150 resultados para Folículo ovariano
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Tendo por base os novos conhecimentos oriundos de recentes estudos com Perciformes marinho, a origem e o desenvolvimento dos oócitos no Ostariophysi Gymnotus sylvius são aqui descritos. da mesma maneira que ocorre nos Perciformes, em Gymnotus sylvius as oogônias são encontradas no epitélio germinativo que margeia as lamelas ovígeras. No início da foliculogênese, a proliferação das oogônias e sua entrada em meiose dão origem a ninhos de células germinativas que se projetam em direção ao estroma ovariano, a partir do epitélio germinativo. Os ninhos e o epitélio germinativo são suportados pela mesma membrana basal que os separa do estroma. Coincidindo com a paralisação da meiose os oócitos, presentes nos ninhos, são separados uns dos outros por processos citoplasmáticos das células pré-foliculares. As células pré-foliculares derivam do epitélio germinativo sendo, portanto, inicialmente células epiteliais. Durante a foliculogênese, ao mesmo tempo em que envolvem os oócitos individualizando-os, as células pré-foliculares sintetizam a membrana basal ao seu redor. Os oócitos entram em crescimento primário ainda dentro dos ninhos. Ao término da foliculogênese, o oócito e as células foliculares que compõem o folículo são circundados pela membrana basal. O folículo permanece conectado ao epitélio germinativo uma vez que ambos compartilham uma porção comum da membrana basal. Células oriundas do estroma circundam o folículo ovariano exceto na região de compartilhamento da membrana basal formando a teca. O folículo, a membrana basal e a teca formam o complexo folicular. O desenvolvimento do oócito ocorre dentro do complexo folicular e compreende os estágios de crescimento primário e secundário, maturação e ovulação. Os alvéolos corticais surgem no ooplasma momentos antes do início do crescimento secundário ou estágio vitelogênico que tem início com a deposição de vitelo, progride até o oócito esteja completamente desenvolvido e o ooplasma preenchido pelos glóbulos de vitelo. A maturação é caracterizada pela migração do núcleo ou vesícula germinativa, pela quebra da vesícula germinativa, ou seja, pela fragmentação do envoltório nuclear e, retomada da meiose. Na ovulação o ovo é liberado do complexo folicular para o lúmen ovariano. em comparação com os Perciformes marinhos com ovos pelágicos, o desenvolvimento oocitário em Gymnotus sylvius tem menos etapas dentro dos estágios de desenvolvimento, sendo as duas mais notáveis delas as ausências da formação das gotas de lipídio durante os crescimentos primário e secundário (e a consequente fusão das gotas para formar um único glóbulo de lipídio durante a maturação) e, a hidrólise do vitelo antecedendo a ovulação.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
Resumo:
A incidência de cistos ovarianos, a resposta ao tratamento com GnRH e os efeitos da ocorrência de cisto no desempenho reprodutivo e na taxa de descarte foram determinados em vacas lactantes da raça Holandesa. Vacas lactantes (n=333) foram avaliadas semanalmente por ultrassonografia a partir da quarta semana pós-parto, visando à detecção de corpos lúteos (CL) e de folículos ovarianos maiores que 10mm. Na sétima semana pós-parto, as vacas foram classificadas: em ciclando (n=248; presença de CL em um dos exames ultrassonográficos); em anestro (n=54; ausência de CL e de folículos >25mm) e com cisto (n=31; ausência de CL e presença de estruturas >25mm), quando foram distribuídas em: grupo-controle (n=16; sem tratamento) e grupo-tratamento (n=15; vacas que receberam uma aplicação de GnRH). A taxa de cura foi de 60,0% no grupo das vacas tratadas e de 87,5% no grupo-controle. As vacas com cistos apresentaram maior intervalo parto-primeira inseminação artificial (P<0,05; 91,4±8,3 vs. 77,8±2,5), maior número de serviços por concepção (P<0,05; 4,4±1,2 vs. 3,6±1,5), maior intervalo parto-concepção (P<0,05; 214,8±25,9 vs. 174,9±7,7) e maior taxa de descarte (P<0,05; 41,2 vs. 21,8%) do que as vacas ciclando. Vacas diagnosticadas com cisto na sétima semana pós-parto apresentaram recuperação espontânea, embora o intervalo parto-concepção e a taxa de descarte tenham sido maiores para essas vacas.
Resumo:
Avaliou-se o desenvolvimento de folículos pré-antrais ovinos após o cultivo in vitro do córtex ovariano em várias concentrações de ácido 3-indol acético (IAA). O córtex ovariano foi dividido em fragmentos de aproximadamente 3×3mm. Um fragmento foi imediatamente fixado em Bouin (controle - dia 0) e os demais destinados ao cultivo por dois ou seis dias em meio essencial mínimo (MEM+) acrescido de 10, 40, 100, 500 ou 1000ng/ml de IAA. Após o cultivo in vitro, não houve variação entre folículos dos tratamentos e folículos-controle, exceto nos suplementados com 40ng/ml de IAA. Nestes observaram-se redução de folículos primordiais e aumento de folículos em desenvolvimento (P<0,05). em relação aos folículos do grupo-controle, houve redução de pré-antrais normais no cultivo de seis dias (P<0,05). Após dois dias de cultivo, a redução foi observada somente nos folículos suplementados com 500 ou 1000ng/ml de IAA. Folículos pré-antrais ovinos podem ser ativados in vitro com sucesso após o cultivo em MEM+ suplementado com 40ng/ml de IAA.
Resumo:
Os efeitos de prostaglandina (PGF2a) vs CIDR e eCG (gonadotrofina coriônica eqüina) na dinâmica folicular da primeira onda e sua relação com as concentrações plasmáticas de P4 e E2 foram investigadas em ovelhas cíclicas. Foram utilizadas 14 fêmeas ovinas da raça Bergamascia; o Grupo 1 (G1) foi submetido a duas aplicações de PGF2alfa e o Grupo 2 (G2), tratado com CIDR durante 14 dias, sendo que, no momento de sua retirada, administraram-se 500 UI de eCG. A dinâmica folicular ovariana foi monitorada por meio de ultra-som. Monitoraram-se todos os folículos > 2mm e mapeou-se sua posição diariamente, observando-se o desenvolvimento individual de cada folículo. Desde o dia anterior à aplicação da segunda dose de PGF2alfa (G1) e desde a administração de eCG (G2) até o décimo dia do ciclo estral, foram coletadas amostras de sangue para análise de P4 e E2. Houve diferença significativa nas concentrações plasmáticas de P4 e E2 entre os tratamentos. A sincronização de estro e ovulação, utilizando CIDR + 500 UI de eCG, incrementou a quantidade de folículos recrutados, além de aumentar o diâmetro máximo e a taxa de crescimento dos folículos grandes na primeira onda folicular.
Resumo:
Ovarian transplantation constitutes a technique in which one ovary or part of this is transferred from a donor to recipients that may be the same individual, other recipient of the same specie or no, near or far from the original anatomical site. This review covers important concepts for the elucidation of the main events of folliculogenesis and follicular maturation as well as the applications of ovarian transplantation and prospects of this technique in the breeding of domestic animals, wildlife and humans. Other studies are still necessary to better understanding of the events regarding to the ovarian development, interactions between donor and receptor tissues, their site of transplantation as well as individuals and involved species.
Resumo:
The purpose of this investigation was to verify the efficacy of recombinant LH supplementation for controlled ovarian stimulation in GnRH-antagonist protocol for assisted reproductive technologies cycles. Search strategies included on-line surveys of databases from 1990 to 2006. In this review and meta-analysis, the observed advantages for the LH supplementation protocol were a higher serum estradiol levels on the day of hCG administration and a higher number of mature oocytes. However, there were no differences observed in the total amount of r-FSH administered, days of stimulation, number of oocyte retrieved, the clinical pregnancy rate per oocyte retrieval, the implantation rate and miscarriage rate. This result demonstrates that the association of r-LH with r-FSH may prevent any decrease in estradiol after antagonist administration and a significant higher number of mature oocytes was obtained. Nevertheless, additional randomized controlled trials are needed confirm these observations.
Resumo:
Objective: The objective of this study was evaluate if the embryos cryopreservation from OHSS patients Intracytoplasmic Sperm Injection (ICSI) cycles could be influence the clinical outcomes when compared to patients who receive oocytes from donors but the endometrium was not prepared and the embryos were cryopreserved. Methods: Fifty eight couples submitted to ICSI cycles in which 26 with OHSS clinical manifestation (OHSS group) and 32 couples who have received oocytes from donors (control group). The embryos were frozen on day+2 or +3of development. All patients included in this study had embryos crypreserved before the transfer, and in the thawing cycle, only the endometrium preparation was performed. The embryo survival, implantation, pregnancy and miscarriage rates were evaluated in the embryo thawing cycle. Results: There was no difference among the groups in relation to fertilization rate (OHSS: 71.89% ± 15.45, Control: 79.75% ± 21.68, p= 0.234), survival embryos rate (OHSS: 68.85 ± 21.10, Control: 59.53 ± 36.79, p= 0.233), high quality embryos rate (OHSS: 25.20 ± 23.90, Control: 27.40 ± 30.30, p= 0.760), implantation rate (OHSS: 17.9 ± 26.9, Control: 12.5 ± 23.7, p= 0.435), pregnancy rate (OHSS: 38.50, Control: 28.60, p= 0.441) and miscarriage rate (OHSS: 40.00, Control: 25.00, p= 0.332). Conclusion: Our findings suggest that clinical outcomes in freeze and thawing cycles were not affected by the presence of ovarian hyperstimulation syndrome clinical manifestation after controlled ovarian stimulation.
Resumo:
Estrous cycle of eight Nelore heifers were evaluated during different seasons of the year (autumn n=11; winter n=8; spring n=9 and summer n=9) with daily count and measurement of follicles ≥3mm, blood was collected every 12h for LH and progesterone (P4), and after estrous every 3h for LH peak. Five ovariectomized heifers were injected with 17β-estradiol (2μg/kg) every season and blood samples collected every 3h (for 30h) thereafter for LH quantification. The monthly percent body weight difference (Δ%) did not vary among seasons. P4 concentration was higher (p<0.01) and follicle number lower during autumn and summer compared to winter and spring. During winter there were more estrous cycles with three and during summer only cycles with two follicular waves (p<0.01). As LH secretion did not vary despite P4 concentration and as there was negative correlation between higher P4 values and daily percentile variation of photoperiod (Δ%, p<0.01; r= -0.45) it is possible to suppose that there is seasonal variation on luteal cell sensitivity to LH. In the ovariectomized Nelore heifers, the LH basal concentration (without estradiol stimulus, p=0.02) and the LH response to estradiol (p<0.01) were lower during summer, leading to the hypothesis that there is seasonal variation of hypothalamic sensitivity to estradiol. According to the present experiment there are suggestions of seasonal reproduction in Nelore heifers.