7 resultados para Coastal Processes
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Settlement rate may not reflect larval supply to coastal waters in different marine invertebrates and demersal fishes. The importance of near-shore oceanography and behaviour of late larval stages may be underestimated. The present study conducted neustonic sampling over station grids and along full-length transects at two embayments in south-eastern Brazil to (1) compare diurnal and nocturnal occurrence of most frequent decapod stages to assess their vertical movements, (2) describe the formation of larval patches and (3) measure competence of crab megalopae according to their distance to recruitment grounds. Several shrimp species apparently undergo a diel vertical migration, swimming crab megalopae showed no vertical movements and megalopae of the intertidal crab Pachygrapsus transversus revealed a reversed vertical migration. During the day, crab megalopae aggregated in convergence zones just below surface slicks. These larvae consisted of advanced, pre-moult stages, at both mid-bay and near-shore patches. Competence, measured as the time to metamorphosis in captivity, was similar between larval patches within each taxon. Yet, subtidal portunids moulted faster to juveniles than intertidal grapsids, possibly because they were closer to settlement grounds. Megalopae of Pachygrapsus from benthic collectors moulted faster than those from bay areas. These results suggest that alternative vertical migration patterns of late megalopae favour onshore transport, and actual competence takes place very close to suitable substrates, where larvae may remain for days before settlement. Lack of correlation between larval supply and settlement for Pachygrapsus suggests that biological processes, besides onshore transport, may play an important role in determining settlement success of coastal crabs.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Natural Conditions and Environmental Impacts in a Coastal Hydrographic Basin in the Brazilian Amazon
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
For meroplanktonic larvae that must settle in coastal areas, their successful return to the shore is determined largely by physical transport processes; however, many organisms perform vertical movements to aid successful recruitment. In this study, daytime tidal vertical migration of megalopae of the velvet swimming crab Necora puber was investigated across two different exposures in the shallow waters of Plymouth Sound. Crabs were collected using a plankton net at the surface and near the bottom during flood and ebb tides. Distribution of the pelagic postlarvae was patchy and the abundance varied spatially in tens and thousands of metres. In temporal scales, the annual pattern was dominated by low occurrence of megalopae, punctuated by episodic peaks of high abundance. Most megalopae were collected at the surface irrespective of the tidal phase. The effect of wave exposure on the vertical migration of megalopae was not clear, although there was a general higher abundance of megalopae on exposed shores. Daytime abundance in the water column appears to be regulated by the tidal cycle, as megalopae were more abundant during flood than ebb tides. Although the megalopae do not appear to make large vertical migrations, this behaviour should produce a net shoreward transport. © 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)