3 resultados para Guilhotina

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Compararam-se as dificuldades transcirúrgicas e as complicações pós-operatórias das técnicas guilhotina (TG) e stripping (TS) para a neurectomia digital em eqüinos. Sob anestesia com halotano, quatro éguas tiveram os nervos digitais de um dos membros torácicos e um dos pélvicos submetidos à TG, enquanto os nervos digitais dos membros colaterais foram submetidos à TS. Os tempos cirúrgicos médios de TG e TS foram semelhantes. O comprimento médio do fragmento do nervo removido foi três vezes maior em TS (P<0,001). Independente da técnica utilizada, houve perda total da sensibilidade nos talões de todos os membros dentro dos quatro primeiros meses da cirurgia. Após 14 meses, houve retorno da sensibilidade em 37% dos membros em TG e 18,8% em TS (P=0,06). Ao exame de palpação para identificação de neuromas dolorosos, houve episódios de sensibilidade discreta em um maior número de cotos nervosos proximais operados com TS, 53,6% contra 6,4% dos operados com TG (P=0,003). Ambas as técnicas foram satisfatórias por não apresentarem maiores complicações durante ou após a cirurgia. Considerou-se que TG apresentou menor potencial para produzir reinervação e neuromas dolorosos.

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Avaliou-se macro e microscopicamente o tecido cicatricial pós-operatório de eqüinos submetidos a duas técnicas de neurectomia digital: guilhotina (TG) e stripping (TS). Decorridos 14 meses das cirurgias, foram colhidas 32 amostras de tecido cicatricial em quatro éguas, que tiveram os membros submetidos a ambas as técnicas. À macroscopia, verificaram-se as dimensões da cicatriz do coto proximal e a distância entre os cotos proximal e distal. À microscopia, foi quantificada a proporção de tecido nervoso regenerado por meio de histomorfometria. Não houve diferença nas dimensões do tecido cicatricial, contudo a distância entre cotos foi 5,6 vezes maior na TS (P<0,001). Histologicamente, observou-se a presença de tecido conjuntivo frouxo e denso, macrófagos e fibras nervosas delgadas em ambas as técnicas cirúrgicas. Estruturas nodulares, compostas por fascículos nervosos, foram visualizadas em 56,2% (9/16) das amostras colhidas em nervos submetidos à TS. As porcentagens médias de tecido nervoso no tecido cicatricial foram de 0,31% na TG e 2,6% na TS (P<0,001). Concluiu-se que o retorno à sensibilidade nervosa deve demorar mais a ocorrer após a TS, devido à maior distância entre cotos. A maior proporção de tecido nervoso sugere que essa técnica favorece a regeneração nervosa.

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Pós-graduação em Engenharia Elétrica - FEIS