18 resultados para Apache II
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJETIVO: Comparar características clínicas e evolução de pacientes com e sem injúria renal aguda adquirida em unidade de terapia intensiva geral de um hospital universitário terciário e identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de injúria renal aguda e à mortalidade. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional com 564 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em unidade de terapia intensiva geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu por 2 anos consecutivos (de maio de 2008 a maio de 2010), divididos em 2 grupos: com injúria renal aguda adquirida (G1) e sem injúria renal aguda adquirida (G2). RESULTADOS: A incidência de injúria renal aguda foi 25,5%. Os grupos diferiram quanto à etiologia da admissão em unidade de terapia intensiva (sepse: G1:41,6% x G2:24,1%, p<0,0001 e pós operatório neurológico 13,8% x 38,1%, p<0,0001), idade (56,8±15,9 x 49,8± 17,8 anos, p< 0,0001), APACHE II (21,9±6,9 x 14,1±4,6, p<0,0001), ventilação mecânica (89,2 x 69,1%, p<0,0001) e uso de drogas vasoativas (78,3 x 56,1%, p<0,0001). Com relação aos fatores de risco e às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de diabetes mellitus, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal crônica e uso de anti-inflamatórios não hormonais (28,2 x 19,7%, p=0,03; 23,6 x 11,6%, p=0,0002, 21,5 x 11,5%, p< 0,0001 e 23,5 x 7,1%, p<0,0001, respectivamente). O tempo de internação e a mortalidade foram superiores nos pacientes que adquiriram injúria renal aguda (6,6 ± 2,7 x 12,9± 5,6 dias p<0,0001 e 62,5 x 16,4%, p<0,0001). À análise multivariada foram identificados como fatores de risco para injúria renal aguda, idade>55 anos, APACHE II>16, creatinina (cr) basal>1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais (OR=1,36 IC:1,22-1,85, OR=1,2 IC:1,11-1,33, OR=5,2 IC:2,3-11,6 e OR=2,15 IC:1,1-4,2, respectivamente) e a injúria renal aguda esteve independentemente associada ao maior tempo de internação e à mortalidade (OR=1,18 IC:1,05-1,26 e OR=1,24 IC:1,09-1,99 respectivamente). À análise da curva de sobrevida, após 30 dias de internação, a mortalidade foi de 83,3% no G1 e 45,2% no G2 (p<0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de injúria renal aguda é elevada em unidade de terapia intensiva, os fatores de riscos independentes para adquirir injúria renal aguda são idade >55 anos, APACHE II>16, Cr basal >1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais e a injúria renal aguda é fator de risco independente para o maior tempo de permanência em unidade de terapia intensiva e mortalidade.
Resumo:
There is no consensus in the literature on the best renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), with both hemodialysis (HD) and peritoneal dialysis (PD) being used as AKI therapy. However, there are concerns about the inadequacy of PD as well as about the intermittency of HD complicated by hemodynamic instability. Recently, continuous replacement renal therapy (CRRT) have become the most commonly used dialysis method for AKI around the world. A prospective randomized controlled trial was performed to compare the effect of high volume peritoneal dialysis (HVPD) with daily hemodialysis (DHD) on AKI patient survival. A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to HVPD or DHD in a tertiary-care university hospital. The primary end points were hospital survival rate and renal function recovery, with metabolic control as the secondary end point. Sixty patients were treated with HVPD and 60 with DHD. The HVPD and DHD groups were similar for age ( 64.2 +/- 19.8 and 62.5 +/- 21.2 years), gender ( male: 72 and 66%), sepsis ( 42 and 47%), hemodynamic instability ( 61 and 63%), severity of AKI ( Acute Tubular Necrosis-Index Specific Score (ATN-ISS): 0.68 +/- 0.2 and 0.66 +/- 0.2), Acute Physiology, Age, and Chronic Health Evaluation Score (APACHE II) (26.9 +/- 8.9 and 24.1 +/- 8.2), pre-dialysis BUN (116.4 +/- 33.6 and 112.6 +/- 36.8mg per 100 ml), and creatinine ( 5.8 +/- 1.9 and 5.9 +/- 1.4 mg per 100 ml). Weekly delivered Kt/V was 3.6 +/- 0.6 in HVPD and 4.7 +/- 0.6 in DHD ( P<0.01). Metabolic control, mortality rate ( 58 and 53%), and renal function recovery ( 28 and 26%) were similar in both groups, whereas HVPD was associated with a significantly shorter time to the recovery of renal function. In conclusion, HVPD and DHD can be considered as alternative forms of RRT in AKI.
Continuous peritoneal dialysis compared with daily hemodialysis in patients with acute kidney injury
Resumo:
Background: In some parts of the world, peritoneal dialysis is widely used for renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), despite concerns about its inadequacy. It has been replaced in recent years by hemodialysis and, most recently, by continuous venovenous therapies. We performed a prospective study to determine the effect of continuous peritoneal dialysis (CPD), as compared with daily hemodialysis (dHD), on survival among patients with AKI.Methods: A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to receive CPD or dHD in a tertiary-care university hospital. The primary endpoint was hospital survival rate; renal function recovery and metabolic, acid-base, and fluid controls were secondary endpoints.Results: of the 120 patients, 60 were treated with CPD (G1) and 60 with dHD (G2). The two groups were similar at the start of RRT with respect to age (64.2 +/- 19.8 years vs 62.5 +/- 21.2 years), sex (men: 72% vs 66%), sepsis (42% vs 47%), shock (61% vs 63%), severity of AKI [Acute Tubular Necrosis Individual Severity Score (ATNISS): 0.68 +/- 0.2 vs 0.66 +/- 0.22; Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II: 26.9 +/- 8.9 vs 24.1 +/- 8.2], pre-dialysis blood urea nitrogen [BUN (116.4 +/- 33.6 mg/dL vs 112.6 +/- 36.8 mg/dL)], and creatinine (5.85 +/- 1.9 mg/dL vs 5.95 +/- 1.4 mg/dL). In G1, weekly delivered Kt/V was 3.59 +/- 0.61, and in G2, it was 4.76 +/- 0.65 (p < 0.01). The two groups were similar in metabolic and acid-base control (after 4 sessions, BUN < 55 mg/dL: 46 +/- 18.7 mg/dL vs 52 +/- 18.2 mg/dL; pH: 7.41 vs 7.38; bicarbonate: 22.8 +/- 8.9 mEq/L vs 22.2 +/- 7.1 mEq/L). Duration of therapy was longer in G2 (5.5 days vs 7.5 days; p = 0.02). Despite the delivery of different dialysis methods and doses, the survival rate did not differ between the groups (58% in G1 vs 52% in G2), and recovery of renal function was similar (28% vs 26%).Conclusion: High doses of CPD provided appropriate metabolic and pH control, with a rate of survival and recovery of renal function similar to that seen with dHD. Therefore, CPD can be considered an alternative to other forms of RRT in AKI.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar comparativamente características clínicas e evolução de pacientes com e sem IRA adquirida em UTI geral de um hospital universitário terciário. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com 263 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em UTI Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de julho de 2007 a abril de 2008. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 31,2%. Os grupos foram semelhantes quanto ao sexo e diferiram quanto à etiologia da admissão em UTI (sepse: 31,7% x 13,1%, p < 0,0001, pós-operatório: 11% x 43%, p < 0,0001), idade (59,6 ± 18,1 x 50,2 ± 18,6 anos, p < 0,0001), APACHE II: (21 ± 11,1 x 11 ± 4,8, p = 0,002), oligúria (67,7% x 4,5%, p < 0,0001), presença de ventilação mecânica (81,7 x 57,7%, p = 0,0014), uso de drogas vasoativas (62,2 x 32,6%, p < 0,0001) e enfermaria de procedência (PS: 22 x 14,5%, p = 0,02 e centro cirúrgico: 42,7 x 62,6%, p = 0,03). Quanto às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de HAS e IRC (42,6 x 35,9%, p = 0,005 e 15,8 x 2,1%, p = 0,04, respectivamente) e semelhantes quanto à presença de diabetes e ICC (19,5 x 11%, ns e 6 x 1,1%, ns, respectivamente). A mortalidade foi superior nos pacientes que contraíram IRA (62,1 x 16,5%, p < 0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de IRA é elevada em UTI e presente em pacientes com parâmetros clínicos e índices prognósticos de maior gravidade, o que justifica a maior mortalidade observada neles.
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dentre as indicações mais freqüentes de sedação em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão a instituição e a manutenção de ventilação artificial, a ansiedade e procedimentos desconfortáveis ou dolorosos. O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar as indicações e as técnicas mais comuns de sedação em pacientes graves internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP) durante um período de 11 meses. MÉTODO: Após terem sido excluídos os pacientes que permaneceram na UTI menos de 24 horas ou estavam sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), a amostra ficou reduzida a 307 pacientes. Foram analisadas as técnicas mais utilizadas, as indicações de sedação e a associação de bloqueadores neuromusculares. RESULTADOS: A sedação foi administrada em 37,4% dos pacientes. Entre as indicações de sedação estão os distúrbios de natureza psiquiátrica, como delírio, agitação, medo e ansiedade. Estas corresponderam a 25,77% de todas as indicações. A maioria dos pacientes ventilados artificialmente também necessita de sedativos. Instalação e manutenção de ventilação mecânica corresponderam à maioria das indicações, em torno de 57,73% dentre os pacientes sedados. Procedimentos como intubação traqueal e broncoscopia tiveram 11,34% das indicações e controle do metabolismo (coma barbitúrico e tétano), 5,15%. As técnicas mais comumente utilizadas incluíram opióides isolados ou associados a benzodiazepínicos. Neste estudo, o fentanil foi utilizado em 58% das técnicas, isoladamente, e em 21,64% associado ao midazolam. Haloperidol, diazepam, propofol e tiopental somaram 19,5%. Bloqueadores neuromusculares foram utilizados em 22,7% dos casos em pacientes ventilados artificialmente. CONCLUSÕES: A sedação é recurso terapêutico freqüente em Terapia Intensiva, comumente utilizada para facilitar a ventilação artificial e tratar os problemas de natureza psiquiátrica. Fentanil, isoladamente ou em associação com midazolam, foi o agente mais utilizado.
Resumo:
A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofaríngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.
Resumo:
CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.
Resumo:
Background. Peritoneal dialysis (PD) is still widely used for acute renal failure (ARF) in developing countries despite concerns about its inadequacy. Continuous PD has been evaluated in ARF by analyzing the resolution of metabolic abnormality and normalization of plasma pH, bicarbonate, and potassium.Methodology: A prospective study was performed on 30 ARF patients who were assigned to high-dose continuous PD (Kt/V = 0.65 per session) via a flexible catheter (Tenckhoff) and automated PD with a cycler. Fluid removal, pH and metabolic control, protein Loss, and patient outcome were evaluated.Results: Patients received 236 continuous PD sessions; 76% were admitted to ICUs. APACHE II score was 32.2 +/- 8.65. BUN concentrations stabilized after 3 sessions, creatinine after 4, and bicarbonate and pH after 2. Fluid removal was 2.1 +/- 0.62 L/day. Creatinine and urea clearances were 15.8 +/- 4.16 and 17.3 +/- 5.01 mL/minute respectively. Normalized creatinine clearance and urea Kt/V values were 110.6 +/- 22.5 L/week/1.73 m(2) body surface area and 3.8 +/- 0.6 respectively. Solute reduction index was 41% +/- 6.5% per session. Serum albumin values remained stable in spite of considerable protein tosses (median 21.7 g/day, interquartile range 9.1 - 29.8 g/day). Regarding ARF outcome, 23% of patients presented renal function recovery, 13% remained on dialysis after 30 days of follow-up, and 57% died.Conclusion: High-dose continuous PD by flexible catheter and cycler was an effective treatment for ARF. It provided high solute removal, allowing appropriate metabolic and pH control, and adequate dialysis dose and fluid removal. Continuous PD can therefore be considered an alternative to other forms of renal replacement therapy in ARF.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
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Introduction: Prognostic factors are used in the Intensive Care Unit (ICU) to predict morbidity and mortality , especially in patients on mechanical ventilation (MV ) . Training protocols are used in MV patients with the aim of promoting the success of the weaning process. Objective: To assess which variables determine the outcome of patients undergoing mechanical ventilation and compare the effects of two protocols for weaning. Method: Patients under MV for more than 48 hours had collected the following information: sex, age , ideal weight, height , Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), risk of mortality, Glasgow Coma Scale (GCS) and index Quick and perfunctory (IRRS) breathing. Patients with unsuccessful weaning performed one of weaning protocols: Progressive T - tube or tube - T + Threshold ® IMT. Patients were compared for outcome (death or non- death in the ICU ) and the protocols through the t test or Mann-Whitney test was considered significant when P <0.05. Results: Of 128 patients evaluated 56.25% were men, the mean age was 60.05 ± 17.85 years and 40.62 % patients died, and they had higher APACHE II scores, mortality risk, time VM and IRRS GCS and the lower value (p<0.05). The age, initial and final maximal inspiratory pressure, time of weaning and duration of MV was similar between protocols. Conclusion: The study suggests that the GCS, APACHE II risk of mortality, length of MV and IRRS variables determined the evolution of MV patients in this sample. Not found differences in the variables studied when comparing the two methods of weaning.