314 resultados para Epidural analgesia

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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OBJETIVO: A peridural (AP) e a técnica de duplo bloqueio (DB) são utilizadas em analgesia para o trabalho de parto. Este estudo comparou os efeitos na mãe e no feto de ambas as técnicas em analgesia e anestesia para o parto. MÉTODOS: Quarenta parturientes ASA I e II receberam por via peridural 15 ml de ropivacaína a 0,125% (grupo AP) e 5 µg de sufentanil com 2,5 mg bupivacaína por via subaracnóidea (grupo DB). Foram avaliados: intensidade de dor, altura do bloqueio sensitivo, tempo de latência, bloqueio motor, duração da analgesia de parto, tempo para a resolução do parto, hipotensão materna e presença de prurido. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar e escore da capacidade adaptativa e neurológica (ECAN), método de Amiel-Tison. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos na intensidade da dor, no tempo de latência, no nível do bloqueio sensitivo e no índice de Apgar. O bloqueio motor, a duração da analgesia e o tempo para resolução do parto foram maiores no grupo DB, do qual sete parturientes apresentaram prurido leve. ECAN foi maior no grupo AP após meia hora, duas horas e 24 horas. Noventa e cinco por cento dos recém-nascidos do grupo AP e 60% do grupo DB foram considerados neurologicamente vigorosos ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: As duas técnicas mostraram-se eficazes para analgesia do trabalho de parto. As parturientes do grupo DB apresentaram prurido e trabalho de parto mais prolongado. Recém-nascidos de mães que receberam analgesia de parto via peridural apresentaram melhor ECAN.

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CONTEXTO E OBJETIVO: A associação entre ropivacaína e clonidina agiria menos que a ropivacaína isolada na mãe e no feto? Foram pesquisados os efeitos materno-fetais de duas técnicas farmacológicas: pequena dose de ropivacaína ou dose menor de ropivacaína mais clonidina na analgesia peridural para parto. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, Departamento de Anestesiologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Trinta e duas parturientes, estado físico de acordo com a American Society of Anesthesiologists I e II, foram aleatoriamente submetidas à analgesia peridural com 15 ml de ropivacaína 0,125% (grupo R) ou 15 ml de ropivacaína 0,0625% mais clonidina, 75 µg (grupo RC). Foram avaliados: intensidade da dor, nível do bloqueio sensitivo, latência, intensidade do bloqueio motor, duração da analgesia de parto e da analgesia peridural. Os neonatos foram avaliados pelo Apgar e método de Amiel-Tison (capacidade neurológica e adaptativa). RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre grupos para dor, nível de bloqueio sensitivo, duração da analgesia peridural e Apgar. Para latência, duração da analgesia de parto e bloqueio motor, grupo R < grupo RC. O escore da capacidade neurológica e adaptativa de meia e duas horas foi maior para o grupo R. Cem por cento dos neonatos do grupo R e 75% dos do grupo RC estavam neurologicamente saudáveis ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: Pequena dose de ropivacaína e dose menor mais clonidina aliviaram a dor materna durante o parto. Neonatos de mães que receberam apenas ropivacaína mostraram melhores escores da capacidade neurológica e adaptativa.

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Os opióides têm sido utilizados em Medicina Veterinária há vários anos como alternativa para o alívio da dor pós-operatória ou traumática. Atualmente, tem-se dado maior valor ao controle da dor nos animais, visando a oferecer melhores condições de recuperação ao paciente traumatizado ou recém-operado. A morfina foi o primeiro opióide usado em animais. Mais recentemente, a administração dessa substância, por via epidural, vem sendo empregada no controle da dor com resultados promissores. Assim, nesta revisão, abordam-se vários aspectos referentes aos efeitos e às indicações da administração epidural de opióides em cães.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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BACKGROUND AND OBJECTIVES: Psoas muscle abscess is a rare complication of epidural analgesia. The adequate approach to this complication is fundamental for a good resolution. The objective of this report was to discuss the diagnosis and treatment of psoas muscle abscess. CASE REPORT: A female patient, 65 years old, with neuropathic pain in the lower limbs, difficult to control with systemic drugs. The patient was treated with epidural opioid and local anesthetic as an alternate treatment. Twenty days after the continuous epidural administration, the patient complained of lumbar pain, headache, and fever. A CT scan of the pelvis showed an abscess of the psoas muscle, thus, closed drainage and antibiotics were indicated. CONCLUSIONS: An adequate, continuous supervision of the patient is necessary when an epidural catheter is placed, and it should continue after its removal. © Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2007.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Epidural tramadol in veterinary medicine has been studied in only a few instances. In this case, 36 dogs submitted to orchiectomy received 6.0 mg/kg of lidocaine combined with 1.0 mg/kg of tramadol, 0.1 mg/kg of morphine or 0.01 ml/kg of 0.9% NaCl by epidural route. Analgesia was assessed at 4, 8, 12, 18 and 24 hours after surgery. There were no differences between morphine and tramadol over the time of evaluation within these groups, and no complementary analgesia was necessary. In the NaCl group, analgesia was needed at 4, 8 and 12 hours. Epidural tramadol provides an analgesic effect comparable to that of morphine during the first 12 hours post-surgery.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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ObjectiveTo evaluate and compare the postoperative analgesia provided by epidural lidocaine, lidocaine/morphine or lidocaine/tramadol in dogs following elective orchiectomy.Study designProspective experimental trial.AnimalsThirty-six mongrel dogs aged 2-8 years old, weighing 6.6-22 kg.MethodsThe dogs received 6.0 mg kg-1 of lidocaine combined with 1.0 mg kg-1 of tramadol, 0.1 mg kg-1 of morphine or 0.01 mL kg-1 of 0.9% NaCl epidurally. Analgesia was assessed at 4, 8, 12, 18 and 24 hours (T4, T8, T12 and T24) after the offset of lidocaine using a scale composed of physiologic and behavioral parameters. Rescue analgesia with morphine (0.2 mg kg-1, IM) was performed if the evaluation score exceeded 10 during the postoperative period. The scores over time were analyzed using the Friedman's two-way analysis of variance and the comparison between groups was made by the Kruskal-Wallis test with statistical significances accepted if p < 0.05.ResultsThere were no differences in the pain scores between the morphine and tramadol groups over time and no rescue analgesia was administered. In the NaCl group, rescue analgesia was needed at T4, T8 and T12. Within this group, the final evaluation times (T18 and T24) had lower pain scores than at T4, T8 and T12.Conclusions and clinical relevanceEpidural lidocaine/tramadol provided an analgesic effect comparable to that of epidural lidocaine/morphine during the first 12 hours after surgical castration without substantial side effects, suggesting that tramadol may be an effective postoperative analgesic in dogs submitted to this surgical procedure.

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Objective-To evaluate analgesic effects of epidurally administered neostigmine alone or in combination with morphine in dogs after ovariohysterectomy.Animals-40 healthy bitches.Procedures-After acepromazine premedication, anesthesia was induced. Dogs randomly received 1 of the following 4 epidural treatments 30 minutes before ovariohysterectomy (n = 10/group): saline (0.9% NaCl) solution (control), morphine (0.1 mg/kg), neostigmine (10 pg/kg), or morphine-neostigmine (0.1 mg/kg and 10 pg/kg, respectively). Analgesia was assessed for 24 hours after surgery by use of a visual analogue.scale (VAS; scale of 0 to 10) or numeric descriptive scale (NDS; scale of 0 to 24) and by the need for supplemental analgesia (morphine [0.5 mg/kg, IM] administered when VAS was >= 4 or NDS was >= 8).Results-Significantly more control dogs (n = 8) received supplemental analgesia, compared with the number of neostigmine-treated dogs (1); no dogs in the remaining groups received supplemental analgesia. Compared with values for the control dogs, the NDS scores were lower for morphine-neostigmine-treated dogs (from 2 to 6 hours and at 12 hours) and for morphine-treated dogs (all time points). The NDS scores were lower for morphine-treated dogs at 3, 12, and 24 hours, compared with values for neostigmine-treated dogs. The VAS was less sensitive than the NDS for detecting differences among groups.Conclusions and Clinical Relevance-Epidurally administered neostigmine reduced the use of supplemental analgesia after ovariohysterectorny in dogs. However, analgesic effects were less pronounced than for epidurally administered morphine or morphine-neostigmine. Adding neostigmine to epidurally administered morphine did not potentiate opioid-induced analgesia.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O rápido progresso obtido nas técnicas cirúrgicas e anestésicas nos últimos anos proporcionou extraordinário aumento das indicações de procedimentos invasivos. Por outro lado, com o envelhecimento da população, o período de recuperação pós-operatória passou a ser motivo de maior preocupação da equipe de saúde. Para tanto, novas técnicas de analgesia foram criadas e desenvolvidas e, dentre elas, destaca-se a Analgesia Controlada pelo Paciente (ACP). em nosso país, o Serviço de Dor Aguda (SEDA) da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos, do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, utiliza há muitos anos esta técnica de analgesia. Com a finalidade de atestar a qualidade do serviço prestado, a pesquisa objetiva verificar a eficácia e segurança do método, assim como identificar e caracterizar a população atendida. MÉTODO: de modo retrospectivo, foram avaliados 679 pacientes tratados pelo SEDA, exclusivamente com o método de ACP, durante três anos. Os pacientes foram incluídos na análise aleatoriamente, sem restrições quanto à idade, ao sexo, ao tipo de cirurgia e considerando-se unicamente a possibilidade de indicação da ACP. Foram estudados os seguintes atributos: sexo, idade, tipo de cirurgia, intensidade da dor, dias de acompanhamento, analgésicos utilizados, vias de administração, ocorrência de efeitos colaterais e complicações da técnica. RESULTADOS: 3,96% dos pacientes submetidos a cirurgias e 1,64% dos internados no período observado foram acompanhados com técnica ACP. A cirurgia torácica foi a mais freqüentemente atendida, com 25% dos pacientes. A morfina foi o medicamento mais utilizado (54,2%), sendo a via peridural a preferencial (49,5%). A escala numérica verbal média foi de 0,8 (0-10). Os efeitos colaterais ocorreram em 22,4% dos doentes tratados. CONCLUSÕES: Os resultados foram considerados excelentes quanto à qualidade da analgesia, embora com ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis, tendo havido boa aceitação da técnica de analgesia pelas clínicas atendidas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias quanto à possibilidade de a analgesia de parto interferir no andamento do trabalho de parto e na vitalidade do recém-nascido. O objetivo deste estudo foi a interação entre analgesia do parto pelas técnicas peridural contínua e duplo bloqueio, com pequena dose de anestésico local, e o tipo de parto ocorrido, pela análise do peso e índice de Apgar do recém-nascido. MÉTODO: Analisaram-se, prospectivamente, os resultados de 168 analgesias de parto (janeiro de 2002 a janeiro de 2003), divididas em quatro grupos: G1 (n = 58) peridural contínua e evolução para parto vaginal; G2 (n = 69) duplo bloqueio e evolução para parto vaginal; G3 (n = 25) peridural contínua e evolução para cesariana; G4 (n = 16) duplo bloqueio e evolução para cesariana. Para G1 foi administrada ropivacaína a 0,125% (12 a 15 mL), para G2, bupivacaína a 0,5% (0,5 a 1 mL), sufentanil (10 mg), por via subaracnóidea. Administrou-se ropivacaína a 0,5%, por via peridural, para o parto vaginal (8 mL) e para cesariana (20 mL). Avaliaram-se idade, peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), idade gestacional (IG), paridade e complicações (hipotensão arterial, bradicardia e hipóxia), e, do recém-nascido, peso e índice de Apgar (1º, 5º e 10º min). RESULTADOS: A maioria das parturientes era primigesta, com gestação de termo (uma IG de 28 semanas e nenhum pós-datismo), com peso, G2 < G4, e, IMC, G2 £ G4. Para o peso do RN, G1 < G3 e G2 < G4, e o Apgar do 1º min, G1 > G3. CONCLUSÕES: As técnicas de analgesia, peridural contínua e duplo bloqueio, com pequenas doses de anestésico local, não apresentaram interação com o resultado do parto, se a análise estiver focalizada no peso e no índice de Apgar do recém-nascido.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este estudo investigou o efeito da ropivacaína, da lidocaína e da associação de lidocaína e xilazina na anestesia epidural de cães. Trinta cães foram tranqüilizados com acepromazina intravenosa, distribuídos em três grupos e submetidos à anestesia epidural no espaço lombo-sacro, com lidocaína 2% com vasoconstrictor (GL), ropivacaína 1% (GR) ou com xilazina associada à lidocaína (GXL). Mensuraram-se as freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), a pressão arterial sistólica (PAS), a concentração final expirada de CO2 (EtCO2), o volume minuto (VM) e a temperatura retal (T). Para avaliação da analgesia somática, utilizou-se o teste do panículo e o teste térmico a 55°C. Os protocolos produziram anestesia da região retro-umbilical, sendo que a associação XL produziu bloqueio anestésico mais cranial, porém causou bradicardia moderada. A duração da anestesia foi mais prolongada nos animais dos grupos GXL (240 min) e GR (250 min), quando comparada as do grupo GL (120 min).