36 resultados para Antocianinas

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Este trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de antocianinas no suco e as características físicas e químicas dos frutos de oito variedades de laranjas sanguíneas e de laranja Valência, e, também, verificar os efeitos do armazenamento dos frutos a 10ºC, durante um período de até 60 dias, nos parâmetros avaliados. Os teores de antocianina foram determinados utilizando-se de um método espectrofotométrico, assim como dez características físicas e químicas dos frutos e dos sucos foram avaliadas antes e durante o armazenamento. Todas as variedades de laranja avaliadas apresentaram naturalmente baixos teores ou nenhum teor de antocianina no suco. O armazenamento durante um período de até 60 dias, em baixa temperatura, possibilitou acúmulo significativo de antocianina no suco, porém de maneira desigual nas variedades de laranjas sanguíneas testadas. As variedades Moro foram as que apresentaram suco contendo os maiores teores de antocianina no final do armazenamento. À exceção de duas variedades, Sanguinelli (Marrocos e Polidari), as demais variedades sanguíneas avaliadas podem ser consideradas como semelhantes entre si e adequadas ao consumo. O armazenamento dos frutos a 10ºC, durante o período máximo de 60 dias, alterou significativamente somente as variáveis: largura de frutos, teor de SS, acidez e o rendimento de suco.

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A espécie Eichhornia crassipes (Pontederiaceae) é uma macrófita aquática conhecida popularmente como aguapé. É utilizada na descontaminação de ambientes aquáticos poluídos, pois possui alta capacidade de absorver e tolerar elevadas quantidades de íons metálicos. Segundo estudos, o cádmio é um dos metais mais absorvidos por essa espécie, que apresenta maior acúmulo em raízes em relação às partes aéreas. O objetivo desse trabalho foi verificar se a produção de antocianinas do aguapé é alterada pela presença de íons Cd(II) nos tecidos. Foram realizados experimentos in vivo submetendo os espécimes à solução nutritiva contendo ou não íons cádmio. Os extratos metanólicos acidificados com HCl das raízes foram analisados por CLAE-UV e fracionados por CC (C18 e Sephadex), seguidos por CLAE semipreparativa. Após as análises por CLAE-DAD-EM foi possível propor a estrutura de duas antocianidinas: delfinidina e delfinidina substituída por um grupo metoxílico (C16H13O8, 333,0609)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A anomalia do epicarpo da goiaba, comumente relatada por agricultores e técnicos como o anelamento juvenil da goiaba, tem causado preocupação devido à desinformação sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi analisar quimicamente as concentrações de substâncias fenólicas e carotenoides na região do epicarpo de goiabas afetadas pelo anelamento, visando a caracterizar essa anomalia previamente relatada. Foram analisadas substâncias fenólicas (taninos, flavonas/flavonóis, antocianinas e fenóis totais) e carotenoides em epicarpos de frutos verdes e maduros de goiabeiras cv. Paluma, com e sem anomalia. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, sendo estabelecidos seis tratamentos com o epicarpo dos frutos maduro sem anomalia na região inferior (FMSI); frutos maduros sem injuria na região superior (FMSS); frutos verdes sem anomalia na região inferior (FVSI); frutos verdes sem anomalia na região superior (FVSS); frutos verdes com anomalia na região inferior (FVCI); frutos verdes com anomalia na região superior (FVCS). Dentre as substâncias analisadas, os carotenoides, os taninos e os fenóis totais mostram indicativos para a caracterização do anelamento. Tanto substâncias fenólicas quanto carotenoides apresentam propriedades antioxidantes e, dessa forma, poderiam estar relacionadas à defesa antioxidante causada por um fator de estresse ainda desconhecido, que promove o anelamento característico apresentado pelas goiabas.

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A fruta jambolão (Syzygium cumini Lamarck) é uma fruta de coloração roxa intensa e sabor agradável. Dado que não há na literatura nenhum relato de seu aproveitamento industrial, a produção de geléia de jambolão tornou-se uma interessante atividade de pesquisa. Este trabalho objetivou a elaboração e a avaliação das características físico-químicas e sensoriais da geléia obtida do jambolão. A fruta apresentou a seguinte composição química: cinzas, 0,34%; lipídeos, 0,30%; proteínas, 0,67%; carboidratos, 10,07%; fibras, 0,28%; umidade, 87,75%; frutose, 0,4%; glicose, 0,6%; antocianinas totais, 0,276%; substâncias pécticas, 0,245%; acidez titulável, 5,91%; sólidos solúveis, 9,00%; e pH, 3,9. A geléia obtida apresentou a seguinte composição: açúcares redutores, 20,99%; não-redutores, 18,01%; açúcares totais, 39,00%; pH, 3,42; sólidos solúveis, 67ºBrix; acidez titulável, 5,47%; e umidade, 29,63%. A análise sensorial foi realizada por uma equipe de 50 provadores não treinados que avaliaram os atributos cor, aparência, odor, textura, sabor e avaliação global, pelo método de escala hedônica com nove pontos. Os resultados obtidos mostraram que o atributo cor foi o que mais agradou aos provadores, o atributo odor foi o menos apreciado. em conclusão, o estudo de análise sensorial revelou uma aceitação satisfatória da geléia de jambolão.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Malva sylvestris é comumente confundida com Pelargonium graveolens e Pelargonium odoratissimum devido às semelhanças na morfologia foliar. As folhas de M. sylvestris possuem antocianinas com propriedades citotóxicas, antiinflamatória, antitumoral e antioxidante já comprovadas cientificamente. As folhas de P. odoratissimum apresentam óleo essencial com propriedades antibacteriana e espasmolítica, e o óleo essencial da folha de P. graveolens possui atividade antimicrobiana e antifúngica. O objetivo deste estudo foi analisar morfo-anatomicamente as folhas destas espécies, apontando diferenças que possam ser utilizadas para esclarecer controvérsias na sua utilização como planta medicinal. Com a finalidade de se comparar anatomicamente a estrutura de cada planta, as amostras foram observadas por Microscopia de Luz e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A anatomia foliar entre as espécies foi bem distinta. Malva sylvestris apresentou tricomas do tipo capitado, estrelado e tector, além de drusas e células mucilaginosas. A distinção entre P. graveolens e P. odoratissimum foi observada em relação aos tricomas. Ambas as espécies apresentaram tricomas glandulares e tectores, sendo que P. graveolens se diferencia pela maior altura dos tricomas tectores e menor quantidade destes em relação ao P. odoratissimum. Este trabalho permitiu constatar diferenças anatômicas, auxiliando na taxonomia e classificação entre estas espécies.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)