553 resultados para Equine Laminitis

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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OBJETIVO: Avaliar o uso da cápsula renal de eqüino preservada em glicerina 98% no reparo de lesões lamelares esclerais em cães. MÉTODOS: Foram utilizados 12 cães, machos e fêmeas, com peso médio de 12kg. Foram realizadas avaliações clínica e morfológica aos 1, 3, 7, 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. Após anestesia geral e procedimentos padrões de preparo do campo operatório, foi realizada cantotomia temporal, seguida de incisão conjutival e escleral com área de 0,5x0,5 cm na posição de 1hora, próxima ao limbo. em seguida, um fragmento de mesma dimensão de cápsula renal de eqüino preservada em glicerina, previamente hidratado em solução salina, foi aplicado ao defeito escleral criado sendo fixado com pontos simples isolados com vicryl 7-0®. RESULTADOS: A avaliação clínica revelou blefaroespasmo/fotofobia até o sétimo dia de pós-operatório. Foi observado edema conjuntival até o quinto dia, acompanhado de secreção ocular mucóide, que persistiu até o décimo dia de pós-operatório. Não foram observados sinais clínicos de rejeição do enxerto em todos os animais, em todos os períodos avaliados. Os segmentos anterior e posterior do bulbo ocular não apresentaram sinais de inflamação. A análise morfológica revelou exsudação inflamatória aguda nos períodos precoces e intermediários da avaliação e inflamação crônica nos períodos tardios da observação. Houve incorporação do enxerto ao leito receptor. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a cápsula renal de eqüino preservada pode ser mais uma alternativa de membrana biológica para o reparo de lesões esclerais lamelares em cães e no homem.

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Doria, R.G.S.; Canola, P.A.; Freitas, S.H. & Canola, J.C. [Equine chronic proliferative synovitis (villonodular synovitis): clinical, radiographic and ultrasonographic aspects: Relate of case.] Sinovite proliferativa cronica (sinovite vilonodular) em equino: aspectos clinicos, radiograficos e ultra-sonograficos: Relato de caso. Revista Brasileira de Medicina Veterinciria 30(3):157-161, 2008. Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinaria, Universidade de Cuiaba, UNIC, Av. Antartica 788, Casa 26, Residencial Villas Boas, Ribeirao da Ponte, Cuiaba, MT 78040-500. Brasil. E-mail: redoria@uol.com.brThe development of intracapsullar masses at the dorsal aspect of the metacarpofalangeal joint for a period of several months is commonly secondary to the chronic synovitis. Although it is known as villonodular synovitis in horses probably is better to refer it as chronic proliferative synovitis. The most common causes are the non-treated osteocondral fractures of the dorsal portion of the proximal phalanx. In addition, the development of villonodular masses follows the degenerative process in the joint. A case of a lame animal is reported at the present study. The correct diagnosis and the adequate therapeutic propositions were given based on the clinical examination, therapeutic local-anesthetic test and radioghaphic and ultrasonographic imaging exams. The development of a criterious identification of this disease must be based on clinical findings, radiographic and ultrasonographic exams which assume fundamental importance to the treatment and prognostic. The aim of this study is to describe the clinical, radiographic and ultrasonographic findings' allowing the identification and diagnosis of chronic proliferative synovitis at the thoracic metacarpofalangeal joint in the horse.

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Estudou-se o efeito de aplicações intratendíneas do polissulfato de glicosaminoglicanas (PSGAG) no tratamento de tendinite induzida pela colagenase. Dois grupos (GI e GII) de cinco eqüinos da raça Puro-Sangue Árabe, machos e fêmeas, com idades entre dois e seis anos, foram submetidos à tendinite do tendão flexor digital superficial do membro torácico esquerdo por aplicação intratendínea de 1,0ml de colagenase (2,5mg/ml). Decorridos sete dias da indução da lesão, os eqüinos do GI receberam cinco aplicações intralesionais de 1,0ml (125mg) de PSGAG, a intervalos de quatro dias, enquanto que os do GII receberam aplicações de solução fisiológica em igual volume e freqüência. Efetuaram-se avaliações clínicas e ultra-sonográficas, periodicamente, durante 150 dias. Todos os animais apresentaram claudicação e aumento local de sensibilidade, de temperatura e de volume 24 horas após a indução da lesão. Com exceção do aumento de volume, que permaneceu visível até o final do experimento, observou-se regressão de todos os sinais em todos os animais. A avaliação ultra-sonográfica evidenciou lesões de tamanho, forma e posição variados, de maior severidade entre o sétimo e 23º dia. Ao término do experimento, o grau de ecogenicidade encontrava-se entre 1 e 2, e o grau de paralelismo entre 0 e 2. A análise histopatológica evidenciou áreas cicatriciais com intensa fibroplasia e neovascularização, fibras colágenas pouco organizadas e endotendão hipercelular e espessado. Não se observou diferenças significativas entre os grupos quanto ao processo de reparação das lesões, concluindo-se que a aplicação intralesional de PSGAG não produziu efeito benéfico para tratar tendinite induzida por colagenase.

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A Erliquiose é uma doença zoonótica causada por bactérias gram-negativas e intracelulares obrigatórias. A Anaplasmose Granulocítica Equina - AGE (anteriormente denominada Erliquiose Granulocítica Equina, EGE) é uma enfermidade sazonal, normalmente auto-limitante em equinos. No Brasil, existem poucos relatos deste agente erliquial, bem como de seus vetores naturais. Atualmente, veterinários têm levantado a suspeita de casos de AGE em equinos com sinais clínicos sugestivos de erliquiose e não responsivos ao tratamento para a piroplasmose equina. O objetivo do presente estudo foi identificar equinos expostos a A. phagocytophilum por meio de técnicas sorológicas e moleculares. Vinte amostras de sangue e soro de equinos da região Centro-oeste do Brasil foram avaliados por meio do exame microscópico de capa leucocitária, ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e reação em cadeia da polimerase (nested PCR). Adicionalmente, o diagnóstico sorológico de Theileria equi pela RIFI e ELISA foram realizados, assim como o diagnóstico molecular pelo nPCR. Treze (65%) amostras de soro foram positivas para A. phagocytophilum pelo teste de ELISA, entretanto nenhum equino foi positivo pelo exame microscópico da capa leucocitária ou nPCR. Anticorpos IgG anti-T. equi foram detectados em 18 (90%) e 17 (85%) equinos pela RIFI e ELISA, respectivamente e o agente foi detectado em 9 (45%) animais pelo nPCR. Estes dados sugerem importante informação para o entendimento da ocorrência da AGE e piroplasmose equina no Centro-oeste do Brasil.

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A laminite é uma doença podal grave que acomete os equídeos, sendo responsável por intenso sofrimento. Neste estudo foram pesquisadas a presença de calprotectina por meio da imunoistoquímica, e de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), por zimografia, no tecido laminar do casco de equinos após obstrução intestinal. Os animais foram divididos em quatro grupos: Grupo controle (Gc), contendo sete animais normais, sem procedimento cirúrgico; Grupo Instrumentado (Gi), contendo cinco animais, os quais passaram por todo o procedimento cirúrgico sem sofrerem obstrução intestinal; Grupo Não Tratado (Gnt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal do jejuno por distensão de balão intraluminal, sem tratamento; e Grupo Tratado (Gt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal, e tratados preventivamente com hidrocortisona. Houve imunomarcação de calprotectina em todos os grupos experimentais, com aumento nos equinos do grupo distendido em relação ao Gc. Com relação ao NGAL, houve aumento também do Gnt e do Gi em relação ao Gc. O Gt não diferiu dos demais. Conclui-se que a distensão do intestino delgado pode promover acúmulos de leucócitos nos cascos de equinos e que o NGAL é um método viável para se detectar infiltração neutrofílica em equinos. Novos estudos deverão ser realizados para se verificar possível benefício anti-inflamatório da hidrocortisona no casco de equinos com obstrução intestinal.

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In the present study, the effects of intralesional injections of beta-aminopropionitrile fumarate (BAPN-F) was assessed in equine experimental tendinitis. BAPN-F is a lathyrogen which inhibits crosslinking of collagen, permitting more time for parallel reorientation of the repair tissue. Sixteen two-year-old Arabian horses without health problems were used in this experiment. The animals were divided into two groups: group one was left in box rest, and group two was submitted to controlled exercise during the experiment. Tendinitis was induced with collagenase in the superficial flexor tendon of both forelimbs. Twenty days after the induction of tendinitis, intralesional treatment with BAPN-F was performed and the contralateral limbs received saline. A biopsy was obtained and gross and histopathological analysis was performed on the 150th day of the experiment. The collagen fibrillar alignment pattern in the heating area was better in the BAPN-F group submitted to controlled exercise than in the other group, as observed by sonographic and histopathologic examination. The present results indicate that BAPN-F in combination with controlled loading improved sear remodeling and tendon wound collagen maturation.

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Superficial digital flexor tendonitis is an important cause of lameness in horses and its incidence ranges from 13% to 30%, depending on the horse's activity. This injury can occur in yearlings and compromise its carriers by reinjury or even impossibility to return to athletic life. In spite of the long period required for tendon repair, the scar tissue presents lack of elasticity and stiffness. As current treatment strategies produce only marginal results, there has been great interest in research of therapies that influence the quality or the speed of tendon repair. Stem cell therapy has shown promising results in degenerative diseases and cases of deficient healing processes. This study aims to evaluate the influence of autologous mesenchymal bone marrow stem cells in tendon healing, comparing treated and non-treated tendons. Superficial digital flexor tendonitis lesions were induced by collagenase infiltration in both forelimbs of 6 horses, followed by autologous implant in one of the forelimbs of each animal. The horses were evaluated using clinical, ultrasonographic, histopathologic, and immunohistochemical parameters. Tendon biopsies were performed at Day 48. Results found in the treatment group, such as high inflammatory cells infiltration, extracellular matrix synthesis, reduced amount of necrosis areas, small increase in cellular proliferation (KI-67/MIB-1), and low immunoreactivity to transforming growth factor P I, suggested the acceleration of tendon repair in this group. Further studies should be conducted in order to verify the influence of this treatment on later phases of tendon repair. Overall, after analysis of the results, we can conclude that cellular therapy with the mononuclear fraction of bone marrow has accelerated tendon repair at 48 days after treatment.

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Background: In Brazil, coffee (Coffea arabica) husks are reused in several ways due to their abundance, including as stall bedding. However, field veterinarians have reported that horses become intoxicated after ingesting the coffee husks that are used as bedding. The objective of this study was to evaluate whether coffee husk consumption causes intoxication in horses.Results: Six horses fed coast cross hay ad libitum were given access to coffee husks and excitability, restlessness, involuntary muscle tremors, chewing movements and constant tremors of the lips and tongue, excessive sweating and increased respiration and heart rates were the most evident clinical signs. Caffeine levels were measured in the plasma and urine of these horses on two occasions: immediately before the coffee husks were made available to the animals (T0) and at the time of the clinical presentation of intoxication, 56 h after the animals started to consume the husks (T56). The concentrations of caffeine in the plasma (p < 0.001) and urine (p < 0.001) of these animals were significantly greater at T56 than at T0.Conclusions: It was concluded that consumption of coffee husks was toxic to horses due to the high levels of caffeine present in their composition. Therefore, coffee husks pose a risk when used as bedding or as feed for horses.

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