16 resultados para Esophageal Cancer

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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CONTEXTO: A desnutrição protéico-energética constitui causa previsível para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e pior prognóstico de pacientes cirúrgicos. OBJETIVO: Estudar a associação de indicadores de estado nutricional com estádio da doença e as principais complicações e mortalidade pós-operatória de pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 100 prontuários de pacientes com câncer de esôfago (38-81 anos) de ambos os sexos (85% masculino e 15% feminino) submetidos a esofagectomia (n = 25) e gastrojejunostomia (n = 75), no período de 1995 a 2004. Os dados coletados foram: história clínica, exame endoscópico, estádio (TNM-UICC), estado nutricional (índice de massa corporal, percentual de perda de peso - %PP, albuminemia e contagem de linfócitos total) e evolução clínica pós-operatória. Houve composição dos grupos de acordo com o porte da cirurgia (grande x pequeno). Foi realizada a associação entre as complicações pós-operatórias e a mortalidade (após pós-operatório de 30 dias). As comparações entre médias dos dois grupos foram feitas pelo teste t de Student e a existência de associações entre variáveis testadas pelos testes de χ2 ou exato de Fisher com P = 0,05. RESULTADOS: Houve predomínio dos tumores avançados (estádio III e IV), com a presença de disfagia em 95% dos pacientes e perda ponderal >10%, anterior ao diagnóstico, em 78%. A obstrução esofágica, presente em 77 pacientes, foi associada (P = 0,0021) com o baixo índice de massa corporal (desnutrição protéico-energética). A %PP e a hipoalbuminemia associaram-se estatisticamente (P<0,05) com o estádio avançado da doença. As complicações pós-operatórias precoces ocorreram em 69,2% e 30,7% dos pacientes submetidos a esofagectomia e ostomias, respectivamente, com predomínio das infecciosas nas ostomias (80%) e as pleuropulmonares nas esofagectomias (61%). A albuminemia foi menor nos pacientes submetidos as ostomias, tendo sido a hipoalbuminemia associada (P<0,05) com a ocorrência de complicações pós-operatórias e mortalidade. A %PP e a contagem de linfócitos total associaram-se com as complicações pós-operatórias precoces e infeccionas nas ostomias e a contagem de linfócitos total, com a mortalidade operatória nas esofagectomias. CONCLUSÕES: O estado de DPE esteve associado às complicações pós-operatórias apenas nos pacientes submetidos a ostomias, sem presença destas associações nas esofagectomias.

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PURPOSE: To analyze the epidemiological features of patients with esophageal cancer according to the histopathological types: squamous cell carcinoma or adenocarcinoma. METHODS: A total of 100 patients with esophageal cancer, being 50 squamous cell carcinomas and 50 adenocarcinomas were analyzed for demographics, nutritional factors, lifestyle habits, benign pathological conditions associated, like Barrett's esophagus and megaesophagus, tumor stage and survival rates. The nutritional factors evaluated included body mass index, percent weight loss, hemoglobin and albumin serum levels. RESULTS: Esophageal cancer occurred more often in men over 50 years-old in both histological groups. No significant differences on age and gender were found between the histological groups. Squamous cell carcinoma was significantly more frequent in blacks than adenocarcinoma. Alcohol consumption and smoking were significantly associated with squamous cell carcinoma. Higher values of body mass index were seen in patients with adenocarcinoma. Barrett's esophagus was found in nine patients (18%) with adenocarcinoma, and megaesophagus in two patients (4%) with squamous cell carcinoma. The majority of patients were on stages III and IV in both histological groups. The mean survival rates were 7.7 ± 9.5 months for patients with squamous cell carcinoma and 8.0 ± 10.9 months for patients with adenocarcinoma. No significant differences on tumor stage and survival rates were detected between the histological groups. CONCLUSION: Epidemiological features are distinct for the histopathological types of esophageal cancer. Squamous cell carcinoma is associated with black race, alcohol and smoking, while adenocarcinoma is related to higher body mass index, white race and Barrett's esophagus.

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RACIONAL: O megaesôfago constitui problema de saúde pública em nosso país, pois acomete indivíduos em sua fase de maior produtividade. Os doentes com essa afecção podem apresentar em sua evolução associação com câncer do esôfago. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes com megaesôfago e câncer do esôfago. MÉTODOS: Foram avaliados de maneira retrospectiva 20 pacientes com megaesôfago e câncer (grupo 1) e 20 com câncer do esôfago (grupo 2). Estudaram-se os dados demográficos, hábitos (etilismo e tabagismo), tipo histológico do tumor, localização da lesão, diferenciação celular, estádio, tratamento e sobrevida. RESULTADOS: Não foi observada diferença entre os grupos, com relação à idade, sexo, localização da lesão, tipo histológico do tumor, diferenciação celular, estádio e sobrevida. Com relação aos hábitos de vida, a associação de etilismo e tabagismo foi observada em maior número de pacientes com câncer do esôfago sem o antecedente de megaesôfago. CONCLUSÃO: As características clínicas dos pacientes com megaesôfago e câncer não diferem daqueles com neoplasia maligna esofágica não associada ao megaesôfago, principalmente no que se refere ao prognóstico desfavorável frente ao tratamento instituído. Nos pacientes com megaesôfago o tumor pode se localizar em qualquer porção do órgão.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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RACIONAL: Dentre as perfurações do trato gastrointestinal, as lesões do esôfago são as de pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os aspectos etiológicos, diagnósticos e terapêuticos de pacientes com perfuração esofágica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de pacientes internados no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram estudados 24 pacientes (18 homens e 6 mulheres) com idade média de 52 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 12. O Grupo 1 compreendia os pacientes cuja perfuração ocorreu na evolução de câncer do esôfago e o Grupo 2 os pacientes com perfuração devida a causas diversas. No Grupo 2 as causas foram: procedimento endoscópico em três casos, fundoplicatura em três, ingestão de corpo estranho em dois, balão de Blackmore em um, ingestão de antiinflamatório em um, pós-operatório de diverticulectomia em um, ferimento por arma de fogo em um. O esôfago torácico foi o local mais acometido (12 pacientes no Grupo 1 e sete no Grupo 2. em cinco pacientes do Grupo 1 foi realizada entubação transtumoral e nos demais gastrostomia ou jejunostomia. No Grupo 2, o procedimento realizado nas perfurações do esôfago torácico foi esofagectomia. RESULTADOS: A mortalidade operatória no Grupo 1 foi de 25% e no Grupo 2 de 8,33%. Conclusão - a) A lesão do esôfago cervical apresenta, em geral, evolução favorável; b) a conduta cirúrgica, mesmo quando realizado em fase não precoce (primeiras 24 horas), resulta em boa resolução.

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RACIONAL: A doença do refluxo gastroesofágico é a afecção digestiva de maior prevalência. Os portadores podem apresentar na evolução algumas complicações, sendo o esôfago de Barrett a de maior importância, tendo em vista seu potencial de malignidade. Todavia os processos inflamatórios do trato gastrointestinal podem apresentar degeneração maligna. OBJETIVOS: Avaliar os possíveis danos do DNA em portadores de esofagite de refluxo gastroesofágico de vários graus e verificar a aplicação do ensaio Cometa na detecção dos mesmos. MÉTODOS: Foram estudados 25 pacientes distribuídos em quatro grupos: controle (n=5), esofagite leve (n=8), esofagite severa (n=5) e câncer (n=7). O ensaio Cometa foi realizado no sangue periférico (linfócitos) e biópsia do terço distal do esôfago. RESULTADOS: O ensaio Cometa detectou danos no DNA nos pacientes com esofagite leve e severa (sangue periférico e biópsia), sendo que na esofagite severa a intensidade dos danos foi maior (p<0,05). Os danos do DNA dos pacientes com esofagite severa e câncer não mostraram diferença significativa e a intensidade dos mesmos corresponde ao ensaio Cometa classe 4 (maior que 95% de danos). CONCLUSÕES: 1) As frequências de quebras do DNA da mucosa esofágica e linfócitos estão diretamente relacionadas ao grau de inflamação; 2) a esofagite severa apresenta praticamente a mesma frequência de danos no DNA do câncer esofágico; 3) o ensaio Cometa mostrou-se muito sensível para a detecção dos danos do DNA.

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PURPOSE: To analyze the clinicopathological features and outcome of patients with pathologically proven superficial squamous cell carcinoma of the esophagus. METHODS: A total of 234 consecutive cases of esophageal carcinoma in a 15-year period were reviewed. RESULTS: Superficial esophageal cancer was found in five patients (2.1%). They were four men and one woman and the mean age was 52.5 years. Smoking and alcohol were the main risk factors. Achalasia due to Chagas disease occurred in one patient and a second primary tumor developed in the larynx in another patient. Four patients underwent esophagectomy and one patient received chemoradiotherapy. The histopathologic diagnosis was of squamous cell carcinoma in all cases. Intramucosal tumor (Tis) was identified in three cases and superficially invasive carcinoma in two cases. Four patients are free of disease with survival times of two, four, six and nine years. The patient who developed laryngeal cancer died six years after esophagectomy. CONCLUSION: Long-term survival in patients with esophageal cancer is related to early diagnosis. Therefore, a less aggressive surgical approach, such as endoscopic resection, may be a good option for these patients, if depth of tumor invasion can be accurately predicted by the new imaging tools.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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We evaluated the relationship of amplification and polysomy of both the CCND1 and the ERBB2 (alias HER-2/NEU) genes to the overexpression of their proteins in esophageal and gastric cancers and also their association with clinicopathological features. CCND1 gene amplification (45%) was more prevalent than polysomy (25%) in esophageal carcinoma, but the pattern observed was similar in gastric adenocarcinoma (10% amplification, 15% polysomy). For ERBB2, polysomy was a more frequent mechanism than amplification in both esophageal (32.5 vs. 7.5%) and gastric (15 vs. 5%) cancers. Overexpression of cyclin D1 protein was identified in 37.5% of the specimens of esophageal tumors and 35% of gastric tumors, and overexpression of Her-2/neu protein in 12.5 and 7.5%, respectively. The K-statistics revealed a fair agreement in both types of turners only in overexpression and amplification of the CCND1 ggene; the ERBB2 gene showed a fair agreement in amplification and polysomy and the level of protein expression in gastric adenocarcinorna. Thus, polysomy 17 could contribute to a high Her-2/neu protein level, at least in gastric cancer. Our data indicated an association with alcohol consumption and the CCND1 gene or protein levels, in both esophageal and gastric cancers. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.