57 resultados para Eye Enucleation
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os adipócitos da gordura orbitária de coelhos após enucleação e evisceração. MÉTODOS: Foram estudados vinte e três espécimes de gordura orbitária, provenientes de 23 coelhos com idade de 42 dias, sendo 11 submetidos à cirurgia de enucleação e 12 à evisceração. Os animais foram sacrificados 30, 90 e 180 dias após a cirurgia, avaliando-se a gordura orbitária ao microscópio óptico (aumento de 200x) e usando o programa IpWin 32. A área média celular foi calculada a partir do número de adipócitos por campo e da área de cada adipócito, tendo sido comparados os resultados dos grupos (enucleação e evisceração) usando teste estatístico não paramétrico para avaliação da área dos adipócitos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre a área média dos adipócitos quando considerado o procedimento cirúrgico (enucleação e evisceração), ou quando considerado o momento de sacrifício. CONCLUSÃO: Tendo em vista que a área dos adipócitos foi semelhante e não variou significativamente após a enucleação ou a evisceração, em período de observação de até 180 dias, a diminuição de volume orbitário que ocorre nas cavidades anoftálmicas deve ser conseqüência de outros mecanismos, como mudanças na distribuição espacial da gordura da órbita.
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OBJETIVO: Avaliar a ligação entre músculos oculares extrínsecos e esferas de polietileno poroso usando um bioadesivo. MÉTODOS: Estudo experimental envolvendo 8 coelhos albinos submetidos a enucleação do olho direto com colocação de implante esférico de polietileno poroso de 12 mm de diâmetro unido aos músculos oculares extrínsecos por meio do bioadesivo 2-octil-cianoacrilato. Noventa dias após a cirurgia os animais foram sacrificados e o conteúdo orbitário removido. em 4 animais foi realizado estudo biomecânico, avaliando-se a força de ruptura entre a musculatura e a esfera (grupo implante) e entre a musculatura e a esclera nos olhos contralaterais (grupo controle). Nos outros 4 animais foi realizada análise histológica. RESULTADO: A avaliação biomecânica revelou que a força de ruptura entre esfera-músculo e esclera-músculo foram semelhantes quando se usa o adesivo de cianoacrilato. O exame histológico mostrou reação fibrovascular no local da adesão entre a musculatura e a esfera, sem efeitos deletérios aos tecidos. Ao redor dos implantes foi possível observar pseudocápsula e no interior, neovasos e tecido fibrovascular preenchendo os espaços entre os grânulos do polietileno. CONCLUSÃO: O adesivo 2-octil-cianoacrilato mantém boa força de adesão na união entre os músculos e as esferas de polietileno poroso, com redução do tempo cirúrgico e sem efeitos deletérios aos tecidos orbitais. Desta forma, deve-se considerar o uso do bioadesivo na reconstrução da cavidade anoftálmica.
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OBJETIVO: Comparar implantes de polietileno poroso no estado sólido e gel em cavidades enucleadas. MÉTODOS: Trinta e seis coelhos albinos foram submetidos à enucleação do olho direito, recebendo esferas de polietileno poroso (18 animais) ou gel (18 animais), de 12 mm de diâmetro. Os animais foram avaliados semanalmente por exame clínico e mensalmente por ultra-sonografia modo B, realizada 30, 60 e 90 dias após a cirurgia, tendo sido os animais sacrificados aos 90 dias. Após o sacrifício, o conteúdo orbitário foi removido e examinado histologicamente. RESULTADOS: Cinco animais (27,2%) que receberam os implantes de polietileno poroso tiveram extrusão do implante. Houve extrusão em 94,4% dos animais que receberam a esfera de polietileno gel, tendo-se observado que o diâmetro das esferas gel extruídas encontrava-se aumentado em relação ao diâmetro da esfera implantada. A ultra-sonografia mostrou que o implante de polietileno poroso se vascularizou e que o gel não, o que foi confirmado pelo exame histológico. CONCLUSÃO: Esferas de polietileno no estado gel sofrem hidratação e aumentam de volume, sendo necessário conhecer o seu tamanho final antes da implantação. A ultra-sonografia permite conhecer a vascularização do implante, podendo ser usada na avaliação da integração esfera-hospedeiro.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar e comparar a biocompatibilidade de esferas de silicone gelatinosas e rígidas em cavidades evisceradas de coelhos. MÉTODOS: Trinta coelhos tiveram o olho direito eviscerado com implantação de esferas de silicone gelatinosas (Grupo I) ou rígidas (Grupo II). Foi realizada avaliação clínica diária, ultrassonografia da cavidade orbitária, análise histológica e morfométrica da pseudocápsula que se formou ao redor dos implantes aos 7, 30 e 90 dias após a cirurgia, com avaliação estatística dos resultados. RESULTADOS: Houve boa integração das esferas com os tecidos orbitários e semelhança de resposta tecidual com ambas as esferas. Duas esferas de silicone gelatinosas e uma rígida extruíram. A pseudocápsula que se formou ao redor das esferas gelatinosas foi mais organizada, com espessura e reação inflamatória menores que a observada nas esferas rígidas. CONCLUSÕES: Esferas de silicone gelatinosas e rígidas tiveram boa integração tecidual em cavidades evisceradas de coelhos.
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OBJETIVO: Avaliar o volume orbitário de coelhos recém-nascidos, enucleados ou eviscerados, sem ou com reposição do volume orbitário por esferas de polietileno poroso de 10 mm, usando a tomografia computadorizada, o teste de deslocamento de água e a medida da abertura orbitária por Image-J. MÉTODOS: Estudo experimental, usando 48 coelhos albinos, com idade de 42 dias, submetidos à evisceração ou enucleação, com implante de esfera de polietileno poroso de 10 mm de diâmetro ou sem implante. O lado esquerdo não foi submetido à cirurgia e foi usado como controle. Após 1, 3 e 6 meses, foram sacrificados quatro animais de cada grupo. Os crânios foram preparados para estudo do osso seco por maceração da peça, e analisados em relação ao volume orbitário por tomografia computadorizada, teste de deslocamento de água e avaliação da abertura orbitária usando o software Image-J. RESULTADOS: O volume das órbitas enucleadas ou evisceradas, com ou sem o uso do implante não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre si, quando avaliadas por tomografia computadorizada, pelo teste de deslocamento de água e pelo Image-J. CONCLUSÃO: O desenvolvimento orbitário de coelhos com idade superior a 42 dias de vida não se altera quando se opta pela enucleação ou pela evisceração, ou quando se utiliza ou não implantes orbitários. O teste de deslocamento de água apresentou resultados semelhantes aos fornecidos pela tomografia, sugerindo-se sua utilização em experimentação científica.
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OBJETIVOS: Avaliar o posicionamento palpebral em portadores de cavidade anoftálmica com e sem prótese ocular externa, utilizando o processamento de imagem digital. MÉTODOS: Dezoito pacientes foram avaliados qualitativa e quantitativamente na Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, com e sem a prótese externa. Usando imagens obtidas por filmadora e processadas usando o programa Scion Image, mediu-se a altura do sulco palpebral superior, a altura da fenda palpebral e os ângulos palpebrais dos cantos interno e externo. RESULTADOS: Pseudo-estrabismo e sulco palpebral superior profundo foram as alterações mais freqüentes ao exame externo. Houve diferença significativa em todas as variáveis estudadas, com diminuição da altura do sulco palpebral superior, aumento da área da fenda palpebral e aumento dos ângulos palpebrais interno e externo quando o paciente estava usando a prótese externa. CONCLUSÃO: Todos os pacientes avaliados apresentaram algum tipo de anormalidade órbito-palpebral, o que reflete a dificuldade em se proporcionar ao portador de cavidade anoftálmica um aspecto idêntico ao que existe na órbita normal. O processamento de imagens digitais permitiu avaliação objetiva das dimensões óculo-palpebrais, o que poderá contribuir nas avaliações seqüenciais dos portadores de cavidade anoftálmica.
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PURPOSE: Gelatinous polyethylene (GP) has been used as an orbital implant to evaluate volume maintenance and tissue reaction in the anophthalmic socket in a rabbit model. METHODS: Twenty-eight Norfolk white rabbits underwent unilateral evisceration with placement of 2ml GP (GP group - 16 animals) or 2ml 0.9% sodium chloride solution (Control group - 12 animals). Animal behavior, postoperative tissue response and socket conditions were evaluated. The animals were sacrificed at 7, 15, 30 and 60 days after the surgery and the bulbs were enucleated; volume maintenance and histopathological evaluation were done in the enucleated bulbs. The results were submitted to statistical analysis. RESULTS: All animals showed normal behavior. The orbital volume maintenance was better in the GP group. Histopathology in the GP animals showed mild tissue inflammation throughout the evaluation period and a thin pseudocapsule formation surrounding the orbital implant material. CONCLUSION: The clinical findings, good orbital volume maintenance and mild inflammatory tissue response make GP a good choice to replace the lack of volume in anophthalmic socket reconstruction.
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Purpose: To evaluate the characteristics of patients with anophthalmic cavity who developed sphere extrusion. Methods: A retrospective observational study was done evaluating 37 patients with anophthalmic cavity and sphere extrusion at the Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. Results: Extrusion was observed in enucleated and eviscerated cavities. The majority of the patients had the eye removed because of phthisis bulbi or trauma and the extrusion happened 1 or 2 years after the surgery. Extrusion was preceded by conjunctival dehiscence and exposure of the sphere and occurred with all used implants. Conclusion: Complications after orbital implant placement are a possibility. Dehiscence and sphere extrusion may happen and another surgery would be necessary. The patient and the ophthalmologist have to be prepared for this.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The purpose of this study was to evaluate the macroscopy and microstructure of a double setting alpha-tricalcium phosphate bone cement sphere provided with interconnection channels (alpha-TCP-i), as well as the integration of the implant with the rabbits' orbital tissue, through macroscopic analysis and histopathology. The external and internal surfaces of the alpha-TCP-i were evaluated macroscopically and by electron microscopy. Twelve New Zealand rabbits received 12mm implants of alpha-TCP-i following enucleation of the left eye. The clinical assessment was undertaken daily during the first 15 days, followed by fortnightly assessment until the end of the study period. For the morphological analysis, exenteration was performed in 3 animals per experimental period (15, 45, 90 and 180 days). The external and internal surfaces of the implant appeared solid, smooth and compact, with six channels which interconnected centrally. The micro-architecture was characterized by the formation of columns of hexagonal crystals. No signs of infection, exposure, dehiscence of sutures or extrusion of the implant were noted in any of the animals during the entire period of the study. The morphological evaluation demonstrated the presence of a thin capsule around the implant, from whence appeared fibro-vascular projections, which penetrated it through the interconnecting channels. In the first days after the insertion of the implant, an intense inflammatory reaction was noted. At 180 days, however, there were no signs of inflammation. The alpha-tricalcium phosphate cement implant was well tolerated in this rabbit model and appeared to be relatively inert with some fibrovascular ingrowth through the large channels.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Demecolcine Effects on Microtubule Kinetics and on Chemically Assisted Enucleation of Bovine Oocytes
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Importance of the field: The use of topical agents poses unique and challenging hurdles for drug delivery. Topical steroids effectively control ocular inflammation, but are associated with the well-recognized dilemma of patient compliance. Although administration of topical antimicrobials as prophylaxis is acceptable among ophthalmologists, this common practice has no sound evidence base Developing a new antimicrobial agent or delivery strategy with enhanced penetration by considering the anatomical and physiological constraints exerted by the barriers of the eye is not a commonly perceived strategy. Exploiting the permeability of the sclera, subconjunctival routes may offer a promising alternative for enhanced drug delivery and tissue targeting.Area covered in this review: Ocular drug delivery strategies were reviewed for ocular inflammation and infections clinically adopted for newer class of antimicrobials, which use a multipronged approach to limit risks of endophthalmitis.What the reader will gain: The analysis substantiates a new transscleral drug delivery therapeutic approach for cataract surgery.Take home message: A new anti-inflammatory and anti-infective paradigm that frees the patient from the nuisance of topical therapeutics is introduced, opening a large investigative avenue for future improved therapies.