49 resultados para Educator Subjectivity
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Cannot the education reach the universality? Is the universality the annihilation of the individual? Can the individual have his identity preserved as such in the State? Those questions are answered with the attention returned and led to the education. To Hegel the education universalizes the individual insofar as it introduces him into the life of the State in which the subjectivity and individuality are known in fact, preserved and promoted. In the Elements of the Philosophy of Right, Hegel deals with the realization of freedom in the institution of State and identifies it with the realization of freedom. The aim here is to reflect upon the Hegelian comprehension of State towards education, its meaning, signification to the life of the State and its possible repercussions regarding the figures of the subject and individual also nowadays. To Hegel the education supports the State as such because it is the process of the Sate’s awareness along its formation as a living organism. A State that knows itself is a State that is known by its members who do not reach neither the State’s awareness nor themselves’ without the relation that gathers them together as the substantial universality. The education is the means that brings the individuals to the life of the State. Bringing the individual to the life in the State, the education reveals the individual to himself as well as to his true nature, that is, a being in relation to others who are not but himself. The knowledge of oneself in the education happens also through its formalization regarding the specific contents developed and accumulated throughout the history. Here comes the figure of the formal educator through whom the State aims its process of formation. This way Hegel confirms that nobody learns alone and that the universal is precisely this relation.
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Way in the theme of the story of my life and training and electingchildhood as a guide in the works of Benjamin. Narrating a series of reflections on childhood and experience, taking for reading and interpretation of aphorisms that make up my childhood and training as a fellow researcher, a full text simultaneously, is juxtaposed with other texts and authors, intertwining with Benjamin, memory and history in my narrative, in a singular moment, an event. In this course highlight the place ofexperience and their languages, between the know-how, andknowing how to express thinking about childhood and educationevent in the making, which announces the issue of impoverishment and destitution of the experience of life ineducational practice, indicating the possibility resume thembetween school knowledge and practices through different view of childhood and the event, as a teacher. I will continue outliningmy experience in research groups choosing the language and itsinterfaces specifically with art cinema / pictures in the construction of our subjectivity in postmodernity. The methodology is qualitative, will take place within what we call the ethical self. Transcendence is an act and not a process, and yetas an overshooting of history is always historically situated and,therefore, has a concrete context. Using my own journey as an educator / researcher in my path as an area of passage / travel / experience / track / time in the constitution of my subjectivity in my own life story
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The purpose of this article is to analyze the relationship of man with death and its deployment in subjectivity and in aging. With this intent, we first present a brief history of the vision of death over time and after an analysis of the process of aging and dying according to the logic of biopolitical management. With death and old age increasingly distant from the horizons of life, subjectivity has been weakened. Thus, incorporating these aspects as part of existence constitutes one of the challenges to the thought as well as to the building of the self.
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Os argumentos apresentados neste artigo partem de apontamentos etnográficos oriundos de pesquisa antropológica realizada entre travestis que se prostituem. A partir da análise dessas notas, apresentam-se as categorias classificatórias acionadas pelas travestis que se prostituem a fim de, por esses termos, demarcarem diferenças pouco consideradas pelos formuladores de políticas de saúde, mas que são significativas para elas, pois se referem a maneiras singularizadas de subjetividades nas quais gênero, geração, classe e raça estão implicadas. Assim, procura-se explorar como esses marcadores sociais da diferença operam contextual e relacionalmente nas respostas que esses sujeitos têm elaborado frente à sistemática associação entre travestis e aids, e como esses eixos se enfeixam compondo experiências específicas do adoecer e do sofrimento, ao mesmo tempo em que permitem que as travestis mobilizem diversas estratégias de resistência e enfrentamento a processos de estigmatização. A discussão a ser empreendida vale-se do escopo teórico pós-estruturalista, bem como das contribuições do feminismo como crítica epistemológica.
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Este artigo busca analisar a reação individual dos tuberculosos exilados nas cidades-sanatórios paulistas frente às representações sociais que lhes eram imputadas, inclusive pelo agrupamento médico. Como material de estudo utilizou-se escritos memorialísticos que, avaliados na perspectiva da antropologia da doença e do doente, permitem estabelecer a rede de significados elaborados pela comunidade dos enfermos.
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O artigo descreve a trajetória, bem como apresenta as conclusões de pesquisa que resultou em dissertação de mestrado em educação, defendida em 1997, cujo objeto de estudo é o profissional que atua na educação infantil em nosso país. As análises levaram à conclusão de que, ao longo da história, tem-se reforçado a imagem do profissional dessa área como sendo a da mulher naturalmente educadora, passiva, paciente, amorosa, que sabe agir com bom senso, é guiada pelo coração, em detrimento da formação profissional. A não-valorização salarial, a inferioridade perante os demais docentes, a vinculação do seu trabalho com o doméstico e a deficiência articulam-se à difusão da figura mitificada, que não consegue desvincular-se das significações que interligam a mãe e a criança.
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Departing from the theoretical principle of the feminine text as a palimpsest that holds subtextual meanings which, in permanent interaction with the textual surface, disarticulate the oppositional and hierarchical backgrounds of patriarchy, this essay intends to offer a general overview on the narrative instance of space in The Awakening, the most important work by Kate Chopin one of the highlights of Realism in the United States, with the intention to show how the space is itself plenty of and at the same time disseminates into the other narrative elements some inter-dictions to gainsay patriarchy. We intend, in this perspective, to develop an analysis of the space and its subtextual inter-relationships displayed in the symbolic implications of the water, the sea, the circle, and the feminine subjectivity awakening of the work's protagonist.
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As obras de Sade procuram retratar as práticas corruptas e libertinas presentes no regime despótico de Luís XV, apontando invariavelmente a alcova como lugar privilegiado de transformação do corpo e da mente e, ao mesmo tempo, de produção filosófica. A atualidade do pensamento de Sade revela-se no fato de colocar como tendencia da modernidade, a constituição narcísica da subjetividade que, em sua variante político-social, aparece sob a forma do conformismo político. Este artigo pretende apresentar o pensamento de Sade como urna crítica aos liames sociais, o que conduz à ruptura da idéia de pacto social formulada por Rousseau. A doutrina sem compaixão de Sade torna-se filosofia negativa na medida em que fornece os fundamentos da crítica à razão instrumental. Sendo pessimista quanto aos rumos do existente, a teoria sadiana aponta a animalidade humana como possibilidade de transcendencia da artificialidade dos laços sociais.
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O artigo trabalha a noção de amizade em Foucault como um modo de vida que se opõe ao processo de normalização empreendido pelo biopoder. Inicia com uma caracterização acerca do Estado Moderno. Logo após, aborda a historicidade dos processos de subjetivação e de como a atitude frente a estes implica estados de maior autonomia ou sujeição. em seguida, aborda a amizade como resistência à normalização, situando-a em relação ao prazer e à sexualidade. Por fim, discute o papel da filosofia no processo de constituição da amizade, particularmente quanto à possibilidade de pensá-la por meio de uma teoria das relações.
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O objetivo central é discutir a possibilidade de uma ética pertinente ao conjunto de ações atualmente realizadas sob o enfoque da Atenção Psicossocial no campo da Saúde Mental Coletiva. Utilizando o método do ensaio, partirei da análise de algumas proposições importantes sobre a ética na Saúde Mental, presentes na literatura recente, e da experiência de vários anos no campo da Atenção Psicossocial como trabalhador, como assessor clínico-institucional do Ministério da Saúde e como formador de psicoterapeutas. Duas vertentes de análise são consideradas: éticas disciplinares, chamadas éticas da psiquiatria, incluindo uma tentativa importante de complementá-las criticamente sob o enfoque da ética do cuidado, e éticas fundadas em concepções psicanalíticas do sujeito e seu sofrimento, que destacam as dimensões do sujeito como entre social e como entre subjetivo ou entre sentido. Com base nas diretrizes do Sistema Único de Saúde e na psicanálise do campo freudiano, procura-se fundamentar a ética da Clínica na Atenção Psicossocial como ética do cuidar-se - base necessária para a construção do protagonismo dos sujeitos do sofrimento na produção do sentido necessário à superação do sofrimento e demais impasses que motivaram a procura de ajuda, e para a possibilidade de seu reposicionamento no entre social e no entre sentido; componentes da saúde em sintonia com a subjetividade singularizada referenciada nos Ideais socioculturais e no devir desejante. Demonstra-se que essa ética exige dos trabalhadores do campo a superação dialética dos modos de produção de saúde e subjetividade em sintonia com o Modo Capitalista de Produção e seus derivados autoritários.
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O presente artigo discute algumas questões relativas à produção da subjetividade a partir do referencial esquizoanalítico de Deleuze e Guattari. Optamos por discorrer sobre o assunto procurando não nos prendermos, na medida do possível, em conceitos e jargões técnicos. Iniciamos com uma parte mais teórica, na qual colocamos em tela algumas das idéias centrais da Esquizoanálise e sua perspectiva de formação da subjetividade, que entendemos como sendo a argamassa de constituição do mundo, abrindo caminho para uma parte mais prática, na qual analisamos o conto O Espelho, de Machado de Assis, de acordo com a ética estética de valorização da vida que entendemos ser a Esquizoanálise.
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Esta pesquisa visa estudar a produção da subjetividade no contexto institucional de um Seminário Católico. Este estabelecimento funciona em regime de internato no qual atualmente 70 seminaristas estudam Filosofia durante 3 anos, numa etapa preparatória para o sacerdócio. Pesquisamos o funcionamento da vida institucional através da observação participante e utilizamos entrevistas semi-estruturadas para entender como o seminarista experiencia sua vida. Os resultados preliminares indicam que a vida no contexto institucional do Seminário produz diversas modalizações da subjetividade nos seminaristas internados no estabelecimento: há uma perda considerável de autonomia pessoal, da liberdade de ir e vir, agir e decidir, originando comportamentos de dependência excessiva, de resistência à mudança, de conversão ao papel proposto, de rivalidade fraterna. A contradição detectada entre o aparelho repressivo e o discurso participativo parece produzir nos indivíduos características marcadas pela clivagem e pela recusa.
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Dans cet article on cherche à identifier les effets de l'institutionnalisation dans la production de la subjectivité dans un établissement scolaire total. La recherche est basée sur le roman «O Ateneu » de Raul Pompeia, analysé à partir de la théorie de Goffman (1961-1987) relative aux institutions totales. on décrit l itinéraire moral que le personnage Sergio développe, à son entrée à l'internat, évoquant les vicissitudes par lesquelles il passe dans ce contexte institutionnel : période d'adaptation, crises évolutives, initiations sexuelles, problèmes de rivalités, etc. les établissements totaux semblent s'organiser d'une façon caractéristique et fonctionner de manière autonome. on pourra comprendre les problèmes sociaux et les effets sur la subjectivité produite par les institutions totales par l étude des relations de pouvoir subjacentes à ces types d'établissements. Le temps pendant lequel un individu vit comme interné peut laisser des marques profondes dans sa subjectivité et se configure comme un thème personnel approprié.
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Neste artigo, apresentamos um caso da literatura relativo ao internato escolar por meio do qual exemplificamos e discutimos alguns aspectos da violência e subjetividade na instituição total. Utilizamos as análises de Goffman sobre as instituições totais e algumas hipóteses psicanalíticas a respeito da agressividade para a leitura de O Jovem Törless , de Robert Musil. Instituições totais parecem ultrapassadas, mas elas persistem na atualidade: FEBENS, asilos, orfanatos, conventos, prisões, quartéis, manicômios, seminários para formação de padres, etc. Nossa pesquisa visa ao desvelamento do modo de funcionamento dessas instituições e a explicitação de seus efeitos na produção da subjetividade daqueles que delas participam. Concluímos que no paralelo que podemos estabelecer entre os fins educativos do internato escolar e os objetivos terapêutico-correcionais do hospital psiquiátrico e da prisão, existe mais do que uma simples analogia.