8 resultados para Grito
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
O tema proposto para o 18º COLE é intrigante: “O mundo grita. Escuta?” Vale-se de uma afirmação e de uma interrogação com verbos de conotações diversas, num entrelace quiasmático da linguagem. Enfocando esta proposição, nosso objetivo é examinar conotações e atos de linguagem que perpassam o referido tema. Para tanto, utilizaremos como corpus a tela: “O grito”, de Munch; um capítulo de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis; a crônica “Diálogo de todo dia”; de Carlos Drummond de Andrade; a música: “Sinal fechado”, de Paulinho da Viola; e cinco aulas do escritor argentino Jorge Luis Borges, in: “Borges oral & sete noites”, destacando que, apesar de o mundo pretender comunicar-se, o que resta é uma dúvida quanto à consecução de seu escopo. Os textos focados vão para a oralidade: pela representação iconográfica do grito, em Munch; pelo diálogo tipográfico, em Machado; pela conversa psitacista, em Drummond; pela conversa de tempo marcado, em Paulinho da Viola; e pela força da oralidade de um escritor cego, Nobel de Literatura. Várias linguagens representam o grito do mundo e outras escutam. Representações das artes plásticas e literárias fazem-nos refletir sobre a recusa de escutarmos os gritos de cada indivíduo, em solilóquios que se somam, mas continuam sendo, apenas, ouvidos, sem resposta concreta, pois, frequentemente, as redes sociais tomam lugar da oralidade. Embora haja diálogos, o grito individual está dentro do grito do mundo e o escutar resulta de um ato perlocutivo, impondo ao enunciatário uma resposta, uma ação.
Resumo:
This reading presents a sample from this anthology and tries to identify in it the faces of resistence indicated by Alfredo Bosi in his essay: Poesia Resistência. ln the several manners the poets of different generations chose for their personal cry of alert we find a poetry wich is spontaneous, authentic and, above all, resistent. This is due mainly to the renewal of the poetical expression, impregnated with affectiveness and intimism, which included colloquial language and the devices used by all great Brazilian poetry since the Modernism of 1922.
Resumo:
Pós-graduação em Direito - FCHS
Resumo:
Pós-graduação em Música - IA
Resumo:
Pós-graduação em Educação Matemática - IGCE
Resumo:
Este trabalho procura identificar selecionadas produções poéticas da antologia 26 Poetas Hoje as faces da resistência indicada por Alfredo Bosi no ensaio “Poesia Resistência”. Do “grito de alarme” pessoal de poetas pertencentes a gerações diferentes, emerge uma poesia espontânea, autêntica e, sobretudo, resistente, como produto da renovação da expressão poética, impregnado de afetividades e de intimismo e que incorporou o coloquial e os recursos da grande poesia brasileira desde 22. This reading presents a sample from this anthology and tries to identify in it the faces of resistance indicated by Alfredo Bosi in his essay: “ Poesia Resistência”. In the several manners the poets of different generations chose for their personal cry of alert we find a poetry wich is spontaneous, authentic and, above all, “resistent”. This is due mainly to the renewal of the poetical expression, impregnated with affective ness and intimism, which included colloquial language and devices used by all great Brazilian poetry since the modernism of 1922.
Resumo:
Com base numa experiência pessoal com a dança e leituras sobre butoh, o trabalho traça um paralelo entre o corpo na dança butoh e o corpo na educação, pensando como o corpo do educando é cerceado a ponto de não conseguir criar possibilidades de liberdade e resultando por isso numa indisciplina como grito de socorro. O primeiro meio de comunicação é o corpo, é nossa mídia mínima e é o primeiro a ser domesticado na escola e na sociedade. O trabalho busca caminhos pelo labirinto procurando como esse corpo poderia encontrar manifestações expressivas no meio da pressão e prisão em que é inserido na sociedade e, consequentemente, na escola, mostrando como exemplo os caminhos que o butoh criou como forma de resistência. Com apoio de Christine Greiner e Maura Baiocchi, procura decifrar como os dançarinos de butoh se manifestam contra esse meio opressor que impôs ao Japão uma cultura ocidental indo contra, rotulando e desrespeitando as nuances da cultura japonesa. Exercitando um butoh com as palavras, Clarice Lispector serve de inspiração à pesquisa, dando pinceladas que mostram quão profundo pode ser um movimento artístico quando se tem o corpo intenso e inteiro na criação, como ela tem. No trabalho, a autora revela o sonho de uma educação onde o corpo vivesse toda a experiência intensamente, recebendo suas marcas como um presente e não como uma cicatriz que dói. Com a ajuda do butoh, sonha uma escola que deixaria marcas a servirem como pistas para a criança encontrar seu próprio corpo
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS