19.1 ± 11.3 mmHg compared with -20.7 ± 12.0 mmHg with amlodipine (p = 0.324 for the comparison) and in diastolic ABP by -11.1 ± 7.4 mmHg vs -11.6 ± 7.2 mmHg by amlodipine (p = 0.853 for the comparison). The valsartan/HCTZ group exhibited markedly lower rates of adverse events and discontinuations than the amlodipine group. Peripheral oedemas were far more frequent with amlodipine than with valsartan/HCTZ (1.6% with valsartan/HCTZ; 16.8% with amlodipine). Thus, the valsartan 160 mg/HCTZ 25 mg combination appears to be as efficacious as amlodipine 10 mg in this patient population but better tolerated.
Resumo:
Epinephrine is considered the gold standard vasoconstrictor for hypertensive patients, but few studies report felypressin’s effects. The present study aimed to analyze and compare the effects of these two vasoconstrictors, injected by the intravenous route, on the arterial pressure of normotensive, hypertensive and atenolol-treated hypertensive rats. Method The hypertension model was one-kidney-one-clip (1K1C): the main left renal artery was partially constricted and the right kidney was surgically removed in 45-day-old male Wistar rats. 1K1C hypertensive rats received atenolol (90 mg/kg/day) by gavage for 2 weeks. 28–35 days after hypertension induction, a catheter was inserted into the left carotid artery to record direct blood pressure values. The following parameters were recorded: minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, response duration and heart rate. Results Epinephrine, but not felypressin, exerted an important hypotensive action; non-treated hypertensive rats showed more pronounced vasodilation. Treated and non-treated rats showed hypertensive responses of the same magnitudes in all groups; 1K1C atenolol rats showed reduced hypertensive responses to both vasoconstrictors. Felypressin’s response duration was longer than that of epinephrine in all groups. Epinephrine increased heart rate while felypressin reduced this parameter only in the normotensive group. Conclusions Our results suggest that felypressin has equipotent pressure responses when compared with epinephrine, showing a greater extent of action. Atenolol’s reduction of hypertensive effects surprisingly suggests that atenolol β-blockade may also be important for felypressin’s cardiovascular effect, as is widely known for epinephrine. Our data suggest that felypressin is safe for hypertensive subjects, in particular those receiving atenolol.
Resumo:
O presente estudo comparou valores de glicemia, frequência cardíaca em repouso e durante exercício, além da composição corporal entre hipertensos e normotensos. A amostra foi composta por 32 jovens do sexo masculino, com média de idade de 22,6 anos. Inicialmente, aferiu-se a pressão arterial, para divisão em dois grupos: hipertensos e normotensos. Posteriormente foram mensurados, glicemia em jejum, impedância bioelétrica, antropometria, e a frequência cardíaca no repouso, durante o teste de esforço máximo e na fase de recuperação. A análise estatística foi composta pelo teste t- Student e análise de variância para medidas repetidas two-way, entre os grupos. O valor de significância adotado foi p = 0,05. Os dados analisados mostraram que indivíduos hipertensos apresentam maiores índices metabólicos e valores hemodinâmicos do que indivíduos normotensos, sendo estes indicadores de risco cardiovascular.
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Informações experimentais e clínicas têm sugerido que os b-bloqueadores apresentam efeitos hemodinâmicos importantes e protetores durante o ato anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho é revisar as informações farmacológicas e clínicas dos b-bloqueadores para sua utilização adequada na medicina per-operatória. CONTEÚDO: Os b-bloqueadores seletivos inibem preferencialmente os b1-receptores reduzindo a freqüência e inotropismo cardíacos e determinando redução no consumo de oxigênio do miocárdio. Os b-bloqueadores não seletivos inibem também os b2-receptores, aumentando a resistência bronquiolar e vascular periférica. Alguns b-bloqueadores são, também, vasodilatadores. O tratamento prolongado com os b-bloqueadores aumenta a densidade dos b-receptores na membrana celular, o que pode explicar a hiperatividade simpática que pode ocorrer durante a parada do tratamento desses medicamentos. em cirurgia não cardíaca, os efeitos benéficos do b-bloqueadores em pacientes hipertensos ou nos que apresentam doença coronariana têm sido demonstrados, com redução da incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório e da mortalidade durante o período de dois anos que se segue à operação. CONCLUSÕES: O tratamento com b-bloqueadores deve ser mantido até o período da manhã da operação, exceto nos pacientes com sinais de intolerância à droga, como hipotensão ou bradicardia importante. Os b-bloqueadores exercem efeito benéfico na recuperação pós-operatória de pacientes com doenças cardiovasculares ou nos que apresentam fatores de risco. Por isso, o emprego desses medicamentos é importante na medicina per-operatória e deve ser ampliado.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é comum em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e estenose aórtica (EAo) e, com certa frequência, encontramos associação entre estas patologias. Mas, em tal situação, não está clara a importância de cada uma na HVE. OBJETIVO: 1 - Avaliar em pacientes portadores de EAo, submetidos previamente a estudo ecocardiográfico, a magnitude da HVE, nos casos de EAo isolada e associada à HAS; 2 - Avaliar o padrão de remodelamento geométrico nas duas situações. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e transversal, incluindo 298 pacientes consecutivos, com EAo ao ecocardiograma. HVE foi considerada para massa miocárdica > 224g em homens e > 162g em mulheres. Os pacientes foram classificados como portadores de EAo leve (gradiente máximo < 30,0 mmHg), moderada (entre 30 e 50,0 mmHg) e grave (> 50,0 mmHg), além disso, foram separados em dois subgrupos: com e sem HAS. RESULTADOS: Nos três níveis de lesão aórtica, a massa ventricular esquerda foi maior na EAo associada à HAS do que na EAo isolada (EAo leve: 172 ± 45 vs 223 ± 73g, p < 0,0001; EAo moderada: 189 ± 77 vs 245 ± 81g, p = 0,0313; EAo grave: 200 ± 62 vs 252 ± 88g, p = 0,0372). Presença de HAS esteve associada a maior risco de HVE (OR = 2,1,IC95%:1,2-3,6; p = 0,012). Pacientes com EAo grave e HAS apresentaram predomínio de hipertrofia concêntrica, quando comparados com aqueles normotensos (p = 0,013). CONCLUSÃO: em pacientes com EAo, a presença de HAS foi um fator adicional de aumento da massa ventricular esquerda, interferindo também na geometria ventricular.