5 resultados para ENH

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Introdução: Hanseníase e Tuberculose são enfermidades associadas à supressão da imunidade celular do tipo TH1. As manifestações clínicas da hanseníase são usualmente cutâneas e da tuberculose (Tbc) tegumento-pulmonares. O objetivo é demonstrar a presença de ambas as enfermidades no mesmo paciente. Relato do caso: Paciente masculino, 59 anos, em uso de prednisona 40mg/d há 6 meses devido a um quadro “alérgico”, com queixa de úlcera peri-anal dolorosa e sangrante. Ao exame apresentava úlcera fagedênica peri-anal e inguinal fistulizado e pápulas normocrômicas no antebraço. Histopatológico de lesão nodular e da úlcera mostra infiltrado granulomatoso com BAAR +,interpretado como hanseníase multibacilar. O tratamento não resultou em melhora das lesões inguinais e perianal. Novos exames demonstraram serem as lesões ulceradas causadas pelo Mycobacterium tuberculosis, por cultura, e as lesões pápulo-nodulares serem Mycobacterium leprae, por PCR. Tratamento para ambas foi eficaz. O M.leprae e M.tuberculosis são patógenos intracelulares obrigatórios e a defesa do hospedeiro está diretamente associada à imunidade celular. Mesmo em países endêmicos para ambas as enfermidades a associação das duas doenças é de ocorrência excepcional. O uso da corticoterapia utilizada para quadro alérgico (ENH) facilitou a ocorrência da Tbc. O caso relata a importância dos métodos auxiliares diagnósticos em caso de difícil interpretação clínica.

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Introdução: A Hanseníase, em pacientes de formas multibacilares, pode apresentar episódios reacionais de Eritema Nodoso Hansênico, que podem ocorrer antes, durante e após o tratamento, causando neurites, iridociclites e orquiepidimites, levando a sequelas importantes, como cegueira e incapacidade motora. Objetivo: observar a freqüência de surtos de ENH de acordo com o tratamento com PQT e o número de vezes em que se repetiu. Métodos: ocorrência de ENH em pacientes com hanseníase multibacilar. Resultados: Foram avaliados 344 pacientes, 59,88% da forma MB; destes, 59,2% apresentaram ENH. A faixa etária variou de 12 a 86 anos, a maioria, 51,63%, entre 40-59 anos; dois (1,63%) eram menores de 15 anos; 52 eram da forma D e 70 da V; 66,39% do sexo masculino e 33,60% do feminino. Os episódios reacionais variaram de 1 a 17 por paciente; 16,39% o apresentaram uma vez e 17,21% acima de 7; 40,77% não o apresentaram. No geral, 68,02% apresentaram mais de três episódios. Quanto ao tratamento, em 8,19% o episódio manifestou-se antes do início, em 64,75% durante e em 30,32%, após. 51,63% apresentaram durante e após. Observou-se que em 63,11% o IB foi considerado alto, maior ou igual a 3 +++. Conclusão: considerou-se elevados o número de pacientes que o apresentaram e o número de repetições acima de 3 vezes, o que aumenta os riscos dos danos e seqüelas. Todas as medidas para evitá-lo devem consideradas.

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Introdução: A hanseníase é doença crônica que pode ter seu curso interrompido por episódios reacionais tipo 1 e 2 ou ENH, sendo que estes podem ser repetitivos, com conseqüentes danos ao paciente.A talidomida é a medicação de eleição para o controle, desde 1965. Objetivo: Evitar repetição de episódios reacionais. Material e Método: Após o controle da reação com dose tradicional, utilizou-se 100mg/d, pelo período de seis meses, com acompanhamento por seis meses após a suspensão. Resultados: Foram avaliados 42 pacientes MB, 39 (92,85%) da forma V e 3(7,15%) da D, que apresentaram ENH, como primeiro episódio ou repetição, 33(78,6%) do sexo masculino e9(21,4%) do feminino. As idades variaram de 18 a 84 anos, predomínio acima de 49 anos.Não se observou repetição em 100% dos pacientes durante o uso dessa dose.Durante a observação clinica, 33(78,6%)continuaram sem apresentar reação e9(21,4%), todos da forma V,a apresentaram, de forma leve,sem sinais e sintomas, controlada com antinflamatórios não hormonais. Não houve efeitos adversos. Conclusões: sugere-se o uso da talidomida, 100mg/ dia, como manutenção, que foi efetiva, impedindo a repetição das reações tipo 2.