186 resultados para Citologia vaginal
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Neste estudo, foram utilizadas 7 cadelas sem raça definida, adultas e hígidas, copuladas com macho hígido, após exame andrológico, para acompanhamento das variações hormonais de progesterona, 17b-estradiol e cortisol a partir do final do próestro, durante o estro e diestro gestacional em fêmeas da espécie canina. As avaliações séricas do cortisol foram iniciadas no período de estro. A citologia vaginal esfoliativa foi utilizada como parâmetro auxiliar para a determinação das fases do ciclo estral, mais especificamente para análise do melhor momento para cópula, através da presença das células superficiais queratinizadas visibilizadas nas lâminas. Os resultados obtidos mostraram concentrações médias de progesterona elevando-se discretamente no final do próestro (de 1,56 para 2,85ng ml-1), concomitante com o início do declínio dos valores de estradiol no mesmo período (de 20,93 para 18,81pg ml-1). Durante a gestação pôde-se observar concentrações elevadas de progesterona (36,90ng ml-1), havendo declínio apenas no terço final (4,10ng ml-1), quando também pôde ser notada, por um momento, ligeira elevação das concentrações médias de 17b-estradiol (2,46pg ml-1). O aumento do cortisol sérico foi notado na última semana da gestação havendo, antes disso, alterações significativas (P<0,05) nas concentrações séricas baseadas nos padrões descritos em literatura. No pós-parto imediato a redução do cortisol sérico (6,52ng ml-1) foi considerada relevante de acordo com as concentrações detectadas na última semana da gestação (22,27ng ml-1). A progesterona esteve mantida em níveis basais no pós-parto imediato (< 1ng ml-1).
Resumo:
O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram estudados tumores de mama em cadelas, comparando o seu padrão citológico, obtido através da Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAAF), com os resultados da histopatologia. Num período de um ano, as cadelas trazidas ao Hospital Veterinário -- UNESP -- Câmpus de Jaboticabal foram submetidas a exérese cirúrgica dos tumores mamários. As amostras foram avaliadas de acordo com parâmetros estruturais utilizados nos tumores mamários humanos, como grau de atipia, critérios nucleares, padrão de cromatina e nucléolos, alta celularidade e pouca coesão intercelular. Utilizaram-se estes critérios para diferenciar tumores mamários benignos de malignos com 63% de diagnósticos concordantes, sensibilidade de 73% e especificidade de 83%. Nossos dados mostraram ter uma correlação positiva com o prognóstico, demonstrando que é possível reconhecer variáveis estruturais de malignidade na citopatologia para obter um diagnóstico precoce e um prognóstico seguro.
Resumo:
This study aimed to determine the frequency of Chlamydia trachomatis (CT) infection among high risk Brazilian women and evaluate its association with vaginal flora patterns.This was a cross-sectional study, performed in an outpatient clinic of Bauru State Hospital, So Paulo, Brazil. A total of 142 women were included from 2006 to 2008. Inclusion criteria was dyspareunia, pain during bimanual exam, presence of excessive cervical mucus, cervical ectopy or with three or more episodes of abnormal vaginal flora (AVF) in the previous year before enrollment. Endocervical CT testing was performed by PCR. Vaginal swabs were collected for microscopic assessment of the microbial flora pattern. Gram-stained smears were classified in normal, intermediate or bacterial vaginosis (BV), and recognition of Candida sp. morphotypes. Wet mount smears were used for detection of Trichomonas vaginalis and aerobic vaginitis (AV).Thirty-four of 142 women (23.9%) tested positive for CT. AVF was found in 50 (35.2%) cases. The most frequent type of AVF was BV (17.6%). CT was strongly associated with the presence of AV (n = 7, 4.9%, P = 0.018), but not BV (n = 25, 17.6%, P = 0.80) or intermediate flora (n = 18, 12.7%, P = 0.28).A high rate of chlamydial infection was found in this population. Chlamydia infection is associated with aerobic vaginitis.
Resumo:
Objetivou-se identificar a prevalência das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco, sua associação à sintomatologia referida e exame ginecológico. É estudo quantitativo, descritivo e transversal, desenvolvido no serviço público de atenção básica de Botucatu, SP, no período de 2006 a 2008, com 289 gestantes, amostradas de forma estratificada por unidade. Realizou-se exame do conteúdo vaginal, utilizando-se coloração pelo método de Gram e pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio líquido de Diamond. Desconsiderando-se as associações, a prevalência de flora vaginal alterada foi de 49,5%, sendo as mais frequentes: vaginose bacteriana (20,7%), candidíase vaginal (11,8%) e flora intermediária (11,1%). Os dados apontam elevada prevalência das alterações de flora vaginal, com pouca associação à sintomatologia, mas associação com achados do exame ginecológico. Considerando-se as repercussões maternas e perinatais indesejáveis e a prática laboratorial exequível, sugere-se o estabelecimento de rotina para diagnóstico das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Background: To evaluate associations between alterations in vaginal flora and clinical symptoms in low-risk pregnant women. Methods: Vaginal specimens from 245 pregnant women were analyzed by microscopy for vaginal flora. Signs and symptoms of vaginal infection were determined by patient interviews and gynecologic examinations. Results: Abnormal vaginal flora was identified in 45.7% of the subjects. The final clinical diagnoses were bacterial vaginosis (21.6%), vaginal candidosis (10.2%), intermediate vaginal flora (5.2%), aerobic vaginitis (2.9%), mixed flora (2.9%) and other abnormal findings (2.9%). The percentage of women with or without clinical signs or symptoms was not significantly different between these categories. The presence of vaginal odor or vaginal discharge characteristics was not diagnostic of any specific flora alteration; pruritus was highly associated with candidosis (p < 0.0001). Compared to women with normal flora, pruritus was more prevalent in women with candidosis (p < 0.0001), while vaginal odor was associated with bacterial vaginosis (p = 0.0026). Conclusion: The prevalence of atypical vaginal flora is common in our low-risk pregnant population and is not always associated with pathology. The occurrence of specific signs or symptoms does not always discriminate between women with different types of atypical vaginal flora or between those with abnormal and normal vaginal flora. Copyright (C) 2010 S. Karger AG, Basel
Resumo:
Objective: The objective was to analyze the effect of raloxifene oil the vaginal epithelium of postmenopausal women.Study design: In this non-randomized clinical trial, 80 women (mean age = 60.6 years) were prospectively studied. Forty patients received 60 mg/day of raloxifene (RG), and 40 women constituted it non-treated control group (CG), paired by age and time since menopause. The treated group consisted of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with a diagnosis of infection ill the lower genital tract and using hormone therapy (HT) up to 6 months prior to the study were excluded. Vaginal smears were collected at baseline and after 6 months of intervention. The vaginal maturation value (VMV) was determined, and counts of superficial, intermediate and parabasal cells were performed. Smears were analyzed by only one cytopathologist who was blinded to patient data. The t-test, Wilcoxon test, and Chi-Squared test were used in the statistical analysis.Results: The study groups were homogeneous regarding age, time since menopause, parity, HT use, smoking, and body mass index. No statistically significant differences were observed in VMV median values (RG, 39.7 and 35.7; CG, 50.0 and 50.0, respectively) or in the percentage of superficial, intermediate and parabasal cells between the groups at baseline and after 6 months (p > 0.05). There was no significant correlation between VMV and age, time since menopause, previous HT use, or body mass index, in either of the groups.Conclusion: Treatment with raloxifene for 6 months has no effect on the maturation of the vaginal epithelium ill postmenopausal women with osteoporosis. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)