174 resultados para Animais frugivoros

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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Sabiás e sanhaços estão entre as aves frugívoras mais comuns em áreas urbanas, sendo os primeiros com ampla distribuição e sanhaços com distribuição neotropical, onde dispersam sementes de uma variedade de espécie de plantas. Analisei o uso do hábitat e aspectos da ecologia, como densidade, abundância, uso do tempo e de hábitats das espécies de sabiás e sanhaços presentes no campus da UNESP de Rio Claro, estado de São Paulo, nas diferentes estações do ano. O estudo foi realizado através da observação das aves ao longo de um transecto onde as variáveis estudadas incluíram o número de indivíduos, hábitat de ocorrência, atividade, distância do transecto, tipo de alimento e estrato de forrageio para os indivíduos de cada espécie. Realizou-se 27 transecções, as quais incluíram áreas abertas (campos), construções (ruas e edificações), e fragmentos florestais, num trajeto de 3,65 km, entre os meses de janeiro e agosto de 2010, em três períodos do dia. Foram registradas cinco espécies de aves, o sanhaço-cinzento, o sanhaço-do-coqueiro, o sabiá-barranco, o sabiá-poca e o sabiá-laranjeira, em um total de 555 indivíduos avistados. Os resultados demonstraram a maior abundancia (283 indivíduos) e densidade (1.47 Indivíduos/ha) para a espécie de sanhaço-cinzento (Thraupis sayaca). Os dados obtidos permitiram inferir um elevado grau de seleção do hábitat utilizado pelas três espécies mais abundantes, ocorrendo preferência por regiões com maior cobertura vegetal arbórea/arbustiva. O forrageamento se apresentou como a principal atividade, entretanto, as espécies de sabiás utilizaram ambos estratos, forrageando invertebrados no solo e frutos na vegetação arbórea, enquanto sanhaços encontraram-se unicamente no estrato arbóreo. Foram encontradas 41 espécies de plantas arbóreas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Devido às crescentes pressões antrópicas sobre os ambientes naturais e o decorrente desmatamento, fragmentação florestal e extinções locais, diversos processos ecológicos importantes para a manutenção da biodiversidade estão sumindo. Diante de tal cenário a restauração ecológica vem avançando consideravelmente nas últimas décadas visando à recuperação de ambientes degradados e restituir os processos ecológicos intrínsecos das comunidades. Um dos principais processos intrinsecamente relacionados com a manutenção da integridade do ecossistema é a dispersão de sementes. Neste aspecto as aves oferecem uma enorme gama de serviços, funcionando como elos móveis que ativamente se deslocam na paisagem, conectando habitats no espaço e no tempo, mantendo sua memória e resiliência. Dessa maneira se faz necessário ter conhecimento se está havendo a retomada de interações ecológicas em áreas restauradas. No presente estudo foram estudadas as interações entre aves e plantas ornitocóricas através da frugívoria em três áreas de restauração de diferentes idades e um remanescente de vegetação como controle localizadas no interior do Estado de São Paulo. Foram registradas 25 espécies de aves consumindo frutos de 16 espécies de plantas ornitocóricas nas três áreas de restauração. As espécies de ave mais importantes das áreas de restauração foram Tangara sayaca, Turdus leucomelas, Pitangus sulphuratus, Myiozetetes similis e Elaenia flavogaster, todas de porte médio pequeno e de hábitos generalistas. Já as espécies mais importantes de plantas foram Cecropia pachystachia, Myrsine umbellata, Cytharexylum mirianthum, Trichilia clausenii e Schinus terebinthifolius. Deixando evidente que as principais espécies de aves presentes são de porte médio pequeno e as principais plantas possuem frutos e sementes pequenos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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As alterações antropogênicas ao ambiente vêm afetando muitos componentes dos ecossistemas naturais, produzindo frequentemente um padrão não aleatório de extinções, associado a características espécie-específicas. Por sua vez, a extinção local de espécies muitas vezes se traduz na perda de interações. Dessa forma, a perda de frugívoros, pode acarretar mudanças na estrutura das interações mutualísticas, com consequências futuras para espécies de plantas que dependem destes para a dispersão de suas sementes. Uma das espécies potencialmente afetada pela perda de frugívoros, principalmente os de grande porte, é o palmito juçara (Euterpe edulis). Exploramos aqui então se a extinção local de aves frugívoras se dá de uma maneira não aleatória e investigamos as consequências dessas extinções para o processo de remoção e dispersão de sementes de E. edulis. Observamos um padrão aninhado e modular na comunidade de dispersores de sementes de palmito juçara, indicando que as extinções ocorrem de forma não aleatória. Utilizando um índice de diversidade taxonômica observamos também que certos clados taxonômicos são mais propensos à extinção local, assim como previmos no início. Assim, fica então evidente que a extinção local dos frugívoros de E. edulis ocorre de maneira não aleatória, havendo estreita relação taxonômica entre estas espécies primariamente extintas, sendo os grande dispersores os mais afetados. Em áreas não defaunadas, apesar de observarmos uma baixa taxa de visitação, há uma alta taxa de consumo, sendo os grandes e médios dispersores importantes responsáveis pela remoção de sementes nestes locais. Em contrapartida, consequência da própria perda dos grandes frugívoros, áreas defaunadas demostraram baixa visitação de frugívoros aos frutos de E. edulis e baixa taxa de consumo destes, sendo os principais dispersores... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A prática da Restauração Ecológica teve um aumento considerável nas ultimas décadas no Brasil, a fim de remanejar a integridade ecológica dos ecossistemas degradados. No entanto, em virtude da prática ser ainda recente faz-se necessário maiores estudos na área para compreender a relação e a importância dos frugívoros nas redes de interações, bem como as mudanças no desenvolvimento da biodiversidade durante o processo de restauração, visando otimizar os resultados de práticas futuras. Desse modo, o presente trabalho teve como finalidade analisar a estrutura da comunidade de aves do sub-bosque, bem como determinar as principais espécies envolvidas no processo de dispersão de sementes realizado por elas em três áreas restauradas do interior de São Paulo (Iracemápolis, Santa Bárbara d’Oeste e Cosmópolis), com diferentes idades de plantio (14, 25, 57 anos respectivamente), tendo uma área nativa como referência. Para isso foram realizadas redes de neblina para capturar as aves do sub-bosque, e coletar amostras de fezes, afim de se analisar possíveis sementes no conteúdo estomacal/intestinal. Constatou-se que a espécie de Turdus leucomelas foi a mais abundante em todas áreas de estudo, e a mais expressiva para a dispersão de sementes. Iracemápolis e Santa Bárbada d’Oeste apresentaram a maior taxa de captura de indivíduos, enquanto que Cosmópolis apresentou a maior similaridade da avifauna com a mata nativa. Em relação à distribuição das guildas alimentares da avifauna nas áreas, predominaram-se espécies insetívoras em detrimento da baixa presença de frugívoros. Em conclusão, há uma importância significativa da restauração em áreas degradadas para recrutar a avifauna, mesmo que a maioria dos indivíduos sejam de espécies menos sensíveis à fragmentação

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Aves podem ter sua distribuição e ocorrência associadas com a estratificação vegetal e a composição florística de cada ambiente. Diversos estudos mostraram que quanto mais estratificado um ambiente e mais diverso em composição florística, maior a densidade de aves ali existente. Espécies frugívoras que se alimentam no sub-bosque podem mostrar preferências por frutos mais vistosos, por serem mais fáceis de localizar em meio à vegetação florestal. Considerando isso, o presente estudo teve como objetivo verificar se existe diferença na composição e densidade de aves que se alimentam de frutos no sub-bosque de duas áreas de restinga (uma com maior estratificação vegetal que a outra), bem como testar se estas aves apresentam preferências por frutos vermelhos ou roxos. Para tanto, modelos de frutos foram confeccionados com massa de modelar e dispostos em uma área de restinga alta (vegetação atingindo até 20m) e outra de restinga baixa (vegetação até 10m). Para avaliar a preferência entre diferentes cores de frutos, os modelos foram dispostos em 2 indivíduos de Rubiaceae, cada qual contendo 5 frutos somente de uma cor, formando blocos pareados. Em cada área, 10 blocos foram dispostos. A quantidade de bicadas por cor por bloco em cada área foi contabilizada ao fim de quatro dias de exposição dos modelos. Um total de 5 horas de observações focais foi feito para verificar a composição das possíveis aves visitantes aos modelos. As diferentes formas de marcas deixadas pelas bicadas foram classificadas em cinco categorias. Não foram encontradas diferenças na quantidade de bicadas entre as diferentes cores para as duas áreas, nem preferências por cores, sem discriminar as áreas. Não foi avistada nenhuma ave bicando os modelos durante o período. Apesar de frutos roxos aparentarem menor conspicuidade em contraste com a vegetação do que frutos vermelhos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A anta brasileira Tapirus terrestris é o maior mamífero terrestre neotropical, sendo encontrada em todos os biomas brasileiros, com exceção da Caatinga, onde foi extinta. É capaz de carregar sementes de tamanhos variados por longas distâncias e em grandes quantidades, e depositá-las em locais distantes da plantamãe. Porém, seu potencial como dispersora é questionado, uma vez que o transporte para latrinas pode dificultar o estabelecimento pela grande quantidade de sementes. Os objetivos desse projeto foram (1) investigar a dieta da anta em um ambiente de Cerrado e (2) verificar, através de testes de germinação, se a passagem pelo seu trato digestivo modifica a taxa de germinação de araçá-docampo (Psidium guineense) e mutambo (Guazuma ulmifolia). O estudo foi realizado na fazenda Barra do Moeda, Três Lagoas/MS, onde a matriz é composta por talhões de eucalipto e cerrado em diversos estágios sucessionais. Os bolos fecais foram coletados em viagens trimestrais e, na triagem, tiveram as sementes separadas e contabilizadas. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney para as análises estatísticas. A triagem dos bolos fecais registrou 53 espécies vegetais, sendo 31 identificadas. As famílias com maior proporção foram Myrtaceae, Poaceae, Malvaceae e Rubiaceae, sendo verificada diferença significativa na dieta entre as duas estações. O fruto de Araçá-do-Campo (Psidium guineense) foi o mais consumido nos dois períodos, o que indica a importância desse item alimentar para a anta. Além disso, foi verificada uma redução significativa no sucesso germinativo do araçá-do-campo após a passagem pelo trato digestivo desse mamífero, sugerindo que apesar da grande quantidade de sementes, parte é inviabilizada. Foram também registradas sete espécies e dois gêneros novos, o que indica a importância da realização de novas pesquisas, com o intuito... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Nas regiões tropicais muitas espécies de vertebrados são frugívoras e entre 50-90% das espécies de plantas arbóreas e herbáceas dependem destes animais para dispersar suas sementes. A alta diversidade de frugívoros nesses ecossistemas sugere que possa haver mecanismos entre as espécies para evitar competição inter-específica. Uma das estratégias que as espécies de frugívoros podem ter para reduzir ou evitar a competição por recursos é não sobrepor suas dietas ou diferir no horário de forrageamento. Esses mecanismos podem ser afetados pela introdução de espécies exóticas. Nesse trabalho comparamos, por meio de amostragem por armadilhas fotográficas, a sobreposição na dieta entre frugívoros e testarmos se os padrões de atividade de forrageamento dos frugívoros é um dos mecanismos para evitar sobreposição no nicho alimentar. Nossas principais hipóteses foram (1) Espécies de mamíferos frugívoros solitários e pequenos forrageiam em horários distintos de espécies de mamíferos gregárias e grandes, (2) Espécies solitárias forrageiam em horários distintos dos seus predadores, (3) Espécies filogeneticamente aparentadas diferem no período de forrageamento. Os dados foram coletados de 2002 a 2010 em duas áreas no Pantanal sendo que as câmeras foram dispostas embaixo de 35 espécies arbóreas com frutos carnosos. As análises foram realizadas com estatística circular para detectar os períodos de maior atividade de cada espécie de frugívoros em cada espécie de planta. Nossos resultados indicam que frugívoros solitários e pequenos não diferem em seu período de forrageamento com animais de grande porte, espécies solitárias forrageiam em horários distintos de seus predadores e espécies aparentadas diferem seus horários de atividades quando coexistem

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Diversos estudos têm evidenciado os efeitos da defaunação e fragmentação sobre processos mutualísticos chaves, como polinização e dispersão de sementes. Áreas fragmentadas ou defaunadas possuem um desequilíbrio nas populações resilientes, sendo que algumas populações aumentam drasticamente sua abundância, um fenômeno chamado de “density compensation”. Se por um lado é bem conhecido esse fenômeno, por outro lado, existe uma lacuna em nosso conhecimento sobre as mudanças comportamentais dos dispersores de sementes em áreas com baixa competição intra-específica e alta específica. Na Mata Atlântica, o palmito juçara (Euterpe edulis) produz frutos carnosos consumidos por diversas aves e mamíferos. Nesse projeto, pretendemos entender como a defaunação (perda de grandes dispersores de sementes como Ramphastídeos) pode alterar a efetividade de dispersão de sementes. Para o registro de frugivoria, foi utilizado o método de observação focal que se consiste da observação direta da planta com frutificação madura, no caso o indivíduo palmito-juçara (Euterpe edulis), identificando as espécies visitantes e anotando seus comportamentos pertinentes. Nossa hipótese a ser testada, é que áreas com baixa riqueza de frugívoros e alta abundância de algumas espécies como sabiás (Turdus spp.) acarretará maior competição e menor efetividade de dispersão dessa palmeira

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Estudaram-se os efeitos da idade da vaca ao parto e da idade do animal à desmama, bem como os efeitos genéticos aditivo direto e materno e da heterozigose individual, sobre os escores visuais de conformação, precocidade e musculatura e ganho de peso do nascimento à desmama, de animais formadores da raça Brangus. Foram analisados 53.683, 45.136, 52.937 e 56.471 dados de conformação, precocidade e musculatura à desmama e ganho de peso do nascimento à desmama, respectivamente, de animais nascidos entre 1986 e 2002, provenientes do arquivo zootécnico da empresa Gensys Consultores Associados S/C Ltda. Os efeitos de ambiente e genéticos sobre as características em estudo foram analisados pelo método de quadrados mínimos usando modelos matemáticos que incluíram grupo de contemporâneos como variável classificatória e a idade da vaca ao parto, a idade do animal à desmama e os efeitos aditivo direto e materno e da heterozigose individual como co-variáveis. Todos os efeitos incluídos nos modelos afetaram significativamente as características avaliadas, com exceção do efeito da idade da vaca ao parto sobre o ganho de peso do nascimento à desmama e do efeito aditivo materno sobre todas as características estudadas. Os efeitos ambientais e genéticos revelaram-se importantes fontes de variação para as características estudadas e devem, pois, ser considerados na distinção e comparação dos animais para seleção.

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Neste trabalho foram avaliados os efeitos de idade (IDS) e peso aos 15 meses (P15) sobre medidas de perímetro escrotal ao sobreano de 1.892 machos da raça Caracu e estimada a herdabilidade desta característica. Utilizaram-se dois modelos de análise: em um dos modelos, foram incluídos o efeito de grupo de contemporâneos (GC) e, como covariável, a idade ao sobreano (efeitos linear e quadrático); e, no outro, o efeito de GC e, como covariável, o peso ao sobreano (efeitos linear e quadrático). A idade não teve efeito significativo no perímetro escrotal, o que está relacionado à homogeneidade dos animais nos grupos de contemporâneos, enquanto os efeitos linear e quadrático de P15 foram significativos sobre o perímetro escrotal, indicando grande influência do peso sobre a variação desta característica. A herdabilidade do perímetro escrotal foi estimada pelo método Bayesiano utilizando-se um modelo animal. O modelo incluiu os efeitos de GC e P15 (linear e quadrático) e os efeitos genéticos aditivo direto e residual. O valor médio estimado de herdabilidade do PE ao sobreano foi 0,38 e comprova que esta característica pode ser utilizada como critério de seleção para precocidade sexual em programas de melhoramento genético de animais da raça Caracu.